12 Receitas de Quebra Queixo Caseiro + Muitas Propostas Que Encantarão Sua Família

Aprenda diferentes maneiras para preparar um delicioso doce para servir para visitas e amigos.
12 Receitas de Quebra Queixo Caseiro + Muitas Propostas Que Encantarão Sua Família
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O que café, bacon e chocolate têm em comum? Eles criam o sabor mais viciante que você vai experimentar.

Esqueça essa lista por um segundo. Falando em vício, eu fiquei obcecado em fazer um quebra queixo que tivesse a crocância perfeita, aquele estalo seco ao morder, sem ficar mole ou grudar nos dentes. Depois de várias tentativas que renderam mais um caldo de açúcar que doce, peguei uma técnica de confeitaria que mudou tudo: o ponto do caramelo. Ele não pode parar no amarelo claro, tem que chegar num tom âmbar mais profundo, quase dourado, para garantir a textura certa depois de frio.

Quando você acerta isso, o doce fica incrivelmente crocante por fora e ainda mantém uma suavidade do coco por dentro. O processo de congelar e bater o coco fresco é uma mão na roda para descascar. A receita completa, com esse detalhe do ponto exato do caramelo, está abaixo. É um trabalho que exige atenção, mas o resultado é daqueles que fazem sucesso em qualquer festa. Depois me conta se você conseguiu o estalo perfeito.

Receita de Quebra Queixo Caseiro Fácil e Simples: Como Fazer

Rendimento
1 forma grande (cerca de 30 pedaços)
Preparação
50 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 5 marcados

A parte mais trabalhosa aqui é o coco, não vou mentir. Mas o coco fresco faz uma diferença absurda comparado ao ralado seco que vende no pacote. O sabor é outro, a textura também. Vale o esforço, acredita.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 50g (1 pedaço médio)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 210 kcal 11%
Carboidratos Totais 38.5g 13%
   Açúcares 37.2g 74%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
Proteínas 1.2g 2%
Gorduras Totais 6.5g 12%
   Saturadas 5.8g 29%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 15mg 1%
Potássio 85mg 2%
Ferro 0.8mg 4%
Cálcio 8mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 74% do VD por porção
  • Alta densidade calórica – Consumir com moderação
  • Gorduras saturadas – 29% do VD em uma porção
  • Insight: O coco fornece gorduras MCT e fibras, mas o alto açúcar predomina

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando o Coco (a parte que pede paciência):

  1. Vamos começar pelo que leva mais tempo. Pegue os dois cocos frescos e coloque no congelador por pelo menos 4 horas, de um dia para o outro é o ideal. Congelar faz a polpa se soltar da casca com uma facilidade que parece mágica. Quando tirar do freezer, bata com um martelo (ou a parte de trás de um machado de cozinha) até a casca rachar. Com uma faca de ponta, vai soltando a polpa branca inteira. É mais fácil do que parece, sério.
  2. Descarte a casca. Pegue um dos cocos e corte em pedacinhos pequenos, tipo cubos de meio centímetro. O outro coco você vai ralar no ralo grosso. Separe os dois, porque eles vão entrar na panela em momentos ligeiramente diferentes.

Fazendo o Caramelo e Finalizando:

