14 Top Receitas Na Panela Elétrica + Opções Para Tornar o Seu Dia a Dia Muito Mais Prático

  • Uma receita imperdível para você dominar este eletrodoméstico, do aperitivo à sobremesa!
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Você já viu alguém usar a panela elétrica só para ensopado e achou que isso era tudo que ela sabia fazer?

Eu já fiz isso. Por anos. Até que um dia, cansado de arroz mole e grumoso, resolvi tentar o básico: arroz integral. Sem pressa. Sem mexer. Só deixar a panela fazer o trabalho. E aí aconteceu o impossível, saiu soltinho, com cada grão contando sua história.

O segredo não é a panela. É o molho. Deixar o arroz de molho antes, mesmo que só por uma noite, é o que transforma o que é duro em algo que se abre suavemente. A cenoura ralada? Não é só para cor. Ela libera um açúcar natural que equilibra a terra do integral. E o alho e a cebola refogados no azeite e manteiga? Isso é o que faz você esquecer que está comendo saudável. É sabor, não obrigação.

Se você tem essa panela guardada como um eletrodoméstico de emergência, essa receita é o convite para reencontrá-la. Não precisa de mil ingredientes. Só de um pouco de paciência. Tenta aí e me diz se não virou seu novo favorito. Ou se, como eu, você acabou comendo metade da panela antes de servir.

Receitas na panela eletrica: Arroz integral

Rendimento
4 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Gastei uns R$8 na última vez, e ainda sobrou cenoura pra fazer um suco no café da manhã. A panela elétrica é barata, mas o arroz integral não é. E vale cada centavo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 38.5g 13%
   Fibra Dietética 3.2g 11%
   Açúcares 1.1g 2%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 5.2g 9%
   Saturadas 2.1g 11%
   Trans 0g 0%
Colesterol 8mg 3%
Sódio 180mg 8%
Potássio 185mg 4%
Ferro 0.8mg 6%
Cálcio 25mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Contribui para saúde intestinal
  • Vegetariano: Livre de carnes
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (manteiga) - versão não vegana
  • Insight: Deixar de molho reduz antinutrientes e melhora biodisponibilidade
  • Arroz integral preserva vitaminas do complexo B e minerais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Deixe o arroz de molho:

  1. No dia anterior, coloque o arroz em um refratário e cubra com água. Não precisa ser quente. Só o suficiente pra cobrir. Deixe na pia, na geladeira, no armário, não importa. Só não esqueça. Eu já esqueci. Aí o arroz ficou duro, e eu fiquei com fome.
  2. No dia seguinte, escorra toda a água. Não enxágue. A gente quer o amido, não a limpeza. Deixe escorrer por uns 5 minutos. Se tiver pressa, espere mesmo assim. O tempo é o único ingrediente que não pode ser comprado.

Refogue e cozinhe:

  1. Ligue a panela elétrica no modo “cozinhar”. Enquanto ela aquece, passe a manteiga e o azeite no fundo. Espere até que a manteiga comece a borbulhar, sem queimar. Jogue a cebola e o alho. Deixe por 2 minutos. Mexa só uma vez. Se mexer demais, o alho vira carvão.
  2. Adicione a cenoura ralada. Mexa de novo, só pra ela se misturar. Agora, jogue o arroz. Não despeje de uma vez. Vá colocando, e mexendo com uma colher de pau. Deixe ele absorver o óleo por 1 minuto. Só isso.
  3. Coloque o sal. Agora, a água. Exatamente a mesma medida que você usou de arroz. Não mais. Não menos. Se achar que o arroz parece seco depois de 25 minutos, acrescente duas colheres de água quente. Mas só se for preciso.
  4. Deixe a panela fazer o trabalho. Não abra. Não mexa. Não pressione o botão de “manter quente”. Deixe ela fazer o que foi feita pra fazer. Quando ela desligar sozinha, espere mais 10 minutos. Isso é o segredo. O arroz precisa descansar, como um cachorro depois de correr.
  5. Abrir a panela agora é o momento. Use um garfo, não uma colher. Solte os grãos devagar. Se estiver soltinho, macio, com um leve brilho, você acertou. Se estiver grudado, foi porque abriu antes, ou não deixou de molho.

A primeira vez que fiz esse arroz com a panela elétrica, pensei que tinha errado. Ficou duro. Daiane provou, olhou pra mim e disse: “Você não deixou de molho, né?” Eu nem lembrei. Na segunda vez, deixei por 12 horas. Saí de casa, fui ao mercado, voltei, e o arroz estava lá, esperando. Solto. Cheiroso. E eu comi metade da panela antes de servir. Nem liguei.

Se você tem essa panela guardada por causa de “emergência”, e nunca usou pra nada além de sopa, essa é a hora. Não precisa de receita complicada. Só de lembrar que o arroz integral não é um inimigo. É um amigo que demora pra se abrir. Se já tentou e ficou com gosto de terra, talvez tenha esquecido o molho. Ou colocado sal no fim. Me conta aqui. Eu quero saber se também comeu antes de servir. E se foi pior que o meu, então vamos trocar dicas.

Quanto tempo dura e como guardar?

Esse arroz integral aguenta até 4 dias na geladeira se ficar bem tampado - eu costumo usar aqueles potes herméticos que a Daiane adora colecionar. Se quiser congelar, divide em porções individuais e usa em até 2 meses. Dica quente: quando for esquentar, coloca um pouquinho de água ou caldo pra hidratar de novo, senão fica seco que só.

De olho na conta calórica

Cada porção tem cerca de 215 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Se quiser reduzir, troca a manteiga por mais azeite - mas confesso que eu prefiro com manteiga mesmo, dá um sabor que não tem igual.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem manteiga? Usa só azeite ou óleo de coco
• Troca a cenoura por abobrinha ralada se quiser
• Pra um toque especial, joga umas castanhas picadas no final
• Já testei com alho-poró no lugar da cebola e ficou incrível

Os 3 pecados capitais do arroz integral

1. Não deixar de molho: sério, isso aqui é sagrado. Já tentei pular essa etapa uma vez e o arroz ficou duro que nem pedra.
2. Errar a água: integral pede mais líquido que o branco. Se ficar seco, adiciona água quente aos poucos.
3. Mexer demais: deixa o arroz quieto no final do cozimento senão vira mingau.

Truque secreto da panela elétrica

Depois que desligar, deixa o arroz descansar por 5 minutos com a tampa fechada. Aquele vapor final vai deixar os grãos perfeitos. Outra? Usa caldo de legumes no lugar da água pra dar um UP no sabor - minha mãe me ensinou isso e mudou minha vida.

Versões para todo mundo

Vegano: troca a manteiga por azeite ou margarina vegetal
Low carb: reduz a quantidade de arroz e mistura com couve-flor picada
Proteico: joga um ovo mexido por cima na hora de servir
Sem glúten: já é naturalmente sem glúten, só conferir os outros ingredientes

O que serve junto?

Esse arroz é coringa pra qualquer refeição, mas eu amo com:
• Feijão bem temperado (clássico que nunca falha)
• Filé de frango grelhado com limão
• Abóbora assada e uma folhinha de alecrim
• Pra um jantar rápido, misturo com atum e tomate cereja

Quer inovar? Tenta essas versões

Arroz integral tropical: coloca pedacinhos de manga e cebola roxa no final
Versão indiana: refoga com curry, gengibre e no final joga passas
Arroz "festa": mistura ervilha, milho e cheiro-verde pra deixar colorido

Sobrou? Transforma!

• Vira farofa: refoga com ovos e temperos
• Vira bolinho: mistura com ovo e farinha, frita em colheradas
• Vira sopa: bate com caldo de legumes e faz um creme
• Já testei até de recheio de tomate assado - ficou surpreendente!

A parte mais chatinha (e como facilitar)

O maior desafio é acertar o ponto da água. Minha dica? Coloca 1 medida e meia de água pra cada de arroz no começo. Se faltar, adiciona água quente aos poucos. E não confie só no timer da panela - abre e testa um grão quando estiver perto do final.

Dois fatos que ninguém te conta

1. Arroz integral cozido na panela elétrica fica MAIS nutritivo que no fogão, porque mantém melhor os nutrientes no cozimento lento.
2. A água do molho pode ser usada pra regar plantas - é cheia de nutrientes que elas adoram. A Daiane faz isso com nossas samambaias.

De onde vem essa receita?

