7 Receitas de Salsicha Vegana E Super Alternativas Veganas Saborosas para Seu Prato

  • Uma salsicha vegana nutritiva, revigorante, econômica, simples de cozinhar e que atende aos paladares mais exigentes!
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Você já tentou fazer uma salsicha vegana que não parecia um bloco de terra com tempero? Eu sim. E a primeira vez virou um experimento de laboratório na cozinha, com cheiro de fumaça e textura de borracha.

Aprender a equilibrar proteína de soja, grão-de-bico e farinha de glúten não foi fácil. Não adianta só bater tudo no processador. A massa precisa de repouso, de atenção, de paciência. E a beterraba? Ela não é só para cor. É para dar um toque de terra doce que faz a diferença entre “isso é vegano” e “isso é bom”.

O segredo não está nos ingredientes raros. Está em não sobrecarregar o tempero. Páprica defumada e cominho têm personalidade. Se você colocar demais, a salsicha perde o que ela deveria ser: um contraste suave, com um coração de carne, mesmo sem ser carne. E sim, pincelar molho barbecue antes de grelhar faz milagre, deixa ela com aquele brilho que todo mundo olha e pergunta: “Isso é vegano mesmo?”

Se você já desistiu de tentar, ou se nunca tentou por achar que não daria certo, dá uma olhada no passo a passo abaixo. E depois me conta: você acha que conseguiu enganar o seu paladar… ou ele te enganou primeiro?

Receita de Salsicha e Linguiça Vegana: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 porção (serve 2 pessoas)
Preparação
2 h
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 17 marcados

Tudo isso sai por menos de R$25 no mercado. Já tentei fazer sem a beterraba uma vez, não foi errado, mas parecia uma salsicha de papelão. A cor não é só visual, é sabor. E sim, a farinha de glúten é obrigatória. Não adianta tentar substituir.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/2 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 5.8g 23%
   Açúcares 4.2g 8%
Proteínas 28.3g 57%
Gorduras Totais 18.2g 33%
   Saturadas 2.4g 12%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 980mg 43%
Potássio 420mg 9%
Ferro 3.8mg 21%
Cálcio 85mg 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% vegetal e cruelty-free
  • Sem Lactose: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: 28g por porção
  • Alto em Fibras: 24% do VD

Alertas & Alérgenos

  • Contém Glúten: Farinha de trigo na receita
  • Sódio moderado-alto – Reduza molho shoyu para hipertensos
  • Contém Soja: Proteína texturizada e molho shoyu
  • Insight: 45% menos calorias que linguiça tradicional; rica em ferro e fibras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Bata a base:

  1. Coloque no processador o grão-de-bico, a proteína de soja espremida, a água, o óleo, o molho de soja e a beterraba ralada. Bata por 2 minutos até virar uma pasta grossa, mas não líquida.
  2. Adicione o alho em pó, o sal, a páprica defumada, o cominho, o açúcar, a pimenta e o chimichurri. Bate mais 1 minuto, não mais, senão esquenta e perde o aroma.

Incorpore as farinhas:

  1. Despeje a mistura em uma tigela grande. Adicione a farinha de trigo e misture com as mãos, sim, com as mãos. É mais fácil do que parece.
  2. Depois, vá adicionando a farinha de glúten aos poucos, misturando sempre. Não precisa ficar perfeito, só até não ver mais o branco da farinha.
  3. Se parecer seca, molhe as mãos com um pouco de água. Se estiver grudenta, passe mais farinha. A textura ideal é como uma massa de pão macio, mas mais densa.

Modelagem e cozimento:

  1. Corte pedaços de papel manteiga em retângulos, uns 15cm de comprimento. Coloque uma porção da massa em cada um, em formato de linguiça, e enrole bem, apertando as laterais para não soltar.
  2. Feche as pontas e depois enrole tudo em papel alumínio, bem apertado, como se fosse embrulhar um presente. A ideia é que fique selado.
  3. Coloque em uma panela com água fervendo e cozinhe por 1 hora no vapor. Não deixe a água secar. Se precisar, acrescente mais.
  4. Retire, deixe esfriar por 15 minutos. Agora é só desembrulhar.

Grelhar e servir:

  1. Em uma frigideira bem quente, pincele um fio de óleo. Coloque as salsichas e grelhe por 3 minutos de cada lado, até dourar levemente.
  2. Enquanto grelha, pincele o molho barbecue por cima. Só uma camada fina. Não encharque.
  3. Retire, deixe repousar 2 minutos, e só então corte. Ainda quente, mas já firme. Serve com pão, purê, ou só com uma cerveja gelada.

Daiane me olhou uma vez quando eu estava grelhando essas salsichas e perguntou: “Isso é mesmo vegano?”. Eu só respondi: “Tenta”. Ela comeu metade da panela e não falou nada. Só pegou mais um pedaço.

Na minha primeira experiência fazendo, pensei que tinha falhado. A textura parecia borracha. Mas depois que grelhei e pincelei o molho… foi como se a salsicha tivesse despertado. Não é perfeita. Mas é real.

Se você já tentou fazer algo vegano e acabou desistindo porque parecia comida de hospital, eu entendo. Eu também desisti. Mas essa aqui? Essa não é pra convencer ninguém. É pra você comer e se esquecer que não tem carne.

Já fez alguma salsicha vegana que surpreendeu? Ou ainda acha que “vegano” é sinônimo de “sem sabor”? Me conta nos comentários, eu quero saber qual foi a sua versão mais inesperada. E se tiver uma dica que não está aqui, compartilha. A gente aprende junto.

Quanto tempo dura essa maravilha?

Essa salsicha vegana aguenta até 5 dias na geladeira se guardada em pote hermético. Se quiser deixar pronta pra emergências (tipo quando bate aquela larica vegana às 23h), pode congelar por até 2 meses. Só lembre de descongelar na geladeira antes de esquentar!

E as calorias?

Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção (metade da receita) contém aproximadamente 385 kcal. Isso representa cerca de 45% menos calorias que uma linguiça tradicional de carne, que pode facilmente ultrapassar 600 kcal! A versão vegana também é mais rica em fibras e não contém colesterol. Mas atenção: o valor pode aumentar se você abusar do óleo na hora de grelhar, então use com moderação para manter o benefício calórico.

Trocas inteligentes pra fugir do básico

- Sem glúten? Troque a farinha de trigo por farinha de arroz + 1 colher de goma xantana
- Proteína de soja pode virar proteína de ervilha (fica até mais firme!)
- Molho de soja sem shoyu? Use tamari ou até molho inglês
- A beterraba pode ser substituída por 1/2 colher de chá de colorau se quiser só a cor

Os 3 pecados capitais da linguiça vegana

1. Massa muito mole: Se ficar grudando nas mãos, acrescente farinha de glúten aos poucos até firmar
2. Sabor de grão-de-bico dominante: Aumente a páprica defumada e o cominho pra disfarçar
3. Desmanchando na água: Papel alumínio mal fechado é traição! Enrole como se fosse presentear alguém chique

Hack que a Daiane descobriu por acidente

Se faltar farinha de glúten: use 1 colher de sopa de fécula de batata + 1 colher de linhaça hidratada. A textura fica diferente, mas ainda sim bem gostosa! Outra dica: processe a beterraba crua com o óleo antes - cor mais uniforme garantida.

A parte mais chata (mas tem truque)

Enrolar no papel alumínio parece simples até você tentar e a massa vazar. Segredo? Faça rolinhos menores que uma banana nanica e use DUAS camadas de alumínio. E não encha demais o pacotinho - a massa expande no vapor!

Versão apimentada (pra quem gosta de sofrer)

Adicione 1 colher de chá de pó de pimenta dedo-de-moça desidratada + 1/2 colher de gengibre em pó. Fica com um kick que até onívoro vai pedir receita. Já testei numa churrascada e sumiu em 10 minutos!

Sobrou? Vira isso aqui:

- Fatia fininha vira "pepperoni" vegano pra pizza
- Picadinho vira recheio de panqueca ou esfiha
- Amassado com maionese vegetal vira patê pra sanduíche
- E a água do cozimento? Guarda pra usar como caldo de legumes!

Combinações que elevam o jogo

- Pão de fermentação natural + mostarda dijon + cebola caramelizada
- Purê de batata-doce com alecrim
- Vinho tinto encorpado (pra quem bebe) ou suco de uva integral gelado
- Molho tártaro vegano (maionese vegetal + picles + endro)

Modo chef Michelin

Pincele com melado de cana (sim, vegano!) + molho barbecue antes de grelhar. Depois, finalize com flocos de sal rosa e raspas de limão siciliano. Serve com palitinho de bambu e olha só: virou canapé de festa!

Se tudo der errado...

Massa virou papa? Transforma em hambúrguer: acrescente farinha de rosca até dar ponto, forme os discos e asse no forno. Queimou o fundo? Raspa com cuidado e disfarça com molho. Desandou o tempero? Joga um pouco de smoke liquid (aqueles aromatizantes defumados) que salva!

De onde veio essa ideia?

A receita é uma adaptação das salsichas alemãs vegetarianas do século XIX, que usavam principalmente castanhas. A versão moderna com soja surgiu nos anos 1970 nos EUA, mas foi a galera vegana brasileira que começou a abusar de temperos fortes como chimichurri e páprica. Falando nisso...

Sabia que...

A beterraba não só dá cor como ajuda a manter a umidade? E a páprica defumada imita o gosto de churrasco porque é defumada com madeira de carvalho - a mesma usada em barris de whisky! Ah, e o glúten é o responsável pela textura "elástica" que imita carne.

Perguntas que sempre me fazem

"Posso assar em vez de cozinhar no vapor?" Pode, mas envolva bem em papel alumínio e asse em banho-maria por 40min a 180°C.
"Congela bem?" Melhor congelar crua depois de enrolada no alumínio.
"Por que açúcar?" Balanceia os sabores e ajuda na caramelização na grelha!

2 fatos que ninguém conta

1. Essa massa pode virar mortadela vegana: basta cozinhar em forma de pão por 1h30
2. A proteína de soja absorve temperos melhor se você hidratar com caldo de legumes em vez de água

E aí, topa o desafio?

Se fizer, me conta nos comentários como ficou! Já tentou alguma variação maluca? A Daiane adora inventar moda - semana passada fez uma versão com curry que ficou surpreendentemente boa (e amarela que parecia o sol). Bora compartilhar as experiências!

Agora que você já conhece o essencial, que tal explorar outras versões incríveis de salsicha vegana?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando a cenoura vira estrela

Autor: Veg- Ana

Você já pensou em transformar aquela cenoura esquecida na gaveta da geladeira numa salsicha que engana até quem não é vegano? Essa receita resolve um problema clássico: como criar algo leve sem glúten que não fique com textura de massa. A cenoura dá uma doçura natural que dispensa açúcar, e a cor fica tão bonita que até o cachorro-quente fica mais fotogênico, né?

Uma dica que aprendi: não adianta só ralar a cenoura e misturar. Tem que cozinhar bem até ficar macia, quase desmanchando. Senão fica com pedacinhos crus que quebram a magia. Já errei isso, e a Daiane reclamou que parecia salada de cenoura em forma de salsicha. Agora faço sempre assim e virou nosso coringa para dias corridos.

3º. Grão-de-bico que engana carnívoro

Autor: Raquel Marques

Confesso que demorei para pegar o ponto certo do grão-de-bico. Na primeira vez, a massa ficou tão grudenta que parecia cola branca. Mas essa versão é diferente, ela evita justamente esse erro comum. O segredo está em escorrer bem a água da lata, ou cozinhar o grão até ficar macio mas não pastoso.

O que mais gosto nessa receita é como ela fica firme na grelha, com aquelas marquinhas douradas que dão vontade de comer direto da frigideira. É uma daquelas que sempre provoca a mesma reação: "isso é vegano mesmo?" E o melhor, não pesa no estômago como as salsichas tradicionais. Já experimentou fazer assim?

4º. Feijão branco para dias práticos

Ao contrário do que as pessoas pensam, não é só trocar grão-de-bico por feijão branco e pronto. Essa versão tem personalidade própria. O feijão branco é mais neutro, então aceita melhor temperos mais ousados. Já coloquei um pouco de fumaça líquida e ficou com aquele sabor defumado que lembra churrasco.

Essa é perfeita para quando você já tem feijão branco cozido sobrando, aproveita aquela sobra do almoço e transforma em algo completamente novo. Economiza tempo e evita desperdício. Uma adaptação inteligente que descobri por acaso, quando precisei improvisar.

5º. Lentilha com sabor marcante

Essa aqui é para quem não tem medo de sabores autênticos. A lentilha tem personalidade, então não adianta tentar disfarçar. Melhor abraçar o sabor terrestre e trabalhar com ele. Uma memória afetiva que ela traz: me lembra aqueles ensopados de inverno, mas em formato de salsicha.

Talvez tenha sido sorte, mas quando fiz pela primeira vez, percebi que a lentilha cozida al dente funciona melhor que muito cozida. Mantém uma textura interessante que imita melhor a carne. E olha, fica tão gostoso que as vezes faço só para comer com purê, nem espero virar cachorro-quente.

6º. Dupla infalível: grão-de-bico com arroz

Quem diria que a combinação mais básica da cozinha brasileira viraria salsicha? Arroz com grão-de-bico parece estranho até você experimentar. Essa receita brilha justamente por usar ingredientes que todo mundo tem em casa. Não precisa correr no mercado, não precisa comprar coisas esquisitas.

A beterraba aqui não é só para cor, ela dá uma umidade que impede a massa de ficar seca. Já tentei sem e não deu certo, ficou uma coisa triste e esfarelenta. Agora sempre coloco, mesmo quando acho que vou pular essa etapa. Funciona melhor, sério.

7º. Soja que imita a original

Essa é daquelas que engana mesmo. A proteína de soja texturizada tem essa capacidade incrível de absorver sabores e criar texturas familiares. Particularmente detesto quando a soja fica com aquele sabor cru, mas essa receita evita isso com uma marinada bem pensada.

Uma dica não óbvia: deixa a massa descansando na geladeira por pelo menos uma hora antes de modelar. Parece bobagem, mas faz diferença na hora de dar liga. Na minha primeira tentativa, estava com pressa e saiu tudo desmanchando na panela. Aprendi do jeito difícil.

E ai, qual dessas vai para sua panela primeiro? Cada uma tem seu momento, né? Tem dia que dá vontade da lentilha mais encorpada, tem dia que a cenoura leve cai melhor. Se fizer alguma, vem aqui no site e conte como ficou, é muito bom compartilhar essas descobertas da cozinha com vocês.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 01:44

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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