19 Receitas de Sagu de Leite Perfeitas para uma Refeição, Leve, Nutritiva E Saborosa.

Perfeita para uma refeição, leve, nutritiva e saborosa. 
19 Receitas de Sagu de Leite Perfeitas para uma Refeição, Leve, Nutritiva E Saborosa.
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Tem coisa mais simples que sagu de leite? E mais perigosa.

Já fiz essa receita três vezes na semana passada. Não por obrigação, mas porque o silêncio depois da primeira colher é o melhor sinal de que deu certo. O sagu, quando cozido certo, vira aquela textura que não parece de comida, mais parecido com pérolas flutuando num mar de leite quente. Ninguém explica direito como chegar nesse ponto. Eu descobri por tentativa, erro e um pouco de desespero.

O segredo não é o açúcar, nem o leite em pó. É o tempo. Deixar ferver devagar, sem mexer demais, e esperar que os grãos soltem o amido sozinhos. Se você acelerar, vira uma sopa de borracha. Se deixar, vira um doce que faz até quem diz que não gosta de doce voltar pra segunda porção. Os cravos? Eles não são só cheiro. São o que transforma em memória.

Se já tentou e deu errado, não se preocupe. Ainda dá tempo. A receita tá ali embaixo, passo a passo, sem enrolação. Me conta nos comentários: você é do time que come com colher ou com a boca bem aberta?

Receita de Sagu de leite: saiba como fazer 

Rendimento
3 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Tudo o que você precisa está no supermercado mais simples. Gastei uns R$12 pra fazer essa versão aqui, e ainda sobrou sagu pra próxima vez – sim, eu repito fácil.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: ≈400g (1/3 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 98.4g 33%
   Açúcares 48.2g 48%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 6.4g 12%
   Saturadas 3.8g 17%
   Trans 0g 0%
Colesterol 24mg 8%
Sódio 160mg 7%
Cálcio 420mg 42%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Rico em Cálcio: Excelente para ossos e dentes
  • Energético: Ideal para repor energias

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Diabéticos devem consumir com moderação
  • Contém lactose – Não adequado para intolerantes
  • Insight: Reduzir o açúcar pela metade mantém o sabor com menos calorias

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Cozimento inicial do sagu:

  1. Passe o sagu para um recipiente fundo, tipo uma tigela média. Isso ajuda a manusear sem derramar – já vi isso acontecer duas vezes. Uma delas foi minha.
  2. Em uma panela grande, coloque os 2 litros de água e leve ao fogo baixo. Assim que começar a borbulhar, adicione o sagu devagar, mexendo com uma colher de pau pra não grudar no fundo.
  3. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, sempre em fogo baixo. O ponto ideal é quando os grãos ficam transparentes e inchados, tipo pérolas pequenas boiando. Não mexa demais, senão soltam muito amido e viram cola.
  4. Quando estiver nesse ponto, desligue o fogo. Passe tudo por uma peneira fina e reserve. A água vai embora, o sagu fica.

Finalização cremosa:

  1. Na mesma panela – sim, pode reaproveitar –, adicione o leite, o açúcar, os cravos e o leite em pó. Misture bem antes de ligar o fogo.
  2. Leve ao fogo médio e, quando começar a esquentar, junte o sagu cozido. Mexa sem parar, de forma lenta, pra incorporar tudo sem quebrar os grãos.
  3. Cozinhe por mais 8 a 10 minutos, até engrossar levemente. O creme tem que envolver a colher, mas sem passar do ponto de “massa de pneu” – aprendi isso na marra.
  4. Desligue, tire os cravos – ninguém quer morder um inteiro por acidente – e sirva morno. Frio também dá certo, mas o cheiro dos cravos é mais presente quente, sabe?

Pra ser sincero, nunca achei que algo tão simples pudesse prender tanta gente em volta da mesa. Daiane até deixou o café da tarde dela de lado pra provar primeiro. E olha, ela não faz isso por qualquer coisa. Tem um equilíbrio nesse doce: nem muito doce, nem sem graça. Os cravos dão um toque que você não identifica logo de cara, mas sente falta se não tiver.

Já errei esse sagu umas três vezes antes de acertar. Primeiro cozinhei demais, virou mingau. Depois coloquei os cravos no final, aí não pegou o aroma. Hoje eu faço quase todo fim de semana. Se for servir frio, espere esfriar naturalmente antes de gelar – senão o sagu endurece demais. Me conta aí: você prefere quente ou gelado? Já fiz com leite condensado uma vez… mas isso é assunto pra outro post.

Quanto engorda esse sagu?

Uma porção dessa receita tem cerca de 485 calorias - mas vale cada uma delas! Dá pra aliviar trocando o leite integral por desnatado e reduzindo o açúcar pela metade (fica bom também, juro). Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores por porção.

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira dura 2 dias, mas sério - quem é que deixa sobrar? Se quiser fazer muito, congela por até 1 mês. Na hora de comer, esquenta com um pouco de leite pra voltar ao ponto cremoso.

Sem leite? Sem açúcar? Sem problemas!

• Vegano: troca o leite por leite de coco e o leite em pó por creme de coco
• Low carb: usa eritritol no lugar do açúcar e chia no lugar do sagu (fica diferente mas gostoso)
• Com pressa? Compra sagu pré-cozido e corta 10 minutos do preparo

Truque secreto da vovó

Coloca 1 colher de chá de canela junto com os cravos. Não me pergunte por que, mas o sabor fica 200% melhor. Outra: se o sagu grudar no fundo da panela, coloca uma colher de manteiga que resolve.

Os 3 pecados capitais do sagu

1. Deixar ferver demais e virar cola escolar (fica com textura de massa de papelão)
2. Não mexer o suficiente e grudar tudo no fundo da panela
3. Botar açúcar antes de cozinhar o sagu (ele endurece e não cozinha direito)

Sagu não é só doce

Já experimentou salgado? Faz igual mas troca o leite por caldo de carne, tira o açúcar e põe queijo ralado por cima. A Daiane achou estranho no começo mas depois pediu bis!

Combinações que vão explodir sua mente

• Sorvete de creme (quente e frio ao mesmo tempo = perfeição)
• Biscoito de polvilho (pra dar aquele crocante)
• Café forte (o amargo corta o doce divinamente)

O ponto do sagu: não erre essa!

Quando achar que está no ponto, tira um grão e aperta entre os dedos. Se estiver macio por dentro mas ainda firme por fora, tá perfeito. Se estourar fácil, já passou. E não para de mexer nessa etapa - é chato mas necessário.

Sobrou? Transforma!

Faz bolinho: mistura com farinha de rosca, forma bolinhas e frita. Vira sobremesa nova! Ou usa como recheio de torta junto com banana. Criatividade é o limite.

2 coisas que ninguém te conta sobre sagu

1. O sagu original vem da palma, não da mandioca (esse nosso é uma adaptação)
2. Na Indonésia comem com molho de pimenta - sim, doce e picante junto!

De onde veio essa delícia?

O sagu de leite é 100% brasileiro, uma invenção nossa pra aproveitar a fécula de mandioca. Os portugueses trouxeram o conceito, mas quem transformou em doce cremoso fomos nós. Orgulho!

Harmonização gourmet

Quer impressionar? Serve com:
• Vinho do Porto (combinação clássica)
• Cachaça envelhecida (o álcool realça o doce)
• Chá preto com bergamota (contraste incrível)

SOS: meu sagu deu errado!

• Ficou aguado? Dissolve mais 1 colher de leite em pó e esquenta de novo
• Endureceu? Adiciona leite quente aos poucos mexendo sem parar
• Queimou o fundo? Troca de panela rápido e passa por peneira

Já errei pra caramba

Uma vez esqueci o sagu cozinhando e virei a esquina pra comprar pão. Resultado? Panela preta e sagu carbonizado. Moral da história: sagu não tem piedade de distraídos. Agora eu coloco alarme no celular!

Sabia que...

Os cravos da índia não estão aí só pelo sabor? Eles ajudam a digerir o leite! E o leite em pó é o truque pra deixar extra cremoso sem precisar de creme de leite. Gênio, né?

Conta pra gente!

Já fez sagu diferente? Deu algum problema? Manda nos comentários sua experiência - até aquela vez que grudou tudo na panela e você teve que jogar fora (acontece com os melhores!).

Completa a experiência: refeições que combinam perfeitamente com seu sagu de leite

Depois de preparar essa sobremesa cremosa e reconfortante, que tal montar um menu completo que harmonize com ela? Selecionamos opções que vão desde entradas leves até pratos principais que deixam a refeição equilibrada - porque sim, você merece um banquete!

Para começar com o pé direito

Pão de centeio (preparo da receita): Crocante por fora e macio por dentro, perfeito para untar com manteiga enquanto o prato principal não fica pronto. Aqui em casa sempre tem um pedaço guardado no pote!

Bolinho de chuva salgado: Minha avó fazia versões mini como entrada e eu mantive a tradição. Massa fofinha e dourada, ótima para beliscar.

Palitinhos de legumes com dip: Cenoura, pepino e aipo cortados em bastões com um creminho de iogurte e ervas. Leve e crocante, ótimo contraste com a sobremesa cremosa.

