14 Receitas de Canjiquinha de Milho Doce E Salgada + Versões Que Vai Amar

  • Delicie-se com essa iguaria típicamente brasileira. Todos em sua casa irão amar.
Avalie este item
(21 votos)

Também conhecida como quirera de milho, xerém,ou péla égua, a canjiquinha é uma iguaria típica do Estado de Minas gerais, a qual é constituída de grãos de milho triturados grosseiramente e que são cozidos junto de uma proteína (geralmente suína).

Para te ajudar, separamos esta opção que ensina como fazer receita de canjiquinha de milho doce ou salgada, simples e cremosa. Tradicionalíssima das regiões sertanejas que você vai poder trazer junto do seu cotidiano e variar seu paladar.

Nossa favorita: Com linguiça assada. A linguiça toscana, aquela tipicamente presente nos churrascos brasileiros, é um excelente acompanhamento desse prato super tradicional.

Receita de canjiquinha Com linguiça: como fazer

Rendimento
6 pessoas
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
  • 200g de bacon
  • 250g de canjiquinha
  • 5 dentes de alho
  • 600g de linguiça com pimenta biquinho Perdigão na Brasa
  • 1 cebola
  • 1 colher (sopa) de banha de porco
  • Água
  • Couve a gosto
  • Sal a gosto
  • 2 tomates
  • 1 colher de chá de páprica defumada
  • Cheiro verde a gosto

Modo de preparo

Linguiça:
  • Retire a linguiça da embalagem. Separe os gomos e leve à grelha para assar;
  • O braseiro deve estar em fogo médio e a 40 cm da brasa.
Canjiquinha:
  • Deixe-a de molho na água para ela se hidratar no mínimo por 1 hora;
  • Em uma panela, coloque a banha e frite o bacon;
  • Quando ele estiver frito, adicione o alho picadinho, a cebola e água quente;
  • Tempere com sal e páprica;
  • Quando ferver, coloque tomate e a quirera de milho;
  • De vez em quando, misture bem para evitar que grude no fundo;
  • Pique a linguiça em rodelas e acrescente na panela;
  • Mexa por alguns minutos e acrescente o cheiro verde a gosto;
  • Reduza o fogo e finalize acrescentando couve picada e misture bem;
  • Está pronta.
Dicas Importantes:
  • Não fure a linguiça para aproveitar o máximo dela neste prato;
  • Se preferir, você pode usar óleo ou azeite no lugar da banha.

Quanto tempo dura essa canjiquinha? (e como guardar sem perder o sabor)

Essa receita aguenta bem na geladeira por até 3 dias – mas eu juro que nunca sobra por tanto tempo aqui em casa. O segredo é armazenar num pote hermético ainda morno (não quente!) e só reaquecer a quantidade que for comer. Se quiser congelar, dura até 2 meses, mas a couve pode ficar meio tristonha depois. Dica da Daiane: separa porções individuais pra não ter que descongelar o balde inteiro.

Sem bacon? Sem linguiça? Sem problema!

Se sua geladeira tá meio vazia ou você tem restrições, bora improvisar:

  • Troque o bacon por toucinho defumado ou até fatias de mortadela bem fritinhas (sim, fica bom!)
  • Linguiça com pimenta biquinho pode ser substituída por calabresa ou até linguiça toscana – o importante é ter aquela gordura saborosa
  • Vegetariano? Usa shitake defumado no lugar do bacon e joga umas rodelas de abobrinha grelhada pra fingir que é linguiça

Os 3 pecados capitais da canjiquinha (e como evitar)

Já fiz essa receita errada tantas vezes que até a panela ficou com trauma:

  1. Não deixar a canjiquinha de molho: Resultado? Grãos duros que parecem pedrinhas. 1 hora é o mínimo, mas se esquecer, ferva água separadamente e deixe hidratar por 20 minutos antes de cozinhar
  2. Mexer pouco: Essa danada gruda no fundo da panela feito cola. A cada 5 minutos, dá uma revolvida com carinho
  3. Excesso de água: Quer canjiquinha, não sopa, né? Se ficar aguado, deixe cozinhar por mais tempo com a tampa semiaberta

Truque secreto de boteco que ninguém te conta

Depois de fritar o bacon, reserve um pouco da gordura dourada. Quando a canjiquinha estiver quase pronta, regue com essa gordura por cima. Parece pecado, mas o sabor que fica é de outro mundo. Outra? Adicione 1 colher de café de bicarbonato na água do molho - ajuda a amaciar os grãos mais rápido.

O que servir com essa canjiquinha? (além de um sorriso)

Essa receita já é quase uma refeição completa, mas se quiser turbinar:

  • Bebida: Cerveja gelada (óbvio) ou um caldo de cana com limão pra cortar a gordura
  • Acompanhamento: Farofa de banana ou torresmo crocante pra textura
  • Molho: Pimenta dedo-de-moça picada no vinagre ou molho de alho caseiro

Versões para todo tipo de dieta

Dá pra adaptar sem perder a essência:

  • Low carb: Troque a canjiquinha por couve-flor picada bem miudinha (cozinhe por menos tempo)
  • Sem glúten: A receita original já é, só confirmar os ingredientes
  • Proteica: Dobra a linguiça e acrescenta ovos cozidos picados no final

Modo chef Michelin (com um toque de preguiça)

Quer impressionar? Na hora de servir:

  • Finalize com queijo coalho ralado na hora e folhas de manjericão roxo
  • Use linguiça artesanal e bacon defumado em casa (ou compre do açougue de confiança)
  • Substitua a água por caldo de legumes caseiro - sério, faz diferença!

Fazendo no modo "conta de luz alta"

Dicas pra economizar sem perder o sabor:

  • Compre linguiça e bacon em promoção e congele porcionado
  • Use os talos da couve picadinhos (lavados bem) pra render mais
  • Se a banha estiver cara, reuse a gordura que soltar do bacon

O ponto crítico: quando colocar a couve

Aqui já queimei a língua (e o prato) várias vezes. A couve deve ser a ÚLTIMA coisa a entrar, quando já desligou o fogo. O calor residual é suficiente para murchá-la levemente, mantendo a cor viva e o crocante. Se cozinhar demais, vira uma meleca verde triste.

Socorro, deu tudo errado! (guia de sobrevivência)

Relaxa, já salvei essa receita nas piores situações:

  • Queimou no fundo: Transfira pra outra panela sem mexer o fundo e adicione 1 batata crua ralada - ela absorve o gosto de queimado
  • Ficou sem graça: Um cubo de caldo de carne (ou vegetal) dissolve na hora resgata o sabor
  • Linguiça estourou toda (aconteceu comigo semana passada): Pica tudo e finge que era pra ser assim, chamando de "textura rústica"

De onde vem essa combinação espetacular?

A canjiquinha com linguiça é herança direta da cozinha caipira mineira, onde nada se desperdiça. A quirera (milho quebrado) era o jeito inteligente de aproveitar até os últimos grãos da colheita. Já a linguiça com pimenta biquinho? Pura genialidade brasileira - o leve picante corta a gordura sem dominar o prato. Curiosidade: em algumas regiões, chamam de "canjicão" quando leva carne seca também.

2 segredos que ninguém fala sobre essa receita

1) A canjiquinha fica ainda melhor no dia seguinte - os sabores se casam feito Romeu e Julieta (sem a parte trágica).
2) Se sobrar (difícil), vira recheio perfeito para panquecas ou até em torta salgada. Basta acrescentar um ovo batido pra ligar.

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

  • Canjiquinha à moda nordestina: Acrescente carne seca desfiada e um pouco de leite de coco no final
  • Versão paulistana (minha invenção): Joga um pouco de molho de tomate e orégano, fica parecendo uma polenta diferente
  • Canjiquinha festiva: Para ocasiões especiais, coloque cubos de queijo minas que derretem na hora de servir

Perguntas que sempre me fazem (e as respostas)

Posso usar milho em lata? Pode, mas fica bem diferente - mais próximo de um cuscuz molhado.
Congela bem? Sim, mas sem a couve - acrescente fresca na hora de requentar.
Por que banha e não óleo? A banha dá um sabor autêntico, mas se não tiver, óleo vegetal resolve.
Serve quantas pessoas mesmo? Diz 6, mas se tiver um faminto como eu, vira 4 porções honestas.

Sabia que...

A canjiquinha era chamada de "comida de pobre" no passado, até chefs descobrirem que é um ingrediente versátil e delicioso. Hoje aparece em menus gourmet por preços absurdos. Outra curiosidade: a páprica defumada não é tradicional, mas foi uma adaptação brasileira genial - no original usava só sal e alho mesmo.

E aí, bora fazer?

Essa receita é daquelas que parece que vó fez, mesmo que você more em apartamento minúsculo. Conta nos comentários como ficou a sua - já me conta também se descobriu alguma variação maluca que deu certo! Se quiser ver mais receitas desse tipo, dá um pulo no @sabornamesaoficial (tem um vídeo lá do passo a passo que ajuda bastante).

Agora fique com nossa curadoria feita com todo carinho para você, são as melhores semelhantes a essa receita que encontramos pela internet:

2º. Simples

autor: Carol Peixoto

Se a intenção é sugerir uma alternativa simples, mas muito saborosa, esse vídeo que separamos traz exatamente isso.

A receita leva apenas três itens (linguiça calabresa, alho e quirera) e te garante uma receita super gostosa. Refogue a calabresa com a quirera e em depois, deixe cozinhar por mais 10 minutos.

3º. com costelinha

autor: Receitas de Pai

Dentre as muitas opções de receitas presentes na nossa lista, essa é a minha favorita. A costelinha de porco grelhada na banha combina perfeitamente com a quirela, fornecendo um resultado simplesmente magnífico.

