Torta doce: segredo cremoso que conquista

Aprenda o preparo que irá adoçar a vida e deixá-la mais leve, tanto pela praticidade, quanto pelos sabores incríveis.
Torta doce: segredo cremoso que conquista
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Eu já fiz uma torta doce que ficou com o recheio rachado como o chão da seca. A Daiane comeu metade e disse que “sabor de outono” justificava o visual. Não era bonita. Mas era boa.

Torta não é arte. É equilíbrio. Manteiga gelada, farinha seca, água fria, um toque errado e a massa vira pedra. O recheio? Se bater demais, vira pudim. Se não bater o suficiente, fica grudento. E a abóbora? Não é só ingrediente. É o segredo. Ela esconde o açúcar, dá cremosidade e ainda faz o cheiro da casa parecer Natal.

Não precisa ser perfeita. Só precisa ser sua. Se você já desistiu de fazer torta porque “nunca dá certo”, dá uma chance. A massa não precisa ser lisa. O recheio não precisa ser perfeito. Só precisa ser feito com calma. E se fizer, me conta: seu recheio rachou, ou você também chamou de “sabor de outono”?

Receita de Torta de Doce De leite Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
70 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para o recheio:

Para a massa:

Tudo que você encontra no mercado. Se a abóbora for da sua horta, melhor. Se o cravo estiver velho, não use. O cheiro queima. E se a manteiga estiver morna, coloque no congelador por 10 minutos. Já fiz sem isso. Ficou feio.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 47.2g 17%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 32.5g 65%
Proteínas 7.8g 16%
Gorduras Totais 18.3g 34%
   Saturadas 11.2g 56%
   Trans 0.4g 2%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 320mg 14%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 1.8mg 10%
Vitamina A 280µg 47%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariana: Sem carne animal
  • Rica em Vitamina A: Da abóbora kabocha
  • Boa fonte de Cálcio: Do leite condensado
  • Energética: Ideal para lanches

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (leite condensado)
  • Alto teor de açúcar – 32.5g por porção
  • Alta gordura saturada – 56% do VD
  • Insight: A abóbora kabocha adiciona fibras e vitamina A; versão salgada reduz calorias em 15%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Numa tigela grande, misture a farinha, o açúcar e os 3g de sal. Só misture, não amasse. A ideia é manter a farinha seca.
  2. Adicione os cubos de manteiga gelada. Com a ponta dos dedos, esfarele a manteiga na farinha até virar uma farofa. Não precisa ser perfeita. Algumas grumos são bons.
  3. Adicione a água gelada, uma colher de cada vez. Misture com uma espátula ou com as mãos, apenas até a massa começar a pegar. Se parecer seca, acrescente mais um pouco de água. Mas não exagere.
  4. Forme uma bola, envolva em filme e leve à geladeira por 30 minutos. Isso relaxa a massa e evita que encolha no forno.
  5. Retire da geladeira, polvilhe farinha na superfície e abra com o rolo até ficar fina o suficiente para cobrir a forma. Forre a forma, aperte bem nas bordas e corte o excesso. Reserve.

Recheio:

  1. Numa tigela, misture o purê de abóbora com os ovos. Bata bem até ficar homogêneo. Não precisa de batedeira, só um garfo.
  2. Adicione o leite condensado e os 6g de sal. Misture de novo. Não tem erro aqui, só não pare de mexer.
  3. Coloque a canela, o gengibre, o cravo e a noz-moscada ralada. Misture mais um pouco. O cheiro já vai mudar. É o que você quer.
  4. Despeje o recheio dentro da massa já forrada. Nivelar com uma colher. Não precisa ser perfeito.
  5. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por 15 minutos. Depois, abaixe para 180°C e asse por mais 55 minutos. O recheio deve estar firme no centro, mas ainda um pouco tremido. Se sair líquido, deixe mais 5 minutos.
  6. Saia do forno e deixe esfriar completamente. Não tente cortar quente. A massa vai desmoronar. Já fiz isso. Ficou feio, mas ainda comi.

Eu já fiz uma torta doce que ficou com o recheio rachado como o chão da seca. A Daiane comeu metade e disse que “sabor de outono” justificava o visual. Não era bonita. Mas era boa.

Torta não é arte. É equilíbrio. Manteiga gelada, farinha seca, água fria, um toque errado e a massa vira pedra. O recheio? Se bater demais, vira pudim. Se não bater o suficiente, fica grudento. E a abóbora? Não é só ingrediente. É o segredo. Ela esconde o açúcar, dá cremosidade e ainda faz o cheiro da casa parecer Natal.

Não precisa ser perfeita. Só precisa ser sua. Se você já desistiu de fazer torta porque “nunca dá certo”, dá uma chance. A massa não precisa ser lisa. O recheio não precisa ser perfeito. Só precisa ser feito com calma. E se fizer, me conta: seu recheio rachou, ou você também chamou de “sabor de outono”?

Quanto tempo dura essa belezura?

Na geladeira, essa torta fica top por até 4 dias – mas duvido que sobre! Se quiser congelar, embala direitinho e dura até 2 meses. Dica: esquenta rapidinho no micro-ondas antes de servir pra ficar com aquele cheirinho de "acabou de sair do forno".

Tá de dieta? Vem cá...

Cada fatia tem aproximadamente 385 calorias (considerando 8 pedaços). Não é light, mas dá pra fazer umas adaptações (rola lá embaixo). E sério, vale cada caloria – a Daiane sempre fala que prefere comer menos e aproveitar algo bom do que ficar comendo versão sem graça. Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores por porção.

Sem abóbora kabocha? Sem crise!

Se não achar a kabocha, pode usar abóbora moranga ou até batata-doce cozida (fica um pouco mais doce, então ajusta o açúcar). Já testei com abóbora japonesa uma vez e ficou surpreendentemente bom – textura mais firme, mas o sabor compensa.

Os 3 pecados capitais dessa receita

1) Manteiga derretida na massa: se esquentar muito as mãos, lava com água gelada antes de mexer. 2) Forno muito quente: se subir a temperatura, o recheio racha. 3) Apressar o resfriamento: deixa descansar pelo menos 1 hora antes de cortar, senão vira bagunça.

Truque secreto da massa

Não tem paciência pra ficar cortando manteiga? Rala ela congelada no ralador de queijo! Fica perfeito e economiza uns 10 minutos de trabalho. Outra: se a massa quebrar na hora de abrir, molha os dedos com água gelada e "remenda" como se fosse massinha.

Versão low carb que (quase) engana

Troca a farinha por 200g de farinha de amêndoas + 1 ovo extra na massa. No recheio, usa abóbora cabotiá (menos carboidratos) e leite condensado zero. Fica 60% menos carbos e ainda assim deliciosa – testei numa ceia de Natal e ninguém percebeu!

Combinações que elevam o jogo

Além do sorvete de baunilha clássico, experimenta servir com: 1) Uma bola de queijo minas derretendo por cima (confia!), 2) Café espresso bem forte pra cortar a doçura, ou 3) Calda de laranja com pimenta (sim, eu sei que parece loucura, mas funciona!).

Tá com tempo? Faz a versão turbinada

Adiciona 50g de chocolate meio amigo derretido no recheio e cobre com farofa de castanhas (mistura amêndoas picadas, açúcar mascavo e canela). Fica tão bonita que parece de confeitaria – perfeita pra impressionar a sogra!

Sobrou? Transforma!

Pedaços da torta viram ótimos cookies: amassa com farinha e ovo, forma bolinhas e assa de novo. Ou faz um pudim: bate no liquidificador com leite, coloca em forminhas e leva ao forno em banho-maria. A Daiane inventou isso com as sobras do aniversário dela e virou tradição aqui em casa.

O ponto crítico: a massa

Se abrir e ficar quebradiça, adiciona 1 colher (sopa) de água gelada e amassa mais. Se grudar no rolo, polvilha farinha mas sem exagero. E o maior segredo? Não quer abrir? Estica direto na forma com os dedos mesmo, estilo pizza – fica rústico e charmoso.

Toque chef Michelin

Finaliza com flor de sal e fios de doce de leite artesanal por cima. Se quiser impressionar mesmo, serve com sorvete de canela caseiro (é só bater creme de leite fresco com açúcar e canela em pó e congelar).

Modo crise

Substitui a manteiga por margarina (mas fica menos crocante) e usa abóbora comum. Dá pra dividir os ovos: 1 inteiro + 1 gema no recheio e a clara na massa. E olha só: se tiver aqueles pacotinhos de especiarias que vem com pizza delivery, aproveita pra temperar!

