A primeira vez que experimentei manteiga de garrafa foi num restaurante nordestino aqui em São Paulo, e aquilo mudou completamente minha relação com a culinária brasileira.
Diferente da manteiga comum, essa versão clarificada tem um ponto de fumaça mais alto, o que aprendi num curso de técnicas brasileiras. Isso significa que ela não queima fácil e realça sabores de uma forma única, especialmente em preparos com mandioca.
Essa receita de purê gratinado nasceu de uma tentativa de recriar aquela experiência memorável. A manteiga de garrafa entrega um sabor amendoado e profundo que transforma a mandioca simples num prato sofisticado. Até meu cachorro Titan fica agitado quando sinto aquele aroma característico na cozinha.
Se você nunca trabalhou com esse ingrediente, prepare-se para descobrir um novo mundo de sabores. O passo a passo abaixo mostra como criar um prato que impressiona tanto no sabor quanto na apresentação. Depois me conta se não virou sua nova obsessão culinária.
Tabela de conteúdo:
Receitas com Manteiga de Garrafa: Mandioca Cozida Deliciosa - Saiba Como Fazer
Ingredientes
A manteiga de garrafa realmente transforma esse prato. Se não encontrar, dá pra fazer em casa clarificando manteiga comum, mas a original tem um sabor único que vale a busca.
Informação Nutricional
Porção: 400g (1 porção completa)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 68.5g | 23% |
| Fibra Dietética | 6.2g | 25% |
| Açúcares | 12.8g | 26% |
| Proteínas | 8.4g | 17% |
| Gorduras Totais | 20.3g | 37% |
| Saturadas | 8.7g | 39% |
| Trans | 0.2g | - |
| Colesterol | 25mg | 8% |
| Sódio | 850mg | 37% |
| Potássio | 980mg | 21% |
| Cálcio | 180mg | 18% |
| Ferro | 2.1mg | 15% |
| Vitamina C | 28mg | 31% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Pega uma panela e coloca a mandioca cortada em pedaços. Adiciona um fio de azeite, o talo de alecrim e sal. Cobre com água e leva ao fogo baixo. Deixa cozinhar até a mandioca ficar bem macia, uns 20 a 25 minutos normalmente.
- Quando a mandioca estiver facinho de espetar com garfo, escorre toda a água. Tira o talo de alecrim também, ele já cumpriu seu papel de dar sabor.
- Agora amassa a mandioca ainda quente. Pode ser com um amassador de batatas ou até com um garfo se não tiver. Volta a panela com o purê para o fogo baixo.
- Vai adicionando o caldo de legumes aos poucos, mexendo sempre. O purê vai ficando mais cremoso e saboroso. Cuidado para não colocar tudo de uma vez senão pode ficar aguado.
- Tempera com sal e pimenta do reino, e então coloca a manteiga de garrafa. Meze bem até incorporar tudo. Essa manteiga dá um sabor incrível, né? Diferente de tudo.
- Quando o purê estiver fervendo de novo, desliga o fogo. Transfere para um refratário que possa ir ao forno. Alisa a superfície com uma colher.
- Espalha o molho de tomate por cima do purê. Distribui os tomates cereja cortados ao meio e as folhas de manjericão. Agora cobre com parmesão ralado – aqui pode ser generoso, o queijo gratinado fica uma delícia.
- Leva ao forno pré-aquecido a 180°C por uns 15 minutos, ou até o queijo derreter e ficar douradinho. Fica de olho porque queijo queima fácil.
- Tira do forno e deixa descansar uns 5 minutinhos antes de servir. Cuidado que o refratário fica quente pra caramba.
Esse purê gratinado fica ótimo como prato principal ou acompanhamento. Já servi com carne assada e todo mundo elogiou, mas confesso que as vezes como sozinho direto do refratário mesmo.
Essa receita surgiu de uma tentativa de recriar um sabor que experimentei num restaurante nordestino. A manteiga de garrafa era algo que eu não conhecia direito, mas depois desse prato virou um ingrediente fixo aqui em casa. A Daiane até brinca que virou meu novo vício culinário.
