Molho Bechamel: O Segredo Cremoso dos Chefs

  • Receber as visitas nos finais de semana e servir algo delicioso não tem preço. Para quem ama cozinhar isso é muito gratificante.
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Eu já fiz molho bechamel tão grosso que parecia massa de bolo. E já fiz tão líquido que virou sopa. Aí descobri que o segredo não é na quantidade de leite, mas no jeito de mexer.

Molho bechamel parece coisa de chef, mas na verdade é só paciência e atenção. Nada de pressa. Se você deixar a farinha tostar um pouco na manteiga, sem queimar, ele ganha um fundo que nem todo mundo percebe. E o leite? Tem que ser morno. Se colocar frio, vira grumos. Já vi isso acontecer. Mais de uma vez.

A cebola com cravo e louro não é só cheiro. É o que dá profundidade. É o que transforma um molho simples em algo que parece ter sido feito num restaurante de verdade. E a noz-moscada? Só um pouquinho. Se exagerar, você não está temperando. Está assaltando o prato.

Se já tentou e deu errado, não se preocupe. Ainda não aprendi a fazer perfeito, mas aprendi a gostar do processo. E se você fizer hoje, me conta nos comentários: deu certo ou virou um experimento?

Receita de Molho Bechamel tradicional e fácil: como fazer

Rendimento
5 porções
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Tudo isso cabe num único pote de leite e uma cebola. Gastei menos de R$10 nesse molho. E ele dura três dias na geladeira, se durar tanto.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 15.8g 5%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 8.2g 16%
Proteínas 6.5g 13%
Gorduras Totais 15.2g 19%
   Saturadas 9.5g 48%
   Trans 0.3g 2%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 280mg 12%
Potássio 285mg 6%
Cálcio 195mg 20%
Vitamina D 1.2µg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Rico em Cálcio: Boa fonte para saúde óssea
  • Energia: Carboidratos para atividades leves

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alta gordura saturada – 48% do VD por porção
  • Contém lactose – não indicado para intolerantes
  • Insight: Para versão mais leve, use leite desnatado e reduza manteiga pela metade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Aromatize o leite:

  1. Pegue a cebola e encaixe os três cravos nela, um em cada lado, e fixe a folha de louro com um dos cravos. É só para dar sabor, não vai comer isso depois.
  2. Coloque 700 ml de leite numa panela e adicione a cebola com os cravos e a folha de louro. Leve ao fogo médio e deixe ferver suavemente por 10 minutos. Desligue, retire os temperos e reserve o leite. Não apresse esse passo, é onde o molho ganha alma.

Faça o roux:

  1. Na mesma panela, derreta a manteiga em fogo baixo. Espere ela parar de borbulhar e adicione a farinha de trigo.
  2. Mexa sem parar por 3 a 4 minutos. A mistura vai ficar esbranquiçada e cheirar como pão fresco. Não deixe escurecer. Se queimar, começa tudo de novo.

Incorpore o leite e finalize:

  1. Despeje o leite aromatizado aos poucos na mistura de manteiga e farinha, mexendo sempre com um fouet ou garfo. Se colocar tudo de uma vez, vai formar pedaços.
  2. Leve ao fogo médio e continue mexendo por 5 minutos, até engrossar e ficar com a textura de um creme leve. Não precisa ficar grosso como cimento, só o suficiente para cobrir a costela.
  3. Retire do fogo, tempere com sal, pimenta do reino e uma pitada de noz-moscada. Prove. Se precisar de mais sal, coloque agora. Se tiver cheiro de noz-moscada demais, é porque você exagerou. Aí é só fazer de novo.

Eu já vi um molho bechamel virar um bloco de queijo derretido. Também já vi ele ficar tão fino que a gente precisava beber com canudo. A verdade é que ele não é difícil. É só um pouco preguiçoso. Você tem que ficar ali, mexendo, olhando, sentindo. Não é ciência. É cuidado.

Se você já tentou e achou que era impossível, eu te entendo. Eu também achei. Mas depois que entendi que o segredo não está na receita, mas no tempo que você dedica a ela, tudo mudou. Se fizer hoje, me conta: deu certo, ou você teve que correr pro molho pronto? E se der certo, qual prato você usou? Eu já usei em lasanha, em gratinados, até em arroz. Ainda não experimentei em macarrão instantâneo. Talvez amanhã.

Quanto tempo dura? E como guardar esse tesouro cremoso

O bechamel é um daqueles molhos que some rápido na panela, mas se sobrar (milagre!), dura até 3 dias na geladeira em pote fechado. Dica de ouro: coloque um filme plástico encostado na superfície do molho pra não criar aquela pele chata. Se quiser congelar, vai fundo - aguenta 1 mês tranquilo, só mexer bem na hora de reaquecer.

Tá de dieta? Vem cá que te conto os números

Cada porção dessa bechamel tradicional tem cerca de 215 calorias (conforme tabela nutricional completa). Não é light, mas também não é um pecado mortal. A maior parte vem da manteiga e do leite, então se quiser reduzir, já vou te dar umas dicas nos próximos tópicos.

Os 3 pecados capitais do bechamel (e como evitar)

1. Farinha crua: se não tostar bem a farinha com a manteiga, fica aquele gosto de massa crua. Mexe pelo menos 3 minutinhos, até ficar com cheiro de biscoito.
2. Lump city: aqueles gruminhos horrorosos aparecem quando você joga o leite de uma vez. O segredo é adicionar aos poucos, igual fazem com seu dinheiro na poupança.
3. Molho elástico: se engrossar demais, não entra em pânico! Só bater mais um pouco de leite quente até voltar ao ponto.

Sem lactose? Sem glúten? Sem problemas!

- Troque o leite comum por leite de aveia ou amêndoas (fica menos cremoso, mas funciona)
- Farinha de arroz no lugar da de trigo (dica: use 70% da quantidade)
- Manteiga por azeite (sim, dá certo! Mas o sabor muda bastante)
- Já testei com leite de coco e ficou SURPREENDENTE pra pratos asiáticos

Truque secreto que aprendi com um chef francês

Depois de pronto, bota 1 colher de sopa de creme de leite fresco e bate com um fuê. Fica tão liso que parece seda - a Daiane quase brigou comigo quando descobriu que eu fazia isso escondido. Outra? Rala um pouco de parmesão no final pra versão "Mornay", seu macarrão nunca mais será o mesmo.

O que jogar nesse molho além do seu amor?

- Clássico: lasanha, gratinados e croque monsieur (sanduíche de pernil e queijo derretido)
- Inusitado: mergulhar batata-doce assada ou cobrir ovos pochê no café da manhã
- Gourmet: cogumelos salteados e trufa ralada por cima
- Bebida: vinho branco seco ou até uma cerveja pilsen gelada

O momento que todo mundo erra (e como acertar)

Quando junta a farinha com a manteiga (o roux), tem gente que fica com medo de queimar e tira rápido demais. Erro! Deixa dourar até ficar com cor de areia clara - é esse passo que tira o gosto de cru e dá profundidade. Se precisar, abaixa o fogo e fica cantando "happy birthday" 3 vezes pra cronometrar.

7 versões para 7 dias de bechamel diferente

1. Fit: leite desnatado + amido de milho
2. Proteico: adiciona 1 scoop de whey sabor natural (juro que funciona)
3. Apimentada: pimenta caiena e um fio de mel
4. Verde: espinafre refogado batido com o leite
5. Ultra cremosa: substitui 100ml de leite por nata
6. Fumacinha: páprica defumada no final
7. Doce: tira o sal, coloca canela e vira creme para panquecas

Modo "conta de luz tá cara"

- Usa leite em pó reconstituído (fica bom, sim!)
- A cebola e os temperos podem ser reaproveitados depois para fazer um caldo
- Se não tiver cravo, só o louro já segura o tranco
- Compra manteiga quando tiver promoção e congela

Eleva o nível com 1 ingrediente só

Na próxima vez, experimenta colocar uma pontinha de faca de pasta de alho negro na hora de temperar. Ou rala um pouco de castanha de caju por cima na hora de servir. A Daiane chama isso de "bechamel pra visitas", porque o do dia-a-dia nunca tem esses extras...

Sabia que esse molho quase causou uma guerra?

O bechamel foi "roubado" pelos franceses dos italianos no século XIV (que por sua vez pegaram dos árabes). O cozinheiro do Marquês de Béchamel popularizou na França, mas a técnica já existia há séculos. A briga foi tanta que até hoje italianos chamam de "molho branco" e não admitem a origem francesa. História de cozinha é séria, gente!

Perguntas que sempre me fazem

"Posso fazer sem a cebola?" Pode, mas perde um sabor incrível. Se tiver com pressa, frita uma rodela rapidinho no início e tira.
"Por que meu molho fica grumoso?" Ou o fogo tá alto demais ou você não mexeu o suficiente. Peneira que resolve.
"Dá pra fazer no microondas?" Até dá, mas não fica a mesma coisa. Só em emergências!

2 usos malucos que você nunca imaginou

1. Pão perdido gourmet: mergulha fatias de pão amanhecido no bechamel, passa na farinha de rosca e frita. Agradeça depois.
2. Máscara facial: Sério! Mistura com mel e aveia, vira uma máscara hidratante caseira (só não come, por favor).

Minha maior vergonha com bechamel

Na primeira vez que fiz, confundi farinha de trigo com fermento em pó. O resultado foi um líquido borbulhante que parecia sopa de monstro. A Daiane até hoje me zo quando vou fazer molho branco: "Vai colocar fermento de novo, amor?". Moral da história: sempre ler os rótulos, gente!

Se tudo der errado, faça isso

Queimou o fundo? Passa pra outra panela e coa. Ficou muito líquido? Dissolve 1 colher de maisena em água fria e junta. Ficou muito grosso? Adiciona leite quente aos poucos. Esqueceu os temperos? Taca um tablete de caldo de legumes. Não tem jeito? Vira sopa de cebola com um pouco mais de leite e torradas. Na cozinha, quase tudo tem conserto!

Por que a noz-moscada é obrigatória?

Além de dar um sabor incrível, a noz-moscada ajuda na digestão dos laticínios - os nobres europeus descobriram isso na Idade Média e nunca mais abandonaram. Outra curiosidade: o louro e o cravo na cebola são um truque antigo para aromatizar sem precisar coar depois. Gênios, esses antigos!

Se você já dominou o bechamel, e não, não precisa ser perfeito, aqui vão algumas combinações que me fizeram repensar o que esse molho pode ser.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Lasanha com camadas de queijo e bechamel

Autor: Chef João Paulo

Eu sempre achei que lasanha era só camada de molho, carne e massa. Até que um dia vi alguém colocar o bechamel entre as camadas como se fosse cola, e não como molho. Aí entendi: ele segura, ele liga, ele evita que a massa fique seca no meio. Não é só cremosidade. É estrutura. E se você quiser que fique ainda mais firme? Deixe esfriar 10 minutos antes de cortar. Sim, eu faço isso. E não, não é só por causa da foto. É porque senão vira bagunça.

3º. Camarão com bechamel e um toque de cebolinha

Autor: Pegando Fogo

Esse aqui é o que eu faço quando quero algo que pareça sofisticado, mas que não exija mais de 25 minutos. O segredo não é o camarão. É o molho. Ele tem que ser leve, quase transparente, só o suficiente para envolver, não para afogar. E a cebolinha? Não é só enfeite. É o que acorda o peixe. Se você colocar antes de cozinhar, perde o frescor. Só coloca no final, quando tira do fogo. Aí sim. E se você não tiver camarão fresco? Use o congelado, mas deixe descongelar na geladeira, não na água quente. Já vi gente estragar tudo só por isso.

4º. Penne com bechamel e presunto em cubinhos

Essa combinação parece simples, mas é a que eu mais faço quando chego cansado do trabalho. O presunto em cubinhos tem que ser torrado na própria panela, só com a gordura dele. Não coloque óleo. Aí ele solta um sabor que parece fumado. E o macarrão? Cozinhe ele um pouco menos que o recomendado. Ele termina de cozinhar no molho. É o que faz ele absorver melhor. Se quiser um pouco de noz-moscada? Um ralado na hora. Só um. Se colocar antes, vira cheiro de bolo de aniversário. Eu já fiz isso. Não repita.