  1. Pegue uma panela de fundo grosso, bem limpa e seca. Coloque todo o açúcar e leve ao fogo médio-baixo. Aqui a paciência é sua melhor amiga. Não mexa ainda, só espere as bordas começarem a derreter. Quando formar uma calda dourada nas laterais, aí sim você começa a mexer devagar, puxando o açúcar não derretido para o centro.
  2. Continue mexendo, sempre com movimentos suaves, até todo o açúcar virar uma calda lisa, sem um único grânulo. A cor vai mudando de branco para amarelo claro, depois para um amarelo-ouro. É aqui que muitos param, mas para o quebra queixo precisamos ir além.
  3. O segredo do estalo está agora. Deixe o caramelo escurecer mais um pouco, até chegar num tom âmbar profundo, como um mel escuro. Cheira a noz, sabe? Mas fica de olho, porque de âmbar para queimado é um pulo. Assim que chegar nessa cor, já está no ponto.
  4. Com o caramelo no ponto, jogue imediatamente o coco ralado e os pedacinhos que você reservou. Tome cuidado, porque pode espirrar. Mexa bem para envolver todo o coco nesse açúcar derretido. Vai ficar um monte grosso e grudento.
  5. É a hora de adicionar a água. Despeje a xícara de água na mistura. Vai chiar, vai fazer vapor e pode até empelotar um pouco. Não se assuste, é normal. Continue mexendo com firmeza até dissolver esses pedacinhos de caramelo que endureceram.
  6. Adicione o suco do limão espremido. O ácido do limão é outro truque, ele realça o sabor do coco e dá um contraponto que corta a doçura. Misture tudo muito bem.
  7. Agora é cozinhar até secar. Mantenha no fogo médio, mexendo com frequência para não grudar no fundo. A mistura vai ficar cada vez mais espessa e vai começar a soltar do fundo da panela quando você passar a espátula. O caramelo vai escurecer ainda um pouco mais, ficando naquele tom marrom-dourado típico do doce.
  8. Enquanto isso, unte uma forma retangular, de preferência com margarina. Não precisa ser uma camada grossa, só o suficiente para depois o doce desgrudar fácil.
  9. Assim que a mistura estiver bem consistente e desgrudando totalmente do fundo da panela, despeje na forma untada. Use uma espátula úmida para espalhar e nivelar, deixando com uma espessura mais ou menos uniforme.
  10. Deixe esfriar completamente em temperatura ambiente. Não tenta acelerar na geladeira, porque pode umidecer e perder a crocância. Quando estiver frio e firme ao toque, vire sobre uma tábua e corte em quadradinhos ou em barras com uma faca grande. O estalo na hora de cortar já é uma vitória.

A primeira vez que fiz, errei o ponto do caramelo. Parei no amarelo claro e o doce ficou uma meleca que grudava nos dentes de um jeito desagradável. Foi uma lição cara de um quilo de açúcar e dois cocos. Agora eu espero a cor âmbar, sem medo. A diferença é noite e dia.

Crocou? Essa é a grande questão. Se na hora de morder você ouviu aquele estalinho seco e gostoso, meu amigo, missão cumprida. Se grudou um pouco, pode ter sido o ponto do caramelo ou talvez o coco soltou muita água. Mas não desanima, a próxima sai melhor. Confeitaria é assim mesmo.

Esse doce é daqueles que some rápido de qualquer bandeija. É bom fazer um estoque, sério. Se você tentou aí, me conta nos comentários como foi a sua experiência. Conseguiu o ponto âmbar? Teve coragem de esperar escurecer? E mais importante, sobrou algum para o dia seguinte?

Quanto tempo dura? Dica bônus: como guardar sem virar tijolo

Esse doce é daqueles que some rápido, mas se por algum milagre sobrar, dura até 15 dias em potinho hermético. Só não deixa na geladeira, senão vira pedra! Um truque da Daiane: coloca entre folhas de papel manteiga pra não grudar tudo. Já tentou?

Calorias? Melhor não saber... mas vou contar

Cada pedacinho tem cerca de 210 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Sim, é um pecado gostoso! Mas olha, coco tem gorduras boas e limão ajuda a quebrar um pouco o doce. Autoconvencimento? Talvez. Mas bora viver!

3 erros que vão arruinar seu quebra-queixo (e como escapar)

1) Caramelo queimado: fogo alto é traiçoeiro! Mexe sem parar em fogo médio-baixo. Se grudar no fundo, já era.
2) Coco úmido: se não tiver bem seco, vira mingau. Seca no forno baixo antes se precisar.
3) Cortar quente: parece óbvio, mas a ansiedade é inimiga. Espera esfriar ou vira bagunça grudenta.

Hack de mestre: o segredo do coco congelado

Não é frescura! Congelar o coco antes de quebrar faz ele soltar inteiro sem aquela luta épica. E tem bônus: rala mais fácil depois. Uma vez a Daiane tentou pular essa etapa... terminamos com coco espatifado no chão e risos histéricos.

Sem coco fresco? 3 trocas inteligentes

- Coco seco ralado (hidrata antes com um pouco de água morna)
- Leite de coco em pó (mas a textura muda um pouco)
- Para os loucos por experimentação: tenta com amendoim torrado moído. Fica um pé-de-moleque diferente!

Versão "light"? Dá pra adaptar?

Olha, doce é doce... mas dá pra reduzir o açúcar em 1/3 e botar um pouco de adoçante culinário. Ou fazer com açúcar demerara, que é menos processado. Só não espere milagres - a graça tá justamente na cara de pau açucarada!

Combinações que elevam o jogo

Café preto forte é clássico, mas experimenta com chá de gengibre pra cortar o doce. Se quiser virar sobremesa chique, serve com sorvete de baunilha e uma pitada de sal rosa. Arrepio garantido!

Quebra-queixo premium: versão com twist

Joga uns pedacinhos de chocolate 70% na massa ainda quente, ou mistura canela em pó no caramelo. Minha ousadia favorita? Coloca raspas de laranja junto com o limão. Fica um contraste incrível!

O que fazer com as sobras (haha, como se sobrasse)

Casca do coco vira copo artesanal ou dá pra ralar e usar em jardins. Já o bagaço que sobra do ralar? Congela e usa em vitaminas ou mingau. Zero desperdício!

O momento crítico: ponto do caramelo

Quando o açúcar começa a derreter, não para de mexer! O segredo é esperar ficar cor de âmbar - se escurecer demais, fica amargo. Dica infalível: quando borbulhar igual lava de vulcão, tá no ponto. Medo? Tira do fogo 30 segundos antes do que acha certo.

2 fatos que ninguém conta sobre quebra-queixo

1) O nome vem mesmo de ser duro - na Bahia antigamente chamavam de "quebra-queixo" os doces que exigiam mordida firme.
2) O limão não é só pra sabor: a acidez impede o açúcar de cristalizar. Química gostosa!

De onde veio essa delícia?

Raiz nordestina, claro! Nas feiras do interior, os vendedores batiam o coco com martelo na hora - daí o ritual do congelamento. Dizem que surgiu como forma de aproveitar cocos que iam passar do ponto. Genialidade simples!

Modo "tudo deu errado": plano de resgate

Queimou o fundo? Coa rápido e usa só a parte de cima. Ficou mole? Leva ao forno baixo pra secar. Virou tijolo? Esquenta levemente e vira calda pra sorvete. Na pior hipótese... rala e vira topping de bolo. Nada se perde!

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta esmagar um pouco sobre iogurte natural ou misturar na massa de panqueca. Fica surreal com queijo coalho grelhado - doce e salgado perfeito. Alguém já testou?

Confissões de quem já errou feio

Uma vez esqueci o limão e o doce virou um bloco de açúcar cristalizado. Outra vez, na pressa, usei coco verde (água e tudo)... virou sopa doce. Aprendi na dor: seguir a receita à risca da primeira vez!

Up gourmet: como impressionar

Finaliza com flor de sal e fios de limão siciliano. Ou faz camadas: uma de quebra-queixo tradicional, outra com cacau em pó. Serve em forminhas individuais - fica lindo e ninguém descobre que é fácil!

Perguntas que sempre me fazem

"Dá pra fazer sem martelar coco?" Até dá, mas perde a graça! Mas se for preguiça mesmo, compra já ralado e em pedaços.
"Posso usar panela antiaderente?" Pode, mas o caramelo não fica tão bonito. Panela de alumínio é a rainha aqui.
"Congelo as sobras?" Melhor não, fica meio borrachudo. Faz pouco e acabou!

Sabia que...

No Nordeste, tem versão com amendoim chamada "quebra-queixo de terreiro". E em alguns lugares colocam cravo e canela em pau no caramelo. Tradição pura!

E aí, já fez seu quebra-queixo? Conta nos comentários como ficou - e se resistiu a comer tudo antes de esfriar! (Eu nunca resisto...)

