12 Receitas de Raffaello E Mais Sobremesas Com Esse Sabor Sofisticado

Receitas com sabor único para qualquer ocasião.
12 Receitas de Raffaello E Mais Sobremesas Com Esse Sabor Sofisticado
Avalie este item
(16 votos)

Você já tentou fazer um raffaello em casa e acabou com uma massa que parecia massa de bolo de aniversário? Eu já. Várias vezes.

O segredo não é o chocolate branco, nem o coco ralado. É o ponto do creme. Muito líquido vira sopa. Muito grosso vira pedra. E a amêndoa? Se não for bem envolta, vira um susto na mordida. Aprendi isso na tentativa número três, quando quase joguei tudo fora e pedi pra Daiane não falar nada, só porque ela já tinha visto isso antes.

Essa versão aqui é a que funcionou. Sem segredos da Ferrero, sem ingredientes difíceis. Só chocolate branco de boa qualidade, creme de leite fresco e biscoito wafer quebrado na mão, não no processador, porque ele vira pó e perde a textura. O coco não é só enfeite, é o que dá o contraste, o que te faz parar no meio da boca e pensar: “isso é de verdade?”

Fiz em um domingo de chuva, sem pressa, e acabou virando o doce que todo mundo pede quando vem aqui. Não é difícil. Só precisa de paciência e de um pouco de fé no creme. Se você já tentou e desistiu, vale tentar de novo. Dá uma olhada no passo a passo lá embaixo. E se der certo, me conta nos comentários, eu quero saber.

Receita de rafaello: Saiba como fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
10 min (+ 5 h de geladeira)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Tudo o que você precisa está no supermercado comum. Gastei uns R$28 num dia qualquer em São Paulo, nada de loja gourmet. O segredo? Chocolate decente. Se usar aquele baratinho, vai travar na boca e você nem vai entender por quê.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (30g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 8.2g 16%
Proteínas 1.8g 4%
Gorduras Totais 7.5g 14%
   Saturadas 4.8g 24%
   Trans 0g 0%
Colesterol 8mg 3%
Sódio 45mg 2%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 0.3mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Baixa Fibra: Consumir com moderação
  • Fonte de Cálcio: Contribui para saúde óssea

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose – chocolate branco e natas
  • Alto teor de açúcar – 8g por unidade
  • Gorduras saturadas – 24% do VD em 1 unidade
  • Contém amêndoas – alérgicos a oleaginosas devem evitar
  • Insight: Rico em calorias vazias; ideal para consumo ocasional

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Creme de chocolate branco

  1. Pique bem o chocolate branco e coloque num recipiente resistente ao calor. Reserve.
  2. Aqueça o creme de leite numa panela pequena. Leve em fogo médio, mexendo de vez em quando, até começar a formar bolinhas na borda – quase fervendo, mas sem ferver mesmo. Desligue imediatamente.
  3. Despeje o creme de leite quente sobre o chocolate picado. Espere uns 30 segundos, só pra ele amolecer, então Misture com uma espátula devagar, em movimentos circulares, até virar um ganache liso e brilhante. Nada de bater rápido, pode empelotar.
  4. Cubra com filme plástico encostado na superfície – isso evita aquela película chata que aparece. Deixe esfriar em temperatura ambiente por cerca de 30 minutos, depois leve à geladeira por 4 horas. Não adianta tentar pular etapa, o creme precisa endurecer pra moldar.

Montagem dos brigadeiros

  1. Depois do tempo na geladeira, triture os biscoitos wafer com as mãos ou num saco fechado usando um rolo. Tem que virar uma farofa, não pó. Pó não dá crocância.
  2. Adicione a farofa de wafer ao creme de chocolate branco endurecido. Misture delicadamente com a espátula até incorporar tudo. A massa vai ficar mais consistente, tipo plastilina mole.
  3. Com as mãos limpas e secas, pegue uma porção do tamanho de uma colher de chá. Abra na palma, coloque uma amêndoa inteira no centro e feche aos poucos, modelando uma bolinha. Aperte levemente nas pontas pra selar.
  4. Repita com o restante do creme até acabar. Se a massa começar a grudar, leve de volta à geladeira por 10 minutos. Melhor frio do que mole.
  5. Empane cada bolinha no coco ralado, girando entre as mãos pra cobrir uniformemente. Coloque num prato forrado com papel-manteiga.
  6. Sirva em seguida ou mantenha na geladeira até a hora de servir. Se deixar muito tempo fora, o chocolate começa a suar.