Anote aí o que você já deve ir separando para fazer essa delícia em casa: quirera, costelinha de porco, alho, tomate, banha, bacon, cebolinha e mais.

Tempere a costelinha suína, com sal e pimenta do reino à gosto.

4º.  Doce

Vamos adoçar um pouco as suas receitas? Que tal então uma alternativa doce? Melhor ainda se for simples de ser feita.

Na receita, a autora usa e abusa do leite de coco, criando uma mistura de sabor leve e deliciosa. 1 xícara (chá) de quirera e 1 litro de água, adicione-os em uma panela.

5º. com frango

A carne de frango é outra que combina perfeitamente com derivados de milho. Por ser uma proteína de cozimento fácil e rápido, ela pode ser facilmente incorporada no creme formado pela quirela, deixando o prato ainda mais gostoso.

Na panela, coloque a quirera e cubra com água.

No vídeo, o autor prepara nos moldes tradicionais, usando panela de barro. Dica interessante para você que quer manter as origens dessa receita tipicamente mineira.

6º. com carne moída

Carne moída e milho é tipo romeu e julieta na cozinha, um foi feito para a outro. Tendo isso em vista, não teria como ficar ruim, não é mesmo?

Dá uma conferida nos itens: alho, pimenta do reino, colorau, açúcar, carne moída da sua preferência, cheiro verde, entre outros. Essa receita de canjiquinha com carne moída é divina.

7º. simples pura

Este ingrediente puro também pode ficar bastante gostoso ao misturar com os condimentos certos.

Na opção que separamos, a autora mistura a quirela com queijo parmesão ralado e creme de leite. Mistura super cremosa que não vai faltar sabor para alegrar aquela noite fria junto da família ou amigos.

Coloque a quirera na panela e adicione água quente. Cozinhe até ficar macia, sem parar de mexer.

8º. com suã

A suã representa o corte que sobra da retirada da costela e do lombo. Quando cozida, essa carne fica bastante suculenta, combinando bastante com uma canjiquinha.

De modo a combinar sabor e praticidade, separamos uma alternativa que fica pronta em apenas 20 minutos em uma panela de pressão, cozinhe por cerca de 10 minutos.

9º. com carne seca

Essa é tudo de bom. Combinação perfeita dada pelo “mix” de carne seca com calabresa. Sabor é o que não vai faltar, junto com ambas acrescente a cebola e junte a quirera.

Na preparação, além dos ingredientes já citados, você irá precisar: azeite, cebola, alho, cenoura, pimentão, tomate, azeitona, molho de tomate, colorau, páprica doce e, claro, a nossa querida quirela.

10º. vegana

Como de costuma nas nossas listas, aqui vai a alternativa vegana, mas que tenho certeza de que todos irão gostar.

O preparo leva uma grande diversidade de legumes, os quais juntos vão dar muito sabor a sua canjiquinha. Anote os vegetais que você terá que usar: quiabo, abobrinha, abobora d’água, cebola, cebolinha e tomate. Deixe cozinhar em fogo baixo por 30 minutos.

11º. com bacon

Um xerém que se preze tem que levar bacon bem fritinho. A gordura ajuda a dar sabor e liga a quirela, e a crocância é bastante agradável na boca. Adicione a água e a quirela na panela e deixe cozinhar.

Deixando as coisas ainda melhores, linguiça calabresa é sempre uma boa pedida nesse tradicional prato mineiro.

12º.  fit

Esse delicioso prato caipira pode também ter versões mais saudáveis. Na que separamos, a proteína usada é o peito de frango, o qual apresenta um alto teor de proteínas e menos calorias.

Além disso, o ingrediente principal é cozido em um caldo feito com carcaça de frango, legumes e especiarias, o que dá ainda mais sabor ao prato. Uma delícia esta receita, para melhorar a alimentação e para quem, usa uma alimentação fit.

13º. com costela de boi

Faltam palavras para definir como essa versão divina. A costela bovina, quando bem cozida, fica tão suculenta que vai chegar a desmanchar na sua quirela.

Nesta opção que separamos, a autora ensinará a preparar a costela sem uso da panela de pressão, de modo que ela fique bem cozida e pegue bastante o sabor dos temperos utilizados. Esta versão com costelinha é uma excelente pedida.

14º. Doce de canjiquinha

A canjiquinha também pode ser utilizada para criar uma sobremesa ao estilo caseiro muito gostosa. De consistência firme, pode ser uma boa pedida de modo a variar os famosos doces da querida festa de São João.

Na preparação, você irá precisar apenas de seis ingredientes: xerém, água leite de coco, coco ralado, canela em pau em pó, cravo açúcar e sal. Coloque a canjiquinha de molho para amolecer, e use a panela para cozinhar.

Use a criatividade ou escolha a opção que melhor se encaixa em seus planos. Escolha sua opção e faça dela o prato principal nas festas juninas em sua casa. Bom apetite.

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário