11 Receitas de Quindão Fácil E Variações para Arrasar Na Sobremesa

Uma sobremesa amada em todo o país.
11 Receitas de Quindão Fácil E Variações para Arrasar Na Sobremesa
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Quindão é só para festa de aniversário? Não se você fizer como eu aprendi, com gemas que não viram bolo e coco que não vira areia.

Já queimei dois quindões por causa da água no banho-maria. Um ficou com o centro cru, o outro virou um disco de coco duro como pedra. Aí descobri: a massa precisa descansar fora da geladeira antes de ir ao forno, e a água tem que estar fervendo antes de colocar a forma. É isso que faz a textura ficar sedosa, não pegajosa.

Gema, açúcar, coco fresco, ingredientes simples, mas quando equilibrados, viram um doce que parece caro. Ninguém acredita que é feito com 15 gemas. E quando sai do forno, aquele brilho dourado, o cheiro de caramelo... é quase um espetáculo.

Se você já desistiu de fazer quindão por medo de errar, dê uma chance. Se fizer do jeito certo, vai querer comer metade antes de servir. E se a forma grudar? Tudo bem. Ainda fica bom. Me conta nos comentários se você também já teve um quindão que ninguém acreditou que era feito em casa.

Receita de quindão: Saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
2 h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Tudo que você tem na geladeira ou no armário. O segredo não é o ingrediente raro, é a ordem. Misturar o coco com o açúcar antes de adicionar a manteiga? Isso faz toda a diferença. Já fiz sem isso. Ficou grudento. Nunca mais.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 85g (1/8 do quindão)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 320 kcal 16%
Carboidratos Totais 38.5g 13%
   Açúcares 36.2g 72%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
Proteínas 6.2g 12%
Gorduras Totais 16.3g 30%
   Saturadas 10.5g 53%
   Trans 0.2g -
Colesterol 315mg 105%
Sódio 85mg 4%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carne animal
  • Sem Glúten: Naturalmente sem trigo
  • Sem Lactose: Sem laticínios
  • Rico em Ferro: Das gemas e coco

Alertas & Alérgenos

  • Alto colesterol – 15 gemas na receita
  • Alto açúcar – 36g por porção
  • Gorduras saturadas – 53% do VD
  • Contém ovos – Alérgeno comum
  • Insight: Rico em nutrientes das gemas, mas consumo moderado recomendado

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Derrita a manteiga no micro-ondas por 20 segundos, só o suficiente pra derreter, não pra ferver. Espere um pouco, depois misture com a colher até ficar homogênea. Reserve.
  2. Na tigela grande, coloque o açúcar e o coco ralado. Esfregue com os dedos, sim, com os dedos, até virar uma massa úmida, quase como areia molhada. Não precisa ser perfeito. Só precisa estar bem misturado.
  3. Adicione a manteiga derretida e misture de novo. A massa vai escurecer um pouco. Isso é normal. Cubra com plástico e leve à geladeira por uma hora. Sim, uma hora. Não pule. É nesse tempo que o açúcar absorve o coco.
  4. Enquanto isso, separe as gemas das claras. Quebre um ovo de cada vez em um pires. Se alguma cair errada, não estraga os outros. É só bom senso. Depois, use um garfo para furar cada gema e deixe o líquido escorrer. Passe suavemente a costas da colher, não aperte. Quer o líquido, não a película.
  5. Depois da hora na geladeira, tire a mistura de coco. Adicione as gemas peneiradas, sim, peneiradas. Isso evita grumos. Misture com espátula de silicone, só o suficiente pra integrar. Não bata. Se bater, o quindão fica amarelado e perde o brilho.
  6. Deixe a massa descansar fora da geladeira por 30 minutos. Não coloque direto no forno. Ela precisa voltar à temperatura. Se não fizer isso, o centro fica cru. Já fiz. Foi triste.
  7. Unte a forma com manteiga, generosa. Polvilhe açúcar até cobrir tudo. Não poupe. É isso que faz o quindão soltar depois.
  8. Coloque um pano de prato dobrado no fundo da assadeira maior. Coloque a forma do quindão em cima. Agora, só agora, encha a assadeira com água fervendo. Não coloque a água antes da forma. Se fizer isso, a massa afunda.
  9. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C. Deixe assar por 1h30. Não abra o forno antes disso. Se abrir, o vapor sai e o quindão não cresce direito.
  10. Teste com um palito: ele deve sair com um pouco de resistência, não líquido, mas também não seco. O topo tem que estar dourado, com um brilho de caramelo. Se tiver um pouco de umidade no centro, é normal. Vai secar depois.
  11. Retire do forno. Deixe a forma descansar dentro da água por 10 minutos. Depois, tire a forma da água e deixe esfriar na bancada. Só desenforme quando estiver morno. Se tentar tirar quente, vira bagunça. Já fiz. Foi feio. Mas comi. E não me arrependi.

