Agora que você já conhece minha versão, bora explorar outras moquecas capixabas incríveis que testei pra você.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Aquela farofa amarela que não pode faltar
Autor: Receitas da Josi
Confesso que antes eu só pensava na farofa como acompanhamento, mas essa versão com açafrão mudou minha cabeça. A cor fica linda no prato e o sabor combina demais com o peixe, uma coisa meio que perfeita mesmo. E olha que eu nem sou tão fã de açafrão assim, mas aqui funciona.
Além do mais, é uma forma bem prática de incluir um anti-inflamatório natural na alimentação do dia a dia, sem precisar fazer muito esforço. A Daiane adorou quando testamos, disse que deu um upgrade na moqueca que já era boa.
3º. Arroz de coco que derrete na boca
Autor: Panelinha da Vó
Eu sempre fui do time do arroz branco simples, mas esse arroz de coco me conquistou de um jeito... Fica tão cremoso que quase nem parece arroz, e o sabor suave combina perfeitamente com a moqueca sem competir com o peixe.
Dica importante: não exagera no leite de coco, senão fica doce demais. Na primeira vez que fiz, errei a mão e ficou estranho, mas aprendi que é melhor colocar pouco e ir provando. Agora virou meu acompanhamento preferido.
Essa combinação de pimentão amarelo e vermelho é daquelas que engana pelo visual, mas surpreende no sabor. O amarelo traz um toque mais suave, quase adocicado, enquanto o vermelho entrega aquele sabor marcante que todo mundo espera da moqueca.
Já testei fazer só com um tipo de pimentão e realmente não fica a mesma coisa. A mistura dos dois é que faz a mágica acontecer. E olha que eu nem gostava tanto de pimentão antes, hoje em dia sempre tenho os dois na geladeira.
Te contar que eu era meio cético sobre leite de coco na moqueca capixaba, achava que ia mudar muito o sabor tradicional. Mas que nada, o negócio fica com um creme incrível sem perder a essência do prato. A textura fica tão boa que até hoje não sei como vivia sem.
E o melhor é que é barato e fácil de encontrar, qualquer mercado tem. Só cuidado com a marca, algumas são muito aguadas. Testei umas três até achar uma que presta de verdade.
A pescada foi o primeiro peixe que usei pra moqueca e até hoje é meu preferido. A carne branca e suave absorve bem os temperos sem desmanchar, o que é ótimo pra quem tá começando agora. Já errei feio com outros peixes que viraram papa na panela.
É uma opção mais leve também, perfeita pra quem quer comer bem sem se sentir pesado depois. Minha dica é comprar postas médias, nem muito grossas nem muito finas, assim cozinham por igual.
Demorei pra comprar uma panela de barro porque achava que era só estética, mas que engano. A moqueca fica realmente diferente, com um sabor mais profundo e fica quente por muito mais tempo. Na última vez que fiz, a panela foi direto pra mesa e todo mundo amou.
Único cuidado é curar bem antes do primeiro uso, senão pode pegar gosto de barro. Segui um tutorial no YouTube e deu certo, mas quase estraguei na ansiedade de usar logo.
O cação era um peixe que eu evitava por não conhecer bem, mas me surpreendi com quanto ele funciona bem na moqueca. A carne firme não desfia fácil, o que é ótimo pra quem tem medo de errar no ponto. Fica bonito de servir também.
É um peixe versátil pra caramba, dá pra fazer grelhado depois se sobrar, mas confesso que nunca sobra aqui em casa. Acho que vocês vão entender quando fizerem.
Essa combinação parece coisa de restaurante chique, mas juro que é mais simples do que parece. O camarão dá um upgrade incrível na moqueca de tilápia, e os dois se complementam perfeitamente. Fica tão bom que até eu me impressionei quando testei.
Dá pra fazer em ocasiões especiais sem gastar fortunas, principalmente se comprar o camarão quando tiver em promoção. Congelo sempre um pouco pra essas emergências gastronômicas.
O urucum era aquele tempero que eu via na prateleira mas nunca sabia pra que servia. Até que experimentei nessa receita e nossa, que descoberta! Dá uma cor linda à moqueca e um sabor levemente terroso que combina demais com peixe.
Além do sabor, é bom saber que tá comendo algo que faz bem pra saúde. Só não exagera porque o gosto fica forte rápido, falo por experiência própria.
Esse pirão de camarão é daqueles que merece lugar de destaque. Fica tão gostoso que corre o risco de você esquecer da moqueca e só querer comer ele. Brincadeira, mas quase isso. O caldo do camarão com a farinha de mandioca cria uma textura incrível.
Dá um trabalhinho a mais, mas compensa cada minuto. E se sobrar, no dia seguinte fica ainda melhor, sério. É uma daquelas comidas que melhoram com o tempo.
Nunca tinha pensado em colocar banana da terra na moqueca até testar essa receita. O contraste do doce da banana com o salgado do peixe é diferente de tudo que já experimentei. Fica exótico mas ao mesmo tempo familiar, difícil de explicar.
É ótima pra quem quer inovar sem medo de errar, porque banana da terra quase sempre dá certo. Só cuidado pra não cozinhar demais senão vira purê.
Se a banana da terra parece muito trabalho, a nanica é uma alternativa mais prática que também funciona super bem. Cozinha mais rápido e fica com uma textura firme que segura o caldo da moqueca. Fica bom de comer até sozinha depois.
É uma boa pedida pra dias corridos quando você quer algo diferente mas sem muito trabalho. E sempre tem na feira, né? Nunca testei com banana maçã, talvez fique muito mole.
Eu sei que coentro divide opiniões, mas na moqueca capixaba ele é praticamente obrigatório. O sabor único realmente transforma o prato, dá uma frescor que nenhum outro tempero consegue. Eu era meio desconfiado no começo, hoje não vivo sem.
Se você nunca experimentou, sugiro tentar com moderação. Coloca pouco no início e vai aumentando conforme for se acostumando. Funcionou comigo pelo menos.
Parece básico falar de cebola, mas tem gente que não dá a devida importância. A cebola branca refogada direito é a base do sabor da moqueca, sem ela fica faltando algo. Já tentei fazer com roxa pra variar e não fica a mesma coisa, sério.
E o cheiro dela refogando na panela já é meio caminho andado pra criar aquela expectativa gostosa de comida caseira. Não tem como errar com cebola branca, é seguro e sempre dá certo.
E ai, qual dessas vai testar primeiro na sua cozinha? Tem opção pra todos os gostos, desde as mais tradicionais até umas com cara de restaurante. Depois que preparar uma delas, me conta como ficou, adoro saber das aventuras culinárias de vocês!
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