O Melhor Brownie De Nescau Do Mundo

  • Experimente essa opção divina e tenha dias mais doces com sua família, amigos e clientes.
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Você já fez um brownie que parecia um bolo? Eu já. Várias vezes. Achei que era só falta de prática, mas depois entendi: o problema não era o forno, era a pressa.

O segredo do brownie de nescau não está em ingredientes raros. Está em respeitar o tempo. Bater os ovos até clarear, deixar a manteiga derreter devagar, e jamais tirar do forno quando o palito sai limpo. Se sair com um fio de massa, é o ponto certo. Fiz essa receita na noite que a Daiane chegou de viagem e não tinha nada na geladeira. Só tinha Nescau, manteiga e ovos. Ficou tão bom que ela esqueceu que não gosta de café.

E o Titanzinho? Ficou sentado na porta da cozinha, olhando como se soubesse que algo bom estava prestes a sair do forno. Não é milagre. É só farinha, açúcar, chocolate e um pouco de paciência. Se já tentou e deu errado, tenta de novo. A gente aprende com o que queima, não com o que sobra. Me conta aqui: você é do time do crocante ou do molhadinho?

A Melhor Receita De Brownie De Nescau Fácil E Simples: Saiba Como Fazer

Quantidade
1 assadeira 20x30
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Tudo que você tem na despensa. Gastei menos de R$18 com isso, e ainda sobrou Nescau pra fazer um café da manhã com pão. A manteiga é o único item que custa um pouco, mas vale cada centavo.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando a Massa

  1. Derreta a manteiga no micro-ondas, uns 20 segundos, talvez 30, se for uma potência fraca. Não deixe ferver, só derreter. Reserve. Deixe esfriar um pouco, mas não esfriar demais.
  2. Numa tigela grande, quebre os ovos. Não precisa separar as gemas. Bata com um fouet, ou até uma colher de pau, até ficar um pouco mais claro e espumado. Não é pra virar merengue, só pra soltar o ar.
  3. Jogue o açúcar por cima. Bata de novo. Aí que a mágica começa: a mistura vai clarear, e você vai ver que tá no caminho certo. Demora uns 3 minutos, mas é isso que faz o brownie ficar fofinho por dentro.
  4. Quando a manteiga estiver morna, não quente, não gelada, despeje ela na mistura. Mexa bem. Agora vem o Nescau. Joga tudo de uma vez. Mexe até sumir. A massa vai ficar escura, pesada, quase como tinta. É normal. Se parecer seca, é porque tá certa.
  5. Despeje a farinha por cima. Não peneire, não. Só jogue. E agora, mexa. Mas mexa pouco. Só até ver que a farinha sumiu. Se você mexer como se estivesse fazendo pão, vai acabar com o brownie. Ele vira um tijolo. Eu fiz isso uma vez. Foi triste.
  6. Unte a forma com manteiga, depois polvilhe com um pouco de Nescau e farinha. Não é só para não grudar, é pra dar um toque de sabor nas bordas. E não esqueça das laterais. Já vi gente esquecer e o brownie sair quebrado.
  7. Despeje a massa. Espalhe com a colher, mas não aperte. Deixe ela com uma superfície irregular. É nisso que fica a crosta.

Levando ao forno

  1. Pré-aqueça o forno a 180°C. Deixe ele esquentar direito. Se ligar o forno e jogar a massa dentro, vai ser um problema.
  2. Asse por 30 minutos. Mas não fique olhando. Abra só no 25º min. O ponto não é o palito limpo. O ponto é o palito com um fio de massa escuro, tipo molho de tomate. Se sair seco, você passou. Se sair líquido, dá mais 5 min.
  3. Quando tirar do forno, não corte. Não. Não agora. Deixe esfriar. Pelo menos 2 horas. Sim, duas. Se cortar quente, vira uma bagunça. Eu já perdi um brownie inteiro por causa da impaciência. Foi doloroso.
  4. Corte em quadrados. Use uma faca quente, passada em água morna. Fica mais limpo. Sirva com uma bola de sorvete de creme, ou sozinho, com um café bem forte. Ou com os dois. Ninguém vai te julgar.

Essa receita é a que eu faço quando não tenho tempo, nem vontade de pensar. É a que a Daiane pede quando volta do trabalho e só quer um doce que não exija decoração. O Titanzinho, que normalmente só late para carne, fica sentado na porta da cozinha como se soubesse que algo bom vai sair. E sabe o que é mais louco? Todo mundo que prova acha que foi uma receita de chef. Mas é só manteiga, Nescau, e um pouco de paciência.