Fiz o primeiro quindão com 15 gemas e quase desisti. Achava que estava louco. Mas quando saiu do forno... aquele brilho, aquele cheiro de doce de leite e coco queimado... Daiane só olhou e disse: “Isso não é de casa.”

E não é. É de alguém que não teve medo de usar o que a vó usava.

Se você tentar, me conta: a massa grudou? O centro ficou cru? Ou você também se surpreendeu com o brilho? Escreve aí. Eu quero saber se você também achou que era impossível... até provar.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse quindão é daqueles que some rápido, mas se por algum milagre sobrar, dura até 5 dias na geladeira em pote fechado. Eu costumo embrulhar em papel filme antes de guardar - evita que o coco resseque. Se quiser congelar, corte em pedaços individuais e guarde num pote hermético por até 1 mês. Na hora de servir, é só deixar descongelar naturalmente ou dar uma esquentadinha rápida no micro-ondas (15 segundos já resolve).

Olha a energia aí!

Cada fatia generosa tem cerca de 320 calorias (valores confirmados na nossa tabela nutricional completa). É um docinho realmente poderoso! Dá pra fazer uma versão light trocando o açúcar por eritritol e usando manteiga ghee, mas confesso que a textura fica um pouquinho diferente. Se for pra comer doce, eu prefiro o original e compenso na academia no dia seguinte - ou não, vida que segue!

Os 3 pecados capitais do quindão (e como evitar)

1. Banho-maria sem pano: Esqueceu o pano de prato? Já fiz isso e o fundo do quindão fica duríssimo. O pano distribui melhor o calor.
2. Misturar demais as gemas: Se bater como um bolinho normal, perde aquela textura úmida característica. Misture só até incorporar.
3. Desenformar quente: Paciência é virtude! Se tirar da forma antes de amornar, vira um desastre pegajoso. Falo por experiência própria - a Daiane riu horrores da minha tentativa de "quindão moderno" que virou purê.

Truque secreto das vovós

Quer um quindão com coco mais destacado? Toste levemente o coco ralado antes de misturar (5 minutinhos no forno médio). E tem um macete que aprendi com uma doceira de feira: na hora de untar a forma, use manteiga gelada com um pedacinho de papel toalha - fica mais uniforme que manteiga derretida. Sério, faz isso!

Sem coco fresco? Sem problemas!

Se não achou coco fresco, dá pra usar coco seco hidratado (deixa de molho em água morna por 15 min e escorre bem). Já testei com coco desidratado também, mas aí tem que aumentar um pouco a manteiga. E para quem não come ovos: substitua as gemas por 1/2 xícara de purê de inhame cozido + 2 colheres de óleo de coco - fica diferente, mas ainda assim delicioso.

Modo chef de cozinha

Para impressionar, finalize com flocos de ouro comestível (aqueles dourados) ou uma calda rápida de laranja (suco de 2 laranjas + 3 colheres de açúcar, leve ao fogo até engrossar). Já servi assim num jantar e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria fina. Shhh, segredo nosso!

O que beber com isso?

Café coado na hora é clássico, mas experimenta com chá de erva-doce gelado - o contraste de temperaturas e sabores é incrível. Se for para uma ocasião especial, um licor de amêndoa bem gelado combina demais. E se quiser inovar, faça uma bola de sorvete de creme por cima ainda quente... derrete na boca!

Quindão mutante

Já testei várias versões malucas: com raspas de limão siciliano na massa, com uma camada de goiabada no fundo da forma antes de colocar a massa (vira um quindão "romeu e julieta"), e até com pedacinhos de chocolate 70% misturados. Mas a favorita da Daiane é a versão com especiarias: 1/2 colher de canela + 1 pitada de noz-moscada. Parece estranho, mas fica viciante!

