13 Receitas de Pé de Moleque com Leite Condensado Além de Muitas Versões de Preparo para Encantar Todos Os Fãs de Doces

Doces, em geral, já são bons, mas os da culinária brasileira são incomparáveis!
13 Receitas de Pé de Moleque com Leite Condensado Além de Muitas Versões de Preparo para Encantar Todos Os Fãs de Doces
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Tem coisa melhor do que aquele barulho de panela chiando quando o açúcar começa a caramelo? É tipo um sinal: o pé de moleque está começando a ganhar alma.

Fiz essa Receita de Pé de Moleque de Leite Condensado pela primeira vez meio por acidente. Tinha sobrado amendoim torrado da farofa do churrasco, e em vez de jogar fora, pensei: “vamos ver no que dá”. Resultado? Um doce tão bom que até a Daiane, que nem liga pra café, pediu pra guardar um potinho só pra ela.

O segredo tá na ordem dos ingredientes e no fogo. Leite condensado primeiro, depois o açúcar, e só então o amendoim. Mexer sem parar, sim, mas sem pressa. Quando desgrudar do fundo, é hora de despejar. Nem um minuto a mais.

Esse aqui não é só doce. É experiência. Crocante por fora, macio por dentro, com aquele toque de caramelo que gruda no dedo e faz você pensar duas vezes antes de lavar a mão. Bora provar?

Receita de Pé de Moleque de Leite Condensado: saiba como fazer

Rendimento
30 porções
Preparação
25 minutos
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 4 marcados

Tudo isso cabe em uma única panela e sai em menos de meia hora. Gastei uns R$18 no total, dependendo do amendoim. Se for comprar pré-torrado, talvez um pouco mais. Mas vale cada centavo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (1 unidade de 3cm)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 125 kcal 6%
Carboidratos Totais 15.8g 5%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 14.2g 29%
Proteínas 3.2g 4%
Gorduras Totais 5.9g 11%
   Saturadas 1.2g 5%
   Trans 0g 0%
Colesterol 3mg 1%
Sódio 25mg 1%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 35mg 4%
Ferro 0.4mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Energia Rápida: Ideal para atividades físicas
  • Infantil: Aprovado pelo paladar das crianças

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Contém amendoim – Alérgicos devem evitar
  • Insight: O amendoim fornece proteínas e gorduras boas, amenizando o pico glicêmico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Pé de Moleque Simples com Leite Condensado:

  1. Unte uma forma média ou superfície plana com o azeite. Pode ser de vidro, metal ou pedra – desde que não grude. Deixe por perto uma espátula ou colher de pau. Vai precisar.
  2. Aqueça uma panela grande em fogo médio. Adicione o açúcar e deixe derreter devagar. Mexa de vez em quando, nada de pressa. Quando começar a dourar, junte o leite condensado.
  3. Misture bem e cozinhe por cerca de 5 minutos, mexendo sempre. A mistura vai borbulhar um pouco, engrossar, e aquele cheiro de caramelo vai tomar a cozinha. É nesse momento que você pensa: “vou comer metade aqui mesmo”.
  4. Adicione o amendoim torrado. Incorpore com cuidado, até envolver todo o caramelo. Continue mexendo por mais 3 a 5 minutos, até a massa soltar do fundo da panela. Quando desgrudar e formar uma bola que se movimenta sozinha, está no ponto.
  5. Despeje imediatamente na forma untada. Espalhe rápido com a espátula, antes que endureça. Não precisa ser perfeito – imperfeição combina com doce caseiro.
  6. Deixe esfriar por completo. Uns 30 minutos, depende da temperatura da casa. Se tentar cortar cedo, quebra tudo. Se esperar demais, fica difícil de marcar. O ideal é quando ainda está morno, mas firme.
  7. Corte em quadrados de cerca de 3 cm. Pode usar faca ou pizza rollo. Se quiser, molde pequenas porções diretamente na forma enquanto despeja – tipo bolinhos. Fica mais rústico, mas tem seu charme.
  8. Sirva quando quiser. Pode guardar em pote fechado por até 7 dias. Se durar tanto tempo.

Tem gente que faz pé de moleque com goiabada, com coco, com chocolate... mas esse clássico com amendoim e leite condensado é tipo aquela música que todo mundo sabe a letra mesmo sem querer. Simples, direto, e gruda na memória. Já fiz com Daiane num domingo preguiçoso, enquanto o Titan dormia no sofá e o churrasco esfriava na churrasqueira. Ela reclamou que eu estava mexendo rápido demais. Talvez estivesse. Mas saiu bom assim mesmo.

