Chá de Erva Cidreira: Segredo Relaxante

  • Porque momentos relaxantes merecem bebidas saborosas e aconchegantes.
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Você já tomou um chá de erva cidreira e sentiu que era só água com folhas?

Eu sim. Fiz assim por meses. Achei que era só um ritual de quem queria parecer tranquilo. Até que um dia, com a Daiane me olhando com aquele olhar de “você é mesmo um homem”, eu parei de ferver e comecei a tampar. Só isso. Deixei a água quente, não fervendo, e escondi o chá sob a tampa como se fosse um segredo. O cheiro mudou. O sabor também.

Não é sobre benefícios. É sobre o que acontece quando você respeita o tempo da planta. A erva cidreira não quer ser cozida, ela quer ser abraçada pelo vapor. A camomila ajuda, o mel equilibra, mas o segredo é silêncio, nenhum movimento, nenhuma pressa. É como ouvir uma música sem tocar o botão de avançar.

Se você sempre fez igual ao que a gente ensina na embalagem, dá uma chance. Tente tampar. Deixe descansar. E se sentir diferença, me conta nos comentários: você também sentiu o chá virar um momento, e não só uma bebida?

Receita de chá de erva cidreira com camomila: saiba como fazer

Rendimento
1 xícara
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

A Daiane sempre reclama quando esqueço de tampar o chá, ela diz que perde toda a graça. E ela tem razão, faz mesmo diferença.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 240ml (1 xícara)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 25 kcal 1%
Carboidratos Totais 6.5g 2%
   Açúcares 6g 12%
Proteínas 0.1g 0%
Gorduras Totais 0g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2mg 0%
Potássio 25mg 1%
Cálcio 5mg 1%
Ferro 0.2mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Caloria: Ideal para dietas de restrição calórica
  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente livre de glúten
  • Detox: Auxilia na digestão e relaxamento

Alertas & Alérgenos

  • Mel não é vegano - substitua por açúcar mascavo ou adoçante
  • Atenção ao mel: Principal fonte calórica e de açúcares
  • Insight: Erva cidreira e camomila são calmantes naturais; ideal para tomar antes de dormir
  • Gestantes devem consultar médico antes do consumo regular

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, esquenta a água. Mas atenção: quando começar a formar aquelas bolhinhas no fundo da panela, já tá no ponto. Não precisa deixar fervendo violentamente, isso queima as ervas.
  2. Coloca a erva cidreira e a camomila num recipiente. Pode ser xícara, caneca, bule, o que tiver à mão.
  3. Despeja a água quente por cima das ervas e TAMPA na hora. Essa parte é importante mesmo. Eu costumo usar um pires em cima da xícara, funciona bem.
  4. Deixa descansar tampado por uns 10 minutos. Não mexe, não abre pra ver como tá, deixa quieto. Esse tempo é pro sabor se desenvolver direito.
  5. Passado os 10 minutos, coa o chá. Eu uso aquelas peneirinhas pequenas, mas se não tiver, pode ser um coador de café mesmo.
  6. Por último, adiciona o mel e mexe até dissolver. Se não gostar de mel, pode usar açúcar comum, mascavo, ou até deixar sem adoçar.
  7. Agora é só tomar. Eu gosto de esperar esfriar um pouquinho pra não queimar a língua.

Esse chá é daqueles que a gente toma e sente a diferença na hora. O aroma da erva cidreira com a camomila cria uma combinação que acalma demais. E o truque de tampar realmente faz o sabor ficar mais intenso, mais completo.

Você costuma tomar chá de erva cidreira? Faz de algum jeito diferente? Aqui em casa virou um hácipe noturno, principalmente depois de dias mais corridos. Me conta aí nos comentários se você também sentiu diferença quando começou a tampar o chá!

Quanto custa em calorias esse chazinho?

Conforme nossa tabela nutricional completa, uma xícara fica em torno de 25 calorias (basicamente o mel, já que as ervas são quase zero). Se trocar por adoçante, cai pra menos de 5. Dá pra tomar sem culpa até de madrugada!

Guarda quanto tempo? Spoiler: quase nada

O ideal é tomar na hora - depois de 2 horas em temperatura ambiente, o chá perde propriedades e fica com gosto amargo. Se precisar guardar, deixe na geladeira por no máximo 12 horas (mas juro que a versão fresca é outra história).

Sem mel? Sem cidreira? Sem problema!

• Troque o mel por açúcar mascavo, demerara ou até rapadura ralada (fica incrível)
• Erva-doce ou capim-limão podem substituir a cidreira em partes iguais
• Pra versão detox: adoça só com 1 tâmara amassada na água quente

Truque que minha avó me ensinou

Não jogue as ervas usadas no coador! Espalhe num pires e deixe secar - em 2 dias vira pot-pourri natural pra deixar a cozinha cheirosa. A Daiane adora fazer isso.

