Tem umas coisas na cozinha que parecem mágica, mas são só técnica. O queijo mascarpone é uma delas. Parece coisa de outro mundo, mas é só creme e paciência.
Receita com queijo mascarpone não precisa ser chique pra ser boa. Eu já tentei deixar bonito demais, cheio de camadas perfeitas. Só que a verdade é outra: o sabor é que manda. Quando você bate bem o mascarpone com açúcar, ele fica leve, quase aéreo. Joga um morango picado, um biscoito amassado por cima, e pronto, virou festa.
O segredo tá na textura. Se o creme de leite for muito líquido, pode desandar. Melhor usar fresco e bater até encorpar. E os morangos? Têm que estar maduros, senão você só sente o azedo.
Faz isso num domingo qualquer e me diz se alguém passa direto pela cozinha. Duvido. Depois conta nos comentários como foi a sua versão.
Tudo que você precisa está no mercado da esquina. Gastei R$18 nisso tudo, e ainda sobrou morango pra comer direto da mão.
Porção: 150g (1/4 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 420 kcal | 21% |
| Carboidratos Totais | 52.3g | 19% |
| Fibra Dietética | 1.8g | 7% |
| Açúcares | 38.5g | 77% |
| Proteínas | 5.2g | 10% |
| Gorduras Totais | 21.8g | 39% |
| Saturadas | 13.2g | 66% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 65mg | 22% |
| Sódio | 85mg | 4% |
| Cálcio | 120mg | 12% |
| Vitamina C | 28mg | 47% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Já fiz essa sobremesa em três ocasiões diferentes. Uma vez, esqueci de colocar o açúcar. Foi um desastre. Outra, usei creme de leite de caixinha e o creme não firmou. Ficou tipo pudim de leite. Mas a terceira vez? Foi perfeito. A Daiane chegou na cozinha, pegou uma colher e disse: “Isso aqui não é sobremesa, é um abraço.” Não sei se ela estava falando sério. Mas eu não corrigi.
Se você já fez algo parecido, me conta: qual foi seu erro? Ou qual foi seu truque? Eu já vi gente usar biscoito de maisena, iogurte, até chocolate derretido. Mas o clássico, com esses ingredientes, nunca falha. Se fizer hoje, me avisa se alguém te pegou com a colher na mão antes da hora. Eu já sei que sim.
Cada porção dessa verrine tem cerca de 420 kcal - mas dá pra cortar 40% disso trocando o açúcar por adoçante culinário e usando creme de leite light. Já testei e fica quase igual, só não conta pra minha esposa Daiane que eu disse isso (ela é do time "ou faz direito ou não faz"). Confira os valores nutricionais completos para mais detalhes.
Na geladeira, dura 2 dias se você cobrir com filme plástico. Mas sério, quem é que deixa sobrar? Uma vez preparei pra visita e sumiu em 15 minutos. Dica pro profissional: se for fazer com antecedência, monta tudo menos os biscoitos (eles ficam moles). Coloca na hora de servir.
Se o mascarpone estiver caro ou difícil de achar, bora de cream cheese + 2 colheres de nata. Fica diferente? Fica. Mas ainda fica bom pra caramba. Já usei até requeijão cremoso numa emergência (não julguem, estava desesperado).
Passe os morangos por água bem gelada antes de picar - eles ficam mais firmes e não soltam tanto caldo. Outra: se bater o creme em banho-maria (com a tigela em cima de uma panela com água quente), ele fica ultra liso. Parece mágica.
1) Bater o creme demais - vira manteiga. 2) Picar os morangos muito cedo - ficam aguados. 3) Usar biscoito mole - o contraste de texturas é o segredo! Já cometi todos, inclusive no mesmo dia. Foi triste.
Troque os morangos por doce de leite em pedaços e biscoito de chocolate. Coloca uma pitada de sal no creme. Parece pecado? É. Mas é daqueles que valem a pena. Minha versão favorita pra quando preciso de um comfort food nuclear.
Espumante se for fancy, café forte se for casual. Mas o combo surpreendente? Chá preto com bergamota. Corta a doçura e fica incrível. Descobri por acaso quando servimos pra sogra - agora ela sempre pede.
