21 Receitas Com Jiló Junto de Preparos Com Muito Sabor Para Aproveitar

  • Todos os seus preconceitos sobre esse fruto vão ir embora e vai se deliciar!
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Qual foi a última vez que você deu uma chance real ao jiló? Pergunto porque eu mesmo era do time que torcia o nariz, até aquele jiló refogado que quase vira pizza aqui em casa.

A verdade é que o segredo para domar o amargor está no corte e na técnica do cozimento. Depois de testar receitas em vários cursos e de muita tentativa e erro na minha cozinha de quartzo branco, aprendi que refogar com alho e cebola até ficar macio, mas ainda com uma leve resistência, transforma completamente o sabor. Meu paladar, acostumado com aulas de técnicas francesas e italianas, se rendeu. O jiló vira algo complexo e viciante, nada daquela lembrança desagradável que a gente tem.

Se você também quer virar esse jogo e descobrir um legume versátil e cheio de personalidade, o passo a passo abaixo é a sua porta de entrada. Vai mudar seu conceito na primeira garfada.

Receita de Jiló Cozido: como fazer

Rendimento
Aprox. 4 porções
Preparo
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Tudo simples de achar, prometo. O jiló precisa ser bem escolhido, viu? Prefira os mais verdes e firmes, sem manchas. Jiló murcho ou com casca enrugada pode intensificar o amargor, e não é isso que a gente quer hoje.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 170 kcal 9%
Carboidratos Totais 18.4g 6%
   Fibra Dietética 8.2g 33%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 2.8g 6%
Gorduras Totais 10.5g 13%
   Saturadas 1.4g 7%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 580mg 25%
Potássio 420mg 9%
Vitamina A 320UI 6%
Vitamina C 28mg 31%
Cálcio 45mg 5%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Caloria: Ideal para dietas de controle de peso
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão e saciedade
  • Vegano: 100% vegetal e sem derivados animais
  • Sem Glúten: Naturalmente livre de glúten

Alertas & Alérgenos

  • Insight: O jiló é rico em fibras e pobre em calorias, perfeito para dietas
  • Sódio moderado – Reduza o sal para hipertensos
  • Amargor reduz após cozimento; combina bem com peixes e carnes

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, corte o jiló. Lave bem os jilós, corte as pontinhas e depois corte cada um em 4 partes, no sentido do comprimento. Reserva numa tigela. Se quiser diminuir ainda mais o amargor, deixe de molho em água gelada por uns 10 minutos e escorra. Eu já fiz com e sem, e as duas formas ficam boas, mas o molho tira mesmo uma pontinha a mais.
  2. Refogue os aromáticos. Pegue uma panela que tenha uma tampa boa e coloque no fogo médio. Aqueça o óleo e refogue a cebola picada e o alho por uns 2 minutos, até ficarem perfumados e levemente dourados. Cuidado pra não queimar o alho, senão fica com um gosto amargo – ironia, né?
  3. Junte o tempero baiano (ou seu coringa) e a pimenta. Mistura bem com a cebola e o alho por uns 30 segundos. O cheiro que sobe é uma coisa linda, já aviso.
  4. Hora do jiló. Adicione os pedaços de jiló reservados e o sal. Mexa bem, envolva todo o jiló naquele refogado gostoso. Deixa cozinhar por mais 2 minutos, mexendo de vez em quando.
  5. O truque da água. Coloque a água (os 100 ml) na panela e misture de novo. Isso vai criar vapor e cozinhar o jiló uniformemente sem precisar fritar demais.
  6. Cozimento no vapor. Abaixe o fogo para o mínimo, tampe a panela completamente e deixe cozinhar por 4 a 5 minutos. NÃO fique abrindo a tampa, a tentação é grande, eu sei. O vapor precisa fazer o trabalho dele.
  7. Verifique o ponto. Passado esse tempo, abre a panela. A água deve ter quase secado. O jiló vai estar macio, mas ainda com uma certa resistência, sabe? Não queremos um purê.
  8. Final com cheiro verde. Acrescente o cheiro verde picado, mistura uma vez e tampe a panela de novo, mas deixando um pequeno espaço aberto. Deixa por mais 1 minuto no fogo baixo.
  9. O sinal final. Desligue o fogo quando a água secar totalmente e você começar a ouvir aquele barulhinho de refogado, quase um chiar suave. É a dica de que está no ponto.
  10. Pronto. É só transferir para uma travessa e levar pra mesa. Fica ótimo como acompanhamento, no meio de um arroz com feijão, ou até jogado por cima de um bife. Duvida?

Uma coisa que a Daiane me ensinou: se sobrar (o que é raro), esse jiló refogado fica ainda melhor no outro dia, os sabores se misturam mais. Só esquenta numa frigideira rapidinho.

E aí, o que achou? A primeira vez que comi jiló assim, feito com essa técnica, foi um estalo na cabeça. Percebi que tinha perdido tempo. Ele não é amargo, é interessante. Tem personalidade. Combina com coisas simples do dia a dia e deixa o prato menos óbvio.

Se você tentar, volta aqui e me conta nos comentários como foi a experiência na sua cozinha. Deu certo? A família estranhou ou surpreendeu? Esses retornos são os que mais gosto de ler por aqui. Bora transformar esse legume subestimado em um aliado nas refeições, você topa?

Quanto tempo dura? E como guardar?

Esse jiló cozido fica top na geladeira por até 3 dias, mas eu recomendo comer no mesmo dia - o gosto fica mais vivo. Se precisar guardar, coloca num pote hermético e esquenta na frigideira com um fio de azeite antes de servir. Congelar? Nem pensar, vira uma papa triste.

De olho na balança

Uma porção de 200g tem aproximadamente 170 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Bem leve, né? Se trocar o óleo por azeite, ganha uns pontos extras de saúde (e sabor).

Se faltar algo na despensa

Sem tempero baiano? Mistura páprica + cominho + pimenta caiena. Cebola roxa no lugar da branca dá um toque especial. E se o jiló estiver muito amargo, deixa de molho em água com sal por 15 minutos antes de cozinhar (segredo de vó que funciona).

Parede de escalar? Não, jiló grudado na panela

O erro clássico é deixar o fogo alto demais e a água evaporar rápido. Quando vê, tá lá: jiló carbonizado no fundo da panela. Fogo baixo sempre! Outra: cortar muito fino vira mush. Pedaços generosos mantêm a textura.

Truque do barulho que salva

Quando a água secar, vai ouvir um chiado igual quando frita ovo. É o sinal mágico pra desligar o fogo! Se deixar passar disso, vira torresmo de jiló (e não é o objetivo).

Duplas dinâmicas

Arroz branco quentinho e farofa de bacon são casamentos perfeitos. Pra quem quer inovar: serve com purê de mandioquinha ou polenta cremosa. E uma cerveja bem gelada, claro!

Para todo mundo comer

Vegano? Já é! Low carb? Reduz a cebola. Sem glúten? Naturalmente é. Proteico? Joga uns cubos de tofu grelhado por cima. Dieta da vó? Triplica o alho.

Jiló gourmet? Existe!

Joga uns tomates cereja junto na panela, ou finaliza com gergelim torado. Minha ousadia favorita: colocar lascas de parmesão no final (a Daiane quase me bateu por isso, mas depois admitiu que ficou bom).

Talos que valem ouro

Os cabinhos do cheiro verde? Lava bem, pica fino e mistura no refogado. E se sobrar (difícil), vira recheio de omelete no dia seguinte.

O momento crítico

Quando colocar a água: tem que ser o suficiente pra dar uma "assoprada" no jiló, mas não tanto que vire sopa. Meio copo é a medida perfeita - se errar, pode corrigir com 1 colher de sopa de água de cada vez até acertar.

Elevando o nível

Finaliza com azeite trufado e raspas de limão siciliano. Ou joga uns pinhões torrados por cima. Fica tão chique que até o jiló duvida que é jiló.

Se tudo der errado...

Ficou aguado? Destampa e deixa no fogo mais um pouco. Secou demais? Adiciona 2 colheres de água QUENTE e mexe rápido. Amargo além da conta? Um pouquinho de mel equilibra (sim, eu testei!).

De onde vem esse negócio?

O jiló é africano, mas foi adotado pelo Brasil - especialmente em Minas e no Nordeste. Curiosidade: em Gana, comem cru com pimenta. Corajosos!

Jiló terapia

1) O cheiro do jiló cozinhando reduz o estresse (estudo não científico meu, mas 10/10 recomendo). 2) Na África, acreditam que afasta mau-olhado. Se não funcionar, pelo menos você comeu bem.

Perguntas que todo mundo faz

Precisa descascar? Nope! A casca tem nutrientes e textura.
Por que fica amargo? É a personalidade dele. Quanto mais maduro, menos amargo.
Posso fazer sem tampa? Só se quiser jiló borrachudo. A tampa cria o vapor perfeito.

Meus desastres com jiló

Uma vez coloquei pimenta dedo-de-moça sem tirar sementes. Até hoje a Daiane lembra do meu "jiló napalm". Outra: exagerei no sal e tive que dobrar os ingredientes pra consertar. Moral da história: meça os temperos!

Sabia que...

O jiló tem crisina, substância que pode ajudar na saúde. E aqui vai um fato aleatório: no Japão usam ele em doces (sim, DOCES!) pra cortar o amargo. Bizarro ou genial? Você decide.

Aposto que você ficou curioso, né? Então vem cá, que vou te mostrar umas maneiras de usar jiló que vão desde o básico bem feito até umas ousadias que podem te surpreender.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Jiló na Manteiga: o começo de tudo

autor: Balmant na cozinha

Se você está começando sua reconciliação com o jiló, esse é o ponto de partida perfeito. A manteiga — ou um bom azeite, se preferir — tem o poder de suavizar e caramellizar os sabores. O segredo que eu pego desse vídeo é não ter pressa. Deixar o jiló dourar bem na manteiga, quase tostar nas beiradas, faz com que o amargor dê uma recuada significativa e surja um sabor quase adocicado de fundo.

Faço assim quando quero um acompanhamento rápido. Fica perfeito com um bife ou um ovo frito. É tão simples que parece bobo, mas é a base para você perder o medo e começar a se aventurar.

3º. A Crocância Viciante do Jiló Frito

autor: ChefTaico

Aqui está uma verdade universal: quase tudo frito fica bom, e com o jiló não é diferente. A imersão no óleo quente transforma completamente a textura e amacia o sabor de uma maneira única. O ChefTaico mostra um ponto ideal, que é aquele dourado uniforme sem ficar escuro. A dica de ouro é secar muito bem os pedaços antes de levar ao óleo, senão fica espirrando que é uma beleza — e eu já limpei meu fogão inteiro por causa disso.

Vira um petisco irresistível. Já servi numa tigela com sal grosso e pimenta limão, e em minutos sumiu. É perigoso porque você começa a comer e não quer parar. Perfeito para uma cervejinha.

4º. Refogado Clássico: A Receita Coringa

Essa é a receita que mais repito no dia a dia. O refogado bem feito, com cebola e alho douradinhos, é o abraço que o jiló precisa. O canal Amante do Fogão tem um jeito bem prático que evita o erro mais comum: não refogar o tempero o suficiente antes de colocar o jiló. Se o alho e a cebola não estiverem bem dourados, eles não doam todo o seu sabor doce, e aí o amargo do legume fica mais solto.

Eu sempre faço uma panela maior, porque ele reaquece muito bem no dia seguinte, às vezes até fica melhor. Resolve o almoço de segunda a sexta sem drama. Você costuma fazer refogados assim?

5º. Salada de Jiló: Para Quem Ousa

Salada de jiló cru? Pois é, parece estranho, mas é uma revelação. A chave, como a Sussa Rodrigues mostra muito bem, está em fatiar o jiló o mais fino possível — uso um mandolin com cuidado — e deixar de molho em água gelada por uns 15 minutos. Isso tira um pouco da aspereza inicial. Depois, um molho vigoroso, com bastante limão, azeite e ervas, faz o trabalho completo.

Fica uma salada com uma textura crocante incrível e um sabor complexo, nada daquela sensação enjoativa. Eu sirvo junto com saladas de folhas mais suaves, como alface americana. É um contraste que funciona demais.

6º. Conserva de Jiló: Tenha Sempre à Mão

Fazer uma conserva é a maneira mais inteligente de nunca faltar jiló na geladeira. A versão do Band é bem tradicional, com vinagre e temperos. O processo é terapêutico e o resultado dura semanas. O ácido do vinagre muda o perfil de sabor do legume, suavizando o amargor e acrescentando uma acidez vibrante.

Eu guardo num pote de vidro e uso para tacar em sanduíches, picar em saladas de grão ou simplesmente comer como tira-gosto direto do pote. É daquelas preparações que, depois que você aprende, passa a fazer com outros vegetais também. Muito útil.

7º. Doce de Jiló: A Surpresa que Funciona

Eu juro que levantei uma sobrancelha quando vi essa pela primeira vez. Doce de jiló? Mas faz todo sentido se você pensar no abóbora cabotiá, que também tem um fundo amargo e vira um doce incrível. O Robson Nobunaga conduz a receita com uma paciência que é fundamental, porque o ponto do açúcar é tudo. O jiló fica com uma textura grudenta, parecida com uma geleia, e o amargor vira apenas um fundo interessante, que corta a doçura.

Fica sensacional com queijos firmes, tipo um minas padrão. É a minha sobremesa de escape quando quero impressionar alguém que acha que conhece tudo de jiló. Nunca falha.

8º. Farofa de Jiló: Para Acompanhar Tudo

Se tem algo que o brasileiro ama, é uma boa farofa. Essa versão com jiló é um upgrade e tanto. O legume, refogado e depois misturado à farinha, fica com uma textura que quase desaparece, mas deixa seu sabor marcante. A Eleni acerta em cheio no equilíbrio, não deixa a farofa nem seca demais, nem oleosa.

É o acompanhamento perfeito para um feijão tropeiro, uma feijoada mais leve ou um frango assado. Leva a refeição comum para outro patamar. E, sinceramente, é um jeito ótimo de fazer alguém que tem preconceito experimentar jiló sem nem perceber direito.

9º. Jiló Recheado: Prato para Convidados

Essa é para quando você quer caprichar. Rechear o jiló, normalmente com uma mistura de carne moída ou queijos, é uma forma genial de equilibrar sabores. O próprio legume vira uma embalagem comestível. O passo a passo do Gourmet na Cozinha é bem didático, especialmente na hora de escavar o jiló sem estourá-lo — use uma colher de sopa de chá, é o melhor instrumento.

Fica um prato lindo de se ver e substancioso. Já fiz para um jantar e todo mundo ficou curioso, afinal, não é todo dia. A receita rende elogios e, o melhor, converte novos fãs.

10º. Chips de Jiló: O Petisco Saudável

Substituir a batata chips por jiló foi uma das melhores ideias que já tive para um lanche menos pesado. Na airfryer, como a receita sugere, fica incrivelmente crocante com pouquíssimo óleo. O segredo está em fatiar bem fino e uniforme, senão uns queimam e outros ficam moles.

Fica com um sabor terroso e levemente amargo, que combina perfeitamente com um dip de iogurte com ervas ou um homus. É o tipo de coisa que você deixa na mesa e, quando vê, acabou. Meu cachorro Titan fica doido com o barulho do croc, mas ele não pode, coitado.

11º. Jiló à Milanesa: Crocante por Fora, Macio por Dentro

A técnica do empanado é uma das maiores invenções culinárias, e aplicada ao jiló, fica fantástica. A casquinha crocante de farinha e ovo (ou farinha de rosca temperada) cria uma barreira deliciosa contra o mundo, enquanto o interior fica macio e saboroso. A Ly mostra um empanado que gruda direitinho, sem despencar na hora de fritar.

É ótimo para servir no lugar da berinjela ou do filé à milanesa tradicional. As crianças — e adultos também — costumam adorar pela textura. Sirva com arroz, feijão e um molho de tomate simples. Pede uma cerveja gelada.

12º. Antepasto de Jiló: O Clássico das Festas

Esse antepasto é daqueles que você prepara, guarda num vidro e tem um tesouro na despensa para emergências gourmet. A combinação de jiló com cebola, pimentão e vinagre, cozida lentamente, resulta numa mistura agridoce e complexa. Perfeita para passar em torradas, colocar em queijos ou até como condimento para carnes.

O processo é demorado, mas a maior parte do tempo é o fogão trabalhando sozinho. Fazer um lote maior vale muito a pena. É um daqueles sabores que melhoram com o tempo. Já deu pra sentir o cheiro?

13º. Suco de Jiló: O Desafio que Compensa

Vamos falar a verdade? Sozinho, o suco de jiló é para os muito corajosos. Mas a Dona Formiguinha apresenta a solução: misturar com frutas. Limão, maçã verde ou até abacaxi conseguem domar o amargor e criar uma bebida super refrescante e, acredite, gostosa. O segredo é não coar muito fininho, deixar um pouco das fibras.

Tomei como um "shot" matinal por um tempo, em nome dos supostos benefícios. É forte, mas depois você sente uma energia diferente. Hoje em dia, prefiro a versão com maçã, que fica mais fácil de tomar. Já experimentou algo do tipo?

14º. Torta de Jiló: Reconfortante e Diferente

Uma torta salgada é sempre uma boa ideia, e com jiló ela ganha personalidade. A massa absorve os sucos do recheio, que normalmente leva o jiló refogado com outros legumes e às vezes um pouco de queijo. A receita do canal é bem caseira, daquelas que lembram a comida da vó, mas com um toque moderno.

É perfeita para um café da tarde mais substancioso ou para levar num piquenique. Fica saborosa morna ou fria. A Daiane adora quando faço, porque sobra para o jantar dela no dia seguinte. Rende bastante e agrada a gregos e troianos.

15º. Chá de Jiló: Para os Dias de Cuidado

Não vou fingir que é a bebida mais saborosa do mundo, mas o chá de jiló tem seu lugar. É amargo, herbáceo, e muita gente recorre a ele por tradição ou pelos possíveis benefícios. A Creusa Silva prepara de forma simples, mostrando o tempo de infusão ideal para não ficar intragável.

Tomo muito raramente, só quando sinto que preciso dar uma "limpa" no paladar ou naqueles dias de indisposição. Adicionar uma rodela fina de gengibre ou uma casca de limão ajuda a quebrar um pouco o amargor. É um conhecimento útil, mesmo que você não use todo dia.

16º. Jiló ao Forno: Prataria Fácil para o Churrasco

Levar uma assadeira de jiló temperado para o forno ou para a churrasqueira é a definição de mão na roda. Os pedaços caramelizam nas bordas, ficam macios e absorvem a fumaça, se for no churrasco. A receita da Chama Ruiva é direta, com um tempero robusto que combina com carnes.

Faço assim quando já tenho o forno ligado para outras coisas. Joga a bandeja lá e esquece. Fica ótimo como acompanhamento quente ou até frio no dia seguinte. É prático, saboroso e ninguém precisa ficar na frente do fogão na hora da festa.

17º. Bolinho de Jiló: Ideal para o Lanche

Transformar jiló em bolinho é um jeito genial de aproveitá-lo. A massa, que pode levar farinha de grão-de-bico ou de trigo, abraça o legume picado e frita numa crostinha dourada. A Lillian Bernardino tem uma receita bem gostosa, com uma dica importante: escorra bem o jiló depois de picar, senão a massa fica úmida e não gruda direito.

É um lanche da tarde perfeito, ou até um aperitivo para receber visitas. Serve com um molho picante ou um iogurte com hortelã. As crianças costumam gostar porque é um bolinho, e ponto final. Engana bem.

18º. Omelete de Jiló: Coragem no Café da Manhã

Quer começar o dia com o pé direito? Que tal um omelete diferente? O jiló picadinho e levemente refogado antes de ser adicionado aos ovos dá um toque especial. A acidez e o amargor contrastam com a cremosidade do ovo de um jeito que funciona. O vídeo da Ivete Luizi é bem claro no passo a passo.

Particularmente, acho que fica melhor se você refogar o jiló até ficar bem macio, quase desmanchando. Aí ele se integra completamente ao ovo. Bom para quebrar a rotina do omelete de queijo e presunto. Experimenta e vê se não te dá mais energia que o comum.

19º. Jiló com Frango: A Combinação que Dá Certo

Frango e jiló são mais amigos do que você imagina. A suculência e o sabor mais neutro do frango abrem espaço para a personalidade do legume. Nessa receita, normalmente se faz um refogado ou um guisado, onde os dois ingredientes cozinham juntos e trocam sabores. A Lulu na Cozinha tem uma versão bem prática para o dia a dia.

É um prato único, daqueles que você tira da geladeira o frango e o jiló e em meia hora tem uma refeição completa e saborosa na mesa. Rende bem e todo mundo come sem fazer cara feira. O meu truque é usar coxas e sobrecoxas, que ficam mais suculentas.

20º. Jiló com Fígado Acebolado: O Clássico Revisitado

Essa é para os paladares mais ousados e que amam uma comida de boteco. O fígado acebolado já tem um sabor forte e metálico, que encontra no jiló um contraponto amargo e vegetal. Juntos, criam um prato complexo e reconfortante. A Ediane, com seu toque mineiro, ensina a não deixar o fígado borrachudo e o jiló muito mole.

Confesso que não é todo dia que faço, mas quando bate a vontade, não tem substituto. Serve com angu ou polenta cremosa. É daqueles pratos que dividem opiniões, mas quem gosta, ama com fervor. Você é do time que curte?

21º. Vinagrete de Jiló: Para o Churrasco Perfeito

Para encerrar com um toque magistral, que tal inovar no vinagrete do próximo churrasco? Trocar o pepino ou parte dele por jiló picadinho é um movimento de mestre. O amargor do jiló corta a gordura da picanha e da linguiça de um jeito que o pepino não consegue. A Bruna Paula mostra a proporção ideal para não dominar os outros sabores.

Fica um vinagrete com mais personalidade, menos óbvio. Os convidados sempre perguntam o que tem de diferente. É a minha contribuição secreta para fazer um churrasco memorável. Experimenta e me conta se não foi o melhor elogio da tarde.

Uau, quanta coisa, né? O jiló é realmente um camaleão na cozinha. Das minhas favoritas, a farofa e o refogado são as que mais fazem parte da rotina, mas o chips e o doce são as que mais impressionam as visitas. E você, qual dessas te deixou com mais vontade de quebrar o preconceito? Escolhe uma, bota a mão na massa e depois volta aqui pra me contar os resultados — ou até compartilhar sua própria receita secreta com jiló. Adoro essa troca!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 23:34

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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