Os 3 pecados capitais do chá

1. Ferver as ervas junto com a água (vira sopa amarga)
2. Deixar infusionar mais de 15 minutos (o mesmo efeito de deixar o saquinho de chá mergulhado eternamente)
3. Usar água morna (as propriedades não se soltam direito)

Versões pra todo mundo

• Low carb: stevia ou eritritol no lugar do mel
• Vegano: melado de cana ou xarope de agave
• Anti-inflamatória: coloque 1 pitada de cúrcuma antes de coar
• Insônia: dobrar a camomila e acrescentar 2 pétalas de lavanda

O que combina com esse chá?

• Biscoito de polvilho (aquele que parece algodão doce)
• Torrada integral com geleia de damasco
• Surpresa: pedacinho de chocolate 70% derretendo na língua entre um gole e outro

Quer inovar? Bora de chá gelado!

Prepare normal, deixe esfriar e bata no liquidificador com:
- 3 cubos de gelo + 1 rodela de limão siciliano (versão refrescante)
- 1/2 maçã verde + hortelã (versão detox)
- 1 colher de chá de gengibre ralado (pra dar pique)

Usos alternativos que ninguém conta

1. Depois de tomar, use as folhas usadas pra esfregar nas mãos - elimina cheiro de alho e cebola!
2. Se estiver com os olhos inchados: dois algodões embebidos no chá frio por 5 minutos fazem milagre.

Entendendo os ingredientes

• Erva-cidreira: nao é o mesmo que capim-limão! Essa aqui é a Melissa officinalis, com folhas mais arredondadas
• Camomila: quanto mais claras as flores, mais suave o sabor
• Mel cru: o ideal é não aquecer acima de 40°C para manter as propriedades

De onde vem essa mistura?

A combinação é clássica da medicina popular portuguesa - trazida pro Brasil na época colonial. Curiosidade: no século 19, farmácias vendiam como "chá da felicidade" para "acalmar os nervos das senhoras". Hoje a ciência comprova que eles realmente têm efeito ansiolítico leve!

Se tudo der errado...

Ficou forte demais? Dilua com água quente e acrescente 1 cravo durante a infusão. Ficou fraco? Deixe as ervas em água fria por 1 hora antes de esquentar (técnica de cold brew adaptada).

Faça seu próprio pé de erva-cidreira

Um vasinho no parapeito da janela rende folhas o ano todo! Plante um galho com 3 nós na água até criar raízes (cresce até em copo americano). A camomila é mais chatinha, mas vale comprar a granel em casas de produtos naturais - sai 1/3 do preço dos sachês.

Elevando o nível

Sirva em xícara transparente com:
- 1 fio de mel escorrendo pelas bordas
- Gelo em cubo redondo com flor de camomila congelada dentro
- Canela em pau como colher de mexer (libera aroma aos poucos)

Perguntas que sempre me fazem

Pode tomar grávida? Camomila sim, mas erva-cidreira só após o 3º mês e com aval médico.
Quantas xícaras por dia? Até 3, mas intercale com água pura.
Dá pra reutilizar as ervas? Só uma vez, mas o sabor fica bem mais fraco.

Sabia que...

Na Grécia antiga, jogavam erva-cidreira nos cantos das casas para atrair abelhas (e boa sorte). Já a camomila era usada pelos egípcios como oferenda ao deus Sol - daí seu nome científico "Chamomilla" significar "maçã do chão" por seu aroma frutado.

E aí, vai experimentar?

Conta pra gente nos comentários: é do time que toma chá pra dormir ou pra acordar? Já fez alguma versão maluca dessa combinação? Aqui em casa virou ritual noturno - até o gato vem cheirar a xícara!

Se você sempre ferveu a erva cidreira como se fosse um molho de tomate, essas variações vão te mostrar que ela não quer ser cozida, ela quer ser ouvida.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De saquinho

autor: Rosi Ruas -Mensagens&Histórias

Eu usei saquinhos por anos. Achei que era a versão prática. Até que vi esse vídeo e percebi: o saquinho não é pra ser agitado. É pra ser deixado em paz. Dez minutos, sem mexer. Se você tiver um copo de vidro, coloca ele perto da janela. Deixa o vapor subir devagar. O cheiro muda. Não é mais de erva. É de calma. E se você quiser, pode deixar o saquinho dentro até esfriar. Não é errado. É o oposto. A erva não se rende à pressa. Ela se entrega ao silêncio. Já tentei tirar depois de 5 minutos. Ficou como água com cheiro de grama. Não é chá. É desculpa.

3º. Com hortelã

autor: Rosiane Oliveira

Essa mistura é a que eu costumo fazer quando a cabeça está cheia de pensamentos. Hortelã e cidreira juntas? Parece que a mente desliga. Mas o segredo não é a quantidade. É o tempo. Quinze minutos, tampado, sem mexer. E se você quer emagrecer? Não adianta. Esse chá não emagrece. Ele acalma. E quando você acalma, o corpo respira. E quando respira, a fome de ansiedade some. Eu já fiz com fogo baixo. Ficou amargo. Aí entendi: o calor tem que vir do vapor, não da chama. Se você quiser, pode colocar uma folha de hortelã por cima antes de tampar. É como se o aroma tivesse um caminho de volta. E se fizer, me conta se você sentiu que o silêncio entrou na xícara.

4º. Com erva doce

Esta versão é a que sempre preparo quando o estômago está apertado e a cabeça também. A erva doce tem um sabor de anis, quase doce, e ela faz o chá ficar mais suave. Mas atenção: se você tem pressão baixa, tome com cuidado. Já tentei duas xícaras seguidas e fiquei com a cabeça leve demais. Não é mal, mas é estranho. E o segredo? Use folhas in natura com um saquinho. Mistura o antigo com o moderno. Aí você sente o contraste: o cheiro forte da erva e o toque suave do saquinho. É como se o chá tivesse duas vozes. E se você quiser, pode deixar a xícara na mesa, sem beber. Só sentar perto. Às vezes, o chá não é pra ser bebido. É pra ser acompanhado.

5º. Com maracujá

Esta receita nunca falha para mim quando não consigo dormir. Não por cansaço. Por cabeça. O maracujá com sementes e tudo? É o segredo. A polpa não é só para sabor. Ela solta um óleo que ajuda a acalmar. E o mais importante? Desliga o fogo assim que a água começa a borbulhar. Nada de ferver. O vapor é o único que tem permissão. Já tentei cozinhar. Ficou amargo, como se o maracujá tivesse chorado. Mas quando faz certo? É como se o sono entrasse pela xícara. E se você quiser, pode colocar um pouco de mel. Não para adoçar. Para equilibrar. O maracujá é ácido. O mel é abraço. E se fizer, me conta se você acordou sem lembrar dos pensamentos.

6º. Com mel

Esta receita é a que sempre funciona quando o dia foi pesado. Mas o mel não é só para doçura. É para lembrar. Lembra da infância, da avó que tinha um pote de mel na cozinha. E o chá? Ele tem que estar morno. Não quente. Se você colocar o mel em água quente, ele perde o poder. Já tentei. Ficou como água com açúcar. Aí entendi: o mel precisa ser adicionado quando o chá já está quase frio. Aí ele se dissolve devagar. E o cheiro? É como se o chá tivesse um abraço. E se você quiser, pode colocar uma folha de cidreira por cima antes de beber. É como se o aroma estivesse te cumprimentando. E se fizer, me conta se você sentiu que o dia não era tão ruim assim.

7º. Gelado com limão

Essa é a minha escolha quando o calor aperta e a cabeça também. Mas não é só gelado. É preparado como chá quente, depois esfriado. E o limão? Só uma rodela. Não espreme. Não pica. Só deixa flutuar. O limão não é para acidificar. É para iluminar. E o mais importante? Deixe esfriar na geladeira. Não no congelador. Se você colocar rápido, o sabor fica fechado. Já tentei. Ficou como água com cheiro de limão. Mas quando faz certo? É como se o verão tivesse virado uma bebida. E se você quiser, pode colocar uma folha de hortelã. É como se o chá tivesse um sopro de vento. E se fizer, me conta se você sentiu que o calor não era só externo.

8º. Com folhas

Esta receita é a que sempre funciona quando tenho a planta em casa. Mas não é só sobre usar as folhas. É sobre olhar. Quando você pega a folha, sente o cheiro. É diferente da erva seca. É vivo. E o preparo? Água quente, não fervendo. Tampado. 10 minutos. Mas o segredo? Você não precisa beber tudo. Às vezes, basta cheirar. Eu já deixei a xícara na mesa, sentei perto, e fiquei só olhando o vapor subir. Não foi chá. Foi meditação. E se você quiser, pode colocar as folhas num pano e espremer levemente depois. É como se a planta estivesse te dando um último abraço. E se fizer, me conta se você sentiu que o silêncio tinha cheiro.

9º. Com abacaxi

Esta versão é a que sempre preparo quando o almoço pesa e a cabeça também. O abacaxi não é só para sabor. Ele tem bromelina. Ajuda a digerir. Mas o chá? Ele tem que ser feito primeiro. Depois, você mistura. Não bate junto. Se você bater, perde o equilíbrio. Já tentei. Ficou como suco de fruta com cheiro de grama. Mas quando faz certo? É como se o abacaxi tivesse se casado com a calma. E o mais importante? Use o abacaxi maduro. Se for verde, fica ácido. E o chá? Deve estar morno. Não gelado. Porque a digestão não quer frio. Ela quer calor suave. E se fizer, me conta se você sentiu que o abacaxi não era só doce. Era leve. Como se a ansiedade tivesse sido desfeita.

E aí? Qual dessas você vai tentar hoje? Seja com mel, com limão, ou só com a erva, o que importa é que você pare. Que você tampar. Que você deixe o vapor subir sem pressa. Porque chá não é para beber. É para sentir. Se concretizar alguma ideia da lista, me conta nos comentários: você sentiu o silêncio entrar na xícara? Ou só tomou e esqueceu? Eu quero saber.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 15:25

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Jess.Shine
melhora até o humor depois do almoço
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