A Melhor Batata Rústica Assada no Forno com Alecrim

  • Além de saudável, essa receita é muito saborosa e de fácil preparo!
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Se você já tentou fazer batata rústica no forno e acabou com um monte de pedaço mole no meio, não se sinta sozinho. Eu já fiz isso. Várias vezes. Achei que era falta de tempo, de forno bom, de sorte. Até que descobri que o segredo não está no forno, mas na batata e no jeito que você a trata antes de levar ao fogo.

Usar azeite sem medo é o primeiro passo. Não é para embeber, é para cobrir, como se estivesse vestindo cada pedaço. O alecrim, moído na hora, libera um cheiro que muda a cozinha inteira. E o queijo? Não é só para decorar. É o final que faz o prato parecer feito por alguém que realmente entende de sabor. Já vi a Daiane parar de comer biscoito só pra provar essa versão. Ela não fala, mas a cara diz tudo.

Aqui em casa, a gente não espera por ocasião especial pra fazer isso. É o que vai com o churrasco, o que sobra do almoço e vira lanche da noite. Se você quer uma batata que parece saída de um restaurante, mas feita com o que tem na despensa, a receita está logo abaixo. Já testou assim? Me conta se a crocância deu certo, ou se você também teve que consertar o forno depois.

Receita de Batata Rústica Assada: Saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Tudo que você precisa está na despensa. Não compre batata doce pra essa receita, ela não vai dar o mesmo crocante. E se o alecrim estiver seco, vale mais a pena usar outro tempero. Já testei com manjericão uma vez. Ficou bom, mas não é a mesma coisa.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Pré-aqueça e corte direito

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C por pelo menos 15 minutos. Se não fizer isso, a batata vai ficar cozida por dentro e mole por fora. Já fiz isso uma vez e o resultado foi... triste.
  2. Lave bem as batatas e seque com pano limpo, não adianta só enxugar, precisa secar mesmo. Depois, corte cada uma em quatro partes: primeiro no sentido do comprimento, depois outra vez no mesmo sentido. Fica em pedaços grossos, tipo palito, mas sem ser fino.

Tempero que vira cheiro

  1. Coloque as batatas em um refratário grande. Regue com azeite, não poupe. O segredo é cobrir, não molhar. Se parecer que falta, acrescente mais um pouco. É melhor errar por excesso.
  2. Jogue o sal, a pimenta, o alecrim e a páprica por cima. Se usar alho, espalhe os dentes amassados também. Misture tudo com as mãos. Sim, com as mãos. É a única forma de garantir que cada pedaço leve um pouquinho de tudo. Acho que é por isso que minha esposa me deixa fazer isso sozinho, ela não quer sujar as mãos.
  3. Transfira tudo para uma assadeira untada com um fio de azeite. Organize os pedaços com a casca virada para baixo. Isso faz a parte de fora ficar crocante, não a de cima.

Assar e esperar

  1. Leve ao forno por 40 minutos, sem cobrir. Nada de papel alumínio. O calor tem que circular, senão vira um purê.
  2. Aos 30 minutos, abra o forno e espete uma batata com um garfo. Se entrar fácil, tá quase. Se ainda estiver dura, deixe mais 5 minutos. O tempo varia. Eu já deixei 50 minutos e ficou que nem crocante de boteco.
  3. Retire do forno, espalhe o queijo ralado por cima e deixe que ele derreta um pouco com o calor residual. Não precisa voltar ao forno. O queijo não é para derreter, é para brilhar.

Essa batata rústica no forno é aquela que você faz quando quer um prato que parece caro, mas custa menos que um delivery. O alecrim, quando é fresco, transforma tudo. E o queijo? É o final que faz você esquecer que era só batata. Já comi essa versão com carne, com frango, e até sozinha, com um copo de suco. Ninguém reclama.

Se você tentou fazer antes e ficou mole, não é culpa sua. É só que não tinha aquecido o forno direito. E se a sua casa não tem forno? Não tem problema. Pode fazer na airfryer, mas aí é outra história. Me conta aqui: você prefere crocante por fora e macia por dentro, ou quer que fique tipo batata frita? E o queijo ralado é obrigatório ou você deixa de lado?

Antes de ligar o forno, leia isso, não é só batata, é memória

Quanto tempo essa batata rústica dura? E como guardar sem virar purê?

Se sobrar, e acho difícil, porque até o Titan fica na porta da cozinha com aquela cara de “você não vai jogar isso fora, né?”, guarde em recipiente de vidro, bem fechado, na geladeira. Dá pra manter até quatro dias, mas a verdade? Depois de 24 horas, a crocância já começa a fugir. O amido perde a água, e a batata vira algo entre mole e pastoso. Não é ruim, mas não é mais essa batata. Se quiser reaquecer, use o forno a 180°C por 10 minutos, na assadeira, sem tampa. Nada de micro-ondas. Isso transforma o que era uma bênção em um desastre úmido. Já vi a Daiane tentar, e a cara dela... foi como se eu tivesse jogado o café dela fora.

Os erros que estragam a batata (e eu já cometi todos)

Colocar batata molhada na assadeira? Erro número um. Se a água não secar, ela vai cozinhar no vapor e não assar. Resultado? Batata mole por fora, até quando o forno está quente. Seque com pano, mesmo que pareça exagero. Já vi gente enxugar com papel toalha e depois dizer que “não adiantou”. Não é que não adiantou, foi a forma errada.

O outro erro? Não pré-aquecer o forno. A batata precisa de um choque térmico. Se você colocar no forno frio, ela vai ficar cozida por dentro antes de dourar por fora. Já fiz isso uma vez, e o resultado foi uma batata que parecia que tinha sido assada em um abrigo de ônibus. A Daiane não falou nada. Só colocou o pão na mesa e me olhou. Foi pior que qualquer reclamação.

Por que o alecrim tem que ser moído na hora?

O alecrim fresco, quando esfregado entre os dedos, libera óleos essenciais que são como o perfume da montanha. Se você usar o moído de embalagem, ele já perdeu metade do aroma. Não é só sabor, é memória. Quando você esfrega o alecrim, a cozinha cheira como se estivesse no interior de São Paulo, onde a Daiane passou a infância. É por isso que eu sempre uso o fresco. Se não tiver, prefira o tomilho. O orégano é bom, mas não é a mesma coisa. E não, não adianta colocar o alecrim inteiro. A gente quer o cheiro, não um galho na boca.

Não tem alecrim? Não tem problema. Mas não use qualquer coisa.

Se o seu alecrim está seco e parece um ramo de pinho de Natal, troque por tomilho ou manjericão seco. Não vale a pena usar orégano, ele é mais forte, mais terroso, e muda o perfil da batata. Já experimentei com pimenta calabresa e um pouquinho de canela. Sim, canela. Só um pouquinho. Ficou estranho, mas interessante. Não recomendo, mas se quiser tentar, me conta depois. O que não pode faltar é o azeite. Se não tiver de oliva, use o vegetal comum. Mas não troque por óleo de soja. Ele deixa um gosto de máquina de lavar roupa.

O que combina com essa batata? Não é só churrasco.

Essa batata é coringa. Vai com carne, com frango, com peixe grelhado. Mas o que ninguém conta? Ela é perfeita com ovos mexidos no café da manhã. Ou com um queijo coalho derretido por cima. Já fiz uma versão com molho de iogurte e limão, e a Daiane disse que parecia um prato da Grécia. E se quiser algo mais ousado? Um molho de mostarda com mel, aquele que a gente faz pra acompanhar o queijo. Misture com um fio de azeite e sirva gelado. Fica incrível. E se você tiver um bom vinho tinto, o ideal é servir a batata quente e o vinho bem gelado. É uma combinação que não tem explicação lógica, só sentimento.

A batata ficou mole? Não desista.

Se você perceber que está mole depois de 35 minutos, não desligue o forno. Aumente a temperatura para 220°C e deixe por mais 10 minutos, sem cobrir. Se ainda estiver mole, espalhe um pouco de farinha de trigo por cima, só uma colherzinha. O amido vai absorver a umidade e ajudar a dourar. Já fiz isso uma vez, e o resultado foi surpreendente. Não é o ideal, mas salva o jantar. E se a batata estiver queimada por fora e crua por dentro? Então você esqueceu de pré-aquecer. Aprenda comigo: forno quente é o primeiro ingrediente.

Como transformar essa batata em algo que parece feito por um chef?

Depois de assada, enquanto ainda está quente, regue com um fio de azeite de oliva extra virgem, só um fio, mas de qualidade. Polvilhe um pouco de flor de sal por cima. Não é para temperar. É para brilhar. E se tiver um pouco de queijo parmesão ralado, faça um montinho no centro, como se fosse uma pequena montanha. É só isso. Nada de molhos, nada de ervas. A simplicidade é o que faz a diferença. Já servi assim para uns amigos que achavam que eu tinha comprado em um restaurante. Fiquei com vergonha de dizer que foi só batata, forno e um pouco de paciência.

Duas coisas que ninguém te conta sobre batata assada

E uma delas envolve o Titan

Primeiro: o cheiro da batata assando é o mesmo cheiro que a minha mãe fazia quando eu era criança. Não sei por quê, mas sempre me traz calma. É como se a cozinha virasse um abraço.

Segundo: o Titan, meu bulldog francês, tem alergia a trigo e frango, mas ama o cheiro dessa batata. Ele não pode comer, mas fica sentado na porta da cozinha, olhando fixo. Então, eu pego um pedaço pequeno de carne vermelha, dou a ele, e ele fica ali, quieto, como se tivesse feito um acordo. É um ritual. Não é sobre comida. É sobre presença. Ele não quer a batata. Quer estar perto quando a gente faz algo que ele sabe que é especial.

Nada se perde. Nem a casca.

As cascas das batatas? Não jogue fora. Lave bem, seque, coloque na assadeira junto com as batatas, sem tempero. Assa por 15 minutos a mais. Vão ficar crocantes, tipo um chip de terra. É uma delícia. Já fiz isso uma vez e a Daiane perguntou: “Você comprou isso em algum lugar?” Não. Foi o que você jogou fora. Ela comeu tudo. E aí eu entendi: às vezes, o que a gente chama de lixo, é só o que a gente ainda não aprendeu a valorizar.

Perguntas que eu já ouvi (e que você provavelmente está pensando)

Posso usar batata doce? Não. Ela é mais doce, mais úmida, e não dá o mesmo crocante. É outra receita. E não vale a pena tentar.

Posso usar alho em pó? Pode, mas não é a mesma coisa. O alho amassado, com a casca, libera um sabor mais suave, mais redondo. O em pó é forte, agressivo. Prefira o fresco.

Posso fazer sem queijo? Pode. Mas não faça. O queijo não é opcional. É o final que transforma a batata em algo que você vai lembrar. Se não tiver parmesão, use um queijo ralado comum. Mas não deixe de lado.

Posso fazer na airfryer? Pode. Mas aí é outra história. Aqui, a gente fala de forno, de chama, de tempo. A airfryer é prática. Essa receita é ritual. Aqui tem o passo a passo para a batata rústica na airfryer, te deixo também a batata rústica frita em óleo, conhecimento completo.

Como era feita antes da gente ter forno elétrico?

Na casa da mãe da Daiane, no litoral, elas usavam fogão a lenha. As batatas eram embrulhadas em folhas de bananeira e colocadas nas brasas. Depois de uma hora, tiravam, descascavam e temperavam com sal e um fio de azeite que vinha de um garrafão. Não tinha alecrim. Não tinha páprica. Só o calor, o sal e o tempo. Era simples. E era bom. Talvez por isso eu insista em pré-aquecer o forno. É só uma forma de respeitar aquele velho jeito. O calor não pode ser apressado.

O que combina com esse sabor? Um guia sensorial

Se você fechar os olhos e sentir essa batata, o que vem? Terra. Fogo. Sal. Alecrim. O sabor é seco, mas não seco como seco de pão. É seco como o ar da montanha depois da chuva. Por isso, combina com sabores que são quentes, mas não quentes como pimenta. Combina com queijo, com vinho tinto, com um suco de uva sem açúcar. Combina com silêncio. Com uma noite de sábado, com a luz da sacada olhando para a marginal. Não é só comida. É atmosfera.

Se você fez essa batata, me conta: como foi? Ficou crocante? O alecrim te levou para algum lugar? Ou foi mais um prato no jantar? E se você tentou a versão com casca, me diga se ela virou o favorito da família.

Última modificação em Quinta, 13 Novembro 2025 14:14

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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