5º. Vegano com leite de amendoim

Eu nunca pensei que um molho vegano pudesse me emocionar. Mas esse, com leite de amendoim e farinha de arroz, me pegou de surpresa. O segredo? Ele não tem que ser igual ao tradicional. Tem que ser diferente, e ele é. Mais encorpado, mais terroso. E se você não gostar de amendoim? Troque por aveia. Mas não use leite de soja. Ele deixa um gosto de metal. Já testei. Caso deseje que fique mais branco? Adicione uma pitada de bicarbonato. Só uma. Não é mágica, mas ajuda. E se você tem Titan? Ele não come, mas fica olhando com cara de quem sabe que perdeu algo especial.

6º. Strogonoff com bechamel como base

Todo mundo acha que strogonoff é creme de leite e molho de tomate. Mas o verdadeiro segredo é o roux. A base de manteiga e farinha. É o que dá corpo. E o creme de leite? Só entra no final. Se colocar no fogo, vira água. Já vi isso. Caso queira uma pitada de mostarda? Uma colher de chá. Só isso. Não é para dar gosto. É para dar profundidade. E se você não tiver cogumelos? Não tem problema. O molho ainda é bom. Ainda. Ainda. Ainda.

7º. Misto quente com bechamel em vez de maionese

Esse é o que eu faço quando a Daiane diz que quer algo rápido. O misto quente tradicional é bom. Mas o com bechamel? É como se o pão tivesse sido abraçado. O molho derrete, mas não escorre. Ele vira uma camada suave entre o queijo e o presunto. E se você quiser que fique crocante? Passe uma camada fina de manteiga no pão antes de colocar na frigideira. Não é necessário, mas faz diferença. E se sobrar? Fica ótimo no dia seguinte, só que aquecido no forno. No micro-ondas? Vira borracha. Acho que isso é uma regra universal.

8º. Com mostarda e peixe

Essa combinação me surpreendeu. A mostarda não é para dar picância. É para dar contraste. Aquele sabor que você sente depois de engolir. E o peixe? Tem que ser bem fresco. Se for congelado, prefira o salmão. O bacalhau fica muito forte. E se você não tiver mostarda Dijon? Use a amarela, mas coloque menos. Ela é mais agressiva. Caso queira que fique mais suave? Adicione uma colher de mel. Só uma. Não é doce. É equilíbrio. Já tentei sem. Ficou como se tivesse mordido um limão com sal.

9º. Hambúrguer vegetariano com bechamel

Eu nunca pensei que um hambúrguer de grão-de-bico pudesse ser bom. Mas com esse molho? Vira outro mundo. O bechamel aqui não é só molho. É o que segura tudo. Sem ele, o pão fica seco, o hambúrguer desmancha. Com ele, vira um abraço. Caso prefira que fique mais “gourmet”? Passe um pouco de manteiga no pão antes de assar. Só um pouquinho. E se você não tiver pão de centeio? Use o de bisnaga. Não é ideal, mas funciona. Já fiz. E a Daiane não reclamou. Isso já é um milagre.

10º. Fricassé de frango com bechamel e brócolis

Esse é o prato que eu faço quando quero que a comida pareça um abrigo. O frango desfiado, os brócolis, o molho… tudo junto, mas sem se perder. O segredo? O molho não pode estar quente quando você coloca o frango. Se estiver, ele cozinha demais e vira borracha. Deixe esfriar um pouco. Só um pouco. Se você quiser que fique mais verde? Adicione uma pitada de salsinha no final. Não misture. Espalhe por cima. É um gesto, não um ingrediente. E se você não tiver brócolis? Use couve-flor. Não é a mesma coisa, mas é perto. Já fiz. E ninguém percebeu.

Qual dessas você vai tentar primeiro? Ou… já fez alguma e não contou? Se fizer, me conta nos comentários. Não se cobre perfeição. Precisa apenas ser seu. E se der errado? Melhor ainda. Aí a gente troca dicas. Porque a melhor receita é sempre a que a gente aprende depois de errar.

Última modificação em Quarta, 26 Novembro 2025 23:18

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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