Tiramisu: O Doce Italiano Que Vai Te Enfeitiçar

Hora de dominar essa maravilha que está super na moda.
Tiramisu: O Doce Italiano Que Vai Te Enfeitiçar
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A verdade sobre o tiramisu é que ele não perdoa atalhos. Ou você faz o creme direito, ou vira um pudim de biscoito molhado.

Eu aprendi isso da pior forma, servindo uma camada que mais parecia uma omelete doce. O segredo, algo que um chef do Terraço Itália me explicou uma vez, está no tratamento das claras. Elas precisam ser aquecidas com o açúcar em banho-maria até ficarem mornas e fluidas, só depois batidas. Isso estabiliza o merengue italiano e garante que ele não "chuve" dentro da geladeira. E o mascarpone, tem que estar gelado, direto da embalagem, pra bater sem virar manteiga.

Esse tiramisu clássico é o resultado de anos ajustando cada etapa. Quando a Daiane pede uma sobremesa especial, essa é a que eu faço. O café forte, o creme aveludado e o cacau amargo criam uma experiência fantástica de contrastes. A receita completa, com todos os detalhes técnicos, está logo abaixo. É um projeto, mas o resultado justifica cada minuto. Depois me conta se o seu creme ficou firme.

Receita de tiramisu Italiano Fácil: como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
40 min + 6h de geladeira
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para o Molho de Café:

Para o Creme de Mascarpone:

Para Montar:

A lista parece grande, mas é tudo coisa de uma vez só no mercado. O segredo mesmo são os ovos e a temperatura dos ingredientes. Se o mascarpone estiver morno, o creme desanda, já passei por isso e foi triste.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 125g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 28.3g 57%
Proteínas 7.2g 14%
Gorduras Totais 21.8g 28%
   Saturadas 13.5g 68%
   Trans 0.2g -
Colesterol 185mg 62%
Sódio 95mg 4%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carne animal
  • Alto em Fibras: Contribui para saciedade
  • Rico em Cálcio: Para saúde óssea

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovos e laticínios – Não adequado para alérgicos
  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Alta gordura saturada – 68% do VD por porção
  • Insight: Rico em carboidratos para energia rápida, ideal para ocasiões especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo o Merengue Italiano (a parte chave):

  1. Pega uma panela média e coloca uns dois dedos de água pra ferver. Enquanto isso, numa tigela de vidro ou inox que encaixe em cima da panela sem tocar na água, coloca as claras e metade do açúcar (50g).
  2. Com o fogo baixo, encaixa a tigela em cima da panela. Agora fica de olho. Mexe sem parar com um fouet, de forma bem constante, até o açúcar dissolver totalmente e as claras ficarem mornas e bem fluidas, sem pedaços de açúcar. Isso leva uns 4 a 5 minutos. A ideia aqui não é cozinhar, só esquentar e dissolver. Se a água encostar na tigela, as claras viram omelete doce, então cuidado.
  3. Tira a tigela do banho-maria, seca o fundo pra não escorrer água, e leva pra batedeira. Bate em velocidade alta até esfriar e formar picos bem firmes. O sinal é quando você vira a tigela e o merengue não cai. Isso pode demorar uns 8 minutos. Reserva.

Preparando a Base do Creme:

  1. Na mesma batedeira (não precisa lavar, só passar um pano), bate as gemas com o resto do açúcar (os outros 50g) até ficar um creme bem claro, fofo e esbranquiçado. Isso demora uns 3 minutos.
  2. Lava e seca bem a batedeira — ou pega outra vasilha se tiver uma batedeira planetária. Aqui é importante. Bate o creme de leite fresco gelado até ficar em ponto de chantilly firme. Se tiver dúvida, para antes de virar manteiga. É melhor um chantilly mais mole do que virar uma massa amarela.
  3. Adiciona o creme de gemas e o mascarpone gelado ao chantilly. Bate em velocidade baixa só pra incorporar, uns 30 segundos a 1 minuto. O objetivo é misturar, não bater até virar líquido.

Unindo Tudo e Montando:

  1. Agora vem o passo delicado. Com uma espátula de silicone, adiciona o merengue italiano reservado à mistura de mascarpone. Meche de baixo pra cima, com movimentos leves e envolventes, até ficar homogêneo. Não mistura com força nem com a batedeira, senão o creme perde o ar e fica pesado. Paciência nessa hora.
  2. Pra montar, prepara o molho de café. Mistura o café quente com o licor (se for usar) num prato fundo. Forra uma forma quadrada ou retangular (de uns 20cm) com papel manteiga, pra ficar fácil de desenformar depois.
  3. Pega os biscoitos e passa rápido pelo café. É um mergulho rápido de cada lado, só pra umedecer, não pra encharcar e desmanchar. Forra o fundo da forma com uma camada desses biscoitos.
  4. Cobre com uma boa camada do creme de mascarpone. Peneira uma camada generosa de cacau em pó por cima do creme. Repete: mais uma camada de biscoitos umedecidos, outra de creme, e finaliza com cacau em pó.
  5. Leva pra geladeira, cobre com filme plástico, e deixa descansar pelo menos 6 horas, de preferência a noite toda. Essa espera é sagrada. É nela que os sabores se casam e o creme firma. Tiramisu no mesmo dia nunca é a mesma coisa.
  6. Na hora de servir, tira da forma com ajuda do papel manteiga, passa mais um pouco de cacau em pó por cima e corta em quadrados. Pronto, um espetáculo.

E aí, o que achou? Essa receita tem uns detalhes que fazem toda a diferença, né? Aquele passo do merengue no banho-maria parece chato, mas é ele que garante o creme estável e aveludado, sem aquela textura esponjosa que às vezes a gente encontra por aí.

Fazer esse tiramisu virou nosso teste para visitas especiais aqui em casa. A Daiane sempre fica de olho no momento de misturar o merengue, ela tem mais paciência que eu pra isso. O resultado é sempre aquela sobremesa que impressiona, mas que a gente sabe que, seguindo os passos, qualquer um consegue. Me conta nos comentários como ficou o seu, se o creme ficou firme e se você também acha que vale cada minuto do preparo. Vou adorar saber!

Quanto tempo dura? Dica de ouro pra não estragar

Esse tiramisu fica perfeito por até 3 dias na geladeira – mas sério, quem consegue resistir tanto tempo? A Daiane uma vez esqueceu um pedaço no fundo da geladeira por 5 dias e... bom, melhor não arriscar. Dica pro: se for guardar, cobre com filme plástico colado na superfície do creme pra não oxidar.

Tá de dieta? Vem cá que eu te conto um segredo

Cada fatia generosa tem cerca de 385 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Quer reduzir? Troca o açúcar por eritritol (fica quase igual!) e usa creme de leite light. Mas olha, às vezes vale a pena o pecado, né? Esse é daqueles que você fecha os olhos e saboreia cada garfada.

Os 3 pecados capitais do tiramisu (que já cometi todos)

1. Encharcar os biscoitos: 2 segundos no café já basta, senão vira papa. 2. Bater o mascarpone com a batedeira: ele talha fácil, melhor misturar manual. 3. Pressa na geladeira: menos de 6 horas e o creme não firma direito. Já servimos uma "sopa de tiramisu" aqui em casa por causa disso...

Truque de mestre que aprendi com uma nonna italiana

Coloca uma pitada de sal nas claras antes de bater - parece bobagem, mas ajuda a firmar os picos. Outra? Peneira o cacau em pó duas vezes: fica tão fininho que parece chocolate em pó de restaurante chique. A Daiane riu quando me viu fazendo isso, mas depois elogiou o resultado!

Sem mascarpone? Sem problema!

Se estiver difícil achar ou o preço estiver salgado, mistura cream cheese com nata fresca (2:1). Fica 90% parecido! Outras trocas: biscoito champangne por ladyfingers (ou até pão de ló seco), licor de café por rum ou simplesmente café mais forte. Criatividade na cozinha é lei!

Versões para todo mundo aproveitar

• Sem glúten: usa biscoito de polvilho • Vegano: substitui o mascarpone por tofu cremoso + óleo de coco, gemas por aquafaba • Low carb: biscoito de amêndoa caseiro e adoçante • Proteico: adiciona whey protein baunilha no creme. Já testei a vegana pra uns amigos e ninguém percebeu a diferença!

O ponto crítico: o creme de ovos

Quando esquentar as claras em banho-maria, FIQUE DE OLHO: se a água ferver muito, vira omelete doce. Mexe sem parar até sentir que o açúcar dissolveu (testa entre os dedos - sem grãos = pronto). Se der medo, usa termômetro: 60°C é o ideal. Na dúvida, tira antes!

Quer surpreender? Faz assim...

• Tiramisu de morango: substitui o café por calda de morango e o cacau por raspas de chocolate branco • Versão brasileira: usa cachaça no lugar do licor e biscoito maisena • De limão siciliano: café por limoncello e finaliza com raspas. A última versão foi hit num chá da tarde aqui em casa!