Você já tentou essa versão? Ou faz diferente, com canela, mel ou outro segredo da família? Conta aqui como foi – adoro saber como as pessoas adaptam as receitas. E se resolver fazer, me avisa se alguém roubou um pedaço antes de esfriar. Porque isso, eu garanto, sempre acontece.

Quer saber quantas calorias você vai devorar?

Cada pedacinho desse pé de moleque tem aproximadamente 125 kcal (considerando cortes de 3cm). Confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes. Mas sério, quem consegue comer só um? Eu e a Daiane já tentamos e... bem, digamos que a conta no final do dia não fecha. Dica: se for servir em uma festa, faça o dobro!

Quanto tempo dura? Dá pra fazer antes?

Em um pote fechado, dura até 15 dias em temperatura ambiente (se ninguém descobrir onde você escondeu). Na geladeira, pode ficar um pouco mais úmido, mas ainda sim delicioso por 3 semanas. Congelar? Jamais! O amendoim perde a crocância.

Sem leite condensado? Sem problemas!

• Vegano: troque o leite condensado por leite de coco + açúcar mascavo (2 xícaras de coco + 1/2 xícara de açúcar)
• Low carb: usa eritritol no lugar do açúcar e leite condensado zero
• Economia: metade leite condensado, metade creme de leite (fica menos doce, mas ainda bom)
• Louco por chocolate: coloca 2 colheres de cacau em pó junto - já fiz e virou um "snickers caseiro"

3 erros que quase todo mundo comete

1. Mexer pouco - Parece que vai grudar, mas tem que insistir até soltar do fundo mesmo
2. Cortar quente - Vira bagunça! Espera esfriar até ficar morno
3. Amendoim velho - Se tiver aquele gosto rançoso, estraga tudo. Cheira antes!

Truque secreto da vovó

Unte a forma com azeite + farinha de rosca (bem pouquinho). O doce não gruda NADA e fica com um crocante extra. Minha avó fazia assim e eu só descobri porque espiei escondido quando criança.

Para todo mundo poder comer

• Sem glúten: naturalmente é! Só confirmar se o amendoim é processado em ambiente seguro
• Proteico: adiciona whey protein sabor baunilha (1 scoop) junto do leite condensado
• Diabéticos: troca por leite condensado zero e açúcar demerara

Quer inovar? 5 ideias malucas

1. Com bacon: torra pedacinhos junto com o amendoim (sim, é bom demais)
2. Apimentado: coloca uma pitada de pimenta dedo-de-moça desidratada
3. Tropical: mistura coco ralado e pedaços de banana passa
4. Festa kids: usa corante alimentício para deixar colorido
5. Sofisticado: finaliza com flor de sal e raspas de laranja

O que tomar com isso?

Café preto forte (combinação clássica), licor de amaretto (para adultos) ou - minha preferida - um chá mate bem gelado com limão. Se for servir como sobremesa depois de um almoço, vai de sorvete de creme!

O momento crítico: quando parar de mexer?

Quando você acha que já está pronto, espere mais 2 minutos. O ponto é quando a massa começa a se desprender toda de uma vez do fundo da panela, como um tapete. Já errei isso 3 vezes - uma virou calda, outra virou tijolo. Paciência é a chave!

Não desperdice nada!

Aquela camada que gruda na panela? Raspa com uma colher e come como doce de colher (melhor parte, na minha opinião). As sobras quebradas vira topping para sorvete ou mingau. E a forma suja? Limpa com água quente antes de lavar - o açúcar derrete e sai fácil.

Modo chef Michelin

Usa amendoim japonês (aquele mais crocante), leite condensado caseiro e finaliza com ouro comestível. Brincadeira... ou não! Na real, só de por um pouco de canela em pó na massa e servir em forminhas individuais já vira um luxo.

Fazendo em dobro gastando menos

Compra amendoim com casca e torra em casa (sai pela metade do preço). O leite condensado pode ser da marca mais barata - nessa receita a diferença não aparece. E o açúcar? Se tiver aqueles restos de pacotes de diferentes tipos, mistura tudo!

De festa junina a coquetel chique

• Festa caipira: corta em quadradões e embala em papel manteiga
• Casamento: faz mini versões com amendoim picado e coloca em cápsulas comestíveis
• Presente: enrola em celofane com fita colorida
• Café da manhã: esquenta rapidinho e passa no pão (não julge até experimentar)

2 coisas que ninguém te conta

1. O pé de moleque perfeito tem um "CRACK" específico quando quebra - se estiver muito alto, está duro demais; se for baixo, está mole
2. Essa receita era usada como ração energética por tropeiros no século 19 - daí o nome "pé de moleque", porque aguentava as longas caminhadas

SOS: Salvando o desastre

• Se queimou o fundo: passa para outra panela rápido e não mexe a parte de baixo
• Se ficou mole: volta ao fogo baixo por mais 5min
• Se endureceu demais: microondas por 10 segundos ou esquenta a faca antes de cortar
Já salvei um lote inteiro assim quando a Daiane "esqueceu" no fogo enquanto atendia o telefone...

De onde veio essa delícia?

O pé de moleque tradicional é português, mas a versão com leite condensado é 100% brasileira - surgiu nos anos 50 quando o leite condensado começou a ficar popular aqui. Curiosidade: em Minas Gerais chamam de "paulistinha" (não me pergunte porquê).

Harmonização inusitada

O doce-salado fica incrível com: queijo coalho grelhado, bacon crocante ou até azeitonas pretas (sim, eu testei!). Para drinks, combina com cerveja stout ou um bom bourbon. Mas a melhor parceria mesmo? Aquela colher de sobremesa que rouba da panela ainda quente!

Sabia que...

O amendoim não é castanha! É uma leguminosa, primo do feijão. E tem mais proteína que a carne. Isso explica porque esse doce sustenta tanto. Outro segredo: o açúcar caramelizado cria uma textura única que libera endorfina - literalmente um doce anti-stress!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer com amendoim japonês? Pode, mas fica mais doce e menos crocante
Por que meu doce ficou branco? Faltou caramelizar direito o açúcar
Dá para usar mel? Dá, mas o ponto fica diferente - tem que cozinhar menos
Congela? Não recomendo, perde totalmente a graça

Agora é com você!

Já fez seu pé de moleque? Qual foi seu maior desafio? Conta aqui nos comentários se descobriu algum truque novo ou se teve alguma catástrofe culinária (todas as minhas viraram história). E se inventar uma variação maluca, compartilha com a gente!

Completa a experiência: refeições que casam perfeitamente com seu pé de moleque de leite condensado

Depois de preparar essa sobremesa que é pura nostalgia - crocante por fora, cremosa por dentro - que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que equilibram sabores e texturas para você criar uma refeição memorável. A Dai já aprovou todas essas combinações!

Para começar com o pé direito (ou esquerdo, não julgamos)

Pão de queijo mineiro: Clássico que nunca falha, ótimo para abrir o apetite sem roubar a cena da sobremesa.

Bolinho de chuva: Quem resiste a essa delícia fofinha? A gente aqui em casa certamente não!

Coxinha de frango: Crocante e suculenta, perfeita para quem quer algo mais substancial antes do prato principal.

Pastel de vento: Essa é daquelas sugestões bônus - leve e aerado, não pesa antes da refeição principal.

Prato principal: o equilíbrio perfeito

Frango assado com batatas: Simples mas sempre acertivo, o dourado do frango combina demais com o caramelo do pé de moleque.

Lasanha de berinjela: Para quem prefere uma opção vegetariana, o contraste com a sobremesa fica incrível.

Strogonoff de carne: O cremoso do molho prepara o paladar para a doçura que vem depois - só cuidado para não exagerar e deixar espaço para a sobremesa!

Acompanhamentos: os coadjuvantes que roubam a cena

Arroz branco soltinho: Básico que nunca erra, deixa o prato principal brilhar sem competir.

Farofa de bacon: Porque tudo fica melhor com um crocante extra, não é mesmo?

Salada de folhas verdes: O frescor contrasta lindamente com a riqueza da sobremesa.

Purê de batata: Dica extra da Dai - o cremoso combina surpreendentemente bem com doces de leite condensado.

Bebidas: Descubra as bebidas que transformam seu prato

Suco de maracujá: O azedinho corta a doçura na medida certa.

Água de coco: Refrescante e leve, ótima para equilibrar refeições mais encorpadas.

Chá mate gelado: O amarguinho do chá cria um contraste interessante com a sobremesa.

Vitamina de banana: Se quiser ir full sweet mode, essa combinação com o pé de moleque é divina!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa somos suspeitos para falar, mas a lasanha + suco de maracujá + nosso querido pé de moleque está sempre em alta! Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações conquistou sua família como conquistou a nossa.

Explore diferentes versões para tornar seu prato ainda mais especial.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com chocolate

Autor: Angel Cakes

Já pensou em um pé de moleque que mistura o crocante do amendoim com o derretimento suave do chocolate? Não é só uma ideia bonita, é um equilíbrio que funciona. O segredo? Despejar o chocolate derretido por cima, depois de espalhar o doce na assadeira. Se você misturar junto com o amendoim, ele queima. Já fiz isso. Resultado? Um doce que cheirava a queimado e tinha gosto de frustração.

Depois disso, aprendi: chocolate por cima, frio, e só depois de o doce já estar duro. Aí, quando você quebra, o chocolate racha e solta um som que… bom, é quase tão bom quanto o sabor. E se quiser um toque mais sofisticado, dá pra polvilhar um pouco de sal marinho por cima antes de esfriar. Não acredita? Tenta. Depois me conta se não virou o novo favorito da casa.

3º. Com leite ninho

Autor: Receitas da Nádia

Leite em pó no pé de moleque? Eu pensei que era só pra quem queria deixar mais doce. Mas não. É pra quem quer mais textura. O leite ninho cria uma crosta fina, quase como um caramelo seco, que quebra de um jeito diferente. Acho que é por isso que minha esposa, que não gosta de doces muito açucarados, sempre pega um pedaço desse.

Dica: não misture o leite ninho junto com o açúcar. Espere até o caramelo começar a engrossar, depois jogue por cima e mexa só o suficiente pra distribuir. Se você mexer demais, ele vira farofa. E ninguém quer um pé de moleque que parece um biscoito que caiu no chão. Ou será que eu sou só eu que acho isso?

4º. Cremoso

Cremoso? Sim. Mas não é brigadeiro. Não é doce de leite. É algo entre um doce de colher e um pudim de amendoim. Achei que seria enjoativo. Fiz na primeira vez e quase joguei fora. Depois, descobri: o segredo é não cozinhar tanto. Se você deixar o leite condensado ferver até desgrudar da panela, vai virar um tijolo. Aqui, você para quando ele ainda está meio líquido, tipo uma calda grossa.

Depois, é só misturar o amendoim e deixar esfriar na geladeira. O resultado? Um doce que você come com colher, mas que ainda tem aquele gosto de infância. A Daiane pediu para fazer de novo na semana passada. E eu não recusei.

5º. Macio

Quem nunca teve um pé de moleque que parecia pedra? Eu já comi um que me fez pensar em ir ao dentista. Essa versão macia é a solução. O truque? Amendoim moído, não inteiro. E menos açúcar. Muito menos. A textura fica parecida com um brigadeiro de panela, só que com o gosto do amendoim bem presente.

Também não esqueça: deixe esfriar na geladeira por pelo menos duas horas. Se tentar cortar quente, vira uma pasta. Já tentei. Foi feio. Ainda lembro da cara do Titan quando cheirou e viu que não era pra ele. Pobre cão.

6º. Com açúcar mascavo

Açúcar mascavo muda tudo. Não só a cor, fica tipo caramelo de café, mas o sabor. Ele tem um amargor leve, quase de tabaco, que equilibra o doce do leite condensado. É como se o doce tivesse uma história. Eu usei uma vez e a Daiane disse: “Isso parece que veio da casa da sua avó.”

Claro que ela não conheceu minha avó. Mas entendeu o que eu queria dizer. Dica: torre o amendoim com um fio de óleo. Aí, quando misturar com o açúcar mascavo, ele não fica seco. Fica… aveludado. E se desejar um toque de noz-moscada, experimenta. Só uma pitada. Talvez eu tenha exagerado uma vez. Acho que foi só uma vez.

7º. Com chocolate meio amargo em barra

O sal. O sal é o que ninguém conta. Não é só o chocolate. É o sal. Uma pitadinha, quase invisível, no final. Faz o doce respirar. Já tentei sem e achei que estava faltando alguma coisa. Depois que coloquei, parecia que o doce tinha ganhado voz.

E o chocolate meio amargo? Ele não sobrecarrega. Ele equilibra. É como se o leite condensado fosse o pai e o chocolate, o filho que veio para dizer: “pai, você está muito doce.” E aí, o sal é o juiz que dá o veredito. Não é exagero. É ciência de cozinha. Se fizer, me conta se você também sentiu isso.

8º. Com água

Água? Sério? Eu ri quando vi. Mas aí pensei: se é pra reduzir o açúcar, talvez funcione. E funcionou. Não é um doce mais leve, é um doce mais real. A água dilui o açúcar sem tirar o sabor. O caramelo fica mais claro, menos doce, e o amendoim ganha destaque.

Claro que não é pra quem quer um doce de festa junina. É pra quem quer um doce pra comer no café da tarde, sem culpa. E se quiser, pode até usar água mineral. Acho que faz diferença. Talvez não. Mas eu uso. E não me arrependi.

9º. Com creme de leite

Creme de leite? Aqui é o que ninguém espera. Não é pra fazer cremoso. É pra fazer… mais rico. Você coloca no final, depois de despejar na assadeira. Só uma camadinha. E quando esfria, ele forma uma película leve, como se o doce estivesse vestindo um casaco de manteiga.

Eu fiz uma vez e a Daiane disse: “Isso parece que veio de uma padaria de São Paulo.” Não sei se ela estava brincando. Mas eu guardei a receita. E não conto a ninguém. Só pra mim. Ou pra você, se quiser.

10º. No micro-ondas

Micro-ondas? Sim. E não é trapaça. É sobrevivência. Já fiz isso às 22h, quando a fome bateu e o forno estava desligado. O segredo? Em intervalos de 30 segundos. Mexe. Espera. Mexe. Se você deixar um minuto só, vira um bloco de carvão. Já fiz isso. Aprendi com fumaça.

É rápido, é prático, e funciona. Mas não é pra guardar. É pra comer na hora. E se você fizer, coloca em um pote e chama alguém pra comer junto. Porque doce feito no micro-ondas é melhor quando é compartilhado. Mesmo que seja só com o Titan, que fica olhando como se fosse um filme de suspense.

11º. Para recheio

Recheio? Sim. E não é só pra bolo. É pra quem quer um doce que não precisa de prato. Coloca num pão francês. Num bolo simples. Num biscoito de maisena. O recheio fica macio, mas com pedacinhos de amendoim. É como se o pé de moleque tivesse se transformado em um abraço.

Eu usei num bolo de fubá, e a Daiane chorou. Não por causa do bolo. Porque lembrou do bolo que a vizinha fazia quando ela era criança. Não disse nada. Só comeu tudo. E eu não perguntei. Acho que alguns sabores são só para guardar.

12º. Com rapadura

Rapadura? Eu nunca pensei em usar. Mas quando vi, lembrei da minha infância. Aquela rapadura que a gente comprava na feira, que tinha casca e tudo. Derreter é chato. Mas vale. O sabor é mais terroso, mais de terra. E o doce fica mais escuro, mais profundo. Não é doce. É memória.

Se você quiser, pode bater a rapadura no liquidificador. Mas eu prefiro derreter devagar, com água. Aí, quando mistura com o amendoim, ela não vira um caramelo comum. Vira algo que parece que veio de outro tempo. E se fizer, me conta se você também sentiu isso.

13º. Bolo de pé de moleque

Bolo? Sim. Mas não é só um bolo. É uma declaração. Você põe o pé de moleque como recheio, e ele vira o protagonista. O bolo fica simples, quase sem graça. Mas quando você corta… é como se o doce tivesse se escondido dentro da massa, esperando para aparecer.

Eu fiz uma vez pra um almoço de domingo. Ninguém falou nada. Só comeram. Depois, alguém perguntou: “Isso é de onde?” E eu disse: “De São Paulo.” Foi mentira. Mas a verdade é que o doce fez o bolo virar algo que ninguém esquece. E se você fizer, não se esqueça de colocar um pouco de sal na massa. Só uma pitada. Acho que ajuda.

E aí, qual vai ser a estreia culinária? A de rapadura? A do sal? A do micro-ondas? Cada uma tem um jeito de contar uma história. Se botar a mão na massa, me conta aqui nos comentários, não só como ficou, mas o que ela te fez lembrar. Às vezes, o doce não é só doce. É um abraço que a gente esqueceu de dar.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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