Os protagonistas da refeição

Receita de Sopa paraguaia simples: Apesar do nome, é um bolo de milho salgado incrível! Dai adora quando faço essa receita que lembra infância e deixa a casa com cheiro de comida caseira.

Frango assado com alecrim: Clássico que nunca falha, com a pele bem crocante e a carne suculenta. Fica pronto em 1h e rende até para o almoço do dia seguinte.

Lasanha de abobrinha: Para quem quer algo mais leve mas sem perder o sabor. As fatias de abobrinha substituem perfeitamente a massa tradicional.

Os parceiros perfeitos

Arroz branco soltinho: Não pode faltar na mesa brasileira! Dai sempre diz que meu segredo é o dente de alogo na panela enquanto cozinha.

Purê de batata-doce: Doce natural combina divinamente com pratos salgados. E a textura cremosa é um mimo para o paladar.

Salada de folhas com manga: O contraste do amargo das folhas com o doce da manga corta a gordura e prepara o terreno para a sobremesa.

Bebidas que fazem a diferença no sabor da sua refeição

Suco de maracujá natural: A acidez equilibra a refeição e o sabor tropical combina com o clima caseiro.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, ideal para quem quer algo sem açúcar antes da sobremesa.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, serve como ótima transição para o sagu. Faço sempre no verão!

E aí, qual combo você vai testar primeiro? Aqui em casa somos time "prato principal + purê + suco", mas adoraríamos saber suas combinações preferidas nos comentários! Não esquece de contar se resistiram até o sagu de leite - aqui confesso que as vezes pulamos direto para ele, sem vergonha nenhuma!

Explore mais possibilidades com essas receitas alternativas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De leite condensado

Autor: Sabores da Vó Rose

Leite condensado não é só açúcar, é memória. A primeira vez que tentei fazer sagu com ele, achei que ia ser demais. Fiquei com medo de ficar doce demais. Mas não. O segredo é usar menos do que parece, e deixar o sagu absorver o doce aos poucos. Acho que eu coloquei quase metade da lata na primeira tentativa... e o resultado foi uma papa que parecia sobremesa de festa de criança. A segunda vez, usei só 180ml. E foi aí que entendi. O leite condensado não precisa ser o protagonista. Ele é o fundo, o que envolve, o que faz o grão parecer flutuar. Se você quer um doce que lembra infância sem ser pesado, essa é a versão.

Se quiser ver como eles fazem na prática, vale a pena dar uma olhada no vídeo. Mas não se esqueça: menos é mais.

3º. De leite ninho

Autor: Dupla Gourmet

Leite ninho é um ingrediente que muita gente acha que é só pra crianças. Mas ele tem um poder escondido: dá cremosidade sem precisar de leite fresco nem ferver por horas. Já fiz essa versão numa noite que não tinha nada na geladeira, só leite ninho, água e sagu. E funcionou. Não é a mesma coisa que o tradicional, mas é surpreendentemente reconfortante. O truque? Misture o leite ninho com um pouco de água fria antes de colocar na panela. Assim, ele não empola e vira grumos. É uma solução pra quem quer um doce rápido, sem complicações.

Se você já tentou e achou que ficou “pó”, provavelmente não fez isso. Dá pra ver no vídeo como fazem.

4º. Simples

Essa é a versão que me ensinou a respeitar o sagu. Sem leite condensado, sem leite ninho, só água, açúcar e cravo. Parece pouco, mas é o suficiente pra mostrar o que o grão realmente é: um pouco de textura, um pouco de doçura, e um cheiro que te leva pra cozinha da sua avó, mesmo que você nunca tenha conhecido ela. Eu sempre acho que se a gente não usar nada, o doce fica fraco. Mas não. O segredo está no silêncio. Deixar o açúcar se dissolver devagar, sem mexer, e esperar que o sagu faça o trabalho dele. É o tipo de receita que te ensina a desacelerar. Se você quer entender de verdade como o sagu funciona, comece aqui.

Se quiser ver como o tempo muda tudo, vale a pena assistir. É só isso: paciência.

5º. Com leite de coco

Leite de coco é um truque que eu descobri por acaso. Estava tentando usar o que sobrou daquele curry que eu fiz na semana passada, e coloquei meio copo no sagu. Fiquei com medo de ficar com cheiro de curry. Mas não. Ficou com cheiro de praia. É estranho, mas funciona. O leite de coco não deixa o doce mais doce, ele deixa mais quente, mais profundo. Como se o açúcar tivesse sido feito com sol. O único cuidado: use o de caixinha, não o de lata. O de lata é muito grosso, e vira uma pasta. O de caixinha tem o equilíbrio certo. Se quiser um sagu que não parece de Brasil, mas parece de alguma memória que você nunca teve, essa é a versão.

