13 Receitas de Risoto de Frango & Variações Para Quem Quer Brilhar Na Cozinha

Um prato simplesmente espetacular para seus momentos especiais.
13 Receitas de Risoto de Frango & Variações Para Quem Quer Brilhar Na Cozinha
Avalie este item
(28 votos)

Um bom risoto de frango te ensina mais sobre paciência do que qualquer coisa. Pelo menos foi o que eu aprendi depois de vários pratos de arroz grudento, na tentativa e erro de acertar o ponto.

O segredo, que peguei em um curso de culinária italiana, está no caldo quente e na adição lenta. Cada concha que você joga e mexe faz o arroz arbóreo soltar seu amido, criando aquela cremosidade perfeita sem precisar de creme de leite. E o frango, bem dourado antes, fica suave e absorve o sabor do vinho branco e da páprica.

É um prato que impressiona, mas é mais simples do que parece. Se você seguir o passo a passo abaixo com calma, vai conseguir um resultado de restaurante. Depois deixa nos comentários como ficou o seu, ou se você tem alguma dica própria para compartilhar.

Receita de Risoto de frango Cremoso com arroz arbóreo: como fazer

Rendimento
4 porções
Preparo
50 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 16 marcados

Para o risoto:

Para o tempero e caldo:

É uma lista que parece grande, mas é tudo coisa que você provavelmente já tem ou acha em qualquer esquina. O arroz arbóreo é o único mais "especial", mas hoje em dia tá até no mercado do bairro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 52.3g 17%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 3.2g 6%
Proteínas 22.8g 46%
Gorduras Totais 18.5g 34%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.3g -
Colesterol 45mg 15%
Sódio 980mg 43%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 2.1mg 15%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: Rico em proteínas magras
  • Com Fibras: Contribui para saciedade
  • Rico em Cálcio: Boa fonte do mineral
  • Energético: Carboidratos de liberação gradual

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Principalmente do caldo de legumes
  • Gorduras saturadas – Atenção ao consumo moderado
  • Contém lactose – Queijo e margarina na receita
  • Insight: Arroz arbóreo tem amido resistente, melhor para controle glicêmico que arroz comum

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, o caldo e o frango:

  1. Comece fazendo o caldo. Leve uma panela média com os 2 litros de água e os 2 cubos de caldo de legumes ao fogo alto. Deixa ferver e depois reduz pra fogo baixo, só pra manter bem quente. Esse caldo quente é metade do segredo do risoto cremoso.
  2. Enquanto o caldo esquenta, tempere os cubos de frango com o suco de meio limão, umas pitadas de sal e pimenta-do-reino. Mexe bem e deixa ali marinando rapidão, uns 5 minutos.
  3. Pega uma panela larga e funda (uma que você vai usar pro risoto inteiro) e aquece 2 colheres das 4 de azeite em fogo médio-alto. Adiciona o frango e frita até ficar bem dourado de todos os lados. Não precisa cozinhar por completo agora. Retira o frango e reserva num prato.

Agora, a base do risoto:

  1. Na mesma panela (com o sabor do frango que ficou), adiciona o azeite restante se precisar. Refogue a cebola picada até ficar bem transparente, quase translúcida. Aí, coloca os 2 dentes de alho picado e refoga por mais um minuto só, até perfumar.
  2. Joga o arroz arbóreo na panela e mexe bem pra envolver no azeite e tostar levemente, por uns 2 minutos. Vai ficar com um aspecto um pouco mais vítreo.
  3. É hora do vinho. Despeja o vinho branco e mexe sem parar. Deixa o vinho ferver e reduzir quase completamente. O cheiro que fica é incrível, e esse passo tira a acidez e deixa só o sabor.

O ritual da concha (a parte da paciência):

  1. Abaixa o fogo para médio. Agora, com uma concha, adiciona o caldo de legumes quente, uma concha de cada vez. A regra é: mexe até o caldo ser quase todo absorvido pelo arroz, aí coloca mais uma concha. Repete.
  2. Isso leva entre 18 a 22 minutos. Não dá pra apressar. O arroz vai soltando o amido e ficando cremoso por conta própria. Prove perto dos 18 minutos pra ver o ponto "al dente" – macio por fora, mas com um leve toque firme no centro.

Finalização e ajustes:

  1. Quando o arroz estiver no ponto, adicione o frango reservado, o tomate picado, a páprica (picante e doce) e o queijo ralado. Mexe pra incorporar tudo e aquecer o frango de volta.
  2. Prova e ajusta o sal e a pimenta. Lembra que o caldo e o queijo já salgam, então vai com calma.
  3. Desliga o fogo. Acrescenta a colher de margarina (ou manteiga) e mexe até ela derreter e dar aquele brilho sedoso no risoto. Isso aqui é mágico, fecha a textura.
  4. Sirva imediatamente, com uma generosa pitada de cebolinha picada por cima. Risoto esperando fica grudento, então é na hora.

A Daiane uma vez me perguntou se dava pra fazer isso no domingo e comer na segunda. A resposta foi um olhar de "nem pense nisso". Risoto é prato pra comer na hora, acredita.

É isso. Pode parecer trabalhoso pela explicação, mas na prática é bem tranquilo. A maior parte do tempo você só está mexendo e adicionando caldo. O resultado é um prato único, cremoso e cheio de sabor que vai impressionar qualquer um, e você vai descobrir que fazer risoto é muito mais simples do que os chefs na TV fazem parecer.

E aí, se animou a tentar? O que achou da textura final? Se você tem um truque diferente pra deixar o risoto ainda mais cremoso, compartilha aí nos comentários, fico curioso pra testar na próxima vez.

Quanto tempo dura? Guardar ou devorar?

Esse risoto é melhor comer na hora - ele fica cremoso e o arroz no ponto perfeito. Mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde na geladeira por até 2 dias num pote fechado. Na hora de requentar, coloque uma colher de água ou caldo e mexa em fogo baixo. A Daiane já tentou congelar uma vez... resultado: arroz grudado e textura de mingau. Não recomendo!

De olho nas calorias

Conforme a tabela nutricional completa, uma porção desse risoto tem aproximadamente 485 kcal. Dá pra reduzir uns 20% se usar queijo light e menos margarina - mas aí a gente perde um pouco da graça, né? Se for fazer dieta, compensa no almoço e janta leve!

Trocas inteligentes

Sem vinho branco? Mistura 3/4 de xícara de suco de maçã com 1/4 de vinagre de maçã. Vegetariano? Troca o frango por cogumelos shitake. Arroz arbóreo caro? Carnaroli funciona quase tão bem (só precisa de mais caldo). E olha só: já testei com requeijão no lugar do queijo ralado - fica bizarramente bom!

Os 3 pecados capitais do risoto

1. Colocar TODO o caldo de uma vez - vai virar sopa! O segredo é adicionar aos poucos. 2. Parar de mexer - o risoto precisa de carinho constante. 3. Cozinhar demais - quando achar que está quase no ponto, desliga! O calor residual termina o serviço. Já cometi todos esses erros numa única tentativa... foi triste.

Hack do chefe de panelinha

Quer um truque secreto? Depois de refogar o arroz, adicione 1 colher de chá de açúcar junto com o vinho. Parece estranho, mas realça o sabor do frango e corta a acidez. Outra: use caldo caseiro congelado em forminhas de gelo - fica prático e muito mais saboroso que cubo industrializado.

Risoto para todo mundo

Low carb: troque o arroz por couve-flor picada bem fininha (cozinhe por menos tempo). Sem glúten: já é naturalmente sem glúten, só conferir os rótulos do caldo. Proteico: acrescente 1 ovo cozido picado no final. Vegano: use tofu defumado no lugar do frango e queijo vegetal.

O que servir junto?

Um vinho branco seco é clássico, mas uma limonada gelada com hortelã também cai bem. De acompanhamento, sugiro uma saladinha simples de rúcula com lascas de parmesão. E tem quem adore comer com torradinhas - eu acho heresia, mas cada um com seu paladar!

O momento crítico

A parte mais difícil é saber quando o arroz está "al dente". Aqui vai o teste infalível: pegue um grão e corte com a unha. Se tiver um pontinho branco no centro e o exterior estiver macio, é agora! Não espere ficar totalmente mole - o risoto continua cozinhando mesmo depois de desligar o fogo.

Risoto 2.0

Que tal uma versão tropical? Substitua o frango por camarões, use suco de maracujá no lugar do vinho e finalize com coco ralado. Ou a opção "caipira": linguiça calabresa, milho verde e um fio de nata. Minha preferida é a versão "quase carbonara" - acrescente bacon crocante e ovo pochê por cima.

Modo econômico ativado

Frango muito caro? Usa sobrecoxa desfiada (rende mais). Queijo parmesão deu ruim no orçamento? Meia mussarela ralada + 2 colheres de requeijão salvam. E o caldo? Ferva cascas de cenoura, talos de salsinha e cebola - é grátis e super saboroso. Já fiz assim quando tava apertado e ficou ótimo!

Elevando o nível

Para impressionar, finalize com trufas raladas na hora ou flores comestíveis. Use vinho branco de boa qualidade (aquele que você beberia) e frango orgânico. O toque final? Uma colher de manteiga trufada no lugar da margarina. A Daiane me chamou de exagerado quando fiz isso, mas depois pediu bis!

SOS Risoto desastre

Se o arroz virou papa: transforme em bolinhos! Misture com farinha de rosca, forme bolinhas e frite. Sem caldo? Água quente com mais tempero resolve. Queimou o fundo? Não mexa e transfira o que está em cima pra outra panela. Já salgou demais? Adicione batata crua picada que ela absorve o excesso.