O que mais gosto é como um ingrediente simples como mandioca vira algo especial com poucos complementos. E o gratinado com parmesão dá aquela crocância que contrasta perfeitamente com o cremoso do purê. Já fez algo com manteiga de garrafa antes? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência!
Quanto tempo dura essa mandioca cozida?
Se sobrar (o que é difícil, porque é viciante), guarde na geladeira por até 3 dias em pote fechado. Eu já congelei por 1 mês e ficou ok, mas perde um pouco a textura do purê. Dica da Daiane: esquenta no banho-maria com um fio de azeite pra reviver o cremoso!
Sem manteiga de garrafa? Sem crise!
Se não achou essa delícia nordestina, bora improvisar: 1 colher de manteiga comum + 1 pitada de canela em pó (sério, dá um toque especial). Veganos podem usar óleo de coco - a textura fica incrível. E se o parmesão estiver caro, queijo coalho ralado salva!
Os 3 pecados capitais da mandioca
1) Cozinhar com água demais - fica aguada e sem sabor. 2) Não escorrer BEM a água antes de amassar - vira sopa grudenta. 3) Colocar o queijo antes do molho - ele some no purê! Já cometi todos, aprendi na marra...
Truque secreto do purê
Passe a mandioca ainda quente no processador com 1 colher de requeijão cremoso. Fica tão liso que parece de restaurante francês! Outra: coloque os tomates cereja congelados por 10 minutos antes de assar - eles estouram menos no forno.
Versões para todo mundo
Low carb: substitua a mandioca por couve-flor cozida. Sem glúten: já é naturalmente, só verificar o molho. Proteico: acrescente 1 ovo cozido amassado no purê. Já testei todas e a Daiane aprovou (e ela é crítica difícil!).
O que servir com essa beleza?
1) Um vinho branco meio seco corta a cremosidade. 2) Couve refogada com alho dá um contraste crocante. 3) Para jantar romântico, bota uma carne assada simples do lado. Mas confesso: como puro mesmo, direto da travessa!
Mandioca rebelde
Que tal uma versão apimentada? Junte 1 colher de gochujang (pasta coreana) no purê e finalize com pimenta biquinho. Ou a "mineira": troque o parmesão por queijo minas meia cura e jogue torresmo por cima. Arrasa!
O ponto exato da mandioca
O segredo é furar com garfo depois de 20 minutos. Se entrar fácil mas não desmanchar, está perfeito. Se grudar no garfo, cozinhe mais 5 minutos. Errei muito isso no começo - ou vira cola ou vira pedra!
Modo "conta de luz alta"
Use tomate comum picado no lugar do cereja (custa 1/3 do preço). O caldo de legumes pode ser caseiro com cascas de cenoura/cebola. E o alecrim? Pega um galho do vizinho (brincadeira... ou não).
Elevando o nível
Raspas de limão siciliano na finalização dão um toque incrível. Ou faça "caviar" de azeite: bata 50ml de azeite com 1 folha de gelatina sem sabor e deixe em esfera. Parece coisa de MasterChef, mas é fácil!
Se tudo der errado...
Purê virou sopa? Junte farinha de mandioca até engrossar. Queimou o fundo? Transfere pra outra panela e finge que foi proposital (chama de "fondue de mandioca"). Já salgou demais? Batata crua ralada absorve o excesso - tira depois.
De onde veio essa mistura?
A manteiga de garrafa é patrimônio do Nordeste, mas juntar com molho de tomate foi invenção minha num domingo sem ideias. Pesquisando depois, descobri que em Alagoas tem algo parecido chamado "mingau de mandioca". O Brasil é genial!
2 fatos que ninguém conta
1) Mandioca cozida no dia anterior fica mais doce - enzimas mágicas! 2) O alecrim não é só sabor: ajuda a digerir o amido. Natureza sábia, né? Ah, e tem um terceiro: essa receita cura ressaca. Testado e aprovado!
Perguntas que me fazem toda vez
"Posso usar batata?" Pode, mas perde o sabor único. "Dá pra fazer sem forno?" Sim, só gratinar no fogão com tampa. "Congela bem?" Só o purê puro - o molho fica aguado. Alguém mais tem dúvida? Joga nos comentários!
Sabia que...