O ponto crítico: hora de assar

A parte mais chatinha é saber exatamente quando tá no ponto. O palito deve sair quase limpo, mas com uma camadinha úmida por baixo da casquinha. Se sair totalmente limpo, já passou do ponto. E atenção: não abre o forno antes de 1 hora! Essa é a receita mais ciumenta que conheço - qualquer corrente de ar frio faz ela murchar ou criar crateras. Confia no processo!

Faça render mais

Usou só as gemas? Não jogue as claras fora! Faz um merengue (3 claras + 6 colheres de açúcar batidos até firme) e assa em forno baixo por 1h - vira biscoitinhos crocantes perfeitos para acompanhar. Outra dica: compre coco inteiro quando estiver em promoção e rale tudo de uma vez, depois congele em porções. Dura meses e sai muito mais barato que comprar pronto.

De festa infantil a jantar chique

Essa receita é camaleoa! Para crianças, faça em forminhas individuais (reduz o tempo de forno para 40 min) e decore com confeitos coloridos. Num jantar, sirva em fatias finas com calda de caramelo salgado e uma folha de hortelã. Já levei pra um piquenique em formato de "barrinhas" - cortei em retângulos e embrulhei em papel manteiga. Foi o primeiro doce que acabou!

SOS: salvando o quindão desastre

Assou demais e ficou seco? Regue com leite condensado quente e deixe absorver. Não cresceu? Transforme em "farofa doce" - esfarele e misture com sorvete. A massa grudou na forma? Raspe com cuidado e faça "bolinhas de quindão" passando no coco ralado. Já passei por todas essas situações - no final, sempre dá pra salvar!

De onde vem essa delícia?

O quindão tem raízes portuguesas (era chamado de "brisa do lis") mas foi no Brasil que ganhou o coco e virou o que conhecemos. Dizem que as escravas adaptaram a receita original com ingredientes locais. Interessante como um doce tão simples carrega tanta história, né? Até hoje é tradição em festas juninas do Nordeste, mas eu acho que deveria ser consumido o ano todo!

2 coisas que ninguém te conta sobre quindão

1. A massa crua é um ótimo removedor de cutículas (brincadeira! Mas é tão gostosa que dá vontade de lamber a tigela).
2. Se você bater palmas enquanto tá assando, ele cresce mais. Mentira! Mas minha avó sempre fazia isso e eu levava a sério até uns 15 anos. Coisas de família...

Perguntas que sempre me fazem

"Posso fazer sem banho-maria?" Até pode, mas fica bem mais seco. Se for tentar, reduza a temperatura para 160° e asse por menos tempo.
"Dá pra usar margarina?" Dá, mas a textura fica diferente. Manteiga é o ideal mesmo.
"Por que descansar a massa?" Esse tempo permite que o coco absorva melhor os líquidos, deixando o quindão úmido por dentro.

Sabia que...

O nome "quindão" vem do quimbundo (língua africana) "kindele", que significa "doce". E tem uma lenda que diz que as gemas eram usadas para dar cor ao doce porque as claras eram usadas para engomar roupas dos senhores de engenho. Hoje a gente tem a sorte de poder usar tudo - e comer sem culpa!

Quindão e Companhia: A Sobremesa que Merece um Banquete

Depois de preparar aquele quindão dourado e cremoso, você vai querer montar uma refeição completa que combine com essa delícia. Aqui vão algumas sugestões que a Dai e eu adoramos - e que sempre fazem sucesso quando recebemos amigos em casa!

Para Começar com Tudo

Massa de empadão fácil e simples: Crocante por fora e macia por dentro, perfeita para rechear com frango ou palmito. A gente sempre faz em versão mini para servir como entrada.

Pão de queijo caseiro: Quem resiste a esses pãezinhos quentinhos? Aqui em casa viram tradição, especialmente nos dias mais frios.

Bolinho de chuva: Lembra a infância, né? A Dai adora fazer uma versão mini como entrada doce-salada, polvilhada com açúcar e canela.

Os Pratos que Roubam a Cena

Massa de panqueca simples, fácil e leve: Versátil como poucas! Pode virar canelone, lasanha ou aquelas panquecas enroladas que todo mundo ama.

Frango ao molho branco: Combina perfeitamente com o quindão no final. A gente costuma fazer com peito de frango desfiado e um molho bem cremoso.

Escondidinho de carne seca: Esse aqui é pedido certinho nos almoços de domingo. O contraste com a sobremesa doce fica incrível!

Os Acompanhantes Perfeitos

Molho para salada caseiro (veja a receita): Leve e fresco, equilibra bem a refeição antes do quindão. A gente varia entre mostarda e mel ou um clássico vinagrete.

Saladas variadas tradicional: Na nossa casa nunca pode faltar! Mix de folhas, tomate cereja e aquela cebola roxa que dá um toque especial.

Purê de batata-doce: Doce, mas não tanto quanto o quindão. Fica maravilhoso com carnes e ainda dá uma cor linda ao prato!

Bebidas: A bebida perfeita para refrescar seu cardápio

Suco de maracujá natural: A acidez corta a gordura e prepara o paladar para a sobremesa. A Dai sempre bate com algumas sementes pra ficar mais encorpado.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, ótima opção para quem quer algo sem açúcar antes do quindão.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, combina com o clima caseiro da refeição. A gente faz uma jarra grande e deixa na geladeira.

E aí, curtiu nossas sugestões? Aqui em casa essas combinações fazem sucesso há anos! Conta pra gente nos comentários se testou alguma - ou se tem aquela receita infalível que sempre serve com quindão. Prometo que a Dai vai ler todas as dicas (e provavelmente anotar no caderninho de receitas dela)!

Inspire-se com essas outras opções deliciosas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Liquidificador

Autor: Receitas do Tio Lando

Eu sempre achei que bater no liquidificador era trapaça. Até que uma vez, com pressa e as gemas quase vencendo, joguei tudo dentro e liguei. Ficou melhor do que o tradicional. Por quê? Porque a massa fica mais homogênea, sem aqueles grumos de coco que ficam no fundo. Mas atenção: não bata por mais de 30 segundos. Se passar, a gema começa a aerar e o quindão fica esponjoso. Não é o que queremos. Queremos sedoso. E se a massa estiver muito espessa? Adicione uma colher de água morna. Só uma. Não exagere. A textura é tudo.

3º. De micro-ondas

Autor: Mão na massa

Micro-ondas? Sim. E não é só para quem não tem forno. É para quem quer um quindão quente em 15 minutos. O segredo? Use uma forma de vidro, não de alumínio. E não ligue na potência máxima. 70% é o ponto. Se você colocar em 100%, a gema vira ovo mexido. Já fiz assim uma vez, e o quindão virou um disco de goma. Depois disso, aprendi: tempo e potência são tudo. E se sobrar? Não coloque na geladeira. Ele endurece. A melhor forma é comer ainda morno, com um café quente. E se alguém perguntar como fez? Diga que foi “na pressa”. Ninguém vai acreditar que deu certo.

4º. De chocolate

Chocolate no quindão parece contradição. Mas quando o cacau é amargo, e a gema é bem doce, vira um equilíbrio que ninguém espera. O truque? Derreta 50g de chocolate 70% e misture na massa quente, não fria. Se colocar frio, ele endurece em pedaços. E o coco? Use ralado fino, não grosso. O contraste entre o amargo e o doce é o que faz a sobremesa parecer de restaurante. Já servi numa ceia de Natal. Um primo, que só come brigadeiro, comeu três pedaços e perguntou: “Isso é quindão ou um sonho?” Não respondi. Só sorri.

5º. Com 3 ingredientes

Três ingredientes? Gema, açúcar, coco. Sim. E é tudo que precisa. Mas atenção: o açúcar tem que ser refinado, e o coco, fresco. Se for ralado de pacote, o quindão perde o brilho. Já fiz com coco seco uma vez, e ficou como se tivesse comido um pedaço de borracha. Depois disso, só uso o fresco. E se a forma grudar? Deixe esfriar na temperatura ambiente por 2 horas. Não coloque na geladeira. A condensação faz a casca ficar mole. E se você não tem forma de empada? Use copos de vidro. Fica mais bonito ainda. E mais fácil de servir.

6º. De maracujá

Maracujá no quindão? Parece impossível. Mas o ácido do fruto corta a doçura da gema como se fosse um violino em meio a um piano. O segredo? Use a polpa pura, sem caldo. E adicione na massa depois de bater, não antes. Se misturar cedo, o calor do forno faz o suco evaporar e o sabor some. Já fiz com 3 maracujás e com 5. O ideal é 4. E se precisar de um pouco de limão? Uma gota. Só uma. Não é necessário. Mas faz o sabor parecer mais antigo. Como se tivesse sido feito por alguém que já tinha feito isso antes.

7º. Low carb

Low carb e quindão? Sim. Mas não é só trocar o açúcar. É entender que a gema é o doce. O xilitol só ajuda. O segredo? Use 10 gemas e 2 ovos inteiros. Os ovos dão estrutura. E o óleo de coco? Não é opcional. Ele substitui a gordura que o açúcar perdeu. Já fiz com eritritol e com stevia. O eritritol dá melhor textura. Mas a stevia deixa um gosto metálico. E se quiser mais coco? Aumente a quantidade. Não tem problema. O que não pode é diminuir as gemas. Elas são o coração. E se alguém perguntar se é “saudável”? Diga que é “menos doce”. Não é mentira.

8º. Com leite condensado

Leite condensado no lugar do açúcar? Pode parecer exagero. Mas quando você usa o leite de coco junto, vira um equilíbrio que parece feito em um forno de padeiro. O segredo? Não aqueça o leite condensado antes. Coloque direto na massa. Se aquecer, ele vira caramelo e o quindão fica com gosto de doce de leite. E o coco? Use ralado grosso. Ele dá textura. Já fiz com 1 lata de leite condensado e com 2. A lata única é o ponto. E se sobrar? Não esquente. Aqueça só o pedaço que vai comer. O resto fica melhor frio. E se alguém perguntar por que é tão cremoso? Diga que foi “um segredo de família”. Ninguém vai questionar.

9º. Sem forno

Sem forno? Sim. E não é só para quem não tem. É para quem quer um quindão sem sujeira. O amido de milho é o herói aqui. Ele substitui a estrutura que o calor do forno daria. Mas atenção: não use farinha de trigo. Vira bolo. E a água? Use quente. Se for fria, o amido não ativa. Já fiz com água da torneira, e o quindão ficou mole como pudim. Depois disso, só uso água quase fervendo. E o açúcar? Reduza. O leite de vaca já é doce. E se quiser mais coco? Aumente. Mas não exagere. O amido já é pesado. O equilíbrio é tudo.

10º. Vegano

Vegano e quindão? Eu duvidei. Até que uma amiga me trouxe um pedaço. Ficou igual ao tradicional. O segredo? O amido de milho e a mandioca ralada juntos imitam a textura da gema. E a cúrcuma? Não é só para cor. É para dar um leve amargor que lembra a gema. Já testei com leite de soja, de aveia, de coco. O de coco é o único que não estraga o sabor. E o açúcar? Use mascavo. Ele dá um toque de terra. E se alguém perguntar se tem ovo? Diga que não. E se eles não acreditarem? Mostre o brilho. O brilho não mente.

11º. De milho verde

Se você odeia coco, essa é sua salvação. O milho verde é doce, cremoso, e quando batido com o leite condensado, vira uma massa que lembra um pudim de pão. O segredo? Use milho fresco, não enlatado. O enlatado tem conservante, e deixa um gosto metálico. E o ovo? Use só as gemas. As claras deixam o quindão esponjoso. Já fiz com 8 gemas e 1 lata de leite condensado. Ficou perfeito. E se quiser um toque de canela? Uma pitada. Não é tradicional. Mas eu faço. E se alguém perguntar o que é? Diga que é “uma herança da minha avó”. Mesmo que não seja. Às vezes, a mentira é o que faz a memória durar.

E aí, qual receita desperta mais sua curiosidade? A de micro-ondas, para comer quente agora? A de milho, se o coco te irrita? Ou a vegana, só para ver se é mesmo possível? Se fizer, me conta nos comentários, especialmente se alguém da casa disse: “Isso é quindão?” Porque, pra ser sincero, é nesse momento que eu sei que acertei.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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