Quebra queixo pós-refeição: combinações que vão fazer sua mesa cantar

Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia (quem nunca brigou por um pedaço maior de quebra queixo na infância?), vem aquela dúvida: o que servir antes pra deixar tudo ainda mais especial? Aqui em casa, a gente vive testando combinações - e a Dai sempre dá seu pitaco, claro. Separei nossas favoritas pra você montar um menu completo:

Para começar com o pé direito

Bolinho de feijão: Crocante por fora, cremoso por dentro e aquele sabor que lembra boteco bom - perfeito pra abrir o apetite sem pesar.

Pizza de frigideira (link): Prática, rápida e versátil. A gente sempre faz umas mini pra cada um escolher seu topping favorito.

Linguiça defumada (passo a passo): Aquele cheiro que invade a casa e já deixa todo mundo com água na boca. Serve com pão ou polenta pra acompanhar.

Pão de alho caseiro: Esquentado na chapa até ficar douradinho... Dai diz que eu exagero no alho, mas é justamente por isso que fica bom!

Prato principal: hora de brilhar

Feijoada completa surpreendente: Clássico que nunca falha, especialmente em dias mais frescos. Aquele arroz soltinho e couve refogada são obrigatórios.

Receita de Bacalhau ao forno bem simples: Mais elegante, mas ainda assim bem caseiro. Combina demais com batatas e azeitonas.

Macarrão com camarão (veja a receita aqui): Para quando queremos impressionar visitas (ou só nos mimar mesmo). O segredo está no caldo do crustáceo.

Frango assado com alecrim: Simples, mas sempre funciona. A pele crocante é meu vício confesso.

Acompanhamentos que roubam a cena

Batata gratinada (passo a passo no link): Cremosa, gratinada e daquelas que todo mundo pede a receita. Cuidado que some rápido do prato!

Arroz com lentilha que surpreende: Nosso coringa para dias corridos. Nutritivo e combina com praticamente tudo.

Tomate confit (veja a receita aqui): Doce, acidulado e super versátil. Fica ótimo com carnes ou até sobre uma torrada.

Abobrinha grelhada com queijo: Nosso truque é cortar em rodelas grossas e deixar marcando na chapa.

Bebidas: Harmonia entre bebidas e comida no seu cardápio

Frappuccino caseiro: Doce, cremoso e refrescante - ótimo para dias quentes ou como finalização especial.

Suco de maracujá com hortelã: Aquele equilíbrio perfeito entre doce e ácido que limpa o paladar.

Água aromatizada com limão siciliano: Simples, mas elegante. A gente enfeita com rodelas e serve em jarra de vidro.

Chá gelado de pêssego: Dai adora preparar na versão sem açúcar, só com o dulçor natural da fruta.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a feijoada + batata gratinada + frappuccino está ganhando disparado nas nossas sextas-feiras descontraídas. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também!

Agora que você já domina o ponto do caramelo, dá uma olhada nessas outras versões. Escolhi cada uma por um motivo bem específico.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Para a Tarde de Sábado: Bolo de Quebra Queixo

autor: Lari Doces Dicas

Confesso que, por um tempo, eu ficava só nas versões tradicionais do doce em barra. Mas essa ideia de transformar em bolo foi um estalo, literalmente. O que me conquistou aqui foi como a receita junta duas texturas que eu adoro: a massa fofinha do bolo e aquela camada crocante de caramelo e coco por cima. Parece coisa de confeitaria, mas o passo a passo da Lari deixa tudo bem simples.

É aquele tipo de receita que resolve dois problemas de uma vez. Você serve como um doce sofisticado, mas também é um bolo completo pra acompanhar o café. A Daiane sempre pede quando a gente recebe visita no fim de semana. A dica que peguei foi peneirar a farinha junto com o fermento na hora de fazer a massa, sabe? Isso deixa o bolo mais uniforme, menos pesado. Vale o teste.

3º. O Sabor da Tradição: Puxa-Puxa no Fogão

autor: RILBA GOMES

Olha, essa aqui é para quem gosta de uma experiência de cozinhar de verdade. O puxa-puxa é quase uma meditação, porque você fica ali, mexendo, vendo a textura mudar. A versão da Rilba, com cravo e erva-doce, traz um perfume que lembra coisas boas da infância, de casa de roça. É um aroma que invade a cozinha toda e fica por horas.

O maior erro que dá para cometer é ter pressa. Por isso ela fala em alternar o fogo. Se você jogar no alto e esquecer, queima rápido. Eu já errei isso. Aprendi que é melhor manter no médio e ter paciência. O suco de limão no final, que ela usa, é um golpe de mestre. Corta a doçura exagerada e dá um brilho no caramelo. Perfeito para enrolar e presentear.

4º. Cocada que Parece de Praia: Simples e Autêntica

Às vezes a gente complica o que é simples. Essa receita da Norma é a prova disso. São poucos ingredientes, mas o resultado é aquela cocada que a gente comprava na praia, lembra? Crocante por fora e ainda um pouco úmida por dentro. O segredo está em usar o coco em dois formatos, ralado e em pedaços. Os pedacinhos dão uma mordida surpresa que faz toda a diferença.

Ela me fez perceber que, muitas vezes, a gente erra no ponto do açúcar por medo de queimar. Para essa cocada dar certo, tem que deixar o açúcar derreter e ficar com aquele tom dourado mesmo, antes de jogar o coco. Se estiver claro demais, fica grudento. É uma técnica que, uma vez que você aprende, serve para várias outras receitas de doces de corte.

5º. Uma Ideia Inusitada: Quebra Queixo "Americano"

Quando vi esse título fiquei curioso. Como assim, americano? A graça dessa receita está justamente na adaptação. O Alex pega a base tradicional e dá uma virada, usando ingredientes ou um método que tornam o doce um pouco diferente, talvez mais próximo de uma barra de cereal crocante. É para quem tá cansado do mesmo e quer experimentar algo novo sem medo.

Isso me ensinou uma coisa valiosa na cozinha: não ter receio de misturar referências. A culinária brasileira é isso, uma mistura. Talvez ele use uma pitada de canela ou manteiga no lugar de algo. A reação que sempre provoca quando sirvo uma versão adaptada é "nossa, o que tem de diferente aqui?". E aí começa uma conversa gostosa sobre comida. Bora ver o que ele aprontou?

6º. A Raiz de Tudo: A Receita Nordestina Pura

Depois de testar várias variações, sempre volto para uma como essa, que busca a autenticidade. A versão da Raquel tem a cara do Nordeste, aquele jeito de fazer que prioriza o sabor do coco e o ponto preciso do açúcar, sem firula. É a receita que mais se aproxima da que uma avó faria, com a técnica apurada na prática.

Fazer uma receita dessas é um exercício de respeito à tradição. Você aprende o básico do básico. E quando o básico é bem feito, não tem erro, o doce realmente faz sucesso. É incrível como um prato pode carregar tanta história e cultura. Me faz pensar que cozinhar também é uma forma de preservar memórias. Tenta aí e me diz se não sentiu um gostinho de festa junina.

7º. Cremoso e Infalível: Com Leite Condensado

Essa é a minha indicação para quem tem medo de errar o ponto do caramelo. Sério. O leite condensado já vem com uma textura e doçura estabilizadas, então ele funciona como uma âncora, sabe? Dificilmente o doce vai queimar ou ficar pedrento. O resultado fica naquele meio-termo perfeito entre o crocante e o levemente cremoso.

É o meu coringa para quando preciso fazer um doce rápido e que agrade todo mundo, principalmente criança. A combinação é viciante. Uma dica não óbvia: usa uma panela antiaderente, se tiver. Como o leite condensado pode grudar um pouco no fundo, isso facilita demais na hora de desenformar. Já me salvou de uma limpeza chata várias vezes.

8º. Para Quem Ama Crocância: A Versão com Amendoim

O amendoim torrado adiciona uma camada de crocância e um sabor tostado que combina absurdamente bem com o doce do coco. Parece óbvio, mas foi preciso ver essa receita para eu tentar em casa. A textura fica espetacular, com cada mordida tendo um crocante do amendoim e outro do caramelo. É viciante.