O arroz integral sempre foi consumido na Ásia, mas a versão com esses temperos é uma adaptação brasileira mesmo. A técnica de deixar de molho vem dos antigos, que descobriram que assim o arroz cozinha mais rápido e fica mais digerível. A panela elétrica só modernizou o processo!

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer sem deixar de molho? Pode, mas vai demorar o dobro do tempo pra ficar macio.
Por que minha panela elétrica queima o fundo? Provavelmente tá com pouca água ou no modo errado - usa sempre "cozinhar".
Dá pra fazer em maior quantidade? Dá, mas não enche mais que 2/3 da panela senão não cozinha direito.

Já errei pra caramba e sobrevivi

Uma vez esqueci o arroz de molho por DOIS DIAS. Resultado? Virou fermentação natural. Outra vez coloquei água demais e virou papa - salvei fazendo um "risoto" fake com queijo ralado. Moral da história: mesmo dando errado, sempre tem conserto na cozinha.

Harmonização que funciona

O sabor terroso do integral combina demais com:
• Chás: experimenta com chá verde ou de gengibre
• Vinhos: um branco seco ou até um rosé leve
• Cervejas: as mais leves como pilsen ou witbier
• Suco de maracujá natural corta a densidade do arroz

Modo "tudo deu errado"

Se o arroz ficou duro: coloca mais água e deixa cozinhar mais um pouco.
Se queimou o fundo: tira a parte de cima e transfere pra outra panela, sem mexer no fundo queimado.
Se ficou sem gosto: refoga mais alho e cebola separado e mistura no final.
Já salgou demais? Adiciona batata crua cortada e tira depois de absorver o sal.

Fazendo no modo econômico

• Usa só azeite em vez de manteiga + azeite
• Substitui a cenoura por casca de chuchur bem lavada e ralada (experimenta antes de duvidar!)
• Faz uma quantidade maior e congela em porções
• Usa os talos da cebola e da cenoura que você guardou no freezer pra fazer um caldo caseiro

Elevando o nível

• Finaliza com raspas de limão siciliano e nozes picadas
• Usa manteiga clarificada no lugar da comum
• Coloca um pouco de açafrão na água pra dar cor e sabor
• Na hora de servir, rega com um fio de azeite trufado

Sabia que...

O arroz integral mantém a camada de farelo que tem 4x mais fibras que o branco? E tem um índice glicêmico mais baixo. Outro fato: na China antiga, só os ricos comiam arroz branco - o integral era do povo. Ironia do destino que hoje é mais caro, né?

Se você pensa que panela elétrica é só para arroz, eu te entendo, eu também achei isso. Até que um dia, sem querer, fiz algo que me deixou sem palavras.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Arroz branco que não vira papinha, e o truque que ninguém conta

Autor: Receitinhas com Amor

Todo mundo faz arroz branco na panela, mas quase ninguém coloca uma pitada de sal no azeite antes de refogar o alho. Acho que foi um erro meu, ou talvez não. Ficou com um sabor mais profundo, mais redondo. Não é só tempero. É como se o azeite tivesse aprendido a falar. E se você quiser que o arroz fique mais soltinho, não ligue a panela imediatamente depois de colocar a água. Deixa descansar 10 minutos. Só isso. Aí sim, ela faz o trabalho dela. Eu já fiz com água quente, água fria, até com gelo… e essa pausa antes de ligar é a única que nunca falhou. Se quiser ver como eu faço o arroz integral com cenoura ralada, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/arroz-na-panela.

Tem alguém aí que já tentou colocar sal no azeite antes? Me conta se funcionou, ou se você achou que eu estava louco.

3º. Risoto que não exige mexer, e como eu aprendi a confiar na panela

Autor: Receitas da Josi

Eu sempre acreditei que risoto precisava de alguém ali, mexendo, suando, com o braço cansado. Até que um dia, cansado de ficar na cozinha enquanto a Daiane assistia TV, eu deixei a panela fazer sozinha. Achei que ia virar purê. Mas não. Ficou cremoso, com aquele ponto certo. O segredo? Não coloque o caldo de uma vez. Coloque em três partes, com intervalo. E deixe a panela fechar a porta. Ela mantém o vapor, e o vapor faz o arroz liberar o amido. Nenhum movimento. Só paciência. E no final, o queijo e a manteiga? Só depois de desligar. Senão vira sopa. Acho que isso é o que a gente esquece: às vezes, deixar a comida sozinha é o ato mais carinhoso que a gente pode fazer.