6º. Na panela de pressão

Eu sempre disse que panela de pressão era pro feijão, e ponto. Mas uma vez, na correria, coloquei o sagu dentro e deixei 10 minutos. Não acreditei quando abri. Os grãos estavam perfeitos. Não duros, não borrachentos. Só que... não tinha o mesmo encanto. O tempo que você perde mexendo na panela tradicional? É parte da receita. É o momento em que você se cala, olha a cor do líquido, sente o cheiro. Na pressão, você perde isso. Mas se você precisa de um doce rápido, e não quer ficar o dia inteiro na cozinha, essa é a saída. A dica: deixe esfriar um pouco antes de abrir. Se abrir quente, o vapor joga tudo pra fora. Já aconteceu comigo. Foi uma bagunça.

7º. Sem leite condensado

Quem disse que sagu precisa ser doce? Essa versão me abriu os olhos. Usei só açúcar refinado, e o resultado foi um doce que não te prende na garganta. É leve. É claro. É quase um chá de sobremesa. Eu não acreditava que daria certo, mas funcionou. O segredo está no tipo de açúcar. Use o refinado, e não o cristal. O cristal não dissolve bem, e deixa grânulos no fundo. E não adianta adicionar mais. O sagu não quer açúcar em excesso, ele quer equilíbrio. Se você quer um doce que não te pesa depois, essa é a versão.

8º. Com leite condensado e creme de leite

Essa combinação é perigosa. Sério. Um dia, no meio de uma refeição, coloquei um pouquinho de creme de leite no final. Só pra ver. E aí... tudo mudou. O sagu ficou com uma textura de pudim, mas ainda com os grãos inteiros. É como se o leite condensado tivesse sido abraçado por uma nuvem. Mas cuidado: se você colocar muito creme, ele vira uma massa. O ideal é só 100ml, e só depois de desligar o fogo. Mexa devagar, e deixe repousar. É o tipo de versão que você prova e fica em silêncio. E depois, pede mais. E depois, esconde o pote.

9º. Com abacaxi

Abacaxi e sagu? Parece loucura. Mas funciona. O abacaxi não só equilibra o açúcar, ele quebra a doçura. E o melhor: ele traz um frescor que o sagu tradicional nunca tem. Já fiz isso com abacaxi fresco, picado bem miúdo. Não em pedaços grandes. E coloquei só no final, depois de desligar. Se colocar no fogo, ele vira água e perde o sabor. A dica: use o abacaxi que está maduro, mas ainda firme. Se for muito mole, vira sopa. E se for verde? Não vale a pena. A acidez quebra o doce de um jeito que não combina.

10º. Com açúcar queimado

Açúcar queimado? Eu nunca pensei que daria certo no sagu. Mas uma vez, por engano, deixei o açúcar no fogo por 30 segundos a mais. E quando vi, tinha virado um caramelo escuro. Fiquei com medo. Mas coloquei no sagu mesmo assim. E aí... foi o melhor erro que já fiz. O sabor ficou mais profundo, quase de caramelo salgado. Não é doce. É complexo. O segredo: não deixe queimar. Apenas dourar. E espere a cor mudar de amarelo para dourado escuro. Se virar preto, joga fora. Já aconteceu. E não foi bonito.

11º. Com calda de vinho

Calda de vinho no sagu? Parece coisa de restaurante caro. Mas é só uma panela, um pouco de vinho tinto, e açúcar. Deixe ferver até reduzir pela metade. Não precisa ser bom vinho. Pode ser o que sobrou daquela noite que você não terminou. O vinho não deixa o doce alcoólico, ele deixa ele mais velho. Mais profundo. Como se o sagu tivesse sido guardado por anos. E o melhor: ele combina com cravo. E com canela. E com um pouco de casca de laranja. É uma versão que você faz para si mesmo. Não para os outros. Porque ninguém vai entender. Mas você vai saber que é especial.

12º. Com chocolate em pó

Chocolate em pó no sagu? Eu não acreditava. Até que uma noite, com a Daiane doente e eu sem vontade de fazer nada, misturei um pouquinho de chocolate. Só pra ver. E aí... o sagu virou um abraço. Não é um doce de chocolate. É um doce que lembra chocolate. O segredo: use chocolate em pó sem açúcar. Se usar o com açúcar, fica pesado. E misture bem no final, depois de desligar. Se mexer no fogo, ele vira grumos. E não é bonito. Foi o tipo de combinação que eu não esperava, mas que agora não consigo mais esquecer.

13º. Com morango

Morango é fruta que parece feita pra ser usada em sobremesas. Mas no sagu? Surpreendente. O morango não só equilibra o açúcar, ele traz um frescor que você nem sabia que estava faltando. A dica: use morango congelado. Não fresco. O congelado libera mais suco e não desmancha. E coloque só no final. Se colocar no fogo, vira um purê. E o sagu perde a textura. Já fiz com morango e um pouco de limão. Ficou como se fosse um doce de inverno. E a Daiane, que normalmente não gosta de doce, pediu para fazer de novo. Isso diz tudo.

14º. Com frutas

Frutas no sagu? Sim. Mas não qualquer fruta. Frutas que não soltam muita água. Banana? Não. Pera? Talvez. Uva? Só se for sem semente. A melhor que já usei foi pêssego em calda. Não fresco. Em calda. E só um pouco. O sagu é delicado. Ele não quer competir. Ele quer ser abraçado. Se você quer usar frutas, escolha uma só. E coloque no final. Deixe que ela se misture por conta própria. Não mexa. Deixe que ela faça o trabalho dela. É o tipo de versão que você faz quando quer um doce que não pesa, mas que ainda assim te faz sorrir.

15º. Fit

Fazer sagu fit? Eu duvidei. Mas testei com açúcar demerara, leite vegetal e stevia. E funcionou. Não é o mesmo. Mas é bom. O segredo? Não tente substituir tudo de uma vez. Troque só o açúcar. Deixe o leite como está. O sagu precisa de gordura para soltar o amido. E o stevia? Use com moderação. Se colocar demais, deixa um gosto metálico. E não é bom. Fiz essa versão pra um amigo que tem diabetes. Ele disse que foi a primeira vez que comeu um doce e não sentiu culpa. E aí eu entendi. Às vezes, o doce não é sobre açúcar. É sobre sentir que ainda é possível.

16º. De leite condensado e suco de maracujá

Maracujá e leite condensado? É como se o sol e a chuva tivessem se encontrado na sua panela. O ácido do maracujá não mata o doce, ele o transforma. É um equilíbrio que você sente na língua, não no paladar. Já fiz essa versão numa tarde de chuva. E fiquei só olhando. Não falei nada. Só comi. E depois, me lembrei de quando eu era criança, e minha mãe fazia um doce assim com laranja. Nada igual. Mas a sensação? Mesma. Se você quer um doce que não é só doce, essa é a versão.

17º. De leite condensado e suco de uva

Suco de uva no sagu? Parece coisa de festa de igreja. Mas é mais que isso. O suco de uva traz um sabor de uva passa, de vinho antigo. E ele combina com o cravo. Com o açúcar. Com o sagu. Não é uma combinação óbvia. Mas é uma que fica na memória. Use suco 100% integral. Não concentrado. E coloque no final. Se colocar no fogo, perde o frescor. Fiz essa versão uma vez, e a Daiane disse: “isso parece um abraço de outono”. E eu não entendi. Até que comi outra colher. E entendi.

18º. De leite de coco e chia

Chia no sagu? Eu pensei que ia virar uma sopa de grãos. Mas não. A chia engrossa o líquido, mas não atrapalha o sagu. Ela só dá um toque de textura. E se você usa leite de coco e chia, o doce fica mais denso, mais sustentável. É o tipo de versão que você faz quando quer um doce que te alimenta, não só te satisfaz. A dica: deixe a chia de molho por 10 minutos antes. Assim, ela não vira grumos. E use só uma colher de sopa. Mais que isso, e você perde o charme do sagu.

19º. De leite de coco e manga

Manga e leite de coco? É verão em uma tigela. Mas não qualquer manga. A que é doce, mas ainda tem um pouco de acidez. A que você come e sente o sol na pele. Coloque a manga em cubinhos, bem pequenos, e só no final. Se colocar no fogo, ela vira uma pasta. E o sagu perde a alma. Já fiz essa versão com manga verde. Foi um erro. Ficou amargo. Mas com a manga madura? É como se o sagu tivesse ido pra praia. E voltado com areia nos pés e cheiro de sal. É doce. É leve. É impossível não querer mais.

E aí, já sabe por qual vai iniciar? Porque cada uma é um jeito diferente de sentir o doce. Não é só sobre sabor. É sobre memória. Se alguma te inspirar, me conta aqui nos comentários: qual foi a que te surpreendeu? E qual você vai fazer de novo? Porque, no fim, o sagu não é só uma sobremesa. É um convite pra voltar no tempo.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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