Fazer picolé magnum caseiro parece coisa de chef, né? Eu também achava isso até descobrir que o segredo está no merengue italiano. A primeira vez que tentei, queimei o açúcar e as claras viraram uma meleca. Depois de alguns desastres na cozinha, aprendi que temperatura é tudo nessa receita.
Nos cursos de confeitaria que fiz, aprendi que o merengue italiano a 121°C é o que dá aquela textura cremosa que não forma cristais de gelo. O chocolate meio amargo com um fio de óleo cria aquela casquinha que estala perfeitamente na mordida, igual ao original.
Hoje faço sempre no verão aqui no apartamento. A Daiane adora, mas confesso que escondo alguns no fundo do freezer pra não acabar tudo em um dia. A vista da marginal Tietê fica ainda melhor com um picolé na mão, sério.
Quer impressionar na próxima reunião de família? Essa receita vai fazer todo mundo pensar que você comprou naquela marca famosa. Me conta depois como ficou o seu, adoro saber das experiências de vocês com sobremesas geladas.
Receita de picolé magnun caseiro clássico: Saiba Como Fazer
Ingredientes
Pode parecer muita coisa, mas a maioria você já tem em casa. Só o creme de leite fresco que talvez precise comprar, mas juro que faz diferença.
Informação Nutricional
Porção: 1 picolé (aproximadamente 110g)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 305 kcal | 15% |
| Carboidratos Totais | 28.5g | 9% |
| Açúcares | 25.8g | 52% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Proteínas | 3.8g | 8% |
| Gorduras Totais | 21.2g | 38% |
| Saturadas | 12.5g | 56% |
| Trans | 0.2g | ** |
| Colesterol | 45mg | 15% |
| Sódio | 35mg | 1% |
| Cálcio | 45mg | 3% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, pega uma panela e coloca a água com o açúcar. Liga o fogo médio e fica de olho. Quando chegar nos 100°C, já pode ligar a batedeira com as claras em velocidade média. Eu uso aquela dica de colocar uma gotinha no copo com água fria, se formar uma bolinha mole, tá no ponto.
- Volta para a panela e fica esperando chegar a 121°C exatos. Isso é importante, nem um grau a menos. Quando atingir, despeja bem devagar nas claras que estão batendo. Cuidado para não jogar tudo de uma vez, senão vira omelete doce.
- Continua batendo até ficar bem firme, aquele ponto de neve mesmo. Aí adiciona o creme de leite fresco e bate mais um pouco até ficar com cara de chantilly. Não para muito cedo, tem que ficar bem consistente.
- Coloca essa mistura nas forminhas e leva para geladeira por 2 horas. Passado esse tempo, coloca os palitinhos e manda para o freezer por 8 horas. Eu sempre faço de noite para no dia seguinte estar pronto.
- Na hora do chocolate, derrete no micro-ondas em ciclos curtos de 30 segundos, mexendo sempre entre um e outro. O chocolate queima fácil, então paciência nessa parte.
- Adiciona o óleo e mexe até incorporar bem. Isso vai deixar a casquinha mais fácil de quebrar na mordida.
- Tira os picolés do freezer, desenforma e mergulha no chocolate ainda líquido. Coloca em uma assadeira com papel manteiga e volta para o freezer por uns 15 minutos só para o chocolate endurecer. Pronto, pode atacar.
Essa parte do merengue italiano assusta um pouco na primeira vez, mas depois pega o jeito. Se o termômetro for seu inimigo, tenta a técnica da bolinha na água fria, funciona quase tão bem.
Eu nunca imaginei que daria para fazer um magnum caseiro tão parecido com o original. Na minha primeira experiência fazendo, a Daiane não acreditou que tinha sido eu, ela achou que eu tinha ido na padaria fina comprar. O segredo mesmo está nesse merengue italiano que deixa o creme super leve, sem aqueles cristais de gelo que estragam o picolé.
E aí, se animou para tentar? Me conta como ficou o seu, se o merengue deu certo ou se descobriu algum truque novo. Essas receitas geladas sempre rendem boas histórias, né?
Quanto engorda esse pecado?
Cada picolé tem cerca de 305 calorias (valores precisos na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Mas sério, vale cada caloria. Dica pro fitness: bora correr 20 minutinhos a mais na esteira depois?
Quanto tempo dura?
Na minha experiência (e vários testes "acidentais" deixando no freezer): até 15 dias perfeitos no freezer. Depois disso o chocolate pode começar a ficar com aquela aparência esbranquiçada - ainda comestível, mas menos bonito.
3 erros que quase estragaram meu Magnum caseiro
1. Desespero no caramelo: uma vez achei que tinha errado o ponto e parei antes dos 121°. Resultado? Picolé molenga. Paciência é key aqui.
2. Freezer com cheiro: se seu freezer guarda resto de feijão, o picolé vai absorver o aroma. Já aconteceu aqui (RIP picolé de alho).
3. Banho de chocolate apressado: se o chocolate não estiver na temperatura certa (nem quente demais, nem frio), vira uma bagunça. Falo por experiência própria.
Hack que mudou minha vida
Usar palito de churrasco ao invés de palito de picolé. Segura melhor e não quebra na hora de morder (sim, eu sou do time que morde picolé). E olha que a Daiane riu quando eu comprei um pacote só pra isso.
Sem creme de leite fresco? Sem crise!
• Nada de creme de leite de caixinha (vira sopa). Mas dá pra usar chantilly pronto em lata - fica menos encorpado, mas salva.
• Vegano? Substitua o creme por aquela mistura de leite de coco batido com açúcar (deixa na geladeira a noite toda antes).
• Chocolate meio amargo muito forte? Mistura 200g dele com 100g ao leite. Fica show.
Versões para todo mundo
Low carb: troca o açúcar por eritritol + 1 pitada de xilitol (cuidado com pets!). O chocolate tem que ser acima de 70% cacau.
Sem lactose: creme de leite sem lactose e chocolate 100% cacau (ou os novos chocolates veganos).
Proteico: adiciona 1 scoop de whey sabor baunilha na massa - fica menos cremoso, mas ganha 10g de proteína extra.
O ponto do caramelo: não precisa ter medo
Já queimei 3 panelas tentando acertar. Até que um chef me ensinou o macete: quando começar a formar bolhas grandes e o líquido ficar âmbar (cor de mel), coloca uma gota em água fria. Se formar uma bolinha grudenta, tá no ponto. Se grudar nos dentes ao morder? Perfeito.
Magnum turbocharged
• Festa: joga sprinkles ou castanhas picadas no chocolate antes de secar
• Paulistano: mergulha metade no chocolate e metade no doce de leite (sim, é pecado capital)
• Sofisticado: raspas de laranja no chocolate + flor de sal no final
• Café da manhã?: eu já fiz. Coloca café instantâneo no chantilly. Não julguem.
Combina com o quê?
• Café preto forte (o amargo corta o doce)
• Licor de laranja (pra adultos, claro)
• Frutas vermelhas frescas (contraste de temperaturas é incrível)
• Nada. Sério, esse picolé é a estrela sozinho.
Sobrou chocolate? Faça isso
Derrama num papel manteiga, joga amendoim ou granola e faz tablete. Ou guarda num pote e usa depois pra fondue. Uma vez usei o resto pra fazer brigadeiro no micro-ondas às 23h. A Daiane até aplaudiu (mentira, ela falou "de novo?").
Modo MasterChef
Pincela o chocolate derretido com pincel culinário (sim, existe) pra ficar super uniforme. Depois, com um garfo, faz aqueles risquinhos característicos do Magnum original. E usa chocolate belga no lugar do comum - a diferença é absurda.
2 coisas que ninguém te conta
1. Se bater o chantilly demais, vira manteiga. Já aconteceu aqui e virou recheio de bolo (improviso que deu certo).
2. O freezer cheio congela mais rápido. Parece lenda, mas faz diferença nessa receita.
Se tudo der errado...
• Massa não endureceu? Vira sorvete de colher.
• Chocolate virou pedra? Derrete de novo com 1 colher de óleo.
• Esqueceu o palito? Usa colher mesmo e chama de "sundae anti-gourmet". Já fiz.
De onde veio essa ideia?
O Magnum original foi criado nos anos 80 na Alemanha pra ser um "chocolate premium". Caseiro é melhor - e olha que já morei do lado de uma fábrica de sorvetes em SP. A versão com chantilly e caramelo é adaptação de chefs franceses, mas brasileirizamos com esse método mais simples.
Por que o óleo no chocolate?
Ele dá aquele "snap" perfeito quando você morde. Sem óleo, o chocolate racha feio. E não, não deixa gosto - eu também estranhei quando vi pela primeira vez.
Perguntas que me fazem toda vez
Pode congelar por menos tempo? Pode, mas fica menos cremoso. 8h é o ideal.
Micro-ondas ou banho-maria? Micro é mais fácil, mas se tazer paciência, banho-maria evita queimar.
Forma específica? Usei até copinho descartável cortado. Improviso é lei aqui.
E aí, topa o desafio?
