Quantas vezes você já pagou caro num saquinho de amendoim japonês que acabou em dois minutos? Eu cansei disso. Depois de testar várias receitas que prometiam o crocante perfeito, descobri que o segredo está no bicarbonato, sim, aquele mesmo do armário, e na paciência de repetir o processo de encapar cada amendoim quatro vezes. Parece trabalho de formiga, mas a recompensa é surreal.
Minha esposa Daiane, que normalmente prefere doces, virou fã dessa versão salgada. Ela até ajudou na última leva, rindo da minha cara toda enfarinhada. A técnica que aprendi em um curso de confeitaria foi crucial: o bicarbonato realmente transforma a textura, criando aquela casquinha fina e estaladiça que parece profissional. E olha que já queimei vários lotes até acertar o ponto exato do forno!
O resultado é um Amendoim Japonês Caseiro que rivaliza com qualquer marca premium, mas feito com ingredientes simples da sua despensa. Preparado para transformar sua tarde? A receita completa está logo abaixo, passo a passo testado e aprovado aqui em casa. Depois me conta nos comentários se conseguiu resistir a comer tudo de uma vez!
Receita de Amendoim Japonês Caseiro: Saiba Como Fazer
Rendimento
½ kg
Preparo
1h 10min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 11 marcados
Para a calda e cobertura:
Para o tempero final:
Parece muita coisa, mas é tudo básico da despensa. Só comprei o amendoim mesmo, o resto já tinha em casa. O bicarbonato faz uma diferença absurda na textura, não pule essa parte.
Progresso salvo automaticamente
Modo de preparo
Fazendo a calda:
Pega um recipiente qualquer, pode ser uma tigela mesmo, e coloca o açúcar refinado, a água, o bicarbonato e o sal. Mistura tudo até o açúcar dissolver completamente. Fica uma calda bem clarinha, normal.
Essa calda é o segredo pra farinha grudar no amendoim. O bicarbonato que aprendi no curso de confeitaria realmente faz milagre, deixa a casquinha mais estaladiça.
Montando a crosta:
Numa tigela maior, coloca os amendoins e joga umas 2 colheres da calda por cima. Mexe bem pra molhar todos, eu prefiro usar as mãos mesmo, sinto que espalha melhor.
Vai acrescentando a farinha de trigo aos poucos e misturando de novo. Tem que cobrir todos os amendoins, parece que tá fazendo uma farofa.
Agora peneira tudo pra tirar o excesso de farinha. Vai sobrar aqueles amendoins todos empanados. Se algum grudou no outro, separa com cuidado.
Aqui vem a parte que precisa de paciência: repete todo o processo mais 3 vezes. Calda, farinha, peneira. São 4 camadas no total. Na última vez que fiz, a Daiane ajudou e a gente até riu porque eu fiquei todo enfarinhado.
Depois da quarta camada, tá na hora de assar. Espalha tudo numa forma e leva ao forno médio por uns 40 minutos, mexendo de vez em quando pra não queimar. Cuidado que já perdi um lote por distração.
Tempero final:
Enquanto o amendoim assa, faz o tempero: numa panelinha, mistura a manteiga, sal, açúcar, água e shoyo. Leva ao fogo baixo só pra derreter a manteiga e incorporar tudo.
Quando o amendoim tiver assado e ainda quente, joga esse tempero por cima e mexe bem. Vai ficar com aquele aspecto molhadinho que depois seca e fica perfeito.
Deixa esfriar completamente antes de guardar. Sério, se tentar comer quente não para mais, experiência própria.
Essa receita demora um pouco mais que as outras, mas o resultado compensa cada minuto. O amendoim fica com uma crocância que parece de loja, sério. A primeira vez que acertei fiquei tão animado que quase não acreditei que tinha saído da minha cozinha.
E aí, topa o desafio das 4 camadas? Quando fizer, me conta aqui nos comentários como ficou o seu, ou se descobriu alguma técnica nova no processo. Aqui em casa virou vício, toda semana tem que ter uma fornada nova!
Vou te contar segredos que fazem essa receita ficar ainda mais incrível
Quanto tempo dura e como guardar direito
Esse amendoim japonês caseiro é melhor consumido em até 4 dias, mas confesso que aqui em casa nunca dura mais que 2. A Daiane adora levar um potinho para o trabalho e sempre some rápido.
O segredo para manter a crocância é guardar em pote de vidro bem fechado, longe da umidade. Já cometi o erro de deixar em saquinho plástico e em dois dias ficou melecado, aprendi da pior forma.
E não, não dá para congelar. Tentei uma vez e virou uma coisa mole e sem graça. Melhor fazer em quantidade menor e consumir fresquinho.
Os 3 erros que quase estragam a receita
Primeiro: não mexer a cada 5 minutos no forno. Parece chato, mas é essencial. Uma vez deixei 10 minutos sem mexer e queimou toda a camada de baixo, o cheiro tomou o apartamento inteiro.
Segundo: forma pequena demais. Se os amendoins ficam amontoados, não assam por igual. Usei a de bolo uma vez e foi desastre na certa.
Terceiro: pular o bicarbonato. Ele é o segredo da crocância! Já tentei sem e ficou com textura de amendoim comum, nada daquela casquinha estaladiça.
E se faltar algum ingrediente?
Sem shoyo? Pode usar molho inglês ou até colorau para dar a cor. O sabor fica diferente, mas ainda assim gostoso. A cúrcuma também funciona bem.
Açúcar cristal no lugar do refinado? Dá sim, só vai demorar um pouco mais para dissolver. Mexe com mais paciência que funciona.
Quer sem glúten? Troca a farinha de trigo por farinha de arroz. Fica tão crocante quanto, testei para uma amiga celíaca e ela aprovou.
A parte que mais dá medo: as 4 camadas
Essa repetição de calda e farinha parece chata, mas é o que faz a diferença. Uma dica: faz em lotes menores. Separa os amendoins em 4 partes e vai trabalhando cada uma.
Usa uma peneira grande sobre uma bacia, sério, evita muita sujeira. Na última vez, a Daiane riu porque eu virei um padeiro fantasma, todo branco de farinha.
Se alguns amendoins grudarem, não se desespere. Separa com cuidado antes de assar, senão viram bolotas no forno.
Quer inovar? Tenta essas versões
Já experimentei com tempero de calabresa em pó na última camada, fica incrível para acompanhar cerveja. Só cuidado com o sal, porque o shoyo já é salgado.
Para um sabor mais adocicado: reduz o sal pela metade e adiciona um pouco de mel na calda final. A Daiane prefere assim.
Versão apimentada: coloca uma pitada de pimenta calabresa ou mesmo aquela pimenta do reino moída na hora. Dá um toque especial.
Por que o bicarbonato faz milagre?
Essa dica veio de um curso de confeitaria que fiz: o bicarbonato cria pequenas bolhas de ar na casquinha, deixando ela mais leve e crocante. É tipo o que acontece com os salgadinhos industrializados.
Sem ele, a farinha forma uma camada mais densa e pesada. Com bicarbonato, fica aquela textura estaladiça que derrete na boca.
Mas cuidado com a quantidade! Exagerar pode deixar gosto residual. Meia colher de café é suficiente para meio quilo de amendoim.
Para diferentes estilos alimentares
Low carb? Não é a melhor opção, mas dá para reduzir o açúcar pela metade e usar farinha de amêndoas. Fica diferente, mas ainda gostoso.
Vegano? Troca a manteiga por óleo de coco ou azeite. O sabor muda um pouco, mas funciona bem.
Sem glúten? Como já falei, farinha de arroz é uma ótima substituta. Fica crocante do mesmo jeito.
O que combina com esse amendoim?
Para um happy hour em casa, serve com cerveja gelada e azeitonas. Fica perfeito para aquela reunião descontraída.
Posso fazer sem o shoyo? Pode, mas perde a característica do amendoim japonês tradicional.
Sabia que...
O amendoim japonês como conhecemos no Brasil nem é tão japonês assim? A receita foi adaptada pelos imigrantes usando ingredientes locais.
O bicarbonato é o mesmo segredo usado em muitos salgadinhos industrializados? É ele que cria aquela textura única que derrete na boca.
Em São Paulo, onde moro, tem feiras especializadas em produtos orientais que vendem versões artesanais por preços absurdos? Por isso aprendi a fazer em casa!
E aí, topou o desafio das 4 camadas? Quando fizer, me conta aqui nos comentários como ficou o seu, se descobriu algum truque novo ou se teve alguma dificuldade. Também quero saber qual variação você mais gostou! Aqui em casa toda fornada é uma festa, e adoro saber das experiências de vocês.
Última modificação em Terça, 11 Novembro 2025 21:14
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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