Os indígenas chamavam a mandioca de "pão da terra". E a manteiga de garrafa era usada por vaqueiros como suplemento energético - um "tuchaua" gourmet do sertão! Essa receita une história e sabor numa colher só.
Continuando nossa farra com manteiga (porque sim!)
Olha só, se tem uma coisa que não pode faltar na cozinha é manteiga - e eu não tô exagerando, juro. Depois dessa manteiga de garrafa que a gente acabou de ver, bora expandir o cardápio? Se você achou a receita anterior boa (e ela é, né?), espera até ver como fazer manteiga caseira do zero. É outro nível de sabor, sério! Lá em casa virou ritual de domingo.
Agora, se quer algo ainda mais especial, já experimentou a manteiga ghee? Parece coisa de chef, mas é mais fácil do que imagina. Eu demorei pra testar e me arrependi de não ter feito antes - vai por mim!
E aí, qual vai ser sua próxima aventura na cozinha? Tô aqui torcendo pra você se jogar nessas receitas e, quem sabe, criar suas próprias versões. Depois me conta como ficou!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando a carne de sol precisa de um toque especial
Autor: Receitas da Josi
Já teve aquela carne de sol que ficou um pouco mais salgada do que devia? A manteiga de garrafa salva nessa hora, equilibra o sal e entrega um sabor amendoado que combina demais com a cebola caramelizada. Aprendi isso depois de algumas tentativas meio falhas, pra ser sincero.
O que mais gosto nessa receita é como ela resolve o jantar de sexta-feira sem stress. Serve com arroz branco, aipim cozido, ou até aquela saladinha simples. Funciona sempre, e as sobras, se sobrar, ficam ainda melhores no dia seguinte.
3º. Risoto que não precisa de superpoderes
Autor: Cozinha sem misterio
Confesso que risoto sempre me deu um certo medo, sabe? Aquele negócio de ficar mexendo sem parar, com medo de passar do ponto. Mas a manteiga de garrafa aqui é tipo uma ajudinha extra, ela não queima fácil e deixa o arroz com um sabor mais encorpado, mesmo se você não tiver caldo caseiro à mão.
Fiz esse pela primeira vez quando a Daiane trouxe uns amigos do trabalho pra jantar, e deu certo. A textura fica cremosa de um jeito que engana bem, parece muito mais trabalhoso do que realmente é. Só não conta pra ninguém meu segredo, né?
4º. Baião que sustenta mesmo
Você conhece aqueles pratos que aquecem a alma? Pois é, esse baião é exatamente isso. A manteiga de garrafa aqui não é só sabor, é textura, ela une o arroz com o feijão de um jeito que fica homogêneo, sem ficar empapado.
Perfeito pra quando você tem um dia pesado pela frente e precisa de uma comida que dê energia de verdade. Eu sempre faço uma panela grande no domingo e congelo porções individuais. Naquela quarta-feira corrida, é só esquentar e tá salvo.
5º. Frango para os dias sem tempo
Essa receita é daquelas que você decora de tanto fazer. O frango na manteiga de garrafa fica pronto em minutos, mas tem um gosto que parece que ficou horas no tempero. O segredo, acho que é isso, está em selar bem a peça antes, pra criar aquela crostinha saborosa.
Já virou meu coringa para chegar em casa tarde e precisar botar algo gostoso na mesa rápido. Combina com tudo, desde um purê instantâneo até uma farofa de pacote, sem vergonha nenhuma.
6º. Farofa que faz diferença no churrasco
Diferente da farofa comum que às vezes fica só salgada, essa aqui com manteiga de garrafa ganha profundidade. Ela fica crocante por mais tempo, não vira uma massa úmida debaixo da carne, detesto quando isso acontece.
Uma dica que aprendi: douro a farinha de mandioca na manteiga de garrafa antes de misturar com os outros ingredientes. Parece bobagem, mas faz uma diferença absurda na textura final. Experimenta e me diz se não é verdade.
7º. Contra filé para impressionar sem esforço
Todo mundo acha que fazer uma carne suculenta é complicado, mas essa receita desmonta isso. A manteiga de garrafa aqui age como condutor de calor, selando os sucos dentro do contra filé sem precisar de técnica de chef.