Essa receita parece trabalhosa, mas quando você pega o jeito, vira rotina. Me conta nos comentários: já tentou fazer picolé caseiro? Qual foi seu maior desafio? Se ainda não fez, qual variação te deixou com mais vontade de tentar?
Combinações que vão fazer seu jantar virar um banquete (e o Magnum ser a cereja do bolo!)
Depois de preparar aquele picolé Magnum caseiro (que, convenhamos, já é um show por si só), que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que combinam perfeitamente com essa sobremesa irresistível - e que vão deixar todo mundo com água na boca desde a entrada até a última colherada do sorvete!
Para começar com o pé direito
Massa de empadão tradicional: Crocante por fora e macia por dentro, perfeita para rechear com frango ou palmito. A Daia sempre pede quando fazemos jantar especial.
Bruschetta de tomate seco: Um clássico que nunca falha, com aquele toque mediterrâneo que combina demais com refeições leves antes da sobremesa gelada.
Miniquiches de espinafre: Práticos de fazer e irresistíveis, principalmente se você (como eu) é do time que ama um salgado quentinho saindo do forno.
Prato principal: hora do show!
Massa de panqueca (link): Versátil e amada por todos, pode virar canelone, panqueca recheada ou até lasanha. Aqui em casa rende sempre boas discussões sobre o melhor recheio!
Filé mignon ao molho madeira: Para quando queremos dar um upgrade no jantar. O contraste com o doce gelado depois é simplesmente perfeito.
Risoto de cogumelos: Cremoso e sofisticado, mas que qualquer um consegue fazer. Combina tanto com o clima caseiro quanto com jantares mais arrumados.
Acompanhamentos que fazem a diferença
Arroz com amêndoas (veja a receita aqui): Aquele toque crocante que transforma o arroz comum em algo especial. Já virou tradição nos nossos domingos.
Legumes grelhados no azeite: Simples, mas feito com carinho (e um toque de alho), fica divino. E deixa a refeição mais equilibrada antes da sobremesa.
Purê de batata-doce: Doce, mas não tanto quanto o Magnum, cria um contraste interessante. Além disso, é uma ótima maneira de fazer as crianças comerem legumes!
Bebidas: A bebida perfeita para sua comida favorita
Sopa paraguaia surpreendente: Ok, tecnicamente não é bebida, mas essa sopa fria é refrescante e diferente - perfeita para dias quentes antes do picolé.
Limonada siciliana: Ácida o suficiente para limpar o paladar entre uma garfada e outra, mas doce na medida certa.
Chá gelado de pêssego: Doce e aromático, sem competir com a sobremesa. A Daiane sempre faz um jarra quando temos visita.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa somos meio suspeitos para falar, mas a massa de panqueca + arroz com amêndoas + Magnum é praticamente imbatível! Conta pra gente nos comentários se arriscou alguma dessas sugestões - e se sobrou espaço para o picolé depois de tudo isso!
Com a receita principal dominada, está na hora de explorar algumas variações incríveis?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Para quem quer uma opção vegana
Autor: Mussinha
Confesso que fiquei meio cético quando ouvi falar em picolé magnum vegano pela primeira vez. Como reproduzir aquela cremosidade sem leite? Mas essa receita me surpreendeu demais. O leite de coco dá uma gordura natural que imita perfeitamente a textura do sorvete tradicional.
O truque que aprendi foi usar um pouquinho de amido de milho para dar liga, sem exagerar, senão vira goma. Já errei essa mão uma vez e ficou com textura de mingau gelado. Mas quando acerta, nem parece que é vegano. Quem experimenta aqui em casa sempre pergunta qual é o segredo.
3º. A combinação que nunca falha
Autor: Flavia Mundel
Morango com chocolate é daquelas combinações que todo mundo ama, mas já percebeu como às vezes o sorvete de morango industrializado tem aquele gosto artificial? Essa receita resolve isso usando morangos frescos, e aqui vai uma dica: se os morangos não estiverem muito doces, dá uma aumentada no xilitol.
Fiz essa versão numa tarde de domingo e, pra ser sincero, acabou antes do jantar. O iogurte na base dá uma acidez que corta a doçura, fica equilibrado. Só toma cuidado na hora de bater a mistura, porque se formar muitas bolhas de ar pode criar aqueles cristais de gelo chatos.
4º. Dois amores sem forma especial
Essa é para quem não tem aquelas forminhas específicas para picolé e quer improvisar. A caixinha de leite vazia é genial, corta na lateral, forra com papel manteiga e pronto. Já usei até embalagem de suco, funciona igual.
O sabor dois amores é meu preferido, então confesso que sou suspeito para falar. Mas o que gosto nessa receita é que ela não fica excessivamente doce. O chocolate meio amargo contrasta bem com o creme branco. Uma vez deixei o chocolate muito quente e derreteu parte do recheio, então espera esfriar um pouco antes de banhar, né?
5º. Doce de leite com crocância
Se tem uma coisa que brasileiro adora é doce de leite, então essa versão era praticamente obrigatória na lista. O recheio cremoso com as amêndoas picadas na cobertura cria uma textura que eu particularmente adoro, crocante por fora, macio por dentro.
Aprendi que torrar levemente as amêndoas antes de picar realça muito o sabor. Só não exagera no doce de leite no recheio, porque pode ficar enjoativo. Já cometi esse erro e ficou pesado. Uma camada fina já é suficiente para dar aquele gostinho característico.
6º. Versão travessa para a família toda
Nunca tinha pensado em fazer magnum de travessa até ver essa receita. É perfeito para quando você quer servir todo mundo de uma vez, sem ficar tirando picolé um por um do freezer. E olha que é mais fácil do que parece.
O segredo está em montar em camadas e deixar congelar bem entre uma e outra. Se tentar fazer tudo de uma vez, as camadas se misturam e perde a graça. Fiz numa reunião de família e foi sucesso, todo mundo se servindo à vontade, sem aquela correria de abrir embalagem.
7º. Picolé no copinho, simples e prático
Essa é das receitas mais democráticas que já vi, usa copinhos que todo mundo tem em casa e não precisa de palito especial. Já usei até colher de plástico como suporte quando faltou palito.
O legal é que você pode fazer vários sabores de uma vez, cada copinho com uma combinação diferente. Minha experiência é que fica melhor quando enche o copinho até a borda, senão na hora de desenformar quebra. E demora um pouco mais para congelar que as forminhas tradicionais, então tenha paciência.
8º. Quatro sabores para experimentar
Quer uma variedade de sabores para agradar todo mundo? Essa receita com quatro opções diferentes é a solução. Particularmente gostei mais do matcha, tem um amargor que contrasta bem com o chocolate doce.
Dica importante: se for fazer o de framboesa, use a fruta congelada mesmo, fica mais prático. Já tentei com fresca e soltou muita água. A versão avelã e baunilha é a mais parecida com o original, então se quer impressionar quem é fã da marca, começa por essa.
9º. Usando a batedeira para facilitar
Para quem tem preguiça de ficar batendo manualmente, ou quer garantir que não vai errar o ponto do merengue, essa versão com batedeira é salvação. A máquina faz todo o trabalho pesado por você.
Só atenção na velocidade: começa no baixo e vai aumentando gradualmente. Já liguei direto no máximo uma vez e sujei toda a cozinha com claras batidas. A Daiane não gostou muito da bagunça, preciso confessar. Mas o resultado é tão cremoso que vale o risco.
10º. Sem baunilha mas com sabor
Nunca fui muito fã do sabor artificial de baunilha que tem em alguns sorvetes, então essa versão sem baunilha me chamou atenção. A surpresa é que o sabor do creme puro aparece mais, e fica até mais refinado.
Usei essência de baunilha natural uma vez nessa receita, quer dizer, quase usei, mas desisti para testar sem nada mesmo. E sabe? Gostei mais. O chocolate meio amargo fica como protagonista, sem competir com outros sabores.
11º. Chantilly com morango, diferente e leve
Substituir o doce de leite por chantilly e morangos frescos foi uma jogada de mestre. Fica mais leve, menos doce que a versão tradicional. Perfeito para quem quer algo refrescante sem aquela sensação de peso depois.
O segredo está em bater o chantilly até o ponto certo, nem muito mole, nem muito firme. Se passar do ponto, vira manteiga. Já aconteceu comigo, e a textura fica esquisita. Mas quando dá certo, é uma das melhores variações que já experimentei.
12º. Óleo de coco na cobertura
Essa dica do óleo de coco no chocolate mudou minha forma de fazer cobertura. Além do brilho bonito, ele deixa o chocolate mais fluido para banhar, mas ainda assim forma aquela casquinha que estala na mordida.
Testei com diferentes proporções e acho que uma colher de chá para cada 100g de chocolate é o ideal. Mais que isso fica mole demais, menos não dá o efeito. E tem um gostinho sutil de coco que combina surpreendentemente bem.
E aí, qual dessas vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu toque especial. Se testar alguma, volta aqui para me contar como foi, adoro trocar uma ideia sobre essas descobertas na cozinha.






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