Separei mais opções geladinhas e açucaradas para ampliar seu repertório:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De leite ninho
Autor: Isamara Amâncio
Leite ninho não é só pó. É memória. É aquele sabor que a gente sente na infância, quando a mãe colocava uma colherzinha no fundo da xícara. Mas se você misturar direto com o creme, vira um grude. O segredo? Dissolver ele no leite quente primeiro, só um pouco, e depois gelar. Aí, quando bate com o creme de leite, vira um creme que parece manteiga derretida, mas que segura. Já fiz sem essa etapa. Ficou parecendo creme de batata. Não foi bonito. Mas aprendi. E se quiser um toque de crocância? Espalhe um pouco de biscoito amassado por cima. Só não exagere. Aí vira um pão de queijo.
3º. De limão
Autor: Nandu Andrade
Limão e leite condensado são como um casamento de contrários. Mas se você usar o suco direto da fruta, sem coar, a sobremesa fica com aquela textura de areia. Já fiz isso. Ficou parecendo um pudim de areia. O segredo? Peneire o suco. E use a casca ralada, só a parte amarela, no creme. Aí, o aroma sobe, não o amargo. Se quiser que o resultado fique mais ácido? Não adicione mais limão. Aumente o tempo de geladeira. O frio intensifica o sabor. Acho que foi isso que me ensinou a entender que, às vezes, o que a gente quer não é mais, mas mais tempo.
Morango é fruta que não perdoa. Se for de caixa, vira um doce de lata. Se for congelado, solta água. O segredo? Use morango fresco, mas só depois de gelar o creme. Se colocar antes, ela vira tinta. Já fiz. Ficou roxo. E aí? A gente pensa que é uma sobremesa, mas parece que alguém derrubou um tinteiro. Aí, aprendi: o morango tem que ser a última camada. Só na hora de servir. E se quiser brilho? Passe um fio de geleia de morango por cima. Não precisa de açúcar. Só o que a fruta já tem.
Queijo e goiabada são um clássico que não precisa de explicação. Mas se você usar cream cheese frio demais, ele não mistura. Vira pedaço. Já fiz. Ficou parecendo um queijo com goiabada em cubos. Não era sobremesa. Era um experimento. O segredo? Deixe o cream cheese na temperatura ambiente por 30 minutos. Só isso. Aí, ele vira um creme que abraça a goiabada. E se você quiser um toque de crocância? Espalhe um pouco de amêndoa torrada por cima. Não é tradicional. Mas funciona. E se a Daiane não gostar? Ela come. Só não fala. É assim que ela me mostra que está satisfeita.
Banana e caramelo são uma combinação que parece fácil. Mas se você usar caramelo industrial, vira um doce de lata. Se usar banana madura demais, ela vira purê. O segredo? Use banana madura, mas firme. E o caramelo? Faça na panela. Só açúcar e um pouquinho de água. Deixe dourar, mas não queime. E se quiser que fique mais cremoso? Não adicione mais creme de leite. Adicione mais tempo na geladeira. Aí, tudo se junta. E se você esquecer na geladeira por dois dias? Ainda fica bom. Acho que é por isso que eu faço sempre em dobro.
Chocolate branco é como um abraço. Mas se você o derreter com fogo direto, ele vira óleo. Já fiz. Ficou parecendo um sabonete derretido. O segredo? Banho-maria. E só até ele perder a forma. Aí, mistura com o chantilly, que tem que estar bem gelado. E se você quiser que o chocolate fique crocante? Não espalhe por cima. Espalhe em camadas finas, deixe esfriar, e depois quebre como se fosse vidro. É isso que faz a diferença. Não é a sobremesa. É o momento em que você corta e ouve o estalinho. É quase um som de felicidade.
Pêssego é fruta que tem alma. Mas se você usar o enlatado, perde tudo. O sabor fica artificial. O segredo? Use pêssego fresco, mas leve ao fogo por 5 minutos com um pouquinho de açúcar. Só para soltar o suco. Aí, pique. E se quiser que fique mais refrescante? Não adicione limão no creme. Coloque uma folha de hortelã na camada de creme. Só uma. Aí, quando você come, o aroma sobe. É como se o verão entrasse na boca. E se a Daiane não gostar de hortelã? Ela não fala. Mas come. E sorri. E isso é tudo o que importa.
Chocolate e coco são como dois velhos amigos que não precisam de apresentação. Mas se você usar coco ralado seco, ele vira areia. O segredo? Use coco fresco, ou se for o de pacote, deixe de molho por 10 minutos em água morna. Aí, escorra. E se quiser que fique mais leve? Não use chantilly. Use creme de leite batido com uma pitada de açúcar. Só isso. Se preferir que a receita fique mais bonito? Não use confeitos. Espalhe um pouco de coco por cima, e deixe o chocolate escorrer pelas bordas. É feio. Mas é bonito. É como uma sobremesa que não quer parecer perfeita. Só quer ser gostosa.
Maracujá é acidez com alma. Mas se você usar o suco concentrado, vira um remédio. O segredo? Use a polpa fresca. E separe as sementes. Não jogue fora. Passe por uma peneira fina. Aí, o suco vira líquido, e as sementes viram textura. É como se a fruta te desse um abraço e um tapa na mão ao mesmo tempo. E se quiser que fique mais crocante? Não use Bis. Use amêndoas torradas. Elas não doem. Elas só fazem o sabor durar. E se você fizer de noite? Ainda fica bom na manhã seguinte. Acho que é por isso que eu faço sempre em dobro.
Doce de leite é o que a gente quer quando a vida está pesada. Mas se você usar o de caixinha, vira um doce de lata. O segredo? Faça o seu. Leite, açúcar, e paciência. Cozinhe devagar. E se quiser que fique mais cremoso? Não adicione mais creme. Adicione mais tempo na geladeira. Aí, ele vira um creme que parece manteiga derretida. E se você quiser que fique mais bonito? Não use biscoito. Use pão de ló. Só um pouquinho. Aí, ele absorve o doce. E se a Daiane não comer? Ela não fala. Mas pega uma colher. E sorri. E isso é tudo.
Uva é fruta que parece simples. Mas se você usar a de mesa, ela vira água. O segredo? Use uva passa. Mas não a seca. A que vem no vinho. Ela tem sabor, e não solta. E se quiser que fique mais crocante? Não use granulado. Use amêndoas torradas. Elas não doem. Elas só fazem o sabor durar. Se desejar que fique mais elegante? Não use forma. Use copos de vidro. Camada por camada. E se a Daiane não gostar? Ela não fala. Mas pega um copo. E sorri. E isso é tudo.
Liquidificador é o meu amigo nos dias que não quero lavar panela. Mas se você bater tudo junto, o creme vira água. O segredo? Bata o creme de leite primeiro. Só ele. Até ficar firme. Aí, desligue. Adicione os outros ingredientes. E ligue de novo, só por 10 segundos. Só para misturar. Se bater mais, vira manteiga. Já fiz. Ficou parecendo um queijo. E se quiser que fique mais leve? Não adicione mais açúcar. Adicione mais gelo. Só um pouquinho. Caso deseje que fique mais bonito? Não use biscoito. Use folhas de hortelã. Elas não comem. Mas decoram. E se a Daiane não gostar? Ela não fala. Mas pega uma colher. E sorri. E isso é tudo.
E aí, qual receita você vai testar inicialmente? A que parece mais fácil? A que parece mais difícil? Não importa. O que importa é que você vai tentar. E se errar? Tudo bem. Eu já errei todas. E ainda assim, elas viraram memórias. Se alguma for a escolhida, me conta: qual foi o momento que você parou, olhou para a sobremesa, e sentiu que… isso aqui, deu certo? Porque às vezes, cozinhar não é sobre acertar. É sobre sentir que, mesmo com tudo errado, ainda dá pra fazer algo bonito.
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