14 Receitas de Canjiquinha de Milho Doce E Salgada + Versões Que Vai Amar

Delicie-se com essa iguaria típicamente brasileira. Todos em sua casa irão amar.
14 Receitas de Canjiquinha de Milho Doce E Salgada + Versões Que Vai Amar
Avalie este item
(21 votos)

Banha de porco, um punhado de bacon e a linguiça saindo fumaça da grelha. Esse trio, pra mim, é o cheiro da infância, de viagens pelo interior de Minas. Mas confesso que a canjiquinha sempre me intimidou um pouco, parecia coisa só pra mestre do fogão de lenha.

Aprendi a dominar ela nos meus estudos de culinária brasileira, focando na técnica do cozimento lento. O segredo, que muitos pulam, é a hidratação prévia. Deixar os grãos de milho triturados de molho por pelo menos uma hora, como a receita pede, faz toda diferença. Eles absorvem água e cozinham de forma uniforme, ficando incrivelmente cremosos, sem ficar pedregosos. Usar a banha no refogado não é só tradição, né, é pura ciência do sabor, ela integra todos os aromas.

O resultado é um prato que é praticamente um abraço no estômago. A textura aveludada da quirera, os pedacinhos crocantes de bacon e a linguiça toscana grelhada, com aquela casquinha defumada, criam uma experiência de sabor profundamente brasileira. É um daqueles pratos que transforma um jantar simples em uma celebração caseira. Vem ver o passo a passo abaixo, tenho certeza que você vai se surpreender.

Receita de canjiquinha Com linguiça: como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

A banha é a alma do refogado, confia. Mas se não tiver, dá pra usar óleo de boa. Só que a banha deixa um gostinho especial, aquela coisa de comida de roça mesmo. Ah, e a linguiça com pimenta biquinho é uma jogada de mestre, dá um toque doce e suave que equilibra tudo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 300g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 580 kcal 29%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 28.4g 57%
Gorduras Totais 36.8g 67%
   Saturadas 13.2g 66%
   Trans 0.3g -
Colesterol 85mg 28%
Sódio 1,450mg 63%
Potássio 680mg 15%
Ferro 3.2mg 18%
Cálcio 45mg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Rico em Fibras: Auxilia na digestão
  • Sem Glúten: Canjiquinha é milho quebrado natural
  • Rico em Ferro: Combate anemias

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Atenção hipertensos devido ao bacon e linguiça
  • Alta gordura saturada – Moderação em dietas cardiovasculares
  • Insight: Rico em proteínas completas da carne suína, ideal para refeições pós-treino
  • Contém banha e bacon – não indicado para dietas vegetarianas/veganas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, vamos preparar a base:

  1. Hidrate a canjiquinha: Esse passo é chave e muita gente pula. Coloque a quirera de milho numa tigela e cubra com água fria. Deixe de molho por pelo menos 1 hora. Isso faz o grão cozinhar mais rápido e ficar cremoso, sem aquela textura de areia que ninguém merece. Enquanto isso, dá pra ir fazendo o resto.
  2. Prepare a linguiça: Retire a linguiça da embalagem, separando os gomos. Aqueça uma grelha ou frigideira pesada em fogo médio. Coloque a linguiça e grelhe, virando de vez em quando, até ficar bem marcada e cozida por dentro. A dica de ouro aqui é não furar a linguiça. Sério, segura a ansiedade. Se furar, o suco todo vai embora e ela perde parte do sabor. A gente quer que ela fique suculenta por dentro e crocante por fora. Reserve.

Agora, mão na massa (ou na panela):

  1. Escorra bem a canjiquinha que estava de molho e reserve. Isso é importante para não jogar água fria no refogado.
  2. Em uma panela grande (de fundo grosso, de preferência), derreta a banha de porco em fogo médio. Adicione o bacon em cubos e frite até ficar bem dourado e crocante. A gordura que solta do bacon junto com a banha vai ser o nosso “caldo de ouro” para refogar.
  3. Na mesma gordura, refogue a cebola picada até ficar transparente. Aí, junte o alho picado e mexa por uns 30 segundos só, até soltar aquele cheiro maravilhoso. Cuidado pra não queimar o alho, né?
  4. Acrescente a páprica defumada e mexa rapidamente. Logo em seguida, despeje água quente na panela – o suficiente para cobrir tudo e ainda sobrar uns 2 dedos acima. Tempere com sal. Deixe ferver.
  5. Quando a água estiver borbulhando forte, adicione o tomate picado e a canjiquinha escorrida. Misture bem, abaixe o fogo para médio-baixo e tampe parcialmente a panela.
  6. Cozinhe por uns 30 a 40 minutos, mexendo de vez em quando com uma colher de pau. A canjiquinha vai absorvendo a água e ficando macia. Se secar muito antes de ficar no ponto, é só adicionar mais água quente, um pouquinho de cada vez. Você vai perceber que ela fica com uma textura cremosa, tipo um polenta mais soltinha.

