20 Receitas de Comida Mexicana Típica Que Surpreende Todos Que Provam

  • Pratos típicos mexicanos para você e toda a sua família se deliciarem com novidades e sabores diferentes!
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Existe uma ideia errada de que comida mexicana é só pimenta e caos. A verdade que aprendi, depois de muita pesquisa e de botar a mão na massa, é bem diferente. Ela tem uma alma caseira, baseada em ingredientes honestos e técnicas que qualquer um domina. A prova está nesta receita de tortilha caseira, o coração de tantos pratos.

Fazer a massa da tortilha foi um daqueles desafios que parecem maiores do que são. A chave, descobri aplicando conceitos de panificação, está na água quente e no descanso da massa. A água quente torna a textura maleável, perfeita para abrir, e o descanso relaxa o glúten, evitando que ela encolha na frigideira. São detalhes simples que fazem toda a diferença entre um disco seco e uma tortilha macia e flexível.

Quando você tira uma tortilha caseira quentinha do fogo, o cheiro de milho tostado (ou de trigo, na versão que faço) toma a cozinha. É um convite imediato ao sabor. Com essa base feita em casa, os tacos, burritos ou quesadillas que vierem depois ganham outra dimensão. Vamos começar pelo começo?

Uma Tortilla deliciosa: umas das melhores receitas de comida mexicana, veja como fazer

Rendimento
8 tortilhas médias
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 5 marcados

Para a massa das tortilhas:

O legal dessa receita é a simplicidade. Se não tiver banha, óleo vegetal resolve. A água quente é o truque pra massa não ficar dura. Já tentei com água fria e a textura não é a mesma, fica mais difícil de trabalhar.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 25g (1 tortilla)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 85 kcal 4%
Carboidratos Totais 15.8g 5%
   Fibra Dietética 0.6g 2%
   Açúcares 0.1g 0%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 1.8g 2%
   Saturadas 0.3g 2%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 60mg 3%
Potássio 25mg 1%
Ferro 0.7mg 4%
Cálcio 4mg 0%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Caloria: Apenas 85 kcal por unidade
  • Baixa Gordura: Menos de 2g por porção
  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Baixo Sódio: Apenas 60mg por tortilla

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Insight: Versátil para diversas dietas quando consumida com moderação
  • Valor nutricional varia conforme recheio utilizado

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a massa e modelando:

  1. Pega uma tigela média e coloca a farinha de trigo e o sal. Mistura com um garfo só pra distribuir.
  2. Adiciona as 2 colheres de gordura (óleo, banha, o que escolheu) e a água quente. Cuidado pra não se queimar. Mexe de novo com o garfo. Vai formar uns farelos meio esquisitos no começo, é normal.
  3. Agora é hora de meter a mão. Sova essa massa dentro da própria tigela por uns 3, 4 minutos, até ela parar de grudar muito nos dedos e ficar lisa. Se estiver muito pegajosa, coloca um pouquinho, bem pouco, de farinha extra. O ponto é ela ficar macia, como massinha de modelar.
  4. Cobre a tigela com um pano de prato limpo e deixa a massa descansar por 20 minutos. Isso aqui é importante, o glúten relaxa e a massa fica mais fácil de abrir. Enquanto isso, limpa a bancada.
  5. Passado o tempo, polvilha um pouco de farinha na bancada. Pega a massa e faz um rolinho (tipo um cordão grosso) com ela. Divide em 8 pedaços iguais. Pega cada pedaço e faz uma bolinha com as mãos.
  6. Pega uma bolinha, achata ela um pouco com a mão. Aí, com um rolo de macarrão, vai abrindo em círculos finos, de mais ou menos 2mm de espessura. Se não tiver rolo, pode usar uma garrafa de vidro limpa. Se a massa começar a grudar, joga um pouquinho de farinha em cima. Não precisa ser um círculo perfeito, a beleza tá na imperfeição.

Cozinhando e fazendo variações:

  1. Leva uma frigideira (de preferência antiaderente, ou bem aquecida) ao fogo médio. Não precisa untar.
  2. Quando estiver quente, coloca um disco de massa. Deixa cozinhar por uns 45 segundos a 1 minuto. Você vai ver umas bolinhas de ar se formando e as bordas começando a soltar. Vira com uma espátula.
  3. Deixa dourar do outro lado por mais 30 a 45 segundos. Ela vai inflar um pouco, é legal. Tira e repete com o resto da massa. Vai empilhando num prato e cobre com um pano pra ficarem macias.
  4. Pra fazer tacos crocantes: Pega uma tortilha já cozida e corta em 4 ou 6 pedaços, tipo uma pizza. Espalha numa assadeira, sem untar, e leva ao forno pré-aquecido a 180°C por uns 5 a 7 minutos, até ficarem firmes e crocantes. Fica de olho pra não queimar. Daiane prefere assim, acho que porque lembra mais os de restaurante.

Depois que você faz tortilha em casa, fica difícil voltar pra aquelas de pacote. O cheiro que fica na cozinha é bom demais, e a sensação de estourar aquelas bolinhas na frigideira é muito satisfatória. Elas não ficam todas iguais, umas mais tostadinhas, outras mais claras, e tá tudo certo.

Essa massa é uma base pra muita coisa. Dá pra fazer quesadilla, enchilada, ou só comer quentinha mesmo com um pouco de manteiga. Se você tentar, me conta como ficou a sua. Teve dificuldade pra abrir? Preferiu com banha ou óleo? Compartilha aí nos comentários.

Quanto tempo dura essa maravilha?

As tortilhas frescas duram até 3 dias em pote fechado na geladeira. Mas sério, quem é que consegue guardar? Aqui em casa a Daiane já comeu metade antes mesmo de esfriar. Se quiser congelar, coloque um papel manteiga entre cada uma e guarde por até 2 meses - descongele na frigideira rapidinho.

Modo "tio patinhas": como economizar

Troque a farinha de trigo comum pela farinha de trigo tipo 1 (custa quase metade do preço). E olha só essa dica: use a água do cozimento de batatas no lugar da água quente - dá uma elasticidade incrível e você reaproveita algo que iria jogar fora. Economia sustentável, né?

Os 3 pecados capitais da tortilha

1. Massa muito seca - se quebrar ao abrir, acrescente água COLHER POR COLHER até ficar maleável
2. Frigideira errada - tem que ser de ferro ou antiaderente MUITO bem aquecida
3. Virar antes da hora - espere formar aquelas bolhinhas características antes de virar (paciência, jovem padawan)

Hack que vai mudar sua vida

Não tem plástico filme? Use um saco plástico limpo cortado nas laterais. Ou melhor ainda: abre a massa direto entre duas assadeiras de alumínio - fica perfeito e não gruda. Outra? Quando for fazer os tacos, pendure as fatias no forno usando os arames das grades - fica super crocante dos dois lados!

Para todo mundo comer feliz

Sem glúten: troque por farinha de arroz + tapioca (proporção 2:1)
Low carb: use farinha de amêndoas + psyllium
Vegana: óleo de coco no lugar da banha
Proteica: adicione 1 colher de proteína vegetal em pó à massa

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Água quente = água morna + 1 colher de vinagre (amacia a farinha)
• Farinha de trigo = farinha integral (fica mais nutritiva)
• Banha = bacon bem fritinho e amassado (sabor absurdo)
• Óleo = azeite (mas a massa fica mais pesada, cuidado)

O pulo do gato: abrir a massa

Esse é o passo que mais dá medo, né? Aqui vai o segredo: depois de dividir a massa em bolinhas, deixe descansar por 10 minutos COBERTAS com pano úmido. Quando for abrir, comece do centro pra fora, girando a massa a cada passada do rolo. Se grudar, enfarinhar BEM pouco. Já salvei várias tortilhas assim quando a Daiane resolveu ajudar (amo você, querida, mas você é um furacão na cozinha).

O que botar dentro? Criatividade à solta!

• Clássico: guacamole + carne moída temperada + queijo derretido
• Brasileiríssimo: frango desfiado com catupiry e milho verde
• Fit: abobrinha grelhada, hommus e brotos
• Doce (sim!): banana, canela e um fio de leite condensado

Modo chef Michelin

Passe um pouquinho de manteiga com alho picado depois de assar. Ou salpique flocos de sal rosa e alecrim fresco. Mas minha dica favorita? Recheie com camarões ao alho e óleo e feche como um pastel - assa 2 minutinhos e vira um prato de restaurante caro (mas que custou mixaria).

Sobrou? Transforma!

• Tortilhas velhas = chips crocantes (corta, joga no forno)
• Massa crua que sobrou = nhoque mexicano (cozinha e refoga)
• Tacos que ficaram moles = panzanella mexicana (quebra e mistura com tomate)
• E as sobras de recheio? Vira omelete no dia seguinte!

Se tudo der errado...

A massa virou cola? Adiciona farinha aos poucos e amassa de novo. Queimou a primeira tortilha? Acalme-se, a segunda sempre sai melhor. Virou um mapa da América do Sul? Corta em pedaços e finge que são tacos artesanais. Já fizemos uma "tortilha abstrata" aqui que ficou lendária - e estava deliciosa!

Tá com tédio do básico? Inova!

• Adicione 1 colher de chá de páprica defumada à massa
• Misture ervas finas picadas antes de descansar
• Faça mini-tortilhas para canapés
• Substitua 1/3 da farinha por fubá para textura diferente

De onde veio essa delícia?

A tortilha é tão antiga que os astecas já faziam versões parecidas com milho nixtamalizado. Curiosidade: o formato redondo vem da técnica tradicional de apertar a massa entre as mãos (sim, eu tentei e fiz uma bagunça épica). Hoje é base da culinária mexicana, mas cada região tem seu jeito especial.

2 coisas que ninguém te conta

1. A primeira tortilha sempre dá errado - é como uma oferenda aos deuses da cozinha
2. Se assoprar na hora de virar, forma aquela bolha perfeita (tentei 7 vezes até conseguir, quase fiquei tonto)

Harmonização maluca

• Cerveja: uma lager bem gelada
• Drink: margarita (óbvio!) ou caipirinha de tamarindo
• Vinho: um Malbec argentino para contrastar
• Não alcoólico: agua de jamaica (hibisco) ou horchata

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem descansar a massa? Pode, mas fica menos elástica
Por que minha tortilha fica dura? Provavelmente cozinhou demais ou usou pouca gordura
Dá pra fazer no microondas? Dá, mas fica borrachuda - melhor na frigideira mesmo
Quantas bolinhas devo dividir? Uso 20g cada para tortilhas médias

Confissões de um tortilheiro

Já deixei a massa descansar a noite toda (dormi no sofá depois do jogo) e no dia seguinte estava perfeita. Também já usei água fervendo sem querer e a massa virou cola de papel. E a vez que confundi açúcar com sal... bem, melhor nem lembrar. O importante é rir dos desastres e tentar de novo!

Sabia que...

No México existe um ditado: "sem tortilha, não há refeição". E tem razão! Elas são tão versáteis que servem de prato, talher e até guardanapo (sim, eu limpei a boca com uma e a Daiane quase me matou). Outra curiosidade: o buraco no centro das tortilhas industriais serve para empilhar melhor - mas as caseiras são sempre irregulares e muito mais gostosas!

A base já está dominada. Que tal explorar o resto do cardápio?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Burrito: o pacote completo

Autor: TudoReceitas

O burrito é a solução perfeita para quando você quer uma refeição inteira, equilibrada, dentro de uma embalagem prática. A graça está justamente na combinação de texturas: o feijão cremoso, a carne temperada, o arroz soltinho e a frescura da alface e do tomate, tudo protegido pela tortilha macia. É um prato que parece complicado, mas é só organização.

Minha dica é sempre ter tudo preparadinho em potinhos antes de começar a montar. Aí é só aquecer a tortilha rapidinho na frigideira, montar seu combo e fechar com cuidado. Fica muito mais fácil e você evita aquele desespero de ficar cozinhando enquanto a tortilha esfria. É sucesso garantido, especialmente no jantar de uma sexta-feira cansativa.

3º. Taco: a diversão em forma de comida

Autor: Food Network Brasil

Eu acho que o taco é muito mais do que uma comida, é uma experiência. Aquele momento em que todo mundo se reúnde em volta da mesa, cada um monta o seu do jeito que prefere, e a conversa flui. É descontraído, um pouco bagunçado no melhor sentido, e super gostoso. A massa caseira faz uma diferença absurda, fica bem mais resistente para segurar o recheio sem desmanchar na primeira mordida.

O truque para a massa não ficar dura é não exagerar no cozimento. É literalmente alguns segundos de cada lado em uma frigideira bem quente, só para dourar e ficar flexível. Se deixar muito, vira uma casquinha. E sobre o recheio, não tenha medo do contraste: a carne bem temperada fica incrível com a acidez da salsa fresca e o frescor do guacamole.

4º. Nachos: o petisco que nunca falha

Para ser sincero, nacho errado é um crime. Aquele monte de tortilhas secas com um queijo artificial por cima? Nem pensar. O segredo está nas camadas. Você intercala os chips com o queijo derretido (use um blend de cheddar e mussarela, funciona bem) e os outros toppings, como o feijão e a carne moída. Assim, cada nacho pega um pouco de tudo.

Leva ao forno só para gratinar e servir imediatamente, ainda borbulhando. Aí vem a parte final, que é a mais importante: a cobertura fria. Guacamole, sour cream, jalapeños em conserva. Essa mistura de quente e frio, crocante e cremoso, é o que faz todo mundo ficar disputando o último pedaço. Perfeito para assistir a um jogo ou num encontro despretensioso.

5º. Guacamole: a alma do aperitivo

Existe coisa pior do que um guacamole marrom e sem graça? Eu acho que não. O segredo é simples: abacates no ponto certo (nem duro, nem passado) e bastante suco de limão. O limão além de dar aquele ácido que corta a gordura, evita a oxidação. Eu costumo amassar com um garfo, não no processador, para deixar com alguns pedacinhos. A textura fica mais interessante.

E o tempero? Cebola roxa picada bem fininha, coentro (se você for daqueles que não sente o gosto de sabão, claro), sal e uma pimentinha. Mistura tudo e prova. Sempre, sempre prove antes de servir. Às vezes falta um toque de sal, ou mais limão. É um ajuste pessoal. Serve com tudo, desde um simples chip até sobre um bife grelhado.

6º. Quesadillas: o lanche rápido e genial

Essa é a receita salva-vidas para quando a fome aperta e a preguiça também. Dois minutos na frigideira e você tem uma refeição quente, gratinada e satisfatória. A ideia é básica: queijo derretido entre duas tortilhas. Mas daí você pode inovar à vontade. Frango desfiado com milho, cogumelos salteados, um pouco do feijão que sobrou do burrito.

O que eu aprendi é que a frigideira não precisa de óleo, só precisa estar bem quente. Coloca a quesadilla e pressiona um pouco com uma espátula. Vira quando a tortilha estiver com aquelas marquinhas douradas e o queijo começar a derreter. Corte em triângulos e mergulhe no guacamole ou no sour cream. Simples assim.

7º. Chilli com Carne: o aconchego em panela

Diferente do que muitos pensam, um bom chilli não é só sobre apimentar até chorar. É sobre profundidade de sabor. Você consegue isso cozinhando a carne moída (ou em cubos) até dourar bem, quase tostar, e depois refogando os temperos na gordura que soltou. Pimentão, cominho em pó, páprica defumada. Isso cria uma base incrível.

Daí você acrescenta os tomates, o feijão (eu gosto de usar o vermelho) e deixa cozinhar em fogo baixo, bem baixo, por um tempão. Quanto mais tempo, mais os sabores se casam. Serve com arroz branco, sour cream e um monte de cebolinha picada. É um prato que fica ainda melhor no dia seguinte, então faz uma panela grande.

8º. Paleta Mexicana: o sorvete que é brincadeira

Depois de toda essa comida saborosa e às vezes apimentada, nada melhor do que uma paleta mexicana para refrescar. O legal é que ela é super lúdica, sabe? Você faz um sorvete de fruta natural, tipo morango ou manga, e antes de congelar totalmente, enfia o palito e mergulha numa calda saborosa, que pode ser de chocolate meio amargo. Essa casquinha crocante faz toda a diferença.

É um programa divertido para fazer com crianças em um fim de semana quente. Só precisa de paciência para esperar congelar. Se você gosta da ideia, já tenho uma receita de paleta mexicana simples e fácil aqui no site que pode te dar mais algumas ideias.

9º. Tamales: o mistério desvendado

Eu admito que os tamales sempre me pareceram uma daquelas receitas secretas e difíceis. Até tentar. Na verdade, o processo é mais trabalhoso do que complicado. A massa de milho nixtamalizado (a masa harina) é super fácil de achar hoje em dia e tem um sabor único, terroso. O trabalho está em montar: espalhar a massa na palha de milho (ou papel manteiga, na falta), colocar o recheio, e embrulhar.

O resultado, porém, vale cada minuto. É uma comida festiva, para ocasiões especiais. Quando você abre o embrulho e aquele vapor perfumado sobe, é mágico. O recheio pode ser de porco desfiado com molho vermelho, frango com mole, ou até queijo com pimenta. Uma experiência culinária de verdade.

10º. Enchiladas: o conforto gratinado

Se a quesadilla é o lanche rápido, a enchilada é a sua versão sofisticada para o jantar. A ideia é similar: você recheia tortilhas. Mas aqui, elas são cobertas por um molho — que pode ser verde (tomatillo) ou vermelho (molho de pimenta e tomate) — e bastante queijo, antes de ir ao forno para gratinar. O molho é o que dá o nome: "enchilar" significa, basicamente, cobrir com molho de pimenta.

O truque para não ficar uma massa ensopada é passar as tortilhas rapidamente no molho quente antes de rechear e enrolar. Assim elas já absorvem sabor, mas não ficam moles demais. Quando sai do forno, tudo está unido, cremoso e incrivelmente reconfortante. Bate aquela vontade de comer direto da travessa.

11º. Mojito (Mexicano?): a polêmica refrescante

Ok, o mojito é cubano. Todo mundo sabe. Mas você já viu quantos bares e restaurantes mexicanos servem? Virou quase um símbolo da festa, e combina absurdamente bem com a comida apimentada. A versão mexicana, ou a que eles adotaram, não muda muito: muito limão, muita hortelã espremida para soltar o óleo, um pouco de açúcar e bastante gelo.

A água com gás é essencial para aquele frescor. O rum, bem, aí fica a seu critério. Mas mesmo sem álcool, só com a água gaseificada, limão e hortelã, já é uma bebida incrível para acompanhar um prato mais picante. Ajuda a limpar o paladar e refresca de um jeito que só coisas cítricas conseguem.

12º. Sopa de Feijão: o clássico com personalidade

Todo mundo tem uma receita de feijão, certo? A versão mexicana leva esse conceito para outro nível. Eles gostam de deixar o feijão bem inteiro, cozido até ficar macio mas ainda com formato, num caldo grosso e temperado. Bacon ou toucinho entram para dar um sabor defumado, e as pimentas entram para dar vida.

É um prato humilde, mas cheio de caráter. Serve como acompanhamento forte para carnes, ou mesmo como prato principal com bastante cebola roxa picada e coentro por cima. Diferente do nosso feijão tropeiro, é mais "líquido", mas não menos saboroso. Uma prova de que a simplicidade, quando bem executada, é tudo.

13º. Aguachile: o ceviche corajoso

Se você acha que comida mexicana é só coisa pesada, o aguachile vai te surpreender. É um prato da costa, super fresco e ácido. Camarões ou vieiras cruas (muito frescas, é claro) são "cozidas" no suco de limão e temperadas com uma pasta de pimenta verde, cebola e coentro. O nome já diz: "água de pimenta".

É picante, sim, mas de um jeito vivo e refrescante. Você come com tortilhas crocantes, tipo tostadas. A sensação na boca é incrível: o frescor do mar, o ácido do limão, o golpe de calor da pimenta e depois a crocância da tortilha. É uma explosão de sensações, perfeita para um dia de verão.

14º. Sour Cream: o abraço cremoso

Nenhuma experiência mexicana está completa sem o sour cream. Ele é o equilíbrio. Aquele toque cremoso, levemente ácido, que acalma a pimenta mais ardida e une todos os sabores de um taco ou burrito. Fazer em casa é tão fácil que você nem vai querer comprar pronto de novo. É basicamente creme de leite fresco batido com um pouquinho de suco de limão ou vinagre.

A consistência fica perfeita e o sabor é muito mais puro. Se quiser se aprofundar, já explorei os detalhes do sour cream ou molho de creme azedo mexicano em um artigo só sobre ele. Vale a pena dar uma olhada para pegar todas as dicas.

15º. Batata Crocante: a tentação dourada

Essa aqui é a prova de que os mexicanos sabem fazer qualquer coisa ficar irresistível. São batatas em cubos, temperadas com uma mistura de páprica, alho e outras especiarias, e assadas até ficarem com uma crosta dourada e o interior macio. Não são fritas, o que é um bônus.

O segredo para ficarem realmente crocantes por fora é não amontoar na assadeira. Elas precisam de espaço para o vapor escapar. Se ficarem muito juntas, viram uma massa úmida. Eu gosto de servir como acompanhamento de um frango grelhado simples, ou mesmo como petisco com um molho de queijo derretido para mergulhar. Desaparecem numa velocidade alarmante.

16º. Pão Doce Mexicano: o café da tarde especial

Esse pão, chamado de Concha por causa do formato que lembra uma concha do mar, é uma fofura. A massa é levemente adocicada e super fofinha, mas o que realmente chama a atenção é a cobertura. É uma espécie de pasta crocante de açúcar, manteiga e farinha, que racha no forno e fica com uma textura maravilhosa.

É um projeto para uma tarde tranquila. O processo de fazer pão sempre exige tempo e paciência, mas ver essas conchas douradas saindo do forno é uma recompensa e tanto. Perfeito para acompanhar um chocolate quente ou um café bem forte. Dá aquele ar de padaria artesanal na sua casa.

17º. Fajitas: o espetáculo na mesa

Mais do que um prato, as fajitas são um momento. Aquele som do ferro quente chegando à mesa com a carne e os pimentões ainda chiando é puro teatro. A ideia é simples: tiras de carne (geralmente contra-filé ou frango) e pimentões salteados em fogo alto, com um tempero básico mas saboroso.

A magia está nos acompanhamentos que cada um monta na sua tortilha quente. Arroz, feijão, guacamole, sour cream, queijo ralado, salsa. É interativo, é gostoso e rende uma boa conversa. Dica importante: aqueça as tortilhas em um guardanapo úmido no micro-ondas por alguns segundos, ou em uma frigideira seca. Tortilha fria estraga a experiência.

18º. Huevos Rancheros: o café da manhã dos campeões

Esqueça o pão com manteiga. O café da manhã mexicano é uma declaração de amor. Ovos fritos (a gema deve estar mole) sobre tortilhas crocantes, tudo coberto por um molho de tomate quente e bem temperado, com pimentões e cebola. É substancial, cheio de sabor e te deixa satisfeito até o almoço.

O segredo para os ovos não virarem uma papa é fritá-los em uma boa quantidade de óleo quente e servir imediatamente. E o molho pode ser feito antes e só esquentado na hora. É um prato que transforma um domingo comum em algo especial sem muito trabalho. Basta ter coragem de começar o dia com algo mais ousado.

19º. Gorditas de Nata: a sobremesa que é um abraço

Gordita significa "gordinha", e o nome não poderia ser mais apropriado. São como pequenas panquecas fofas e ricas, feitas com nata, que derretem na boca. A versão doce com Nutella é, vamos combinar, uma tentação irresistível. É um daqueles doces que não precisam de ocasião especial, a ocasião especial é você querer se mimar.

A massa é super simples e o cozimento é rápido numa frigideira antiaderente. Elas ficam douradinhas nas bordas e altinhas no centro. Depois é só rechear com o que você quiser: doce de leite, chocolate, frutas. São quentinhas, aconchegantes e a cara de um lanche da tarde com café. Um perigo do bom.

20º. Arroz Mexicano: muito mais que um acompanhamento

O arroz mexicano não é aquele arroz soltinho e branco. Ele é uma preparação à parte, quase um prato único. O grão é refogado antes de cozinhar, muitas vezes com molho de tomate ou caldo de legumes, o que dá uma cor alaranjada linda e um sabor profundo. Ervilhas, milho e cenoura em cubinhos são comuns.

É o acompanhamento obrigatório para praticamente tudo o que mostrei aqui, e com razão. Ele tem corpo, sabor e segura bem os molhos. Fazer uma panela grande dele é sempre uma boa ideia, porque além de acompanhar, pode virar recheio de burritos no dia seguinte, ou a base de uma tigela de comida com o que sobrou do chilli.

Ufa! Dá para montar um restaurante em casa com essa lista, né? O mais legal é que cada prato tem sua personalidade, desde os petiscos divertidos até as refeições completas que alimentam corpo e alma. Conta pra mim, qual dessas você está com mais vontade de tentar primeiro? E se já fizer alguma, me conta nos comentários como foi sua adaptação, se colocou seu toque especial. Adoro ler essas histórias!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 22:46

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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