Se tudo der errado...

Massa virou areia? Mistura com o recheio e faz um crumble (cobra como "torta desconstruída"). Recheio ficou líquido? Vira crepe: coloca um pouco em frigideira antiaderente. Queimou embaixo? Rala a parte de cima e chama de "torta crocante". Já salvei um jantar assim!

De onde veio essa mistura maluca?

A receita original é uma adaptação das tortas de abóbora americanas, mas com a cara do Brasil: mais doce, menos apimentada e com nosso querido leite condensado. O cravo e canela são herança portuguesa, e a abóbora kabocha veio da culinária japonesa – uma verdadeira miscigenação de sabores!

Por que a kabocha é a estrela?

Essa abóbora tem menos água que as outras, deixando o recheio mais cremoso sem ficar encharcado. E o segredo do cravo? Ele realça a doçura natural sem deixar o gosto marcante – por isso a quantidade é mínima. Ah, e a manteiga gelada? Cria bolsões de ar na massa, deixando crocante!

2 coisas que ninguém te conta

1) Essa torta fica MELHOR no dia seguinte – os sabores se harmonizam. 2) Se assar em forma de ferro fundido, ganha um fundo incrivelmente crocante (mas reduz o tempo de forno em 10 minutos). Descobri isso por acaso quando a forma de alumínio furou!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar crua? Pode! Monta tudo e congela antes de assar. Quando for usar, assa direto (mas acrescenta 15 minutos). Sem ovo? Substitui por 1/4 de xícara de purê de maçã. Forno a gás? Coloca uma assadeira com água no forno pra evitar ressecar.

Harmonização surpresa

Experimenta servir com um chá preto com notas de caramelo ou um vinho do porto branco. O contraste quente/frio fica divino! Se for café da tarde, combina com queijo coalho grelhado – parece estranho, mas o salgado/docinho é viciante.

E aí, bora fazer?

Essa torta já salvou vários domingos preguiçosos aqui em casa. Conta nos comentários como ficou a sua! Manda foto, fala do que adaptou, ou até das trapalhadas (porque todo mundo já deixou queimar pelo menos uma, né?). Tô ansioso pra saber suas experiências!

Combinando com a Torta Doce: Um Menu para Deixar Todo Mundo Feliz

Depois de preparar aquela sobremesa incrível, nada melhor do que montar uma refeição completa que harmonize com ela. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - a Dai já deu o selo de qualidade em todas!

Para Começar com Tudo

Bolo de Pão de Queijo: Quer coisa melhor que pão de queijo em formato de bolo? Perfeito para abrir o apetite sem pesar.

Abobrinha Italiana: Leve, saborosa e com aquele toque mediterrâneo que combina demais com doces depois.

Croissant Salgado e Doce: Versátil como nós aqui em casa - metade salgado pra agora, metade doce pra depois (se sobrar!).

Prato Principal: O Coração da Refeição

Paella Caipira: Nosso xodó de fim de semana. Aquele arroz dourado que pede uma sobremesa pra fechar com chave de ouro.

Peixe Ensopado: Leve o suficiente para não competir com a sobremesa, mas saboroso pra caramba.

Pizza de Frigideira: Prática, rápida e sempre cai bem. Dai adora improvisar os recheios.

Tortellini Caseiro: Massinha fresca que derrete na boca. Combina tanto com molho branco quanto vermelho - e depois vem a torta!

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Feijão Carioca: Clássico que nunca falha. Aquele básico bem feito que todo mundo ama.

Farofa Simples: Crocante e douradinha, perfeita para dar textura à refeição.

Vagem Refogada: O verdinho que equilibra tudo. Dai sempre insiste nesse pra fechar o prato com saúde.

Suflê de Milho Verde: Aquele acompanhamento que quase vira sobremesa. Cuidado pra não comer demais e faltar espaço pra torta!

Bebidas: O gole perfeito para cada tipo de sabor

Bebidas Sem Álcool: Opções refrescantes que não competem com o sabor da comida nem da sobremesa.

Suco de Maracujá Natural: Azedinho perfeito pra limpar o paladar entre uma garfada e outra.

Água Aromatizada com Hortelã: Nosso coringa para refeições mais encorpadas. Superfácil e fica lindo na mesa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se conseguiu deixar espaço pra sobremesa - aqui em casa é sempre um desafio!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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