Finalizando, que é a melhor parte:

  1. Enquanto a canjiquinha cozinha, corte a linguiça grelhada em rodelinhas não muito finas.
  2. Quando a canjiquinha estiver no ponto (macia, mas ainda com uma leve “personalidade” ao morder), junte as rodelas de linguiça à panela. Misture e deixe cozinhar junto por mais uns 5 minutos, só para os sabores se conhecerem.
  3. Desligue o fogo. É agora! Acrescente o cheiro verde picado e a couve fatiada bem fininha. Misture bem. O calor residual da panela vai murchar a couve perfeitamente, deixando ela verde viva e com uma textura ainda um pouquinho crocante. Se jogar a couve com o fogo ligado, ela fica mole e perde a graça.
  4. Prove e ajuste o sal, se precisar. E pronto. Pode servir na hora, fumegante. A combinação do cremoso com o crocante do bacon e da casquinha da linguiça é simplesmente um espetáculo.

Se preferir, você pode usar óleo ou azeite no lugar da banha, sem problema. Mas, pra ser sincero, a banha entrega uma profundidade de savor que é difícil de igualar. Experimenta das duas formas e me conta depois qual você curtiu mais.

Então, é isso. Pode parecer receita de mestre, mas juro que é mais fácil do que aparenta. A parte que mais demanda é a paciência para o molho e o cozimento lento. Mas é um daqueles pratos que você deixa no fogão e a casa vai ficando com um cheiro que chama todo mundo pra cozinha. A Daiane sempre aparece com um "tá quase?" quando começo a fritar o bacon, é inevitável.

E aí, bora tentar? Conta pra mim nos comentários como ficou a sua. Você costuma fazer canjiquinha em casa? Tem alguma variação que você adora, tipo com frango desfiado? Adoraria saber como essa receita se encaixou aí na sua cozinha. Vamos trocar uma ideia!

Quanto tempo dura essa canjiquinha? (e como guardar sem perder o sabor)

Essa receita aguenta bem na geladeira por até 3 dias – mas eu juro que nunca sobra por tanto tempo aqui em casa. O segredo é armazenar num pote hermético ainda morno (não quente!) e só reaquecer a quantidade que for comer. Se quiser congelar, dura até 2 meses, mas a couve pode ficar meio tristonha depois. Dica da Daiane: separa porções individuais pra não ter que descongelar o balde inteiro.

Sem bacon? Sem linguiça? Sem problema!

Se sua geladeira tá meio vazia ou você tem restrições, bora improvisar:

  • Troque o bacon por toucinho defumado ou até fatias de mortadela bem fritinhas (sim, fica bom!)
  • Linguiça com pimenta biquinho pode ser substituída por calabresa ou até linguiça toscana – o importante é ter aquela gordura saborosa
  • Vegetariano? Usa shitake defumado no lugar do bacon e joga umas rodelas de abobrinha grelhada pra fingir que é linguiça

Os 3 pecados capitais da canjiquinha (e como evitar)

Já fiz essa receita errada tantas vezes que até a panela ficou com trauma:

  1. Não deixar a canjiquinha de molho: Resultado? Grãos duros que parecem pedrinhas. 1 hora é o mínimo, mas se esquecer, ferva água separadamente e deixe hidratar por 20 minutos antes de cozinhar
  2. Mexer pouco: Essa danada gruda no fundo da panela feito cola. A cada 5 minutos, dá uma revolvida com carinho
  3. Excesso de água: Quer canjiquinha, não sopa, né? Se ficar aguado, deixe cozinhar por mais tempo com a tampa semiaberta

Truque secreto de boteco que ninguém te conta

Depois de fritar o bacon, reserve um pouco da gordura dourada. Quando a canjiquinha estiver quase pronta, regue com essa gordura por cima. Parece pecado, mas o sabor que fica é de outro mundo. Outra? Adicione 1 colher de café de bicarbonato na água do molho - ajuda a amaciar os grãos mais rápido.

O que servir com essa canjiquinha? (além de um sorriso)

Essa receita já é quase uma refeição completa, mas se quiser turbinar:

  • Bebida: Cerveja gelada (óbvio) ou um caldo de cana com limão pra cortar a gordura
  • Acompanhamento: Farofa de banana ou torresmo crocante pra textura
  • Molho: Pimenta dedo-de-moça picada no vinagre ou molho de alho caseiro

Versões para todo tipo de dieta

Dá pra adaptar sem perder a essência:

  • Low carb: Troque a canjiquinha por couve-flor picada bem miudinha (cozinhe por menos tempo)
  • Sem glúten: A receita original já é, só confirmar os ingredientes
  • Proteica: Dobra a linguiça e acrescenta ovos cozidos picados no final

Modo chef Michelin (com um toque de preguiça)

Quer impressionar? Na hora de servir:

  • Finalize com queijo coalho ralado na hora e folhas de manjericão roxo
  • Use linguiça artesanal e bacon defumado em casa (ou compre do açougue de confiança)
  • Substitua a água por caldo de legumes caseiro - sério, faz diferença!

Fazendo no modo "conta de luz alta"

Dicas pra economizar sem perder o sabor:

  • Compre linguiça e bacon em promoção e congele porcionado
  • Use os talos da couve picadinhos (lavados bem) pra render mais
  • Se a banha estiver cara, reuse a gordura que soltar do bacon

O ponto crítico: quando colocar a couve

Aqui já queimei a língua (e o prato) várias vezes. A couve deve ser a ÚLTIMA coisa a entrar, quando já desligou o fogo. O calor residual é suficiente para murchá-la levemente, mantendo a cor viva e o crocante. Se cozinhar demais, vira uma meleca verde triste.

Socorro, deu tudo errado! (guia de sobrevivência)

Relaxa, já salvei essa receita nas piores situações:

  • Queimou no fundo: Transfira pra outra panela sem mexer o fundo e adicione 1 batata crua ralada - ela absorve o gosto de queimado
  • Ficou sem graça: Um cubo de caldo de carne (ou vegetal) dissolve na hora resgata o sabor
  • Linguiça estourou toda (aconteceu comigo semana passada): Pica tudo e finge que era pra ser assim, chamando de "textura rústica"

De onde vem essa combinação espetacular?

A canjiquinha com linguiça é herança direta da cozinha caipira mineira, onde nada se desperdiça. A quirera (milho quebrado) era o jeito inteligente de aproveitar até os últimos grãos da colheita. Já a linguiça com pimenta biquinho? Pura genialidade brasileira - o leve picante corta a gordura sem dominar o prato. Curiosidade: em algumas regiões, chamam de "canjicão" quando leva carne seca também.

2 segredos que ninguém fala sobre essa receita

1) A canjiquinha fica ainda melhor no dia seguinte - os sabores se casam feito Romeu e Julieta (sem a parte trágica).
2) Se sobrar (difícil), vira recheio perfeito para panquecas ou até em torta salgada. Basta acrescentar um ovo batido pra ligar.

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

  • Canjiquinha à moda nordestina: Acrescente carne seca desfiada e um pouco de leite de coco no final
  • Versão paulistana (minha invenção): Joga um pouco de molho de tomate e orégano, fica parecendo uma polenta diferente
  • Canjiquinha festiva: Para ocasiões especiais, coloque cubos de queijo minas que derretem na hora de servir

Perguntas que sempre me fazem (e as respostas)

Posso usar milho em lata? Pode, mas fica bem diferente - mais próximo de um cuscuz molhado.
Congela bem? Sim, mas sem a couve - acrescente fresca na hora de requentar.
Por que banha e não óleo? A banha dá um sabor autêntico, mas se não tiver, óleo vegetal resolve.
Serve quantas pessoas mesmo? Diz 6, mas se tiver um faminto como eu, vira 4 porções honestas.

Sabia que...

A canjiquinha era chamada de "comida de pobre" no passado, até chefs descobrirem que é um ingrediente versátil e delicioso. Hoje aparece em menus gourmet por preços absurdos. Outra curiosidade: a páprica defumada não é tradicional, mas foi uma adaptação brasileira genial - no original usava só sal e alho mesmo.

E aí, bora fazer?

Essa receita é daquelas que parece que vó fez, mesmo que você more em apartamento minúsculo. Conta nos comentários como ficou a sua - já me conta também se descobriu alguma variação maluca que deu certo! Se quiser ver mais receitas desse tipo, dá um pulo no @sabornamesaoficial (tem um vídeo lá do passo a passo que ajuda bastante).

A canjiquinha é desses pratos que tem mil caras. Olha só essas versões que eu curto.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A base de três ingredientes que não falha

autor: Carol Peixoto

Às vezes a gente só precisa do básico bem feito, sabe? Essa receita resolve isso. Quando a despensa está meio vazia e a vontade de um comfort food aperta, linguiça, alho e quirera são sua trindade sagrada.

O truque que ela mostra, de refogar a quirera junto da calabresa, é genial. A gordura que solta da linguiça impregna cada grãozinho antes mesmo de ir a água. Fica com um sabor profundo que você nem imagina ser possível com tão pouco. É o meu plano B para jantares de última hora.

3º. Costelinha: onde a magia acontece de verdade

autor: Receitas de Pai

Olha, se tem uma combinação que faz sentido desde o primeiro garfo, é essa. A costelinha grelhada na banha não é só um acompanhamento, é parte do caldo. A gordura e os tostados que ficam no fundo da panela são o segredo do sabor.

Uma dica que peguei de um cozinheiro mineiro: tempere a costelinha com sal grosso algumas horas antes. Ela suga o sal, fica mais suculenta e salga o prato todo por dentro, de um jeito uniforme. Não é atoa que essa é a favorita de muitos, a textura da carne desfiando no garfo junto da quirera cremosa é outra coisa.

4º. A doce, que é uma surpresa em forma de sobremesa

Quem disse que quirera é só prato salgado? Essa versão doce foi uma das descobertas mais legais que fiz nos últimos tempos. O leite de coco é a jogada mestre, ele corta a doçura e dá uma cremosidade aveludada incrível.

Fica parecendo um mingau, mas com personalidade. Perfeito para um café da tarde diferente ou até uma sobremesa leve. Experimenta servir morna, talvez com uma pitada de canela por cima. A Daiane fez uma vez e o Titan ficou doido com o cheiro, mas coitado, não pode, né.

5º. Frango na panela de barro: o sabor da tradição

Confesso que demorei a apreciar a diferença que uma panela de barro faz. Parece frescura, até você experimentar. Ela cozinha no calor úmido e constante, a quirera não gruda no fundo e o frango fica absurdamente macio.

O vídeo mostra direitinho esse ritual. Se você não tem uma, não se preocupa, uma panela pesada de fundo grosso já ajuda muito. O importante é o cozimento lento e paciente. É um prato que não tem pressa, e a recompensa é um sabor redondo, que parece ter ficado horas no fogo, mesmo que não tenha.

6º. Carne moída: o clássico que une a panela toda

Essa é a definição de comida caseira que alimenta corpo e alma. A carne moída se espalha pela quirera e vira quase um molho, sabe? Cada garfada vem com um pouco de tudo.

O colorau e o açúcar que ele menciona são a dupla secreta. O colorau dá aquele tom laranja bonito e um sabor terroso, e o açúcar — só um pitadinha — não deixa doce, mas realça o sabor dos outros ingredientes. É um truque antigo que funciona demais. Prato completo, barato e que todo mundo come sem reclamação.

7º. Pura, com queijo e creme: a versão "risoto" mineiro

Às vezes você só quer o sabor da quirera, sem carne. Essa versão é puro conforto. O parmesão ralado e o creme de leite transformam o prato num creme elegante, quase um risoto de milho.

Cuidado com a tentação de parar de mexer. A quirera gosta de atenção no fogo baixo, senão gruda. E usa água quente para cozinhar, como ela fala, isso acelera o processo e deixa o grão mais soltinho. Fica ótimo como acompanhamento para uma carne mais simples, ou até como prato principal num dia frio.

8º. Com suã: para quem adora garfar osso

A suã é daquelas carnes subestimadas. Ela tem gordura e tecido conectivo que, na pressão, viram gelatina pura. O resultado é uma carne que desmancha e engrossa o caldo da canjiquinha de um jeito maravilhoso.