De onde vem essa delícia?

O risoto nasceu no norte da Itália, onde o arroz arbóreo era plantado nos pântanos. A técnica de cozinhar aos poucos vinha da necessidade de aproveitar grãos mais velhos. Curioso: os italianos dizem que um bom risoto deve "fazer o onda" - quando você empurra com a colher, ele deve se mover como uma pequena onda. Já tentou?

2 segredos que ninguém conta

1. O limão no frango não é só pra tempero - a acidez ajuda a amaciar a carne sem deixar gosto. 2. Mexer o risoto sempre no mesmo sentido (horário ou anti-horário) faz diferença! Aparentemente ajuda a liberar o amido de forma mais uniforme. Testa aí e me conta!

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar arroz comum? Pode, mas fica mais grudento e menos cremoso. Por que meu risoto fica seco? Provavelmente você não usou caldo suficiente ou o fogo estava alto. Posso fazer sem álcool? Claro! Suco de maçã ou até água com um pouco de vinagre funcionam. Mais dúvidas? Pergunta nos comentários!

Casamentos perfeitos

O sabor terroso do frango combina com: alecrim (adiciona no final), nozes picadas (pra crocância) ou até um toque de canela (bem pouco, sério!). Se quiser surpreender, jogue umas uvas passas hidratadas no rum. Parece loucura, mas o doce contrasta lindamente com o salgado.

Minhas maiores vergonhas

Uma vez usei caldo de galinha em vez de legumes e ficou com gosto de sopa instantânea. Outra vez coloquei páprica demais e parecia que estava comendo lava. E o pior: servi um risoto cru pra visita porque tinha medo de cozinhar demais. Hoje rio, mas na hora foi tragédia!

Sabia que...

O arroz arbóreo tem esse nome porque lembra pequenas árvores (árbore em latim)? E que na Itália existe até concurso de melhor risoto? O recorde mundial é de um risoto de 4 toneladas! Ah, e a páprica picante foi criada justamente para dar um "up" em receitas de frango. Interessante, né?

Um banquete que vai fazer seu risoto de frango brilhar (e seu estômago agradecer)

Quem disse que montar um menu completo precisa ser complicado? Aqui na nossa casa, a Daiane e eu vivemos testando combinações - algumas dão certo, outras viram piada interna (como aquela vez que tentei fazer abobrinha recheada com chocolate... melhor nem comentar). Selecionamos opções que conversam bem com seu prato principal sem roubar a cena.

Para abrir o apetite

Canapés variados que todo mundo elogia - Perfeitos para aquela recepção descontraída. Faça mini versões com patê de frango para manter a temática.

Esfihas abertas - A versão caseira desse clássico é um vício. Aqui em casa fazemos com sobras do risoto no recheio (sim, quando sobra, o que é raro).

Croquete de frango que todo mundo elogia - Crocante por fora, cremoso por dentro. Combina tanto que parece que foram feitos um para o outro.

Para acompanhar

Espinafre refogado que todo mundo elogia - O contraste do verde vibrante com o cremoso do risoto é visualmente lindo e nutricionalmente perfeito.

Purê de mandioquinha tradicional - Maciez que complementa sem competir. Nos dias frios de São Paulo, essa dupla é imbatível.

Berinjela refogada que toda a família pede - Um acompanhamento subestimado que merece mais atenção. Dica: deixe as fatias de molho em água com sal antes.

Couve-flor gratinada que parece de restaurante - Para quando quiser impressionar sem muito trabalho. O queijo derretido é sempre um acerto.

Para fechar com chave de ouro

Banana caramelizada (receita incrível aqui) - Doce, mas não enjoativa. Praticamente uma sobremesa instantânea para quando a visita chega de surpresa.

Torta de limão (tutorial completo no link) - O contraste ácido depois da refeição salgada é revigorante. A Daiane sempre pede essa.

Receita de Cheesecake de frutas vermelhas simples - Para ocasiões especiais. A acidez das frutas corta a riqueza do queijo cremoso.

Bebidas: Delicie-se com essas combinações de bebidas

Suco de manga que todo mundo elogia - Doce natural que complementa bem os sabores. No verão paulistano, vai gelado que é uma beleza.

Chá de hibisco gelado que parece de restaurante - Levemente adstringente, ajuda a equilibrar a refeição. Fazemos em grande quantidade e deixamos na geladeira.

Água saborizada (modo de preparo no link) - Nosso coringa. Gosto de fazer com limão siciliano e alecrim quando queremos algo mais leve.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Se fizer alguma dessas, conta pra gente como ficou - e se resistiu à tentação de repetir o prato principal antes de chegar na sobremesa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário