Eu sempre achei que banana split era aquela coisa complicada de sorveteria, cheia de firula. Até o dia que a Daiane chegou em casa cabisbaixa depois de um dia ruim no trabalho. Lembrei que ela sempre falava da banana split da infância, aquela com chantilly caseiro e calda que derrete na boca.
Fui tentar fazer e descobri que o segredo tá no chantilly batido na hora e na banana levemente caramelada. Ah, e a glucose na calda de chocolate? Faz toda diferença, deixa brilhante e não fica doce demais. Até o Titan ficou olhando com aquela carinha de pidão, mas sem chance, chocolate faz mal pra ele.
O resultado foi tão bom que virou nossa sobremesa de comemoração. É mais fácil do que parece e a cara da felicidade, sério. Quer ver como faz? Olha o passo a passo ali embaixo e me conta depois se não é a melhor banana split da sua vida.
Receita de Banana Split, um sorvete Simples E Fácil: Saiba Como Fazer
Rendimento
1 porção
Preparo
20 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 10 marcados
Para o chantilly:
Para a cobertura de chocolate:
Para montagem:
A glucose é o segredo pra calda ficar brilhante e não doce demais, mas se não tiver, dá pra usar uma colher de mel que fica bom também. O creme de leite tem que estar bem gelado, senão o chantilly não bate direito, já errei isso umas três vezes antes de aprender.
Progresso salvo automaticamente
Modo de preparo
Chantilly caseiro:
Coloque o creme de leite fresco bem gelado numa tigela junto com o açúcar e as gotas de baunilha.
Bate com batedeira ou fouet até ficar firme, eu prefiro na mão mesmo, demora um pouco mas dá pra controlar melhor o ponto.
Leva pra geladeira enquanto prepara o resto. Chantilly caseiro é outra coisa, nem se compara com aqueles de caixinha.
Cobertura de chocolate:
Derreta o chocolate em banho-maria, mexendo de vez em quando pra não queimar.
Quando estiver totalmente derretido, adiciona a glucose e mistura bem até ficar homogêneo.
Desliga o fogo e deixa esquentando ali mesmo. A glucose é que vai dar aquele brilho e impedir de ficar açucarado.
Preparando a banana:
Corta a banana no sentido do comprimento, faz duas metades. Não em rodelas, senão perde a graça do banana split tradicional.
Numa frigideira antiaderente, derrete a manteiga com o açúcar em fogo médio.
Coloca as duas metades da banana com o corte pra baixo e deixa só um minuto, até dourar levemente. Cuidado pra não cozinhar muito, é só pra caramelar mesmo.
Tira da frigideira e arruma num prato ou taça, uma do lado da outra.
Montagem final:
Coloca as três bolas de sorvete napolitano em cima da banana. Molha a colher em água quente antes de pegar o sorvete, ajuda a fazer bolas mais bonitas.
Rega com a calda de chocolate ainda morna, ela vai derreter o sorvete só um pouquinho, que é bom.
Coloca o chantilly por cima, umas cerejas em calda e joga uns confeitos coloridos se tiver.
Come na hora, sério, não espera nem um minuto que o sorvete derrete e perde a graça.
Essa banana split é daquelas sobremesas que salvam o dia, né? A Daiane adora quando faço, diz que lembra as que a avó dela fazia nos domingos. O chantilly caseiro e a banana levemente caramelada fazem toda diferença, parece bobeira, mas muda completamente.
Já tentou fazer banana split em casa? É mais fácil do que parece, e o resultado é mil vezes melhor que qualquer sorveteria. Me conta nos comentários se curtiu, ou se fez alguma variação, as vezes colho umas castanhas por cima quando tenho, fica incrível também.
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Quanto tempo dura e como guardar
Essa é a pergunta que mais recebo, e a resposta é simples: banana split é pra comer na hora. Sério, não tenta guardar montado porque vira uma sopa de sorvete.
Mas os componentes separados duram bem. O chantilly caseiro aguenta até 3 dias na geladeira em pote fechado. A calda de chocolate com glucose dura semanas, eu sempre faço um pouco a mais e guardo num pote na geladeira.
As bananas carameladas? Melhor fazer na hora mesmo. Já tentei guardar e ficaram com textura estranha. A Daiane até brincou que pareciam "bananas fantasmas".
Os 3 erros que estragam sua banana split
Já cometi todos eles, então presta atenção:
Primeiro: creme de leite não gelado. Se não estiver geladinho, o chantilly não bate, vira uma espécie de mingau. Já perdi uns dois potes antes de aprender.
Segundo: banana muito madura. Tem que estar no ponto certo, madura mas firme. Se estiver mole demais, desmancha na hora de caramelar.
Terceiro: calda muito quente no sorvete. Se a calda estiver fervendo, derrete o sorvete instantaneamente. Deixa esfriar um pouco antes de regar.
Trocas inteligentes para quando falta algo
Sem glucose? Usa uma colher de mel ou até mesmo açúcar mascavo derretido com um pouquinho de água. Fica diferente, mas ainda bom.
Se não tiver sorvete napolitano, pega três sabores que combinem, chocolate, baunilha e morango são clássicos por um motivo.
Creme de leite fresco muito caro? O de caixinha também funciona, mas bate um pouco menos. E sem cerejas em calda? Morangos frescos cortados ficam lindos.
Versões para diferentes dietas
Para veganos: usa sorvete de banana caseiro daquelas receitas que só levam banana congelada batida. Fica incrível e super cremoso.
Sem lactose: hoje tem tantas opções de sorvetes e cremes vegetais que fica fácil adaptar. Até o chantilly dá pra fazer com creme de coco.
Low carb: troca a banana por fatias de abacate (é sério, fica bom) e usa chocolate amargo com adoçante. Parece estranho mas funciona.
Variações que vão surpreender
Já cansei de testar versões diferentes dessa receita. Algumas que a Daiane aprovou:
Com nutella: em vez da calda tradicional, usa nutella levemente aquecida com um fio de leite. Coloca nozes picadas por cima, fica divino.
Versão brasileira: troca o sorvete napolitano por sabores como açaí, cupuaçu e creme. E joga granulado colorido, aqueles que a gente ama desde criança.
Banana empanada: essa é ousada, passa a banana na farinha, ovo e farinha panko, frita rapidinho e monta normal. Crocante por fora, quente por dentro, perigo de viciar.
Quer vender? Dicas para delivery
Se pensa em comercializar, a embalagem é tudo. Usa potes de isopor mesmo, como sugerido, mas com uma camada dupla para manter a temperatura.
Separa os componentes: sorvete num compartimento, bananas e coberturas em outros. Inclui instruções de montagem para o cliente, assim chega perfeito.
E invista em casquinhas de sorvete caseiras como acompanhamento, é um diferencial que todo mundo ama.
Como deixar gourmet com um detalhe
Quer impressionar mesmo? Rala um pouco de flor de sal sobre o chocolate, o contraste salgado-doce é incrível.
Ou usa frutas desidratadas crocantes por cima, ou até pétalas de flor comestíveis. A última vez que fiz assim, a Daiane tirou foto antes de comer, sinal que ficou bonito mesmo.
E o chantilly? Coloca raspas de limão siciliano na hora de bater. Dá um toque cítrico que corta a doçura.
Duas coisas que ninguém te conta sobre banana split
Primeiro: a ordem de comer importa. Come pela ponta onde tem mais sorvete e vai alternando com a banana. Se misturar tudo de uma vez, perde a experiência sensorial.
Segundo: o formato da taça faz diferença. Usa uma mais alongada em vez de redonda, as camadas ficam mais definidas e bonitas. Parece besteira, mas muda tudo na apresentação.
A história por trás da receita
Sabia que a banana split foi inventada em 1904 por um aprendiz de farmacêutico nos EUA? O David Strickler trabalhava numa farmácia com sorveteria e criou a receita para atrair estudantes.
A versão original levava três bolas de sorvete (baunilha, chocolate e morango), banana cortada ao meio, calda de chocolate, morango e abacaxi, chantilly e nozes. Quase igual à que fazemos hoje!
Perguntas que sempre me fazem
Posso fazer sem glucose? Pode, mas a calda fica mais opaca e doce. A glucose dá brilho e equilíbrio no dulçor.
Qual banana é melhor? Eu gosto da nanica pela doçura, mas a prata fica mais firme. Testa as duas e vê qual prefere.
Dá pra fazer o chantilly na mão? Dá sim, eu faço sempre. Só demora um pouco mais e cansa o braço, mas o controle é melhor.
E aí, se animou para fazer sua banana split caseira? Conte nos comentários como foi, se descobriu alguma variação nova ou se teve alguma dificuldade. Adoro saber como as receitas funcionam na cozinha de cada um, sempre aprendo algo novo!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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