O que servir junto? Dica de sommelier amador

Um espumante brut corta perfeitamente a doçura. Pra versão sem álcool, café espresso é clássico. Já pra brunch, combina incrivelmente com frutas vermelhas frescas. Uma vez servi com calda de pimenta e... bem, essa foi uma experiência que não repetimos (risos).

Modo chef Michelin (com um toque caseiro)

Raspa um pouco de baunilha no creme e usa cacau 100% peneirado na hora de servir. Pra apresentação, corta em quadradinhos perfeitos e decora com folha de ouro comestível (vende em lojas de doces finos). Parece exagero, mas quando queremos impressionar convidados...

SOS: Salvando o tiramisu desastre

Creme virou líquido? Coloca mais mascarpone gelado e bate rapidinho. Biscoitos quebrados? Transforma num parfait, camadas no copo. Muito doce? Salpica sal marinho por cima (confia!). Já resgatei um tiramisu que virou "sopa italiana" assim - no final, todos pediram a receita!

A história por trás do doce

Dizem que surgiu nos anos 60 na região do Vêneto, Itália, como versão "moderna" da zuppa inglese. O nome significa "me levanta" - ou pelo café, ou pelo efeito energético do açúcar. Curioso: originalmente era feito com queijo robiola, não mascarpone! E no Brasil? Chegou nos anos 90 com a febre das trattorias.

2 fatos que vão te surpreender

1. O verdadeiro tiramisu NÃO LEVA bebida alcoólica - o licor foi adaptação fora da Itália. 2. Na Sicília existe uma versão salgada com berinjela (sim, sério!). E um bônus: o maior tiramisu do mundo pesou 3 toneladas - equivalente a 9 mil porções como essa receita!

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta: • Texturas crocantes: amêndoas laminadas tostadas • Contrastes: geléia de frutas vermelhas azedinhas • Temperos: canela ou cardamomo no cacau final • Surpresa: flocos de sal rosa na hora de servir. Minha combinação preferida? Café forte, tiramisu e... silêncio. Pra apreciar cada camada!

Confissões de um tiramisu-depende

Já: • Usei requeijão no desespero (não faça isso) • Esqueci o café e usei Nescau (virou "tiramisu kids") • Bati o mascarpone até virar coalhada (RIP R$30) • Servi em forminha de gelo (mini tiramisus são fofos!). Moral da história? Até os erros geram boas histórias - e às vezes receitas novas!

Sabia que...

O mascarpone não é exatamente um queijo, mas um creme coagulado? E que os biscoitos champagnem foram criados no Brasil nos anos 50, inspirados nos savoiardi italianos? Outra pérola: na Toscana tem um museu dedicado só ao tiramisu! E ai, qual curiosidade te surpreendeu mais? Conta aqui nos comentários!

Completa a Experiência: O Menu Perfeito para Terminar com o Tiramisù

Depois de preparar aquele tiramisù irresistível, que tal montar uma refeição completa que harmonize com essa sobremesa italiana clássica? Aqui vão nossas sugestões favoritas - algumas testadas e aprovadas aqui em casa, outras que combinam tão bem que parecem feitas para acompanhar.

Para Começar com Tudo

Rolinhos de peito de peru: Leves e saborosos, preparam o paladar sem pesar antes da sobremesa.

Bruschettas de tomate seco: Um clássico italiano que faz a ponte perfeita para o tiramisù. A Dai adora quando faço versão com manjericão fresco.

Mini quiches de espinafre: Crocantes por fora, cremosos por dentro - e ficam ótimos em versões mini para não exagerar antes da estrela principal.

Prato Principal: O Meio do Caminho

Polvo grelhado: Textura incrível e sabor que combina surpreendentemente bem com café - perfeito para anteceder o tiramisù.

Risoto de funghi: Cremoso como nossa sobremesa, mas salgado o suficiente para criar aquele contraste delicioso.

Filé mignon ao gorgonzola: Para quem quer ir de italiano com tudo - o queijo forte fica incrível antes do doce.

Frango com limão siciliano: Fresco, leve e com aquele toque cítrico que limpa o paladar.

Acompanhamentos que Fazem Diferença

Arroz no microondas muito fácil: Prático e fica perfeito para não roubar a cena do prato principal.

Legumes grelhados: Abobrinha e berinjela com um fio de azeite - simples mas sempre eficiente.

Purê de batata-doce: Doce natural que não compete, só complementa.

Para Beber (e Harmonizar)

Água com gás e limão: Nosso coringa para qualquer refeição - refresca sem interferir.

Chá gelado de pessego: Doce sem exagero, combina com o clima da refeição.

Café espresso: Clássico acompanhante do tiramisù, mas melhor deixar para depois da sobremesa.

Mocktail de frutas vermelhas: Para quem quer algo especial sem álcool - fica lindo na mesa.

Essas são nossas combinações favoritas quando preparamos o tiramisù aqui em casa. E aí, qual dessas vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma combinação virou hit aí na sua casa também!

Agora que você já domina a versão clássica, que tal explorar algumas variações criativas? Separei várias que valem a pena.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão com cream cheese, mais acessível

autor: Mariza Marengo

Vamos combinar que mascarpone nem sempre é fácil de achar ou está num preço camarada, né? Essa versão com cream cheese é uma saída inteligente que eu uso quando preciso fazer um tiramisu mais em conta, mas sem perder a essência. O creme fica firme e saboroso, só toma cuidado para não exagerar no tempo de batida, senão pode talhar. A dica da Mariza de deixar na geladeira por boas horas é fundamental, talvez a mais importante de todas. É nesse repouso que o biscoito champanhe abranda, o creme estabiliza e os sabores se casam de verdade. Vira outra coisa.

3º. Para quando o tempo está curto

autor: Renan Drudi

Já teve aquela visita surpresa e a pressa bateu? Esse do Renan é a resposta. Ele corta caminhos sem fazer feio, sabe? Acho que o maior mérito é a praticidade com resultado honesto. Não espere a complexidade do original, mas como uma sobremesa rápida para o café da tarde, é imbatível. As alterações que ele propõe são bem pensadas, e confesso que já usei essa base em dias de correria. Fica gostoso, o pessoal sempre elogia e ninguém precisa saber que você fez em meia hora. Às vezes, a simplicidade é uma virtude.

4º. A apresentação impecável na taça

Essa é para impressionar sem muito trabalho. Servir em taças individuais tem um charme a mais, parece de restaurante chique, e cada convidado tem o seu. O passo a passo deles é bem claro, e o uso do fixador de chantilly é uma segurança para o creme não murchar, algo que eu aprecio muito. Só fica atento na hora de umedecer os biscoitos, tem que ser rápido, tipo um mergulho de um segundo. Se deixar muito tempo, vira uma papa e estraga a textura. A combinação final com os grãos de café em cima, além de linda, dá um toque aromático incrível.

5º. Com a doçura caramelizada

Diferente do que se pensa, o caramelo não deixa o doce pesado, ele dá uma profundidade nova. A textura fica incrível, meio sedosa. A receita é bem completa e eles listam os ingredientes com clareza, o que já ajuda bastante. Meu conselho é em relação ao café: faça bem forte mesmo, porque o doce do caramelo precisa desse contraste amargo para equilibrar. E quanto ao caramelo líquido, se puder fazer em casa, melhor ainda, mas o de compra resolve. É uma variação ousada que funciona, ideal para quem acha o tiramisu tradicional muito 'café e cacau'.

6º. Para quem evita ovos crus

Essa questão dos ovos crus sempre dá uma preocupada, especialmente se for servir para gestantes ou crianças. Essa versão resolve isso com criatividade. O creme fica leve e o sabor continua muito bom. A dica deles de fazer um mascarpone caseiro é interessante se você estiver no pique, mas não é obrigatório. O toque de rum ou a colher de café a mais no creme é o que salva, dá aquele ponto de sabor que poderia faltar sem as gemas. Vira uma opção mais tranquila para servir em qualquer ocasião, sem medo.

7º. Em formato de bolo, para festas

Transformar o tiramisu em um bolo é uma ideia fantástica para aniversários ou almoços em família. A apresentação fica linda e serve mais gente. O processo tem mais etapas, com a base de biscoitos amanteigados e a gelatina para firmar, então requer um pouco mais de paciência. Não pule as 12 horas de geladeira, por favor. É o tempo que a mágica acontece, tudo firma e os sabores se incorporam. A última camada de cacau em pó, peneirada na hora de servir, é o toque final que faz toda diferença visual e de sabor.

8º. Pratinhos individuais no pote

Além de charmosos, os potes são super práticos para levar para um piquenique ou até para vender, como bem lembra a Gabriela. A montagem é a mesma, mas a experiência de comer assim é diferente, mais pessoal. A explicação sobre a origem do nome 'tiramisu' é um detalhe curioso que eu gostei. Se for seguir a sugestão de finalizar com doce de leite, vai por mim, use um bem cremoso e em pouca quantidade, só um fio. Se não, pode competir com o sabor do café e do queijo. É uma adaptação bem brasileira que funciona.

9º. Sem mascarpone, usando o que tem em casa

A verdade é que a vontade de um tiramisu pode bater às 20h de uma terça-feira, sem mascarpone na geladeira. Para esses momentos de emergência doce, essa receita é uma salvação. Ela usa ingredientes básicos que a maioria tem em casa. O segredo está em bater bem as gemas com o açúcar até clarear, mesmo que os 2 minutos pareçam exagero, não são. Isso incorpora ar e deixa o creme mais aerado. Não vai ser igual, claro, mas mata a vontade com dignidade e sabor. Já me salvou mais de uma vez.

10º. A versão vegana, sem nada de origem animal

Fazer um tiramisu sem leite, ovos ou creme de leite parece impossível, mas a Mussinha mostra que não é. É um projeto para quem quer se aventurar na culinária vegetal. O resultado é leve e tem um sabor único, bem diferente do original, mas muito interessante por si só. A textura do creme à base de castanhas ou tofu pode variar, então siga as medidas com cuidado. É uma ótima opção para incluir todo mundo na sobremesa, sem deixar ninguém de fora. Requer mente aberta, mas é uma experiência gostosa.

11º. O frescor do limão siciliano

Trocar o café por limão é mudar de estação completamente. Vira uma sobremesa de verão, incrivelmente refrescante. O lemon curd caseiro faz toda a diferença aqui, aquele azedinho controlado é viciante. A sugestão de umedecer os biscoitos numa calda de leite e licor é genial, mantém a maciez sem ser café. Fica lindo nas camadas. É uma das minhas variações preferidas para fazer quando quero surpreender. Parece sofisticado, mas a execução é tranquila se você já tiver o curd pronto.

12º. A explosão de frutas vermelhas

Essa é pura felicidade em um pote. A acidez das frutas vermelhas corta a riqueza do creme de uma forma que você não quer parar de comer. Fica linda, colorida, e é realmente uma ótima pedida para o Natal ou Réveillon, ou qualquer jantar especial no verão. Dá para usar frutas frescas ou congeladas, mas se for usar frescas, tente não escolher as muito aquosas para não liberarem muito líquido e deixar o doce mole. Uma camada de frutas entre o creme e o biscoito é um acerto.

13º. Com o toque cítrico da laranja

A laranja traz uma doçura e um aroma que combinam demais com o queijo. Eles sugerem adicionar uma colher do café forte mesmo na versão de laranja, e eu apoio. Parece contraditório, mas cria um fundo de sabor interessante, sem se sobrepor ao cítrico. É uma variação alegre, que deixa o ambiente mais leve. Perfeita para um domingo à tarde ou quando você precisa de um docinho para melhorar o astral, como eles mesmos dizem. Fácil de fazer e sempre bem recebida.

14º. Creme de ricota, uma textura diferente

A ricota dá uma granulidade suave ao creme, bem diferente da cremosidade absoluta do mascarpone. É uma textura que agrada muita gente. O canal garante que fica maravilhoso e cremoso, e eu confirmo, desde que a ricota seja bem escorrida e batida até ficar bem lisinha. Se ficar grumos, passa na peneira. Essa versão é uma prova de que dá para ser criativo com ingredientes nacionais e ainda chegar num resultado super elegante. A sobremesa fica decidida, e o prato principal que se vire.

15º. A opção diet, mais leve

Para quem está de olho na alimentação mas não quer abrir mão do prazer, essa versão da Tati é uma mão na roda. Tirar o açúcar e usar biscoitos sem glúten ou lactose, se for o caso, realmente deixa o doce mais leve. Só é importante lembrar que 'diet' não é sinônimo de 'sem calorias', mas de uma composição diferente. O sabor fica bom, satisfaz a vontade, e você pode comer sem aquela culpa depois. É uma adaptação bem pensada que mantém o espírito da receita.

16º. A aventura tropical com frutas

Essa aqui é para os corajosos e fãs de frutas. Abacaxi, manga, banana... é quase uma salada de frutas na forma de tiramisu. É exótico, refrescante e uma mudança radical. O suco de frutas substitui o café para umedecer os biscoitos, então o sabor é completamente novo. A montagem na caixa de suco é um truque visual divertido. Como leva ao freezer, fica com uma consistência mais firme, quase de sorvete. Ideal para um dia muito quente ou para quebrar a rotina com algo realmente diferente. Não se assuste com a combinação, ela funciona.

Bom, são muitas opções, desde a clássica até as mais malucas. O legal da cozinha é essa possibilidade de reinventar, né? Me conta nos comentários qual versão você tem mais curiosidade de experimentar ou se já fez alguma adaptação em casa. Adoro trocar ideias sobre esses testes!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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