O pão de alho que acompanha, nossa, é outro nível. Fica com um sabor que lembra aquelas bancas de feira, sabe? Crocante por fora, macio por dentro. Perigo de acabar antes mesmo do churrasco começar.
8º. Picanha que não tem erro
Já queimei picanha? Já, mais vezes do que gostaria de admitir. A manteiga de garrafa nessa receita ajuda a evitar isso, o ponto de fumaça alto dela permite que você deixe a carne no fogo pelo tempo certo sem virar carvão.
O resultado é uma picanha dourada por fora, suculenta por dentro, com aquele sabor característico que todo mundo ama. Serve direto na tábua com farofa e vinagrete, e é sucesso garantido.
9º. Abóbora e carne seca para ocasiões especiais
Essa abóbora recheada é daquelas receitas que você faz quando quer realmente caprichar. Demora? Demora, não vou mentir. Mas cada etapa, refogar a carne seca, cozinhar a abóbora, montar tudo, tem seu porquê.
A manteiga de garrafa aqui brilha no recheio, dando umidade e sabor à carne seca que às vezes pode ficar seca demais. Quando finalmente sai do forno, a mesa fica linda e o sabor compensa cada minuto investido.
10º. Camarão que vira atração principal
Quer transformar camarão congelado em algo especial? A manteiga de garrafa faz essa mágica. Ela adiciona uma complexidade que o camarão sozinho não tem, especialmente quando você está com pressa e não tem tempo de fazer um molho elaborado.
Sirvo assim como tira-gosto quando vem visita, ou como prato principal com arroz de coco. Nunca sobra, e sempre pedem a receita, que agora você já tem.
11º. Tilápia que não fica sem graça
A tilápia é um peixe versátil, mas às vezes pode faltar personalidade, né? A manteiga de garrafa resolve isso na hora, emprestando seu sabor amendoado sem overpower o peixe.
Gosto de fazer na frigideira de ferro, bem quente, para criar uma crosta. Fica perfeito com legumes no vapor ou um purê de aipim. E o melhor: em 15 minutos tá na mesa, mesmo num dia de semana corrido.
12º. Bolo que surpreende pelo sabor
Manteiga de garrafa em doce? Pode parecer estranho, mas juro que funciona. Ela substitui a manteiga comum e dá um sabor mais complexo, quase como nozes, que combina demais com café.
O bolo fica úmido por mais tempo, já testei deixar dois dias fechado e ainda tava bom. Perfeito para aquele café da tarde de improviso, quando aparece visita inesperada e você precisa de algo rápido e caseiro.
13º. Tapioca que não gruda nem na panela nem no céu da boca
Quem já tentou fazer tapioca sabe que às vezes vira uma cola impossível de manejar. A manteiga de garrafa aqui tem duas funções: impede que a massa grude e adiciona sabor à massa em si, não só ao recheio.
Minha dica: pincele um pouco na chapa antes de colocar a goma. Fica soltinho fácil, e você pode rechear com queijo coalho derretido ou até com banana e canela. Funciona doce e salgado igualmente bem.
14º. Pão com ovo que não é só mais um pão com ovo
Todo mundo sabe fazer ovo, mas esse aqui é diferente. A manteiga de garrafa frita o ovo em temperatura mais alta, criando aquelas bordas rendadas e crocantes enquanto a gema fica molinha.
O pão torrado na mesma manteiga absorve todo esse sabor. É um café da manhã comum transformado em pequeno luxo, e leva os mesmos três minutos que você já gastaria. Por que não tentar?
15º. Cuscuz que é uma refeição completa
Esse cuscuz nordestino é daqueles pratos que enchem a casa de aroma convidativo. A manteiga de garrafa aqui une todos os elementos, o cuscuz, a carne de sol, o queijo coalho, sem que nenhum se perca.
Parece trabalhoso, mas a montagem é mais simples do que aparenta. E rende bastante, ótimo para quando a família toda está reunida no fim de semana. Dá até para congelar porções individuais, mas na verdade nunca sobra.
Qual dessas vai estrear na sua panela? Cada uma tem sua magia, mas todas compartilham esse ingrediente especial que transforma o simples em memorável. Experimentou alguma? Volta para me contar os resultados, não há nada como uma boa prosa sobre essas descobertas na cozinha!
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