O cuidado aqui é com a torra do amendoim. Se você já compra torrado e salgado, dá uma lavada rápida para tirar o excesso de sal e seca bem antes de usar. Se for torrar em casa, fica de olho para não queimar, porque ele continua cozinhando um pouco mesmo depois de sair da panela. Essa versão é um prato cheio para um lanche da tarde com café forte. Perigo: risco de acabar sozinho.

9º. A Mistura que Deu Certo: Quebra Queixo com Banana

Banana e coco. Soa estranho? Eu também pensei isso. Mas aí você faz e descobre que a banana, quando cozida no açúcar, quase desaparece, deixando só uma doçura profunda e uma textura meio úmida que contrasta com o coco. É genial. Resolve aquele problema da banana que está madura demais na fruteira e ninguém quer comer.

A dica de ouro do vídeo, que eu sempre sigo, é deixar esfriar totalmente em temperatura ambiente. Se você botar na geladeira com calor, ele fica suado e pode umedecer o doce todo. Outra coisa: usa banana nanica, que é mais doce e fica melhor no cozimento. Depois que provei, me perguntei a mesma coisa: por que não fiz isso antes?

10º. Cocada Clássica em Xícaras: A Medida Caseira

O que eu gosto nessa receita da Cacau é a simplicidade das medidas. Ela usa xícaras de chá, aquele negócio que a gente tem em qualquer casa. Tira a neurose da balança de precisão e deixa o processo mais acessível. É a cocada para fazer no improviso, quando bate a vontade. E fica com a aparência linda, daquelas que dá até pena de comer.

Uma hesitação natural que eu tinha era sobre o coco fino ou grosso. Depois de testar, digo: vai do gosto. O grosso dá mais presença, o fino deixa mais homogêneo. Eu prefiro misturar os dois, para ter variedade. E ela tem razão, esperar esfriar é crucial. A cocada ainda mole parece que não deu certo, mas dá uns dez minutos que ela fica no ponto. Confia no processo.

11º. Doce Japonês? A Surpresa da Fusão

Esse título me fisgou na hora. Quebra queixo com influência japonesa? Como será? A Vivi mostra que, às vezes, uma receita tradicional ganha um nome diferente em outra região, ou recebe um toque único. Pode ser uma técnica de corte, um formato diferente, ou até um ingrediente secreto. A curiosidade é o tempero principal aqui.

É uma ótima maneira de lembrar que a cozinha é viva e se transforma. Talvez você pegue uma ideia desse vídeo e aplique na sua receita normal. Cozinhar devia ser assim mesmo, sem fronteiras rígidas. Assiste só para ver no que dá. No mínimo, vai ser um ótimo assunto para comentar nos comentários depois, né? Me conta o que você achou da fusão.

12º. O Segredo da Maciez: Usando Açúcar Mascavo

Essa aqui é para quem acha o quebra queixo tradicional muito duro. O Tiago tem a solução: o açúcar mascavo. Diferente do refinado, o mascavo tem melaço, que dá uma umidade e um sabor mais complexo, de rapadura. Isso impede que o doce fique aquele tijolo — ele fica crocante por fora, mas com um miolo que derrete suavemente na boca.

A dica do limão no final é brilhante. Eu sempre colocava no começo, junto com a água. Colocar no fim, quando o doce já está quase no ponto, faz com que o ácido não evapore e realmente corte a doçura, equilibrando tudo. Uma adaptação inteligente que eu adotei para sempre. Sério, essa dica sozinha já vale o play.

Ufa, deu até vontade de ir para a cozinha agora, né? O legal é que cada uma dessas receitas tem uma personalidade. Tem a tradicional, a cremosa, a crocante, a macia... Qual delas combinou mais com o seu momento? Se você fizer, volta aqui para me contar como foi, se descobriu algum truque novo. Adoro trocar essas experiências, porque a gente nunca para de aprender.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Marcela Barbosa
0 Marcela Barbosa
O som do coco ralado no caramelo é terapêutico, sério.
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Mel_Ina
0 Mel_Ina
Fiz em porções pequenas, deu pra presentear três amigas
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