E você? É do time que corta quente? Ou espera as duas horas? Já tentou com sal? Me conta nos comentários: qual foi o seu maior erro com brownie? E se fez esse aqui, me diz se o palito saiu com aquele fio escuro, ou se virou tijolo. Eu quero saber. E se tiver alguma variação, uma pitada de canela, um pouco de café solúvel, compartilha. A gente aprende com os erros, mas também com os acertos.

Antes de ligar o forno, leia isso, vai salvar seu brownie

Quanto tempo dura? E como guardar sem virar tijolo

Se você deixar na prateleira da cozinha, bem na frente da janela, com a luz do sol batendo, ele dura uns 5 dias. Mas não é isso que importa. O que importa é como ele fica. Se colocar na geladeira, o chocolate endurece, a manteiga cristaliza, e vira algo que parece feito de pedra. Não faça isso. O ideal é guardar em recipiente hermético, em temperatura ambiente, longe de calor e umidade. Se for congelar, corte em porções, embrulhe bem em filme plástico e depois em papel alumínio. Descongele na geladeira, sem pressa, e só aqueça no micro-ondas por 10 segundos se quiser aquecer. Não é um pão, é um brownie. Ele não precisa ser quente. Só precisa ser respeitado.

Os 3 erros que estragam todo brownie (e eu já fiz todos)

Primeiro: bater os ovos como se fosse fazer bolo. Não. Você não quer merengue. Quer apenas que o ar entre. Segundo: misturar a farinha como se fosse amassar pão. Isso ativa o glúten. Resultado? Um tijolo com cheiro de chocolate. Já fiz isso. Chorei. Terceiro: tirar do forno quando o palito sai limpo. Se sair limpo, você passou. O ponto certo é com um fio escuro, como molho de tomate. É o que a Daiane chama de “fio de alma”. Se não tiver esse fio, tá seco. E o que é pior? O forno não é seu inimigo. A pressa é. Eu já abri o forno no 20º minuto, achando que estava queimando. Ficou meio cru. Depois, fiz de novo. E foi melhor.

Por que o sal? E por que ele é tão importante

Uma pitada. Só isso. Mas é o que faz o chocolate parecer mais chocolate. É o mesmo princípio que os chefs usam: o sal realça o doce, não o contraria. Sem sal, o Nescau parece artificial. Com sal, ele vira algo profundo, quase terroso. Não é para ficar salgado. É para fazer o seu paladar parar, respirar, e dizer: “isso aqui é bom”. Já testei sem. Foi como ouvir uma música sem baixo. Ainda assim bonita, mas incompleta. Essa é a parte que ninguém conta. E eu não ia esconder.

E se não tiver Nescau? Trocas que não são traição

Se o pacote acabou, e você não tem como sair, pode usar cacau em pó, mas aí precisa ajustar. Use 1 xícara de cacau em pó puro, e aumente o açúcar para 1 e 1/4 xícara. O Nescau tem açúcar e leite em pó. O cacau puro é amargo. Se quiser uma versão sem glúten, troque a farinha de trigo por farinha de arroz e amido de milho na mesma proporção. Funciona. Mas não substitua o Nescau por achocolatado light. Ele tem muito mais água. O brownie vira uma esponja. Já tentei. Foi um fracasso com cheiro de chocolate.

O truque da faca quente (e por que ninguém fala disso)

Depois de esfriar, corte com uma faca de serra, aquecida em água quente e seca com um pano. Cada corte é limpo, sem rachar. E não é só para ficar bonito. É para não esmagar o interior. Se você cortar com uma faca fria, a massa gruda, e você perde o centro molhadinho. Eu usei uma faca de cozinha comum, até descobrir isso. Foi um dia de descoberta. A Daiane me olhou e disse: “Você tá louco, mas tá certo”. E ela comeu três pedaços.

O que beber com esse brownie? Fora o café

Claro que café combina. Mas experimente um vinho tinto leve, como um Pinot Noir. O tanino equilibra o doce. Ou um chá de hibisco gelado. O azedinho corta a gordura da manteiga. Já servi com uma bola de sorvete de baunilha e um fio de calda de ameixa. Foi o que a Daiane pediu quando voltou da viagem. Ela disse: “Isso aqui é o que eu queria, mas não sabia que precisava”. E foi aí que eu entendi: o brownie não é só sobremesa. É conforto.

Como usar o que sobrou, sem desperdício

Se sobrar um pedaço, não jogue fora. Corte em cubinhos, coloque em um pote com um pouco de creme de leite e leve ao forno por 10 minutos. Vira um pudim de brownie. Ou esmague, misture com um pouco de mel e faça bolinhas. Role em coco ralado. Vira um doce de mão. Já fiz isso com um pedaço que tinha esquecido no fundo da geladeira. Ficou tão bom que o Titanzinho ficou me encarando como se eu tivesse roubado um bife e escondido. Ele não entende, mas sente.

O que ninguém fala sobre o forno e a temperatura

Se o seu forno é antigo, e esquenta por cima, coloque a assadeira na grade mais baixa. O calor sobe. Se colocar em cima, a borda queima antes do centro. Já vi isso acontecer. Outra coisa: não abra o forno antes dos 25 minutos. A queda de temperatura estraga a textura. Se você precisa ver, use a luz. Não a porta. E se o forno não esquenta direito? Use a função de pré-aquecimento. Deixe ele ligado por 20 minutos antes de colocar a massa. Não adianta ligar e jogar. O forno precisa estar cansado, e pronto.

Se saiu seco, ainda tem jeito

Se você passou do ponto, e o brownie ficou seco, não jogue fora. Corte em pedaços, coloque em um pote com um pouco de leite condensado, e leve à geladeira por 2 horas. O líquido vai ser absorvido. Vira um brownie de pudim. Já fiz isso. Ficou bom. Não é o mesmo, mas é uma segunda chance. Se ficou cru no meio? Volte ao forno por 5 minutos. Mas não abra o forno. Deixe ele lá. Acredite no calor. Às vezes, o que parece falha, é só falta de paciência.

Versão que ninguém espera: com café solúvel

Uma vez, coloquei 1 colher de café solúvel na massa. Só pra ver. Não quis dizer nada. A Daiane provou, parou, e disse: “Isso aqui… é como se o chocolate tivesse um segredo”. Ficou com um sabor mais profundo, quase terroso. Não é café. É o que o café faz com o chocolate. Não é para substituir o Nescau. É para complementar. Se quiser tentar, use 1 colher de café solúvel dissolvida em 1 colher de água quente, e misture com a manteiga derretida. Fica incrível. E o Titanzinho nem se mexeu. Acho que ele sabe quando é algo especial.

Como servir em ocasiões que não são “sobremesa”

Num almoço de família, sirva em porções pequenas, com uma colher de sorvete de creme por cima, e um fio de calda de amora. Vira um prato de entrada. Num café da manhã, corte em quadrados, embrulhe em papel-manteiga, e dê como presente. Já fiz isso com um pacote de 12, e entreguei na porta de casa. A vizinha me mandou uma mensagem: “Isso aqui me fez lembrar da casa da minha avó”. Isso é o que importa. E se for para vender? Faça em mini porções, com um laço de fita. Embrulhe em papel kraft. Não precisa de caixa. Só precisa de carinho.

Perguntas que você vai fazer, mas não vai falar

Posso usar manteiga vegetal? Não. Não vai derreter igual. Vai deixar o brownie com gosto de plástico. Já tentei. Foi um erro. Posso fazer sem açúcar? Não. O Nescau já tem açúcar, mas não é suficiente. O açúcar também dá textura. Sem ele, o brownie é só um pedaço de chocolate amargo. Posso usar o liquidificador? Não. Ele é muito pesado. Vai danificar o motor. E pior: vai bater demais. Vai ativar o glúten. Vira tijolo. Posso usar forminhas de cupcake? Sim. Mas reduza o tempo para 18-20 minutos. E não espere que fiquem molhadinhos. Vão ser mais crocantes. Posso usar farinha integral? Pode. Mas vai virar pão de chocolate. E não é isso que queremos.

Onde surgiu esse brownie? E por que o Nescau?

O brownie é americano, mas a versão com Nescau é brasileira. Surgiu nas casas das décadas de 70 e 80, quando o achocolatado era barato, acessível, e tinha um sabor marcante. Era o chocolate das famílias. E por isso, a gente faz até hoje. Não é por nostalgia. É porque funciona. O Nescau tem uma textura que o cacau puro não tem. Ele é mais suave, mais cremoso. É o chocolate da infância. E às vezes, é o que a gente precisa: um pedaço de infância, quente, no meio do dia.

Se você chegou até aqui, já sabe mais do que a maioria. Agora, faça. Não espere o momento perfeito. Faça agora. Quando a Daiane voltou da viagem, não tinha nada na geladeira. Só tinha Nescau. E foi suficiente. E se você fizer, me conta: o palito saiu com aquele fio escuro? Ou você tirou cedo demais? E qual foi o seu maior erro com brownie? Escreve aqui. Eu quero saber. E se tiver alguma variação que você faz, uma pitada de canela, um pouco de sal marinho por cima, compartilha. A gente aprende uns com os outros. Não só na cozinha. Na vida, também. E se quiser ver mais receitas que não são perfeitas, mas são reais, dá uma olhada no site. Tem mais.

Última modificação em Terça, 11 Novembro 2025 21:49

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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