Montar as camadas parece simples até você ver que tudo escorrega. Dica: usa uma colher de sorvete molhada em água quente pra espalhar o creme. E vai alternando direções - uma camada de biscoito na horizontal, próxima na vertical. Fica show.
Amassa tudo num pote vira recheio de panqueca. Ou congela e vira sorvete improvisado (sim, funciona!). Uma vez sobrou um pouco e coloquei em waffle no café da manhã... melhor decisão da semana.
1) Essa receita foi criada pra usar biscoitos quebrados - perfeito pra quando o pacote vem todo esfarelado. 2) O nome "verrine" vem dos potes de vidro franceses, mas pode usar copos comuns que fica igualmente lindo (e mais barato).
Pra kids: monta em copinhos coloridos com granulado. Pra date night: decora com folhas de hortelã e pimenta rosa. Já usei nas duas versões - a única diferença é que na versão adulto some mais rápido.
A verrine surgiu nos anos 90 na França, mas a versão doce com mascarpone é invenção de algum gênio anônimo. Dizem que foi criada pra impressionar sem precisar de habilidade com confeitaria (o que explica por que até eu consigo fazer).
Pode congelar? Só o creme, sem montar. Morangos muito ácidos? Regue com um fio de mel antes de montar. Sem biscoito champanhe? Maria ou maisena funcionam, mas perde um pouco o charme.
O creme rico + a acidez do morango + a crocância do biscoito = explosão perfeita. Se quiser levar além, coloca um fio de balsâmico reduzido por cima. Parece loucura, mas jurava que não ia funcionar até a Daiane me obrigar a experimentar.
Esse queijo italiano tem gordura na medida certa - menos que manteiga, mais que creme de leite. Derrete na boca sem empalhar. Curiosidade: o nome vem de "mas que buono!" ("mais que bom" em dialeto lombardo). E eles não estavam errados.
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Autor: Jazete Paulista
Eu já comprei mascarpone pronto. E já fiz o caseiro. O caseiro vence, mas só se você não apressar o processo. O segredo não é o limão. É o pano. Tem que ser de algodão limpo, sem cheiro de amaciante. Se tiver cheiro, o creme fica com gosto de roupa. Já fiz isso. Aí a Daiane me olhou como se eu tivesse tentado cozinhar com sabão em pó. E o tempo? Deixe na geladeira pelo menos 8 horas. Se fizer só 3, fica aquilo: um creme que não sabe se quer ser queijo ou creme. Não vale a pena. Mas quando dá certo? É como se o leite tivesse se lembrado de quem era antes de virar leite.
Autor: La Dolce Rita
Esse é o bolo que eu faço quando quero que a casa cheire como se fosse primavera. O segredo? A camada de mascarpone tem que ser bem fina. Se você colocar demais, o bolo vira um pudim. E as raspas de limão? Tem que ser só da casca, nenhuma parte branca. Senão fica amargo. Já tentei com limão de supermercado. Ficou azedo. Aí comprei um da feira, bem amarelo, e tudo mudou. Se quiser que fique mais úmido? Passe uma calda de limão morna por cima do bolo ainda quente. Não é tradicional, mas funciona. A Daiane não fala, mas eu vejo ela voltando na cozinha depois do jantar.
Esta receita é a que sempre funciona quando quero um jantar que pareça elegante, mas que eu não precise me matar na cozinha. O mascarpone aqui não é doce. É salgado. E ele tem que ser adicionado no final, quando o fogo já está quase apagado. Se colocar no fogo alto, vira grumos. Já vi isso. E a copa? Tem que ser fatiada bem fina e torrada na própria frigideira. Só isso. Não precisa de óleo. A gordura dela é suficiente. E a cebolinha? Só no final. Se cozinhar junto, perde o frescor. É como se fosse um sopro de primavera em cima de um abraço de queijo. E se você não tiver copa? Use presunto cru. Não é a mesma coisa, mas é perto. Já fiz. E ninguém reclamou.
Esse é o que eu faço quando o calor aperta e eu não quero ligar o forno. O segredo? Não use açúcar refinado. Use o demerara. Ele dá um sabor de caramelo que o cacau adora. E o mascarpone? Tem que estar bem gelado. Se estiver morno, vira uma pasta. Já tentei. Ficou como se eu tivesse batido chocolate com creme de leite. Não é o que queremos. Se preferir que fique mais cremoso? Adicione uma colher de chá de óleo de coco. Só uma. Não muda o sabor. Só a textura. E se você tiver Titan? Ele não come, mas fica sentado na porta da geladeira. Como se soubesse que algo bom está por vir.
Todo mundo acha que tiramisù precisa de biscoito especial. Não precisa. O que importa é o café. Tem que ser forte. E o biscoito? Pode ser o que sobrou da semana passada. O importante é que ele absorva o café sem virar papinha. E o mascarpone? Tem que ser batido com açúcar e um pouquinho de cacau. Não muito. Só o suficiente para dar um fundo. E se você não tiver licor? Não use. O café já é suficiente. Já vi gente botar rum e ficar com gosto de perfume. E se você fizer na véspera? Melhor ainda. O sabor se abraça. Eu já deixei na geladeira por dois dias. Ficou melhor. Não acreditei. Mas foi.
Esta versão é a que sempre preparo quando não quero nem pensar em jantar. O mascarpone aqui não é doce. É o que faz o frango parecer gourmet. E o segredo? Ele tem que ser espalhado quente. Só depois que o pão já está no forno. Se colocar antes, ele derrete e vira um líquido. Já fiz. Ficou como se eu tivesse colocado creme de leite em cima de pão. Não é isso. E o azeite? Um fio só. No final. Não misture. Só pingue. É como se fosse um abraço de oliva. E se você quiser um toque de pimenta? Uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora. Não em pó. Aí sim. E se sobrar? Fica ótimo no dia seguinte, só que aquecido no forno. No micro-ondas? Vira borracha. Acho que isso é uma regra universal.
Eu nunca pensei que um cupcake pudesse me emocionar. Mas quando vi o corte, aquele coração de mascarpone no meio, parei. Fiquei só olhando. O segredo? A massa tem que ser bem leve. Se for pesada, o coração afunda. E o mascarpone? Tem que ser bem firme. Se estiver mole, vira uma mancha. Já tentei. Ficou como um desenho de criança. E se você não tiver forma de coração? Use uma colher de chá. Faça um buraco na massa ainda crua, coloque o creme e feche. Não é perfeito. Mas é sincero. E se você fizer para alguém? Não precisa de Dia dos Namorados. Pode ser um dia qualquer. Só porque você quer.
Esse é o que eu faço quando quero impressionar, mas não quero me matar. O segredo não é o chocolate. É o biscoito. Tem que ser de maisena. O de água e sal vira pó. E o mascarpone? Não bata demais. Se virar chantilly, você perde a textura. E o forno? Temperatura baixa. Por uma hora. Se você abrir a porta antes, ele desaba. Já vi isso. Se quiser que o resultado fique mais brilhante? Passe uma camada fina de geléia de morango por cima. Só depois de frio. Não é tradicional. Mas é bonito. E se você não tiver geléia? Não use. O chocolate já é suficiente. A beleza está no equilíbrio. Não no exagero.
Esse é o que eu faço quando quero algo que pareça fácil, mas que ninguém saiba como foi feito. O segredo? O leite condensado tem que ser morno. Se for frio, o mascarpone não se integra. E o chantilly? Não é só enfeite. É o que equilibra a doçura. Se você não colocar, fica pesado. Já tentei. Ficou como se eu tivesse comido um pedaço de queijo doce. E se você não tiver forminhas? Use copos de vidro. É mais bonito. E se você fizer na véspera? Melhor ainda. O creme se acomoda. O sabor se junta. E se você não comer tudo? Não tem problema. Ainda quente, no pão torrado, é uma loucura. Já fiz. E a Daiane me olhou como se eu tivesse descoberto um novo continente.
Já sabe qual vai ser a primeira experiência na cozinha? Se fizer alguma aí de cima, mesmo que dê errado, me conta nos comentários. Porque as melhores memórias na cozinha não nascem da perfeição. Nascem da coragem de tentar. E se você tiver uma combinação que eu não listei aqui? Me conta também. A gente sempre aprende mais quando compartilha.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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Comentários
Muito boa receita! Rápido, delicioso e dá para toda a família.
Recomendo!