11 Receitas de Maxixe Diferente + Várias Opções para você aproveitar o melhor desse vegetal

  • Tire o melhor deste fruto típico e saudável, que vai encher sua mesa de sabor!
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A primeira vez que experimentei maxixe foi num restaurante de comida nordestina aqui em São Paulo. Fiquei curioso com aqueles frutos cheios de espinhos que pareciam pepinos mutantes.

Quando fiz um curso de conservas, aprendi que o segredo para o maxixe ficar crocante é o choque térmico. Fervo rapidinho e jogo na água gelada na hora. Minha esposa Daiane achou estranho no começo, mas agora adora quando faço essa conserva para acompanhar nossos churrascos.

O que mais gosto nessa receita é como o vinagre de arroz suaviza o sabor, enquanto o alecrim e as pimentas dão um aroma incrível. É uma daquelas receitas de maxixe que transforma um ingrediente simples num acompanhamento sofisticado.

Se você nunca experimentou maxixe, essa conserva é o jeito perfeito para começar. Depois me conta se não virou sua nova paixão gastronômica!

Receita de Maxixe: Picles Simples e Fácil, Saiba como Fazer

Rendimento
1 vidro de picles
Preparação
20 min + 2 dias
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

A primeira vez que fiz essa conserva, usei maxixe meio mole e não ficou crocante. Agora sempre pego os mais firmes, aqueles que fazem aquele barulho de "crack" quando quebra.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 50g (aproximadamente 1/5 do vidro)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 46.2g 15%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 45.3g 91%
Proteínas 0.4g 1%
Gorduras Totais 0.1g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 780mg 34%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 12mg 1%
Vitamina C 3.5mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Baixa Gordura: Praticamente isento de gorduras
  • Detox: Vinagre auxilia na digestão

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 91% do VD por porção
  • Sódio moderado – Consumir com moderação
  • Cuidado diabéticos: Alto índice glicêmico
  • Insight: Consumir como acompanhamento, não como prato principal

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Começa cortando as pontinhas de cada maxixe. Depois corta cada um em 4 pedaços no sentido do comprimento. Fica tipo uns gomos de laranja, sabe?
  2. Põe uma panela com água para ferver. Quando estiver borbulhando forte, joga os maxixes lá dentro e conta 30 segundos direitinho. Não pode deixar mais tempo senão eles amolecem demais.
  3. Tira os maxixes da água quente e joga direto numa bacia com água gelada e gelo. Esse choque térmico é que vai deixar eles crocantes. Deixa uns minutinhos até esfriar totalmente.
  4. Escorre bem a água e deixa os maxixes reservados. Agora vamos para a calda da conserva.
  5. Numa panela, coloca o vinagre de arroz, o açúcar cristal e o sal. Leva ao fogo baixo e vai mexendo até o açúcar dissolver completamente. Não precisa ferver, só aquecer mesmo.
  6. Pega um pote de vidro limpo, eu sempre esterilizo com água fervente antes, mas se quiser pode lavar bem com água e sabão.
  7. Despeja a calda ainda morna no pote. Agora vem a parte de montar a conserva.
  8. Pega as pimentas de cheiro e amassa elas levemente com a lateral da faca, só para soltar o aroma. Joga no pote.
  9. Adiciona os maxixes já escorridos, a pimenta do reino em grãos e por último o ramo de alecrim.
  10. Tampa o pote e deixa descansar por pelo menos 2 dias antes de comer. Eu sei que dá vontade de experimentar logo, mas a espera vale a pena, o sabor fica muito mais equilibrado.
Essa conserva fica ótima com carnes assadas ou até num sanduíche. A Daiane adora colocar no frango grelhado dela.

Eu nunca tinha trabalhado com maxixe antes de testar essa receita, e confesso que fiquei surpreso com o resultado. A textura crocante combinada com o sabor levemente ácido da conserva cria uma coisa única. Virou meu acompanhamento preferido para churrascos.

O que mais gosto é como essa receita transforma um ingrediente simples em algo especial. E você, já experimentou maxixe alguma vez? Se fizer essa conserva, me conta nos comentários como ficou e se alguém da sua família curtiu o sabor diferente!

Quanto tempo dura esse picles? (e como guardar direito)

Essa é a pergunta que mais recebo! O picles de maxixe fica top por até 3 meses na geladeira - mas sério, duvido que vá durar tanto. O segredo é usar um pote de vidro bem esterilizado (ferve ele 5 minutinhos antes) e sempre pegar os maxixes com garfo limpo. Ah, e nada de deixar o pote na porta da geladeira onde bate calor toda hora!

Sem maxixe? Sem problemas!

Já aconteceu de eu querer fazer e o maxixe tinha sumido da feira. Fica a dica: pepino japonês cortado em palito fica incrível nessa receita. Ou então chuchu em rodelas finas (ferve só 15 segundos!). Se quiser mudar o sabor, testa trocar o vinagre de arroz por maçã ou até suco de limão diluído (200ml limão + 100ml água). Fica um twist refrescante!

Os 3 pecados capitais do picles (que já cometi todos)

1. Cozinhar demais o maxixe - vira uma papa triste. 30 segundos é sagrado!
2. Não esfriar rápido na água gelada - continua cozinhando e perde o crocante.
3. Botar o vidro quente na geladeira - pode trincar e estragar tudo. Deixa esfriar naturalmente antes, ok?

Truque secreto da Daiane

Minha esposa descobriu que se você colocar 1 folha de louro e 1 dente de alvo esmagado no fundo do vidro antes dos outros ingredientes, o sabor fica absurdamente mais complexo. Parece mágica! Outra dica: se estiver com pressa, dá pra reduzir o tempo de espera para 1 dia se deixar o vidro em temperatura ambiente as primeiras 12 horas (depois geladeira).

Não seja básico: combinações que vão explodir seu prato

Claro que fica ótimo com salada, mas experimenta:
- No meio de um sanduíche de frango desfiado (o ácido corta a gordura perfeitamente)
- Picado fino sobre coxinha (sim, sério!)
- Junto com queijo coalho grelhado - combinação divina!
- Na borda do drink (sim, substitui o limão em caipirinhas diferentes)

Picles para todo mundo

Low carb? Troca o açúcar por eritritol ou xilitol na mesma medida.
Sem glúten? Já é naturalmente safe!
Dieta low sodium? Reduz o sal pela metade e compensa com mais ervas (salsão e endro funcionam).
Vegano? Essa receita já é originalmente vegana, então só aproveitar!

Versão "bomba relógio" (para corajosos)

Adiciona 2 pimentas dedo-de-moça inteiras no vidro e deixa marinando os 2 dias. O resultado é um picles que começa doce e termina com um chute nuclear! Já fiz pra uma roda de amigos e virou lenda - teve gente que suou igual maratonista. Se for tentar, avisa nos comentários como foi sua experiência!

De onde veio essa ideia maluca?

O maxixe é um coringa na culinária nordestina, mas a técnica de picles veio com os imigrantes japoneses - daí a escolha do vinagre de arroz. Curiosamente, na África (de onde o maxixe é originário) eles fazem conservas similares com limão e pimenta malagueta. Essa receita é tipo uma fusão Brasil-Japão-África sem querer querendo!

Salvando o desastre (porque já passei por isso)

Esqueceu o picles fora da geladeira a noite toda? Cheira primeiro - se não tiver bolor, ferve o líquido de novo por 5 minutos e bota em vidro novo.
Ficou muito doce? Adiciona 1 colher de chá de sal direto no vidro e agita bem.
Maxixes muito moles? Descarta o líquido, passa os pedaços em água gelada com gelo por 1 hora e faz calda nova. Juro que funciona!

Fazendo no modo "conta de luz alta"

Vinagre de arroz tá caro? Faz 50/50 com vinagre branco comum. Alecrim fresco sumiu do mercado? Usa 1 colher de chá do seco mesmo. E o maior hack: quando o picles acabar, não jogue o líquido fora! Filtra e usa pra temperar arroz ou como base de vinagrete. Rendimento extra garantido!

Elevando o nível (para impressionar alguém especial)

Substitui o açúcar cristal por mel silvestre e adiciona 3 cravos-da-índia. Usa vinagre de champanhe e maxixes baby inteiros (só fura com palito). Na hora de servir, rega com um fio de azeite trufado e raspas de limão siciliano. Parece coisa de restaurante 5 estrelas, mas o custo não é tão absurdo!

O ponto crítico: o cozimento dos maxixes

Esse é o passo que mais dá errado! A água TEM que estar fervendo violentamente quando você joga os maxixes. Conta 30 segundos no relógio mesmo - não confie no "acho que tá bom". E a água gelada depois? Quanto mais gelada melhor (joga uns cubos de gelo mesmo). Se fizer certo, o maxixe fica com aquela crocância perfeita que dura semanas!

2 usos bizarros que ninguém te conta

1. O líquido do picles é ótimo para tirar cheiro de peixe das mãos - esfrega igual álcool gel.
2. Maxixe em conserva picado fino vira um incrível amaciante natural para carnes duras - coloca sob o filé 1 hora antes de grelhar.

Sabia que...

O maxixe tem uma substância chamada cucurbitacina que é naturalmente amarga. O choque térmico (fervura + gelo) e o vinagre quebram essa molécula, deixando só o sabor suave. Por isso a técnica é tão importante! E mais: na medicina tradicional, o caldo do picles era usado contra enjoos - mas não testei essa função, hein?

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Não recomendo - fica mole estranho.
Por que meu picles ficou turvo? Provavelmente usou vinagre com menos de 5% acidez ou não esterilizou direito o vidro.
Posso reutilizar o líquido? Até 2 vezes, mas ferve de novo antes e adiciona 1/3 de vinagre novo.
Por que 2 dias de espera? É o tempo mínimo para os sabores se equilibrarem - mas 5 dias é o ponto perfeito!

E aí, topou o desafio?

Essa receita é daquelas que parece simples mas tem seus segredos. Conta aí nos comentários como ficou seu picles! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu resultado. E se inventou alguma variação maluca, compartilha com a gente - adoro testar coisas novas na cozinha!

Que tal experimentar essas versões igualmente saborosas?
Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O refogado básico que nunca falha

Autor: Panelinha Caseira

Essa é daquelas receitas que resolvem o jantar em 15 minutos. O maxixe refogado fica com uma textura perfeita, nem muito mole nem muito cru. Aprendi que o segredo tá em acrescentar a água aos poucos mesmo, senão vira uma sopa.

Já tentei pular essa etapa e o resultado foi um maxixe meio borrachudo. Agora sempre faço do jeito certo. Combina demais com um arroz branco e uma carne grelhada, fica aquela refeição simples mas que alimenta a alma.

3º. Salada fresca pra dias quentes

Autor: Cozinha Natural

Nunca imaginei que maxixe cru pudesse ser tão gostoso até testar essa salada. O sabor é suave, meio pepino, meio chuchu, mas com personalidade própria. Fica ótimo pra aqueles dias que você quer algo leve mas não sem graça.

Minha dica: corta em rodelas bem fininhas e deixa na geladeira por meia hora antes de servir. Fica mais crocante e refrescante. Já levei num piquenique e todo mundo pediu a receita, ninguém acreditou que era maxixe.

4º. Vinagrete que vai virar seu favorito

Diferentemente do que se imagem, maxixe no vinagrete é uma combinação genial. A textura firme segura bem o tempero e não fica aquela coisa encharcada. Testei com limão no lugar do vinagre como sugerem e realmente fica mais equilibrado.

Uma coisa que descobri por acaso: se deixar o vinagrete descansando por algumas horas, o maxixe absorve o tempero todo e fica ainda mais saboroso. É bom fazer um pouquinho a mais porque some rápido da geladeira.

5º. No feijão pra surpreender

Colocar maxixe no feijão foi uma das melhores descobertas que fiz na cozinha recentemente. Ele cozinha junto e fica com uma maciez que contrasta perfeitamente com o cremoso do feijão. Já testei com carne seca e com linguiça, ambas ficaram incríveis.

O maxixe praticamente some no meio do feijão, então é ótimo pra quem tem criança em casa que torce o nariz pra verduras. Elas nem percebem que tão comendo algo saudável a mais. Dá um toque nordestino autêntico que lembra comida de vó.

6º. Com carne moída, o coringa da semana

Essa combinação resolveu vários jantares corridos aqui em casa. O maxixe cozido com a carne moída rende mais, fica mais suave e ainda por cima é mais saudável. A textura fica interessante, meio que quebrando a monotonia da carne.

Faço sempre quando quero dar uma variada no clássico arroz com carne moída. Dá pra servir com purê ou polenta também. E o melhor: ninguém percebe que tá comendo um vegetal diferente, só elogiam o sabor.

7º. Cru e crocante na salada

A primeira vez que comi maxixe cru quase desisti, achei estranho. Mas cortando bem fininho e temperando direito, vira uma delícia. Fica crocante como pepino mas com um sabor mais suave, perfeito pra misturar com outras folhas.

Uma dica que aprendi: depois de picar, passa rapidinho no sal e deixa escorrer a água que solta. Isso tira um pouco do amargor natural e deixa mais gostoso. Combinou demais com rúcula e tomate cereja na salada que fiz ontem.

8º. Cozido tradicional pra dias frios

Tinha um pé atrás com maxixe cozido até experimentar feito direito. Quando bem temperado, fica com um caldinho que é puro conforto. O colorau dá aquela cor linda e o alho frito faz toda diferença no sabor.

Já errei feio uma vez cozinhando demais, virou uma papa sem graça. Agora fico de olho e paro quando ainda tá al dente. Com batata então, nem se fala, vira um prato completo que mata a saudade de comida caseira.

9º. Com feijão verde, a combinação surpresa

Nunca tinha pensado em juntar maxixe com feijão verde até ver essa receita. As duas texturas diferentes criam um contraste interessante, e o bacon, ah, o bacon, junta tudo num abraço gostoso. Parece comida de festa mas é simples de fazer.

Confesso que não tenho panela de barro, mas fiz na panela de pressão comum e ficou ótimo também. O importante é o carinho no preparo, né? Essa receita me lembrou porque amo explorar a culinária brasileira.

10º. Com frango, pra variar do habitual

O maxixe com frango é daqueles pratos que enganam pela simplicidade mas surpreendem no sabor. O vegetal cozinha junto com a carne e absorve o caldo, ficando macio e saboroso. E realmente, a dica da faca de serrinha pra tirar os espinhos é fundamental.

Já servi pra visita sem avisar o que era e todo mundo adorou. Só descobriram quando perguntaram que verdura diferente era aquela. É bom pra apresentar o maxixe pra quem nunca experimentou, porque o frango ajuda a quebrar a resistência.

11º. Maxixada nordestina, o clássico autêntico

Essa receita me transportou direto pro Nordeste. A maxixada tem aquele sabor reconfortante de comida que alimenta corpo e alma. Os temperos são simples mas quando bem dosados, criam uma harmonia incrível.

Fiz num domingo à tarde e a casa ficou com aquele cheiro gostoso de comida caseira. Com arroz e feijão, como sugerem, vira uma refeição completa que satisfaz qualquer um. Dá até vontade de aprender a fazer farofa pra acompanhar.

E então, qual dessas vai para sua panela primeiro? Cada uma tem seu momento especial, né? Se fizer alguma, volta aqui para contar como foi sua experiência, é nesses momentos de troca que a gente aprende mais sobre essas descobertas culinárias. E se tiver sua própria maneira de preparar maxixe, compartilha nos comentários que vou adorar testar!

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 00:30

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Wanda_P
O maxixe é da feira mesmo? Supermercado não tem o mesmo gosto
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