Pudim de claras é daqueles doces que parece milagre: simples, econômico e com uma textura tão leve que some na boca antes que você perceba. E o melhor? Usa só o que muita gente joga fora depois de fazer maionese ou suspiro.
Já fiz essa receita dezenas de vezes, às vezes com leite condensado integral, outras com uma pitada de baunilha, e descobri que o segredo tá no ponto das claras. Bata até ficarem firmes, mas sem virar merengue duro. Assim, o pudim fica macio, quase aéreo, e o caramelo escorre na medida certa.
A Daiane, que normalmente evita doces muito doces, sempre pede um pedacinho quando sobra. Sinal de que acertei o equilíbrio.
Abaixo, o passo a passo que nunca falha. Depois, te mostro mais variações pra você não ficar preso só nessa versão , embora ela já valha por todas. Fez? Me conta se alguém conseguiu esperar gelar direito ou se atacou quente mesmo.
Essa receita é super econômica - deve sair por uns R$12 no total. E o melhor: usa aquelas claras que às vezes sobram de outras receitas. Já congelei claras várias vezes pra fazer esse pudim depois.
Porção: 100g (1/10 do pudim)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 185 kcal | 9% |
| Carboidratos Totais | 32.5g | 11% |
| Açúcares | 32g | 64% |
| Proteínas | 7.2g | 14% |
| Gorduras Totais | 3.1g | 4% |
| Saturadas | 2g | 10% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 10mg | 3% |
| Sódio | 85mg | 4% |
| Cálcio | 120mg | 12% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Confesso que na primeira vez que fiz esse pudim quase estraguei tudo - abri o forno antes da hora e ele murchou um pouco. Mas depois que peguei o jeito, virou uma das minhas receitas preferidas pra quando sobra clara de ovo.
O que eu mais gosto é que fica com uma textura super leve, quase como um suflê gelado. A Daiane que não é muito fã de doces muito pesados sempre aprova quando faço. E o caramelo fica na medida certa - doce sem exagero.
Você costuma fazer receitas com claras? Tem alguma dica pra compartilhar? Me conta nos comentários como foi sua experiência com esse pudim - adoro saber das adaptações que cada um faz!
Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção de 100g tem aproximadamente 185 calorias. Não é light, mas também não é um pecado mortal - e ainda aproveita as claras que iriam pro lixo. Falando nisso...
Essa receita é perfeita pra quem fez aquela receita que só usa gemas (creme brûlée, eu olho pra você) e ficou com 10 claras na geladeira sem saber o que fazer. Zero desperdício!
1) Bater as claras com qualquer resquício de gordura na batedeira (elas não montam). 2) Misturar o leite condensado na batida (perde todo o ar). 3) Pular o banho-maria (vira omelete doce). Já cometi os três, aprendi na marra!
Medo do pudim grudar? Passe um fio de óleo na forma antes de colocar o caramelo. E pra saber se está no ponto perfeito: enfie um palito no centro - se sair limpo, pode desligar o forno.
Dá pra fazer uma versão com: 1 xícara de leite em pó + 1 xícara de açúcar + 1/2 xícara de água fervente (mistura tudo até ficar homogêneo). Fica diferente, mas resolve numa emergência.
Sem lactose: troque o leite condensado comum pela versão zero lactose. Low carb: use leite condensado low carb (vende em lojas especializadas). Vegano? Essa aí complica... melhor fazer outra sobremesa!
Joga 1 colher de sopa de raspas de limão siciliano na massa antes de assar. Ou mistura 1 colher de chá de essência de baunilha. Minha preferida: coloca 50g de coco ralado por cima depois de assado.
Calda de frutas vermelhas (o ácido corta o doce), sorvete de creme (clássico que nunca falha) ou - minha preferida - um café expresso forte do lado. A Daiane adora com chantilly, mas aí já viu...
Na geladeira: 3 dias tranquilos (se durar tanto). Pode congelar por até 1 mês - descongela na geladeira por 6 horas antes de servir. Dica: corta em fatias antes de congelar.
Quando o açúcar começar a derreter, NÃO mexa com colher - balança a forma. E cuidado com a água depois que derreter tudo: joga 1 colher de sopa e sai correndo (vai espirrar quente). Já queimei o dedo nessa...
1) Pudim de claras era chamado de "pudim de freira" no século 19 (elas usavam as claras pra engomar hábitos e sobravam muitas). 2) A textura fica melhor no dia seguinte - o sabor se "assenta".
Pudim não desenformou? Vira taça de sobremesa (raspa com colher direto da forma). Caramelo queimou? Raspa o máximo e serve com calda de chocolate. Massa ficou líquida? Leva ao freezer e vira sorvete caseiro!
Compra leite condensado quando tiver promoção (dura meses na despensa). Clarás congelam bem por 3 meses (descongela na geladeira antes de usar). E o açúcar do caramelo pode ser o mais barato mesmo.
"Posso usar adoçante?" Pode, mas o caramelo não fica bom. "Dá pra fazer sem batedeira?" Até dá, mas vai cansar o braço. "Por que meu pudim fica com buracos?" Batendo demais as claras ou misturando com força.
É uma adaptação do pudim português, que levava ovos inteiros. No Brasil colonial, como o açúcar era nosso forte, a versão doce se popularizou. As claras entraram depois pra aproveitar sobras de conventos e padarias.
Experimenta servir com pimenta rosa (sim, sério!) ou lascas de sal marinho. O contraste salgado/docê é incrível. Ou então com um chá preto forte - combinação clássica que pouca gente tenta em casa.
Uma vez tentei fazer em forma de silicone (pra não ter que caramelizar). Ficou um desastre - o caramelo escorreu tudo e o pudim não formou crosta. Moral da história: as formas tradicionais de alumínio são melhores mesmo.
No século 18, chamavam essa versão de "pudim dos anjos" (angel cake) porque era tão leve que "parecia comida de anjo". E olha que na época não tinham batedeiras elétricas - imagina bater 10 claras na mão!
Depois de preparar essa sobremesa leve e delicada, que tal montar uma refeição completa que harmonize com ela? Selecionamos opções que equilibram sabores e texturas para transformar seu almoço ou jantar em um momento especial. A Dai adora quando faço essas combinações aos domingos!
Pão de brioche (aqui): macio e levemente adocicado, perfeito para abrir o apetite sem competir com a sobremesa.
Pão de mel caseiro: um clássico que já dá um preview do doce que virá depois, ótimo para quem não resiste um carboidrato.
Bolinho de arroz crocante: sugestão sem link da casa - ficam irresistíveis quentinhos e dão aquela sensação aconchegante de comida caseira.
Tortellini (link aqui): massa recheada leve que não pesa no estômago, combinação perfeita para não ofuscar a sobremesa.
Bacalhau com natas prático: cremoso sem exageros, esse clássico sempre cai bem e deixa todo mundo com água na boca.
Fraldinha assada simples e fácil: suculenta e saborosa, é aquela opção que nunca falha quando queremos impressionar sem muito trabalho.
Risoto de ervas finas: dica bônus - o sabor delicado combina demais com a sobremesa e é sucesso garantido aqui em casa.
Purê de batata-doce: levemente adocicado, cria um contraste interessante com pratos mais salgados.
Legumes grelhados no azeite: simples mas eficiente, deixam a refeição mais balanceada e colorida.
Arroz branco soltinho: básico que nunca erra, principalmente para quem vai servir o bacalhau ou a fraldinha.
Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: refrescante e elegante, realça os sabores sem interferir.
Suco de maçã verde: acidez equilibrada que limpa o paladar para apreciar melhor o pudim.
Chá gelado de pêssego: doce natural que complementa a experiência sem competir com a sobremesa.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente vive alternando entre essas opções - a Dai sempre pede o tortellini quando faço esse pudim. Conta pra gente nos comentários se descobriram seu par perfeito ou se criaram alguma combinação nova!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
autor: Encontre Receitas
Confesso que demorei pra testar essa versão com calda de ameixa, sempre fui muito apegado ao caramelo tradicional. Mas que surpresa boa, né? A acidez da fruta corta a doçura do pudim de um jeito que fica equilibrado, diferente. A Daiane que normalmente recusa segunda fatia, pediu mais um pedaço.
Uma dica: deixa as ameixas de molho em água quente por uns 15 minutos antes de fazer a calda, elas ficam mais macias e soltam melhor o sabor. E se quiser dar uma incrementada, joga um pouco de canela em pau na hora de cozinhar a calda. Fica com um aroma que lembra aquelas compotas caseiras.
autor: Receitas da Josi
Essa versão com limão é daquelas que a gente descobre e pensa "por que não fiz antes?". A refrescância do cítrico combina demais com a textura leve das claras. Fiz num domingo de verão absurdo e foi sucesso total, todo mundo repetiu.
Usa só as raspas, hein? O suco pode talhar o leite. E tem um truque que aprendi com um chef: passa o limão rapidinho no fogo antes de raspar, solta muito mais óleo essencial da casca. O sabor fica mais intenso, acredita.
Tenho um tio diabético que sempre ficava de fora nas sobremesas, até eu descobrir essa receita. A cara dele quando provou e viu que não era aquela coisa sem graça, mas sim um pudim de verdade, foi impagável. Agora toda reunião de família eu faço.
Testei com vários adoçantes e o que deu melhor foi a sucralose, não deixa aquele gosto residual. E cuidado com a temperatura do forno, as versões diet queimam mais fácil. Cobre com papel alumínio se perceber que tá dourando rápido demais.
Se alguém me dissesse anos atrás que dava pra fazer pudim no micro-ondas, eu não acreditaria. Mas essa receita de 2 minutos salvou várias visitas surpresa aqui em casa. Claro que não fica igual ao de forno, mas pra uma emergência doce, resolve muito bem.
Faz em xícaras individuais, fica mais fácil de controlar o ponto. E não enche muito, porque cresce bastante. A textura fica bem fofinha, quase como um suflê. Perfeito pra quando bate aquela vontade de doce às 10 da noite e você não quer trabalho.
Essa combinação parece óbvia, mas eu nunca tinha pensado nela até ver o vídeo. A banana caramelada fica com uma textura incrível contra a suavidade do pudim. Fiz pra um café da tarde e as crianças adoraram, pediram bis.
Usa banana nanica, é mais doce e fica melhor no caramelo. E corta em rodelas não muito finas, senão vira purê. Se tiver um maçarico de cozinha, dá uma chamuscada rápida por cima antes de servir, o contraste de temperaturas fica sensacional.
Essa é genial pra quando você fez suspiro ou merengue e sobrou gema. Em vez de jogar fora, transforma numa cobertura de baba de moça que eleva o pudim a outro patamar. A primeira vez que servi, todo mundo pensou que era uma receita super elaborada.
O segredo tá no ponto da baba, tem que ficar bem cremosa, mas não líquida. E deixa esfriar completamente antes de colocar sobre o pudim, senão os dois se misturam e perde a graça. Confia, vale cada minuto do preparo.
A laranja dá um contraste tão interessante que parece outra sobremesa. Fiz essa versão pra impressionar uns amigos que vinham jantar e funcionou, um deles pediu a receita no mesmo dia, disse que a mulher dele ia adorar.
Usa laranja bahia ou lima, são mais doces. E tira bem a parte branca da casca antes de fazer a calda, senão fica amarga. Se quiser intensificar o sabor, joga um pouco de suco na massa do pudim também, fica ainda mais cítrico.
Todo mundo tem um fraco por chocolate, né? Essa versão é garantia de sucesso, especialmente com a criançada. Já perdi as contas de quantas vezes fiz pra aniversário dos filhos dos amigos, sempre pedem.
O cacau em pó funciona, mas chocolate derretido dá um sabor mais intenso. E peneira bem o cacau com a farinha pra não empelotar. Se tiver aqueles pedacinhos de chocolate meio amargo, joga uns na massa antes de assar, derrete parcialmente e cria texturas diferentes.
Essa é daquelas receitas que a gente faz pra ocasião especial, mas que acaba entrando no rol de favoritas. O damasco tem uma doçura diferente, mais complexa que o caramelo comum. Servi numa ceia de Natal e virou tradição familiar.
Deixa os damascos hidratando no conhaque ou rum por algumas horas antes, o sabor fica incrível. E se a calda ficar muito grossa, é só acrescentar um pouquinho de água quente até chegar no ponto que você gosta.
Confesso que essa eu demorei pra tentar, fios de ovos sempre me pareceram coisa de chef profissional. Mas o vídeo mostra que é bem mais simples do que parece, e o resultado é lindo de verdade. Fiz pro aniversário da minha sogra e ela amou, tirou foto pra mostrar pras amigas.
O segredo tá na peneira, quanto mais finos os furos, mais delicados ficam os fios. E não cozinha muito, senão perde a maciez. A combinação com a textura do pudim fica perfeita, parece aqueles doces de vitrine de confeitaria.
Essa receita leva o pudim pra um território mais rico, quase como um flan. A textura fica incrivelmente cremosa, derrete na boca de um jeito diferente. Perfeito pra quando você quer impressionar sem inventar moda.
Cozinha em banho-maria sempre, senão pode talhar. E peneira a massa duas vezes pra garantir que fique lisinha, sem pedacinhos de ovo cozido. Dá um trabalhozinho a mais, mas a diferença no resultado final é enorme.
As nozes dão uma quebrada de textura maravilhosa no pudim, além de um sabor terroso que combina demais com o doce. Essa versão é minha escolha pra jantares mais formais, sempre recebe elogios.
Tosta as nozes levemente antes de incorporar na massa, realça o sabor. E pica umas mais grossas e outras mais finas, cria diferentes experiências de crocância a cada garfada. Se o orçamento permitir, nozes pecã ficam ainda melhores.
E aí, qual dessas vai ser a primeira a testar na sua cozinha? Tem opção pra todos os gostos e ocasiões, desde as mais simples até as que exigem um pouco mais de cuidado. Se fizer alguma, volta aqui pra contar como foi, adoro trocar figurinha sobre as experiências de vocês com essas receitas!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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