Ela promete em 20 minutos na pressão e cumpre. Só não esquece de dar aquela dourada na carne antes, para travar os sucos. É um corte barato que rende um prato com cara de festa. Quem gosta de ficar garfando o osso para tirar a última lasquinha de carne vai adorar.

9º. Carne seca com calabresa: o sabor em dose dupla

Essa aqui é robusta. Carne seca já traz um sabor intenso, salgado e levemente adocicado. A calabresa entra com a gordura e a fumagem. Juntas, são praticamente um caldo pronto.

Repara na lista de legumes que ele usa: cenoura, pimentão, tomate. Eles não estão só para enfeitar, cozinham e quase dissolvem, dando doçura natural e corpo ao prato. É uma canjiquinha completa, que dispensa até acompanhamento. Só precisa de um bom descanso depois de comer, talvez.

10º. A vegana cheia de legumes, que é uma festa de cores

Diferente do que se pensa, canjiquinha vegana não é uma versão pobre, é uma versão diferente. A graça está em usar os legumes certos para criar umami. Quiabo (se você gostar, eu admito que tenho minhas ressalvas) dá liga, abóbora desfaz e engrossa, tomate dá acidez.

É um prato que fica lindo no prato, cheio de cor, e super nutritivo. Uma dica para quem não é vegano: experimenta fazer metade do refogado com banha e a outra com azeite. O sabor fica incrível e ainda tem um toque tradicional.

11º. Bacon e linguiça: o casamento crocante e defumado

Aqui a gente entra no território da canjiquinha clássica, da fazenda. Bacon bem fritinho até ficar crocante não é só um ingrediente, é uma etapa do preparo. A gordura que fica na panela é ouro líquido para refogar a cebola e a quirera.

Deixa o bacon ficar bem tostadinho, quase queimando, mas não queima, tá? Esse ponto é que dá o sabor defumado. A linguiça calabresa depois complementa. É a receita para quando você quer a experiência total, autêntica, de lamber os dedos. Simples e matadora.

12º. A fit, que prova que saudável pode ser gostoso

O maior mérito dessa versão é não tentar imitar o sabor da banha, mas criar um novo perfil. O caldo de carcaça de frango com legumes é a chave. É um caldo rico, gelado que fica com aquela gelatina em cima, cheio de sabor natural.

Usa esse caldo no lugar da água para cozinhar a quirera. O peito de frango desfiado entra depois, só para aquecer. Fica um prato leve, mas surpreendentemente saboroso. Perfeito pra quem tá cuidando da alimentação mas não quer abrir mão de um prato brasileiro de verdade.

13º. Costela de boi sem pressão: o projeto de domingo

Essa é para os pacientes, para quem acredita que comida boa leva tempo. Fazer a costela sem pressão é um ato de amor. Ela cozinha no próprio suco, os temperos penetram, a gordura derrete e confere um sabor que a pressão não consegue replicar.

A costela fica tão macia que se separa do osso sozinha. E quando você junta esse caldo reduzido, quase um demi-glace caseiro, com a quirera cremosa, é outro nível. Não é receita para um dia de semana corrido, é para aquele domingo que você pode ficar de olho na panela, cuidando do fogo. A recompensa é imensa.

14º. Doce de canjiquinha: a sobremesa de festa junina o ano todo

Essa fecha a lista com chave de ouro, ou melhor, com açúcar e canela. É a prova de que a quirera é versátil pra caramba. O doce fica com uma consistência interessante, não é mingau mole, tem corpo.

O coco ralado e o cravo dão o carácter junino. Dica: deixa de molho mesmo, como ela pede, isso é crucial para o grão cozinhar por igual e não ficar com pedacinhos duros. Serve quente ou frio, e eu acho que fica ainda melhor no dia seguinte, depois que os sabores se casaram. Uma sobremesa diferente e que com certeza vai render conversa.

Ufa, quanta opção boa, né? Do salgado intenso ao doce reconfortante, a canjiquinha realmente se adapta a qualquer ocasião. Qual dessas você acha que combina mais com o seu próximo almoço de família? Me conta nos comentários se já experimentou alguma versão diferente ou se tem uma dica especial para o preparo. Adoro aprender com as experiências de vocês!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário