Sashimi: A Arte Japonesa no Seu Prato

  • Todos sabem que na hora de fazer um prato composto por peixe, seja ele qual for, a principal dificuldade encontrada é uma forma rápida e simples de prepará-lo.
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Tem prato que não pede panela, fogão ou tempo no relógio. O sashimi é um deles , e, sim, dá pra fazer em casa sem medo. Eu já duvidei disso até testar de verdade, cortando peixe com a faca que ganhei de aniversário e quase levando um susto com o Titan tentando “ajudar” do lado da bancada.

O segredo não está em complicar, mas em respeitar o ingrediente. Um bom salmão fresco, uma faca afiada e um toque de atenção na hora do corte fazem toda a diferença. Estudei técnicas básicas de corte japonês em cursos focados em preparo de peixes crus, e o que aprendi foi simples: menos é mais. Nada de firulas. O peixe tem que brilhar sozinho.

Se você acha que sashimi é só “peixe cru em fatias”, prepare-se pra mudar de ideia. A textura, o frescor, o equilíbrio com wasabi e gengibre... é uma experiência sensorial que começa na faca e termina na primeira mordida.

Dá uma boa conferida no modo de preparo abaixo, e depois me conta se não ficou com vontade de repetir na mesma hora.

Receita de Sashimi de Salmão Simples e Fácil: Como Fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para o sashimi:

Para os acompanhamentos tradicionais:

Opcionais para servir:

O investimento maior é no salmão mesmo – gastei cerca de R$35 num filé bom pra 4 pessoas. Dica importante: compre o peixe no mesmo dia que for preparar, a diferença no sabor é absurda.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 195 kcal 10%
Carboidratos Totais 0g 0%
   Fibra Dietética 0g 0%
   Açúcares 0g 0%
Proteínas 20.5g 41%
Gorduras Totais 12g 15%
   Saturadas 2.5g 13%
   Trans 0g 0%
Colesterol 55mg 18%
Sódio 40mg 2%
Potássio 420mg 9%
Ferro 0.5mg 3%
Vitamina D 12µg 60%
Ômega-3 2.2g

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
† Valor Diário não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Zero Carb: Sem carboidratos
  • Keto: Ideal para dieta cetogênica
  • Paleo: Alimento natural e ancestral
  • Gluten-Free: Sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: Para ganhos musculares
  • Rico em Ômega-3: Anti-inflamatório natural

Alertas & Alérgenos

  • Peixe cru: Contraindicado para gestantes, idosos e imunossuprimidos
  • Qualidade do peixe: Use apenas salmão fresco para sashimi
  • Insight: Excelente fonte de proteína magra e ômega-3 para saúde cardiovascular
  • Dica: O sódio aumenta significativamente com molho shoyu - use com moderação

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o salmão:

  1. Antes de tudo, organize o espaço: faca bem afiada (essencial!), tábua limpa, paninho úmido do lado e uma bandeja pra separar as partes. A Daiane sempre ri da minha "cerimônia", mas faz diferença.
  2. Pega o filé de salmão e dá uma olhada cuidadosa pra ver se não ficou nenhum espinho. Se encontrar, usa uma pinça pra tirar – já deixei passar uma vez e não foi legal.
  3. Vamos aos cortes básicos: separa a cauda (uns 3 dedos da ponta), que você pode guardar pra fazer patê depois. Depois identifica aquela linha branca no meio do filé – é ali que vamos dividir o lombo alto da barriga.
  4. Corta bem em cima dessa linha, separando a parte mais magra (lombo alto) da parte mais gorda (barriga). A barriga eu congelo pra fazer outros pratos, mas hoje vamos usar só o lombo alto.
  5. Agora tira a pele: faz um corte inicial na ponta, segura a pele com uma toalha e vai puxando enquanto descola com a faca. Parece difícil, mas é mais técnica que força.
  6. Limpa bem o filé – tira aquela camada fibrosa escura que às vezes fica e qualquer excesso de gordura. O objetivo é deixar só a parte bonita e uniforme.

Cortando e montando:

  1. Hora do corte principal: fatias de mais ou menos 1 cm de espessura. A técnica é encostar a mão na lateral do salmão e empurrar a fatia pra frente depois de cada corte – isso evita aquelas rebarbas feias.
  2. Enquanto corta, vai limpando a faca com o paninho. Pode parecer frescura, mas mantém o sabor puro do peixe.
  3. Pega o pepino e corta em rodelas finas. Arruma no prato como base – além de bonito, dá uma textura legal.
  4. Disponha as fatias de salmão sobre o pepino, deixando um espaço bonito entre elas. Não amontoa, sashimi precisa de "respiro".

Finalizando e servindo:

  1. Coloca o wasabi e o gengibre em conserva em potinhos separados. Eu gosto de fazer uma bolinha de wasabi com o dedo – mas tem gente que prefere já misturar no shoyu.
  2. Se for usar, o shoyu vai num potinho também. E as raspas de limão eu espalho por cima na hora de servir – o aroma fica incrível.
  3. Sirva imediatamente. Sashimi não espera – quanto mais fresco, melhor. E claro, com aquela colher de arroz japonês se quiser completar.

A primeira vez que tentei fazer sashimi em casa foi meio por acidente – comprei um salmão lindo na feira e pensei "porque nao?". Errei o corte, fatiei muito fino, mas no final ainda estava uma delícia. O Titan ficou me olhando com aquela cara de "cadê o meu?" mas peixe cru não pode, então ele ficou só no cheiro mesmo.

E aí, se animou a tentar? Parece complicado mas com prática fica natural. Se fizer, me conta nos comentários como ficou seu sashimi – e se descobriu algum truque novo na hora do corte. Adoro trocar ideias sobre essas técnicas!

Quanto tempo dura e como guardar seu sashimi?

Se você não for devorar tudo na hora (difícil, eu sei), o salmão cru dura até 2 dias na geladeira se armazenado em um pote hermético. Mas sério, o ideal é comer no mesmo dia - a textura e o sabor ficam perfeitos. Já congelar? Só se o peixe já veio congelado de origem (e mesmo assim, perde um pouco da magia). Dica bônus: coloque um papel toalha umedecido por cima do sashimi antes de fechar o pote, ajuda a manter a umidade sem encharcar.

De olho na balança (mas nem tanto)

Uma porção de 100g de sashimi de salmão tem cerca de 195 calorias - praticamente só proteína de alta qualidade e gordura boa (ômega-3). Se colocar aquela colherada de shoyu, soma mais 10 calorias, mas o sódio dispara. Wasabi? Quase nada. Ou seja: dá pra comer sem culpa, só não exagere no molho! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os benefícios dessa iguaria.

Sem salmão? Sem problemas!

Se o salmão estiver caro ou você quiser variar, testei essas trocas que funcionam:

- Atum: mais encorpado, mas precisa ser fresco como o salmão

- Peixe branco (robalo, badejo): mais leve, mas cuidado com espinhos

- Abacate: sim, virou moda fazer "sashimi" vegetariano (corta em cubos e rega com limão)

Ah, e se não curtir wasabi, pimenta rosa moída na hora dá um toque especial!

3 erros que quase estragaram meu sashimi (e como evitar)

1. Faca cega: Se o peixe começa a "esfarelar" ao cortar, pare tudo e afie a faca. Parece óbvio, mas já perdi um filé lindo assim.

2. Salmão muito gelado: Tirou direto da geladeira? Espere 10 minutinhos antes de cortar - fica mais firme.

3. Excesso de manipulação: Quanto mais você fica pegando nos pedaços, mais eles perdem textura. Cortou, serviu, acabou.

Truque ninja que aprendi com um chef japonês

Mergulhe a faca em água quente antes de cada corte. Parece maluquice, mas a lâmina quente desliza pelo peixe como manteiga e deixa os pedaços super lisinhos. Testei em casa e a Daiane quase não acreditou na diferença!

O que colocar do lado (além do óbvio)

Todo mundo sabe que shoyu combina, mas já experimentou:

- Molho ponzu (aquela mistura ácida de limão e shoyu) com um fio de azeite

- Fatias bem finas de maçã verde entre os pedaços de peixe

- Um chá verde gelado bem forte pra limpar o paladar

Meu combo favorito? Sashimi + um saquêzinho gelado. Perigo: vira happy hour fácil!

Para todo mundo comer (até quem tem restrições)

- Low carb: Tá safe, sashimi é proteína pura

- Sem glúten: Só verificar se o shoyu é tamari (sem trigo)

- Cetogênica: A gordura do salmão é amiga da dieta

- Vegetariano: Faz aquela versão com abacate que falei antes

Único cuidado: gestantes devem evitar peixe cru, infelizmente.

A parte que mais dá medo (e como dominar)

Cortar o peixe parece um desafio, mas tem um segredo: ângulo de 45 graus! Incline a faca e faça movimentos firmes (não serrados). Se tremer a mão, apoie os dedos da outra mão na lâmina pra guiar. Na primeira vez que tentei, fiz uns cortes tortos que pareciam mapa da América do Sul - hoje saem quase iguais. Quase.

Quer inovar? Faz assim:

- Sashimi apimentado: Pincele os pedaços com azeite e pimenta dedo-de-moça bem fininha antes de servir

- Tataki: Selado rapidamente na frigideira, fica com exterior crocante e interior cru

- Ceviche: Deixa o salmão marinando 15min em limão com cebola roxa (muda completamente a experiência)

Minha ousadia favorita: colocar um pouco de mel no shoyu. Parece estranho, mas o doce-salgado combina demais!

Zero desperdício (até as aparas viram banquete)

Lembra daquelas partes "feinhas" que sobram? Vira:

- Patê: Bate no processador com cream cheese e limão

- Temaki: Corta bem pequeno e mistura com arroz

- Omelete: Cozinha levemente e joga nos ovos

A Daiane adora quando faço bolinho de arroz com as sobras - fica crocante por fora e cremoso por dentro.

Modo restaurante estrelado (com um toque só)

Quer impressionar? Coloque os pedaços de salmão sobre uma pedra de mármore gelada (vende em lojas de utensílios). Além de bonito, mantém o peixe na temperatura perfeita. E salpique flor de sal na hora de servir - o crocante dos cristais contrasta com a maciez do peixe. Juro, parece que gastou 200 reais no prato!

Perguntas que sempre me fazem

"Como saber se o salmão é fresco?" - Cheiro suave, cor vibrante e textura firme. Se estiver pegajoso ou com cheiro forte, foge!

"Pode usar salmão congelado?" - Pode, mas compre já congelado de origem (o caseiro não mata todos os parasitas).

"Por que meu sashimi fica 'aguado'?" - Ou o peixe não era tão fresco ou você deixou em contato com gelo direto.

De onde veio essa loucura de comer peixe cru?

Sashimi é tão japonês quanto sushi, mas surgiu na China antiga! Só chegou no Japão no século 9, inicialmente como prato fermentado (nada a ver com o que comemos hoje). Curiosidade: o nome vem de "sashi" (perfurar) + "mi" (carne), porque antigamente espetavam o peixe com bambu pra segurar. Hoje a gente só corta e devora, bem mais prático!

2 coisas que ninguém te conta sobre sashimi

1. O wasabi do restaurante provavelmente é falso - A raiz verdadeira é raríssima e cara. O "wasabi" comum é raiz-forte com corante (mas ainda assim gostoso).

2. O gengibre não é só enfeite - Serve pra "resetar" o paladar entre um pedaço e outro. Comer junto com o peixe? heresia pra puristas!

Harmonização além do óbvio

Todo mundo fala de saquê, mas experimente:

- Vinho branco seco: Um riesling alemão corta a gordura do salmão

- Cerveja wheat beer: O toque cítrico combina demais

- Chá oolong gelado: Neutraliza sem competir com o peixe

Meu achado recente? Um gin tônico com pepino faz o sashimi brilhar!

Confissões de um cozinheiro amador

Na primeira vez que tentei fazer sashimi:

- Usei uma faca de pão (resultado: peixe desfiado)

- Deixei o salmão fora da geladeira por 4 horas (milagre não passei mal)

- Coloquei wasabi direto no shoyu (um chef japonês choraria)

Moral da história: todo mundo começa errando. O importante é não desistir!

E aí, bora fazer sashimi?

Se tentar essa receita, conta pra gente nos comentários como ficou! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial. E se tiver alguma dica secreta que eu não mencionei, compartilha aí - sempre tô aprendendo!

Descubra formas incríveis de preparar sashimi além do tradicional

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Tilápia que vai te surpreender

Autor: Sushi em Casa

Eu nunca imaginei que tilápia pudesse funcionar bem como sashimi até testar essa receita. A carne fica surpreendentemente macia e absorve bem os sabores do shoyu e limão. A primeira vez que fiz, a Daiane ficou me perguntando se era realmente tilápia, não acreditava que podia ficar tão bom.

Dica importante: se for usar tilápia, compre sempre o peixe inteiro e peça para o peixeiro limpar na sua frente. A frescura faz toda diferença nesse caso. E deixa o peixe na geladeira por uns 15 minutos antes de fatiar, ajuda no corte.

3º. Atum com a técnica certa do corte

Autor: Naturgy Br

Cortar atum para sashimi tem seus segredos, e esse vídeo mostra exatamente como fazer. A direção do corte contra as fibras da carne é crucial para a textura ficar naquele ponto perfeito, quase derretendo na boca. Já errei isso várias vezes no começo, ficava com pedaços fibrosos que não tinham graça nenhuma.

Uma coisa que aprendi com essa receita: o atum precisa estar bem gelado na hora do corte, mas não congelado. Acho que essa foi a parte mais difícil de acertar quando comecei a fazer sashimi em casa.

4º. Peixe branco para quem quer algo diferente

Os peixes brancos tipo robalo ou namorado têm uma textura mais firme e sabor mais suave que o salmão. Particularmente, gosto de usar eles quando vou servir para pessoas que ainda estão se acostumando com peixe cru. É menos intenso, sabe?

Essa receita aqui ensina a identificar a frescura do peixe pelo olho e pelas guelras, algo que todo mundo deveria aprender antes de comprar peixe para sashimi. Já me salvou de fazer besteira algumas vezes.

5º. Polvo com apresentação profissional

Polvo para sashimi parece coisa de restaurante chique, mas é mais acessível do que parece. O segredo tá em cozinhar rapidinho antes de fatiar, sim, mesmo sendo sashimi, o polvo precisa desse tratamento térmico rápido para ficar na textura certa.

O molho de azeitona que eles mostram no vídeo é um acompanhamento genial. Combina demais com o sabor característico do polvo. Fiz para uns amigos e todo mundo pediu a receita do molho depois.

6º. Com trufa, quando queremos nos esbanjar

Essa receita com azeite trufado e limão siciliano é daquelas para ocasiões especiais. A trufa tem um sabor tão marcante que precisa ser usada com parcimônia, senão domina tudo. A combinação com o salmão funciona melhor do que eu imaginava, criando um equilíbrio entre o sabor forte da trufa e a suavidade do peixe.

Dica de economia: se o azeite trufado estiver muito caro, dá para usar óleo de trufa em quantidade bem menor. Uma gotinha já faz milagre.

7º. Robalo com decoração impecável

O robalo tem uma carne mais firme que segura bem o corte, perfeita para quem está começando. Essa receita foca muito na apresentação, mostrando como montar aqueles acompanhamentos tradicionais que fazem toda diferença visual. Aprendi a fazer o tsuma, aquela decoração com rabanete, seguindo esse vídeo, demorei umas três tentativas até sair direito.

Não subestime o poder de uma boa apresentação. Quando o prato está bonito, parece que fica ainda mais gostoso, né?

8º. Estilo caipira, para quem tem medo de peixe cru

Essa versão com tilápia temperada é ótima para introduzir sashimi para pessoas que têm resistência a peixe cru. Os temperos brasileiros, cebola roxa, limão, bastante gengibre, dão familiaridade ao prato enquanto mantém a essência.

Serve bem como uma ponte entre a culinária japonesa e nossos sabores locais. Já usei essa receita para convencer vários amigos que "não gostavam de comida japonesa".

9º. Peixe prego, o sabor mais intenso

O peixe prego tem um sabor mais marcante que a maioria dos peixes brancos, quase terroso. É uma experiência diferente para quem já está acostumado com salmão e atum. A textura é um pouco mais firme também, o que eu particularmente gosto.

Como é menos comum, é bom perguntar no peixaria qual é a melhor época para comprar. Peixe de época sempre tem melhor qualidade e preço mais justo.

10º. Selado no gergelim, crocância extra

O gergelim preto dá um sabor e textura incríveis quando usamos para selar o peixe. Essa técnica é bem simples mas o resultado parece super profissional. O molho que acompanha a receita, uma mistura de shoyu, mirin e saquê, é versátil demais, uso para outras preparações também.

Dica: compra o gergelim preto em casas de produtos orientais, costuma ser mais fresco e barato que nos supermercados comuns.

11º. Com cream cheese, cremosidade inesperada

A combinação de cream cheese com salmão pode parecer estranha a princípio, mas funciona muito bem. A cremosidade do queijo suaviza o sabor do peixe, ótimo para paladares mais sensíveis. A versão com ervas que eles mostram no vídeo é particularmente boa.

Se for servir para convidados, monta em camadas em taças individuais. Fica lindo e é prático na hora de servir.

12º. Haddock, para conhecer novos sabores

O haddock é um peixe menos comum aqui no Brasil, mas quando encontro sempre compro para sashimi. Tem um sabor mais suave que o bacalhau fresco e uma textura interessante. O corte específico que mostram no vídeo https://www.youtube.com/embed/1m-DZ3H5ZZk realmente faz diferença na apresentação final.

Acompanhar com pepino em rodelas finas foi uma descoberta recente que virou padrão aqui em casa. O crocante do pepino combina demais com a maciez do peixe.

13º. Salmão marinado, sabor intenso

Marinar o salmão por algumas horas muda completamente o perfil de sabor. A acidez do limão ou vinagre "cozinha" levemente as proteínas, criando uma textura diferente enquanto intensifica os sabores. O creme de abacate que acompanha é genial, substitui bem a maionese em termos de cremosidade.

Cuidado com o tempo de marinada, deixei uma vez por mais de 4 horas e o peixe ficou muito firme. Umas 2 horas já são suficientes para a maioria dos casos.

14º. Vegano de coco, criatividade pura

Essa versão com coco é uma das coisas mais criativas que já vi na culinária vegetariana. A textura do coco jovem fatiado fino realmente lembra peixe, e o molho shoyu completa a ilusão. Não é igual, claro, mas surpreende pela similaridade.

Perfeito para quando temos amigos vegetarianos em casa e queremos servir algo especial. A versão com rodelas de limão intercaladas fica linda no prato.

15º. Nigiri e uramaki, expandindo o cardápio

Aprender a fazer nigiri foi um divisor de águas na minha jornada pela culinária japonesa caseira. O bolinho de arroz parece simples, mas tem sua técnica, nem muito apertado, nem muito solto. Esse vídeo mostra exatamente o ponto certo.

O uramaki com abacate é um clássico que todo mundo ama. Demorei para pegar o jeito de enrolar sem desmanchar, mas depois que aprendi, virou coringa para jantares com amigos.

16º. Lula com apresentação elegante

A lula para sashimi precisa ser muito fresca e cortada na direção certa para não ficar borrachuda. Quando bem feita, tem uma textura única e sabor delicado. A técnica dos rolinhos com alga nori que mostram no vídeo é inteligente, além de bonita, ajuda na hora de mergulhar no shoyu.

Compre lula pequena ou média para sashimi, as grandes tendem a ser mais duras mesmo quando frescas.

17º. Com peixe congelado, solução prática

Muita gente não sabe, mas peixe congelado de boa qualidade pode ser ótimo para sashimi. O processo de congelamento rápido em temperaturas muito baixas até ajuda a eliminar possíveis parasitas. O importante é descongelar lentamente na geladeira, nunca em temperatura ambiente.

Essa receita salva quando não temos tempo de ir à peixaria ou quando queremos ter estope em casa para um jantar de última hora. O molho agridoce com mexerica é uma combinação surpreendente que funciona muito bem.

Qual dessas variações mais te chamou a atenção? Eu particularmente adoro experimentar versões diferentes, cada uma tem seu charme especial. Quando experimentar alguma dessas, volta aqui para contar como foi sua experiência, adoro trocar ideias sobre essas descobertas culinárias!

Última modificação em Quinta, 06 Novembro 2025 13:36

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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