Tem dias que eu penso: “será que vale a pena gastar 5 horas esperando por um doce?” E a resposta sempre é sim. Porque quando alguém morde esse brigadeiro, tem um segundo de silêncio. Só depois vem o “nossa, isso é bom”. Daiane diz que é o tipo de doce que “surpreende”, mesmo quem já comeu Raffaello antes.

Já tentei fazer com chocolate barato. Erro. Já usei creme de leite de caixinha. Erro maior. E uma vez esqueci de quebrar o wafer à mão e joguei no processador – virei pó, perdi a textura. Então, siga o passo a passo, capriche nos ingredientes e não tenha pressa. Vale cada minuto. Faz aí e me conta como foi, hein? Comenta aqui embaixo se conseguiu acertar de primeira ou se, como eu, precisou de algumas tentativas.

Quanto engorda? (e como não se arrepender depois)

Cada Rafaello tem cerca de 125 calorias conforme nossa tabela nutricional completa. Ou seja, se você comer os 10 de uma vez (já vi acontecer), são 1250 calorias - mais da metade de um dia inteiro de dieta. Mas quem consegue comer só um? Dica: faça metade do tamanho pra enganar o cérebro!

Quanto tempo dura essa belezinha?

Na geladeira, dura até 5 dias num pote hermético. Mas o segredo é congelar sem o coco ralado - dura 1 mês! Na hora de servir, passa no coco e fica igualzinho. A Daiane uma vez esqueceu no freezer por 2 meses e ainda tava bom (quase um milagre).

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

  • Natas/creme de leite: Pode substituir por leite condensado, mas aí fica mais doce. Ou mistura meio a meio com leite em pó dissolvido em água quente
  • Biscoito wafer: Bolacha maisena triturada salva, mas fica menos crocante
  • Amêndoas: Nozes ou castanha de caju dão um toque brasileiro massa
  • Chocolate branco: Mistura leite em pó com manteiga de cacau se estiver desesperado(a)

Os 3 pecados capitais do Rafaello caseiro

  1. Creme muito líquido: Se não esperou esfriar direito, vira uma bagunça na hora de moldar. Paciência é virtude!
  2. Excesso de biscoito: A massa fica seca e quebradiça. Melhor errar pra menos e ir ajustando
  3. Amêndoas com pele: Aquela pelinha amarga estraga o conjunto. Descasca com água fervendo 2 minutinhos antes

Truques que ninguém conta

  • Umedeça as mãos com água fria antes de moldar - a massa não gruda
  • Use uma colher de sorvete nº20 pra porções iguais (vende em lojas de utensílios)
  • Se o chocolate branco for muito doce, acrescente uma pitadinha de sal
  • Bota o coco ralado num pote fechado com as bolinhas e chacoalha - cobre melhor que enrolando na mão

Versões para todo mundo poder comer

Sem lactose: Chocolate branco vegano + creme de coco no lugar do leite
Low carb: Troca o biscoito por farelo de aveia + adoçante em pó (fica diferente, mas funciona)
Proteico: Adiciona 1 scoop de whey sabor baunilha na massa
Sem glúten: Usa biscoito de polvilho triturado

Quer surpreender? Faz assim...

  • Rafaello apimentado: Coloca uma pitada de pimenta rosa no chocolate - contrasta incrível com o doce
  • Versão "Snickers": Recheia com caramelo salgado e amendoim no lugar da amêndoa
  • Tropical: Acrescenta raspas de limão siciliano e recheia com goiabada
  • Gourmet: Mergulha metade no chocolate meio amargo depois de pronto - parece de confeitaria!

O que servir junto?

Café espresso amargo corta a doçura perfeitamente. Ou então:
- Chá Earl Grey com leite
- Licor de amaretto (combina com a amêndoa)
- Uma taça de espumante brut (o contraste é divino)
Dica bônus: Se for servir em festa, coloca num prato com pedras de gelo por baixo - fica lindo e não derrete.

Como não desperdiçar nada

Sobrou coco ralado? Faz um curau rápido com leite condensado e leite em pó. As embalagens de chocolate viram forminhas pra próxima leva. E aquela sobra de massa que gruda no bowl? Raspa com uma bolacha e come como recompensa pelo trabalho!

