Já pegou o jeito do quindim clássico? Vem ver umas variações que vão desde o prático até o inusitado.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A Salvação do Liquidificador (Para Dias sem Paciência)
autor: Cozinha da Eidi
Confesso que já fui purista, achando que tudo tinha que ser no fouet e na paciência. Mas tem dia que a gente só quer um doce bom sem muito trabalho, né? Foi num desses que testei a versão no liquidificador. O resultado me surpreendeu demais, a textura fica lisa de um jeito quase infalível. É a solução perfeita pra quando a vontade bate, mas o tempo é curto.
O segredo, pelo menos pra mim, é bater bem os ovos com o açúcar primeiro, até ficar bem claro, antes de juntar o resto. Isso ajuda a não ficar com aquele gosto de ovo cru, sabe? Dá uma olhada no vídeo que a Eidi explica direitinho.
3º. Quindim Gourmet: Muito Mais que Cor
autor: asmariasculinaria
Diferente do que se acredita por aí, gourmet não é só fazer colorido. Tem a ver com técnica e com um cuidado a mais nos ingredientes. Essa versão das Marias é um show à parte. Elas têm um jeito de explicar que faz parecer fácil, mas o resultado é de restaurante mesmo. Já fiz para uma ceia especial em casa e todo mundo ficou encantado, achando que eu tinha comprado em alguma confeitaria chique.
Uma dica que aprendi com elas: presta atenção no ponto do caramelo. Ele define não só a cor, mas a doçura e a textura da base. Se você quer impressionar, essa é a receita. Ah, e se quiser mais detalhes, já vi um passo a passo escrito bem completo por aqui também.
Sabe aquele quindim que a gente compra na padaria, com a casquinha mais firme e o miolo úmido na medida certa? Eu sempre quis replicar isso. A receita da Jaqueline acerta em cheio nesse ponto. O grande truque, pelo que vi, está no equilíbrio entre o coco e o tempo de forno. É um pouco diferente do tradicional que a gente faz em forma de buraco, sabe?
Fazendo em casa, você controla a qualidade dos ovos e do coco, e eu acho que fica até melhor. É a receita coringa para vender ou para quando a família toda vem pra casa no domingo.
Essa aqui resolve um problema clássico: como servir um quindim elegante em festas sem ter que ficar cortando e desenformando na frente dos convidados. Os minis são a resposta. Eles são visualmente lindos e práticos. Usei forminhas de empada de alumínio descartável, igual ela sugere, e foi a coisa mais fácil do mundo para desenformar.
Um insight: como eles assam mais rápido, fica de olho no forno pra não passar do ponto. Quando ficam com aquele tom dourado-escuro por cima, já está na hora. Perfeito para aniversários ou para começar a vender.
Já tentei adaptar receita doce pra dieta e sempre dava errado, ficava um gosto químico estranho. Até encontrar essa versão. O xilitol, pra mim, é o adoçante que mais se aproxima do açúcar nesse caso, não deixa aquele residual amargo. E o óleo de coco dá a cremosidade que a manteiga normalmente daria.
Não espere uma cópia idêntica do original, claro. Mas se você está restrito e morrendo de vontade de um doce amarelo, essa versão é uma mão na roda. Ajuda demais a manter o foco sem se sentir privado.
Isso aqui é uma genialidade. Transformar a essência do quindim em um bolo de fatia. É perfeito para aquele café da tarde que precisa render mais, ou quando você quer uma sobremesa que fique em cima da mesa e todo mundo vai cortando um pedacinho. A textura é diferente, mais aerada, mas o sabor é aquele clássico que a gente ama.
Dica de ouro do vídeo: untar a forma com manteiga e AÇÚCAR, não farinha. Isso cria uma casquinha caramelizada crocante nas laterais que é de chorar de tão boa. Experimenta e me diz depois.
Vou ser sincero, nunca achei que funcionaria. Mas a curiosidade falou mais alto e eu testei. E funciona, viu? Claro, a textura não é a mesma do assado no forno, fica mais parecida com um pudim de micro-ondas, mas o sabor está lá. É a receita para aquela crise de vontade às 21h de uma terça-feira, quando você não quer ligar o forno.
Faz individual em copinhos. O tempo varia muito de um aparelho para outro, então começa com menos minutos e vai acrescentando. Melhor ficar um pouco mole do que virar uma pedra.
Eu amo o original, mas essa versão com chocolate é outra categoria de vício. O Fernando acertou na proporção, porque o chocolate não sobrepõe o gosto do coco e da gema, eles ficam em harmonia. Fica com uma cor linda, meio amarronzada, e um sabor profundo.
Usa um chocolate em pó de boa qualidade, não aquele achocolatado cheio de açúcar. Faz diferença absurda. Essa é a minha escolha para o inverno, acompanhado de um café bem forte. Uma combinação que não falha.
A acidez do maracujá corta a doçura intensa do quindim de um jeito brilhante. É uma daquelas combinações que, quando você prova, pensa "por que não fiz isso antes?". O Chef Emanuel ainda traz uma pitada de cumaru, que é um segredo amazônico com cheiro incrível de baunilha e canela.
Se não encontrar a fava de cumaru, não desiste da receita. Faz só com o maracujá que já fica espetacular. A polpa peneirada é essencial para não ficar com as sementes. Essa receita evita aquele cansaço de doce, sabe? Você come um e já quer outro.
Essa aqui é pura alegria. A cor rosada e os pedacinhos de morango fazem com que o quindim pareça uma sobremesa de festa infantil, mas com um sabor super adulto e refinado. É impressionante como a fruta fresca se integra.
Um erro comum é usar morango muito aquoso ou congelado sem escorrer bem. Pega uns morangos bonitos e firmes, lava e seca muito bem antes de picar. Senão pode soltar água e afetar a textura. Fica lindo servido com uma calda da própria fruta.
Sempre tem alguém que não curte coco, né? Eu mesmo já fiquei sem saber o que servir. Essa versão com amêndoas foi uma descoberta. O leite de amêndoas e as laminadas dão um sabor tostado e uma textura que substitui o coco de um jeito muito interessante, sem perder a essência doce e cremosa.
É um prato cheio para quem tem restrição ou só quer variar. E funciona como um ótimo tema de conversa na mesa. "Adivinha o que não tem nesse quindim?"
A magia da culinária vegana está em recriar sabores. Como fazer um quindim, que é basicamente gema, sem ovos? O Fábio mostra que com leite de coco gordo e amido, dá para chegar numa textura cremosa e sedosa que engana qualquer um. A cor amarela vem do açúcar e do próprio cozimento.
Testei com uns amigos veganos e a reação foi unânime: surpresa e felicidade. É a prova de que dá para incluir todo mundo na roda da sobremesa. Dica: deixa esfriar bem antes de desenformar, ele precisa firmar.
Essa não é uma variação, é quase a receita-mãe. Dizem que em Pelotas eles fazem o quindim assim, mais puro, com menos ingredientes, e o sabor da gema e do açúcar brilha de verdade. É menos úmido que o nosso usual, com uma textura mais firme e um sabor mais concentrado.
Fazer essa receita é como fazer uma viagem gastronômica pelo Sul sem sair de casa. Presta atenção na técnica de mexer a gemada em banho-maria até engrossar, é o segredo do ponto. Fica divino com uma xícara de chimarrão, pra fechar o ciclo cultural.
Incrível como tem coisa boa, né? Agora conta pra mim: qual dessas brilhou mais pra você? A prática do micro-ondas, a ousadia do chocolate ou a tradição de Pelotas? Se fizer alguma, volta aqui e me conta os detalhes, como foi o processo, se a família aprovou. Adoro trocar essas experiências de cozinha com você!
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