4º. Feijão sem cheiro de gás, e o vinagre que eu usei por engano

Deixar o feijão de molho é bom. Mas eu nunca usei vinagre. Até que uma vez, por distração, coloquei vinagre de maçã no lugar do limão. Pensei que tinha estragado tudo. Mas o feijão ficou mais suave, menos gaseoso, e com um gosto de terra limpa. Acho que o vinagre ajuda a quebrar os açúcares que causam inchaço. Não é mágica, mas funciona. E se você quiser acelerar o cozimento, coloque uma folha de louro e uma pitada de bicarbonato, só uma. Depois disso, a panela faz o resto. A Daiane comeu e não disse nada. Mas depois ela pediu para fazer de novo. Isso já é resposta.

5º. Macarrão que não cola, e o erro que me ensinou a não misturar

Eu sempre coloquei o macarrão direto na panela com o molho. Achava que era mais prático. Mas ele virava uma massa grudenta, tipo cola. Até que um dia, cozinhei o macarrão separado, só com água e sal. Deixei escorrer, e só depois joguei no molho quente. Ficou perfeito. Não é mais rápido, mas é mais certo. E o molho? Tem que estar quase seco quando você coloca o macarrão. Assim, ele absorve, não afoga. Acho que isso vale pra qualquer massa. Se quiser ver como faço o molho de tomate com manjericão fresco, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/macarrao-na-panela.

6º. Pudim que não vira creme, e o truque da água quente

Eu já fiz pudim na panela e ele saiu com bolhas, tipo um bolo de pão. Achei que tinha perdido o dia. Depois descobri: a água do banho-maria tem que estar quente, não fria. Se colocar água gelada, a panela demora mais para aquecer, e o pudim coze por fora antes de dentro. Aí vira um desastre. Mas se você colocar água quase fervendo, só não ferve, tá?, ele assa igualzinho ao forno. E a calda? Não precisa ferver. Só derreter o açúcar. Aí ela fica mais clara, mais leve. A Daiane comeu e disse: “Isso parece que foi feito em restaurante.” Eu não disse que foi. Só sorri.

7º. Pipoca que não queima, e o segredo da tampa

Todo mundo acha que pipoca na panela elétrica é fácil. Mas se você deixar a tampa aberta, ela explode. Literalmente. Um dia, eu deixei um pouquinho aberta, só pra ver se ia sair. E acabou com o teto da cozinha cheio de pipoca. Aí aprendi: só abra a tampa quando o som das estouradas começar a diminuir. E coloque uma toalha de prato por cima da tampa. Só para segurar o vapor. Não é mágica, mas é eficaz. E se quiser, coloque um fio de óleo de coco antes dos grãos. Fica com um cheiro de cinema, sem precisar de sal grosso. O Titan adora. Ele fica sentado, olhando, como se soubesse que é só pra ele.

8º. Costela que desmancha sem pressão, e o tempo que eu perdi

Eu já tentei fazer costela em 2 horas. Depois em 4. Depois em 6. Nenhuma funcionou. A carne ficava dura, com gosto de fumaça. Até que uma noite, cansado de tentar, eu coloquei tudo na panela e fui dormir. Deixei ligada por 8 horas. Na manhã seguinte, a costela estava quase se desfazendo. Não precisou de pressão. Só de tempo. E o tempero? Só sal, pimenta e um pouco de cebola. Nada mais. Acho que o segredo é deixar a panela trabalhar sozinha, sem querer acelerar. Às vezes, a gente quer controlar tudo. Mas a comida, às vezes, só quer que a gente deixe ela ser.

9º. Fondue que não fica grudento, e o queijo que eu nunca usei

Eu sempre usei queijo prato e mussarela. Tinha medo de algo mais forte. Mas uma vez, por curiosidade, coloquei um queijo amarelo de cura. Só um pouco. Ficou com um sabor de terra, de vinho, de algo que eu não conseguia nomear. E não grudou. Nem um pouco. O segredo? Não deixe ferver. A panela elétrica mantém a temperatura certa. Se você deixar ferver, o queijo vira borracha. Mas se você deixar aquecer devagar, ele vira seda. E se quiser, coloque uma colher de cerveja escura. Só uma. Faz o fondue ficar mais complexo. A Daiane não acreditou. Mas comeu três vezes seguidas.

10º. Bolo de chocolate que não afunda, e o erro que me ensinou a não mexer

Eu sempre abria a panela pra ver se o bolo estava pronto. Achei que era preciso. Até que um dia, depois da quinta tentativa, ele caiu como um saco de areia. Foi quando aprendi: não abra. Nada. Nem um pouquinho. A panela elétrica é como um forno de pão. Ela precisa de calor constante. Se abrir, o vapor sai, e o bolo desaba. A dica? Deixe por 50 minutos. Se quiser, coloque um palito na metade do tempo. Se sair limpo, tá pronto. Se não, espere mais 10. Não olhe. Não toque. Só confie. E se quiser ver como faço a cobertura de chocolate com sal marinho, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/bolo-na-panela.

11º. Picanha que parece assada, e o segredo da temperatura

Eu já tentei fazer picanha na panela e ela saiu cinza. Achei que era impossível. Mas descobri: a panela precisa estar quente antes de colocar a carne. Muito quente. E a carne? Tem que estar em temperatura ambiente. Se colocar fria, ela vai cozinhar por dentro antes de selar por fora. Aí vira um pedaço de borracha. Aí, depois de selar, eu coloco um pouco de manteiga, alecrim e um dente de alho. E deixo. Só isso. Não mexo. Não vira. Só espero. E quando sai? Tem aquela crosta, aquela suculência. Não é churrasco, mas é perto. A Daiane disse: “Isso é o que eu queria que o churrasco fosse.” Eu não respondi. Só servi mais um pedaço.

12º. Arroz doce que não vira mingau, e o leite condensado que eu usei tarde

Eu sempre coloquei o leite condensado no começo. Achei que ajudava a doçura. Mas o arroz ficava mole, sem textura. Até que uma vez, por distração, coloquei só no final. E aí aconteceu: o arroz continuou firme, e o doce veio por cima, como um abraço. A dica? Cozinhe o arroz com leite normal, canela e um pouco de água. Só depois, quando estiver quase seco, coloque o leite condensado e o creme de leite. Mexa devagar. E se quiser, deixe na panela por mais 15 minutos depois de desligar. Aí o sabor se junta. A Daiane disse que era o arroz doce da infância. Eu não disse que era. Só chorei um pouco.

13º. Arroz japonês que não vira cola, e o motivo de deixar de molho

Eu sempre lavava o arroz japonês como se fosse brasileiro. Até que um dia, vi que o grão ficava esbranquiçado, como se tivesse sido esfregado. Aí entendi: não é só lavar. É enxaguar até a água sair quase limpa. E o molho? Deixa por uma hora, mas não mais. Se deixar mais, ele vira farinha. A água tem que ser fria. Nada de quente. E depois de cozinhar, deixe descansar 10 minutos com a tampa fechada. Aí ele fica grudento, mas não colado. Tipo o que a gente quer. Não é só comida. É equilíbrio. E se quiser ver como faço o molho de soja com gengibre, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/arroz-japones.

14º. Pudim e bolo na mesma panela, e o que eu aprendi com o tempo

Eu já tentei fazer pudim e bolo juntos. Achei que era possível. Mas o pudim ficou com gosto de chocolate. O bolo, com gosto de caramelo. Foi um desastre. Aí aprendi: uma coisa de cada vez. A panela não é um forno multiuso. Ela é um amigo silencioso. Ela precisa de atenção, não de pressa. E se você quer fazer dois pratos, faça um depois do outro. Com calma. Porque cozinhar não é competição. É conversa. E às vezes, o melhor prato é o que você faz quando não está tentando impressionar ninguém.

Então, qual vai ser a primeira a ser testada? Seja qual for, me conta nos comentários, se funcionou, se deu errado, se o seu cachorro tentou roubar a pipoca. Eu adoro saber como essas coisas viram memórias na sua casa.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 00:02

Comentários  

0 Gustavo
arroz integral nunca tinha dado certo pra mim. Dessa vez foi diferente. Obrigado!
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