Modo chef Michelin (sem gastar fortunas)

Pulveriza ouro comestível por cima (vende em lojas de doces a R$15). Ou coloca uma folha de ouro de verdade se quiser ostentar no Instagram (@sabornamesaoficial adoraria ver!). Outra ideia: usa coco ralado desidratado colorido (roxo ou dourado) pra impressionar.

A parte mais chata (e como facilitar)

Descascar amêndoas é um saco, né? Compra já descascadas ou faz assim: cobre com água fervente, espera 3 minutos, escorre e esfrega numa toalha - a pele sai toda. Quanto ao chocolate que não derrete direito, microondas em pulsos de 15 segundos é melhor que banho-maria.

2 segredos que ninguém fala

  1. O formato original do Rafaello industrial é patenteado - por isso os caseiros nunca ficam iguais
  2. Se colocar 1/2 colher de chá de extrato de baunilha no creme, o sabor fica IDÊNTICO ao da marca famosa

De onde veio essa delícia?

O Rafaello foi criado na Suíça nos anos 90 pela Ferrero (a mesma do Kinder Ovo), mas a versão caseira surgiu na Rússia como "Rafaelki". Curiosidade: o nome vem do pintor Rafael, não de alguém chamado Rafael (eu achava que era homenagem a mim, que decepção).

Se tudo der errado...

A massa virou sopa? Congela e vira sorvete. Quebrou tudo? Vira cobertura de bolo. Ficou muito doce? Polvilha cacau em pó por cima. Amêndoas acabaram? Enrola sem recheio e diz que é "Rafaello light". Já salvei um Natal assim!

Perguntas que todo mundo faz

Pode fazer sem amêndoa? Pode, mas aí vira só "brigadeiro branco com coco"...
Por que meu chocolate empelota? Ou estava muito quente, ou tinha umidade nos utensílios
Posso usar chocolate ao leite? Pode, mas aí não é mais Rafaello, é "invenção da sua cabeça"
Congela mesmo? Sim, e fica ótimo - só não deixa muito tempo ou pega gosto

Pra contar no jantar

O Rafaello industrial tem exatamente 14 tirinhas de coco em cada unidade - é padrão de fábrica! E adivinha: o creme interno tem 32% de gordura (por isso é tão gostoso). Na Itália, tem gente que come com pãozinho crocante - parece estranho, mas juro que funciona.

E aí, topa o desafio?

Se fizer, conta nos comentários como ficou! Inventou alguma variação? Quero saber tudo. E se tirar foto, marca o @sabornamesaoficial pra gente ver essa obra-prima. Prometo que comento todas as tentativas - até as que viraram "Rafaello apocalíptico"!

Combinações irresistíveis para fechar sua refeição com o bombom Raffaello

Depois de preparar essa sobremesa que é puro capricho (e que com certeza vai sumir rápido da mesa), que tal montar um menu completo que harmonize com esse toque doce e sofisticado? Aqui em casa adoramos essas combinações - e a Daia sempre faz questão de repetir o prato principal quando serve essa sequência. Olha só:

Para começar com o pé direito

Hambúrguer de grão-de-bico: Leve e crocante, prepara o paladar sem competir com o doce principal.

Hambúrguer de forno: Versão assada que fica perfeita para quem prefere algo menos gorduroso antes da sobremesa.

Bolinho de queijo light: Mini porções que são ótimas para beliscar sem pesar - a Dai sempre pede pra fazer extra!

Pratos principais que roubam a cena (mas deixam espaço pro Raffaello)

Picanha invertida surpreendente: Carninha suculenta que combina surpreendentemente bem com toques doces no final.

Hambúrguer de carne moída: Clássico que nunca falha - e que todo mundo sempre pede repetição.

Hambúrguer de frango prático: Mais leve, perfeito pra quando queremos algo gostoso mas sem exageros.

Filé de peixe grelhado: Sugestão bônus pra quem prefere algo superlight antes de atacar os doces.

Acompanhamentos que fazem a ponte pro doce

Purê de batata-doce: Doce natural que já vai preparando o paladar pra sobremesa.

Arroz branco soltinho: Básico que nunca erra e deixa todo mundo satisfeito.

Salada verde com manga: O contraste do azedinho com o doce da manga é perfeito.

Bebidas refrescantes que deixam tudo mais saboroso

Água com gás e limão: Nosso preferido em casa pra refrescar entre uma garfada e outra.

Suco de maracujá natural: O azedinho corta a gordura e prepara pro doce.

Chá verde gelado: Dai sempre toma depois das refeições - diz que ajuda na digestão.

Essas combinações são nossas queridinhas quando queremos impressionar visitas ou simplesmente dar um trato na rotina. Já aviso: depois do Raffaello, é capaz de todo mundo pedir a receita! E aí, qual desses pratos você vai testar primeiro com sua sobremesa? Conta pra gente nos comentários como ficou sua experiência - e se resistiu à tentação de comer o bombom antes da hora!

Desfrute de outras opções igualmente apetitosas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. No cone trufado

Autor: Madame Arica

Se você já tentou fazer raffaello e acabou com uma massa que parecia bolo de aniversário, esse aqui é o antídoto. O cone não é só um recipiente, é a salvação da textura. Enquanto o raffaello tradicional pede paciência pra enrolar, esse jeito de fazer transforma o creme numa espécie de trufa líquida que você só precisa encher, gelar e rolar no coco. Acho que foi a primeira vez que vi alguém usar o cone como molde e pensei: “por que ninguém fez isso antes?”. Funciona até pra vender, mas cuidado: se você fizer em casa, vai querer comer todos antes de sair da geladeira.

E se quiser um toque extra, passe um fio de sal marinho por cima depois de encher. Não é muito, só um sopro, mas muda tudo.

3º. No recheio

Autor: Gordices da Deia

Esse recheio é o coringa que eu não sabia que precisava. Não é só para raffaello, é pra tudo. Bolo de cenoura? Pronto. Pão de ló? Já virou luxo. Brigadeiro de colher? Agora tem camada de coco e amêndoa. O segredo é usar o creme bem gelado e misturar o coco ralado só depois que ele estiver firme. Se você colocar cedo, ele solta água e vira uma pasta mole. Já fiz isso uma vez e quase chorei. Depois disso, aprendi: espere. A paciência é o ingrediente mais subestimado na confeitaria caseira.

Se você já tem um pote desse recheio na geladeira, já tem uma sobremesa pronta pra qualquer emergência.

4º. No bombom

Quem disse que bombom tem que ser feito com moldes caros? Esse aqui é feito com cápsulas de papel, o tipo que a gente compra pra fazer brigadeiro de colher. O chocolate branco derrete, você coloca o recheio, fecha, e é só esperar. O legal é que a amêndoa fica visível, como um pequeno segredo na superfície. Fiz uns pra presentear e, pra ser sincero, quase não saíram da minha mão. Não é só um doce, é uma lembrança. Quem recebe, não esquece.

Dica: se quiser que fique mais crocante, torre levemente as amêndoas antes de usar. Só uns 3 minutos no forno. Não passa disso.

5º. Ovo de colher

Páscoa é a época certa pra pensar em ovos de colher, mas esse aqui é diferente: não é só chocolate. É um creme de castanha com coco e amêndoa, que derrete na boca como se fosse um sorvete. Acho que a parte mais difícil é acreditar que dá pra fazer sem leite, sem ovo, sem nada que exija equipamento. Só precisa de um liquidificador e um pouco de fé. Já tentei com pasta de amêndoa industrializada e foi uma decepção. Vale a pena usar a amêndoa inteira, torrada e moída na hora. O sabor é outro mundo.

E se você não tiver emulsificante? Não compre. Use só leite condensado e creme de leite. Vai dar certo.

6º. Na chessecake

Chessecake com raffaello? Pode parecer exagero, mas é o tipo de combinação que faz você parar no meio da mordida e pensar: “isso aqui é real?”. A base de biscoito wafer com amêndoa torrada é o que salva. O creme de queijo não precisa ser perfeito, só precisa ser cremoso. O segredo está no topo: não use bombons inteiros. Quebre-os em pedaços grandes, como se fossem pedras de cristal. Quando a pessoa come, ela sente o contraste: o frio do creme, o calor do chocolate, o crocante do coco. É quase um espetáculo.

Se quiser deixar mais fácil, use o recheio do vídeo anterior. Ele vira o coração dessa torta.

7º. No gelato

Esse gelato não é só para dias quentes. É para dias que você quer sentir algo que não é só doce, é uma lembrança. O coco e o creme de leite formam uma base suave, mas é o raffaello picado que faz tudo acontecer. A dica que ninguém conta? Não use o chocolate branco em barra. Use os raffaelllos inteiros, congelados, e só depois quebra. Assim, você mantém o coco intacto, e ele vira pequenos grânulos que estouram na língua. Já fiz isso num domingo de calor e quase não sobrou. Titan ficou olhando como se eu tivesse traído ele.

Se não tiver sorveteira, use o método do freezer: bata, coloque, espere 30 minutos, mexa, repita. É chato, mas funciona.

8º. Na torta

Essa torta parece simples, mas é enganosa. O segredo não é a massa, nem o recheio, é o tempo de geladeira. Se você corta antes de 4 horas, vira uma bagunça. Se espera 6, o creme vira um marmoreado perfeito. Eu já cortei cedo, uma vez, e fiquei com um pedaço que parecia geleia. Depois disso, aprendi: não force. Deixe o creme respirar. E o coco? Não é só cobertura. É o que dá o equilíbrio. Sem ele, é só chocolate doce. Com ele, é um abraço.

Se quiser, use biscoito de maizena no fundo. Fica mais leve.

9º. No cupcake

Cupcake de raffaello? Parece coisa de festa infantil, mas é o tipo de coisa que adulto também come com os olhos fechados. O segredo é não encher demais o recheio. Se você colocar muito, o cupcake desmorona. O ideal é fazer um pequeno buraco no centro, colocar uma colher de recheio, e só depois cobrir com a massa. Assim, quando assa, o creme vira um núcleo quente, como um coração. E o topo? Não use chantilly. Use o próprio creme de raffaello, gelado, e coloque uma amêndoa por cima. É simples, mas faz toda a diferença.

Se fizer para uma festa, deixe um pote de coco ralado à parte. As crianças adoram passar no topo.

10º. No pote

Essa é a versão que eu uso quando não tenho tempo pra montar nada. É só camadas: biscoito, creme, coco, amêndoa, e repete. Não precisa de forno. Não precisa de moldes. Só precisa de um pote e de coragem pra não comer tudo de uma vez. Já fiz pra levar no trabalho e quase não sobrou. Achei que ia dar pra dividir. Não deu. Achei que ia durar dois dias. Durou 12 horas. O que é bom, é rápido. E o melhor? Se você fizer em casa, não precisa de embalagem cara. O pote já é a embalagem.

Dica: use pote de vidro. A gente vê as camadas, e isso é metade da graça.

11º. No bolo

Um bolo de raffaello pode parecer exagero, mas é o tipo de coisa que transforma um aniversário comum numa memória. O segredo não é o recheio, é a camada de chocolate branco que você pinta no meio. Não é cobertura, é um véu. Quando você corta, ele se abre como uma flor. E o coco? Não é só na borda. É entre as camadas. Por isso, o bolo não fica seco. Ele fica úmido, como se tivesse sido feito com carinho. Já fiz pra um aniversário de 10 anos e a menina chorou de felicidade. Eu chorei de emoção. Não é só bolo. É afeto em forma de massa.

Se quiser, use biscoito de maisena na base. Fica mais delicado.

12º. Vegano

Vegano não é falta. É escolha. E essa versão prova que você não precisa de leite condensado tradicional pra sentir o sabor que a gente ama. O segredo está no leite de soja condensado, não é igual, mas é próximo. E o coco? Desidratado mesmo. Não precisa de açúcar, porque o coco já traz o doce natural. A amêndoa é o que dá a alma. Se você usar amêndoa torrada, o sabor fica mais profundo, mais terroso. Já fiz pra uma amiga que não come nada de origem animal, e ela me mandou uma foto com lágrimas. Disse que era a primeira vez que sentia o raffaello de novo. Não é só doce. É memória.

Se quiser, use cacau em pó no topo. Só um pouco. Faz o contraste perfeito.

E aí, qual vai ser a primeira a ganhar vida na panela? Cada uma tem seu jeito de contar uma história. Se alguma for a escolhida, me conta aqui nos comentários, eu quero saber como foi. Se deu certo, se deu errado, se você quase comeu tudo antes de fotografar… eu quero ouvir. A cozinha é melhor quando a gente compartilha.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário