Macarons Perfeitos: Segredo Francês Revelado

Aprenda a preparar doces diferentes, coloridos e sinta-se em uma confeitaria francesa.
Macarons Perfeitos: Segredo Francês Revelado
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Se você já tentou fazer macarons e acabou com um monte de discos planos e quebradiços, não é só você.

Fiz pela primeira vez pensando que era só bater clara, misturar açúcar e colocar no forno. Errei tanto que a Daiane achou que eu estava testando um novo tipo de pão. A segunda vez, as casquinhas racharam. A terceira, ficaram com a cor de tinta de parede. Foi só na quarta que entendi: não é sobre técnica. É sobre paciência. O descanso de 40 minutos? Não é sugestão. É obrigação. Se pular, vira disco de borracha.

A farinha de amêndoa tem que ser fina. O açúcar, peneirado duas vezes. As claras, batidas até o ponto certo, nem mole, nem duro. E o forno? Não pode ser rápido. Nada de pressa. É um equilíbrio que só a repetição ensina. Eu já joguei fora mais de 50 desses biscoitos. Mas quando dá certo? É como segurar um pedaço de nuvem. Crocante por fora, macio por dentro, e aquele sabor de amêndoa que não sai da boca.

Não é para quem quer fazer rápido. É para quem quer sentir o resultado. Se fizer, me conta: as casquinhas subiram? O recheio vazou? Ou você também já teve um macaron que parecia uma moeda de chocolate?

Receita de macarons tradicionais: saiba como fazer

Rendimento
12 porções pequenas
Preparação
1h30min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Tudo que você precisa é isso. Nada de manteiga, nada de essência. Só clara, açúcar, amêndoa e corante. Eu comprei tudo por menos de R$25 na feira do Bom Retiro. Mas se a farinha estiver grossa, vale cada centavo a mais.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 25g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 105 kcal 5%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 16.8g 34%
Proteínas 2.3g 5%
Gorduras Totais 3.1g 4%
   Saturadas 0.3g 2%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 15mg 1%
Potássio 45mg 1%
Cálcio 20mg 2%
Ferro 0.4mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Feito com farinha de amêndoas
  • Vegetariano: Não contém carne
  • Baixa Gordura: Apenas 3g por porção

Alertas & Alérgenos

  • Contém amêndoas – Não indicado para alérgicos a frutos secos
  • Alto teor de açúcar – 17g por unidade (34% VD)
  • Ovos crus – cuidado com gestantes e imunossuprimidos
  • Insight: A farinha de amêndoas oferece mais fibras que a farinha tradicional, mas o açúcar ainda é o protagonista

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Bata as claras:

  1. Passe as claras para uma tigela limpa e seca. Comece a bater em velocidade média. Quando começar a espumar, adicione os 90g de açúcar de confeiteiro aos poucos.
  2. Continue batendo até formar picos firmes, mas não duros. Se você virar a tigela, a clara não deve cair. É esse ponto que define tudo.
  3. Adicione o corante em pó e bata por mais 10 segundos. A cor vai ficar mais intensa depois de assada.

Misture os secos:

  1. Peneire a farinha de amêndoas e os 210g de açúcar de confeiteiro juntos. Faça isso sobre um papel manteiga ou pano limpo.
  2. Despeje metade dessa mistura nas claras batidas. Misture com uma espátula, com movimentos largos e suaves, como se estivesse desenhando um 8 no ar.
  3. Adicione o restante da mistura e continue mexendo. O ponto certo é quando a massa cai da espátula como uma fita contínua. Se parecer espessa, continue. Se parecer líquida, parou.

Forme e descanse:

  1. Coloque a massa num saco de confeiteiro com bico liso. Faça bolinhas de cerca de 3cm de diâmetro sobre uma assadeira com papel manteiga.
  2. Levante a assadeira e bata com força na bancada, três vezes. Isso tira as bolhas de ar. Se não fizer isso, as casquinhas racham.
  3. Deixe descansar por 40 minutos, não menos. Se o ambiente estiver úmido, pode demorar um pouco mais. O ponto é quando você toca na superfície e não gruda no dedo.

Asse e monte:

  1. Pré-aqueça o forno a 130°C. Use a função de calor superior e inferior, se possível. Se tiver ventilador, desligue.
  2. Asse por 15 minutos. Não abra a porta antes disso. Se achar que está escurecendo, desligue o forno e deixe esfriar dentro.
  3. Deixe esfriar totalmente antes de tirar da assadeira. Se tentar remover quente, vai quebrar.
  4. Recheie com creme de frutas vermelhas, ou qualquer outro que você preferir. Pressione suavemente duas casquinhas juntas. Sirva no mesmo dia.

Eu joguei fora 52 macarons antes de acertar. Não foi por falta de tentativa. Foi por falta de paciência. O descanso de 40 minutos? Não é dica. É lei. Se você pular, vira disco. Se você esperar, vira nuvem. E o sabor? Aquele de amêndoa que você não esquece. É como se o biscoito lembrasse você de algo que nunca viveu.

As suas casquinhas subiram? Ou você também acabou com um monte de discos que pareciam moedas de chocolate? O recheio vazou? Ou você fez e ainda não teve coragem de provar? Me conta aqui, eu quero saber se você também já ficou olhando pra sua bandeja e pensou: “isso é arte ou acaso?”

Quanto custa em calorias essa tentação?

Cada macaronzinho tem aproximadamente 105 kcal (sem o recheio). Se for rechear com ganache ou creme, pode chegar a 150 kcal. Para ver a análise nutricional completa, incluindo carboidratos, proteínas e alertas importantes, confira nossa tabela nutricional detalhada acima. Mas quem tá contando, né? Vale cada mordida!

Guarde direito pra não chorar depois

Na geladeira: 5 dias em pote hermético com papel toalha embaixo. Congelado? Até 1 mês! Mas sério, duvido que sobre por tanto tempo... A Daiane aqui em casa devora em 2 dias.

Os 3 pecados capitais do macaron

1) Bater demais as claras - fica quebradiço. 2) Não peneirar os ingredientes - aparecem grumos. 3) Assar em temperatura errada - ou vira pedra ou vira mingau. Já errei os três, aprendi na dor!

Macaron pra preguiçosos (eu incluso)

Sem saco de confeiteiro? Use um ziplock com cantinho cortado. Não tem peneira fina? Bate tudo no liquidificador e peneira depois. E o melhor hack: usa forminha de silicone que não gruda nem a pau.

Sem farinha de amêndoas? Sem crise!

Pode usar farinha de castanha (fica mais encorpado) ou até de coco (mas aí reduz um pouco o açúcar). Vegano? Substitui a clara por aquafaba (aquele líquido do grão de bico) na mesma medida. Funciona que é uma beleza!

O segredo tá no "macaronage"

Essa tal de incorporar a massa tem que ser no ponto exato - nem muito mole, nem muito firme. Testa assim: faz um "8" com a espátula. Se a massa cair continuamente, tá pronto. Se quebrar, precisa mexer mais. Parece bruxaria, mas com prática fica fácil.

Combinações que elevam o jogo

Chá earl grey gelado corta a doçura perfeitamente. Café expresso também é clássico. Quer surpreender? Serve com espumante semi-seco - o contraste é divino!

Modo chef Michelin

Polvilha ouro comestível por cima antes de assar. Ou recheia com ganache de chocolate belga 70%. Coloca uma pitada de flor de sal no recheio pra dar aquele contraste. Fica tão chique que até assusta.

Se tudo der errado... (já aconteceu)

Massa virou sopa? Transforma em cookies, assa em colheradas. Não cresceu? Vira crocante triturado pra sorvete. Quebrou tudo? Faz uma torta de "lasanha" de macaron com creme entre as camadas. Nunca jogue fora!

Fazendo nas coxas

Compra amêndoas em atacado e mói em casa. Açúcar de confeiteiro dá pra fazer batendo açúcar comum no liquidificador. E o corante? Usa suco de beterraba em pó ou açafrão pra cor natural e barata.

Macaron pra quem odeia macaron

Versão salgada: tira o açúcar, põe queijo parmesão e orégano na massa. Recheia com patê de azeitona. Parece heresia, mas é bom pra caramba! Juro que até meu sogro que detesta doce amou.

40 minutos de descanso? Tira um cochilo!

Ou aproveita pra: 1) Fazer o recheio 2) Limpar a bagunça (porque vai sujar tudo) 3) Tirar foto pro Instagram @sabornamesaoficial 4) Descansar as pernas - fazer macaron é tipo academia.

A briga histórica pelo macaron

Franceses e italianos disputam a criação. A versão moderna surgiu nos anos 1900 no Ladurée, mas a receita original era só amêndoas, mel e clara! O recheio veio depois, graças a Deus.

2 coisas que ninguém te conta

1) O tempo ideal pra comer é no dia seguinte - os sabores se casam melhor. 2) Umidade é inimiga mortal: se tá chovendo, melhor deixar pra outro dia ou a massa não seca direito.

Perguntas que todo mundo faz

Pode congelar? Pode, mas sem recheio.
Por que rachou? Ou bateu demais a massa ou assou em temperatura errada.
Sem "pezinho"? Não descansou tempo suficiente antes de assar.

Sabia que...

O "pezinho" do macaron (aquela base rendada) é formado pelo vapor que sobe durante o assamento? Por isso precisa da superfície lisa e do descanso pré-forno. Química pura, gente!

Agora é sua vez!

Já tentou fazer macaron? Deu certo ou foi tragédia? Conta aí nos comentários - prometo não rir (mentira, vou rir sim, mas com carinho). E se tiver alguma dica secreta, compartilha com a gente!

Macarons: A Sobremesa que Pede Companhia

Depois de preparar aqueles macarons perfeitos - crocantes por fora, macios por dentro - você vai querer montar uma refeição completa que harmonize com essa delicadeza francesa. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas (com direito a "segundas porções" garantidas!).

Para Começar com Estilo

Chocolate quente cremoso (link aqui): Sim, é bebida, mas serve como entrada doce - um clássico que prepara o paladar para os macarons.

Canapés de queijo brie e geleia: O contraste salgado-doce combina perfeitamente com a sobremesa principal.

Mini quiches de espinafre: Leves o suficiente para não roubarem a cena dos macarons.

Pratos Principais que Não Competem com a Estrela

Filé mignon ao molho madeira: Um clássico elegante que não sobrecarrega o paladar.

Risoto de cogumelos: Cremoso e sofisticado, prepara o terreno para a doçura.

Salmão grelhado com ervas: Leve e saudável, deixa espaço para a sobremesa.

Acompanhamentos que Fazem Sentido

Legumes assados com alecrim: Simples mas cheios de sabor, sem exageros.

Purê de batata-doce: Um docinho natural que antecipa o macaron.

Salada verde com nozes: A crocância faz um paralelo divertido com a casquinha do macaron.

Bebidas que Complementam

Chocolate quente com creme de leite: Versão mais rica para quem adora um contraste térmico.

Chocolate quente fit bem cremoso: Para quem prefere algo mais leve mas igualmente saboroso.

Chá earl grey: O bergamota combina surpreendentemente bem com macarons.

Essa combinação aqui em casa já virou tradição quando recebemos amigos - a Daia sempre faz questão dos canapés, enquanto eu cuido do chocolate quente (minha especialidade!). Já testaram alguma dessas combinações? Conta pra gente nos comentários qual foi a preferida da sua família!

Se você já viu um macaron e pensou “isso é arte, não comida”, eu te entendo. Mas se já tentou fazer e virou um disco de borracha com cara de desastre, então essa lista não é só sugestão, é salvação.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Coloridos

autor: REDEVIDA

Eu sempre achei que corante alimentício era coisa de festa infantil. Até que uma vez, na hora de fazer os macarons pra Daiane, usei corante em gel, e não líquido. O resultado? As casquinhas subiram, mas o recheio ficou com um tom de roxo esquisito. Aí descobri: gel é mais concentrado. Usa menos. E se você colocar antes da peneiragem, a cor fica mais uniforme. Não é só bonito. É técnico. E se quiser que a cor não desbote no forno? Adicione uma pitada de açúcar de confeiteiro na massa. Não é tradicional. Mas funciona. A Daiane disse que pareciam pedras preciosas. Eu não corrigi.

A cor não é só para mostrar. É para sentir.

3º. Torre

autor: Casando Assim

Essa ideia de torre parece impossível até você ver alguém montando. Mas o segredo? Não é a cola. É o peso. Cada camada tem que ser perfeitamente nivelada. Se uma estiver torta, a próxima vira desastre. Já fiz uma torre que desabou no meio do jantar. Foi feio. Aí aprendi: use um cartão de presente como guia. Coloca entre as camadas. Só para alinhar. E o recheio? Não pode ser muito mole. Se for, vira uma ponte de doce. Aí você tem uma torre que parece uma escultura. E se quiser que ela dure mais? Deixe os macarons repousar na geladeira por 2 horas antes de montar. Não é obrigatório. Mas faz a diferença. A Daiane disse que parecia um bolo de casamento. Só que com menos calorias. E mais sabor.

Às vezes, o que parece impossível, é só uma questão de paciência.

4º. Bolo Decorado

Eu nunca pensei que macarons poderiam virar decoração de bolo. Mas uma vez, fiz um bolo de aniversário e coloquei macarons por cima. O problema? O chantilly derreteu e os macarons afundaram. Foi triste. Aí descobri: use um fundo de ganache. Não o chantilly direto. Aí eles ficam firmes. E se quiser que pareçam flores? Passe um pouco de açúcar em pó na ponta deles antes de colocar. Aí fica com um efeito de pétalas. E as flores comestíveis? Use as de calêndula. Elas não alteram o sabor. Só dão cor. A Daiane disse que parecia um sonho. Eu não disse que tinha tentado três vezes antes. Só sorri.

Não é só decoração. É um convite para parar e olhar.

5º. Vermelho

Essa versão vermelha com recheio de chocolate branco e champanhe? É a que eu faço quando quero impressionar, mas sem ser chique. O segredo? O corante tem que ser em gel. E o champanhe? Não é o verdadeiro. É o espumante barato. Mas você coloca só uma colher de chá na massa do recheio. Aí ele dá um toque ácido que equilibra o doce. E se você quiser que o vermelho fique mais intenso? Deixe a massa descansar por 24 horas na geladeira. Sim, 24 horas. A cor escurece. Fica mais profundo. Não é mágica. É química. A Daiane disse que parecia um beijo. Eu não disse que tinha chorado na primeira vez que fiz. Só falei: “tenta aí”.

Às vezes, o que parece exagero, é só equilíbrio.

6º. Preto

Macaron preto? Eu pensei que era só para Halloween. Mas a primeira vez que provei, entendi. O cacau escuro não é só cor. É sabor. E o recheio branco? Ele tem que ser cremoso, mas não doce demais. Se for, o contraste vira confusão. Aí descobri: misture o recheio com um pouquinho de sal marinho. Só um pouquinho. Aí o chocolate fica mais vivo. E se você não tiver cacau em pó bem escuro? Use carvão ativado. É o que usam nos restaurantes. Não é veneno. É só cor. E se quiser que fique mais brilhante? Passe um fio de óleo de coco na superfície depois de assado. Só um fio. Aí ele parece feito de pedra. A Daiane disse que parecia um anel de noivado. Eu não disse que chorei. Só pedi pra fazer mais.

É o tipo de doce que você come em silêncio.

7º. Sem Farinha de Amêndoas

Eu já joguei fora mais de 200 gramas de farinha de amêndoa por causa de preço. Aí descobri: amendoim torrado e moído na hora funciona. Mas tem um cuidado: o óleo dele é mais forte. Se você não torrar bem, vira pasta. E se não peneirar duas vezes, vira grumos. Já fiz assim. Ficou como um biscoito de terra. Aí aprendi: use o amendoim sem sal, torrado em forno baixo, e depois bata em potência média. Não em alta. Aí ele vira farinha. E se quiser que fique mais leve? Misture 10% de farinha de arroz. Não é tradicional. Mas ajuda. A Daiane disse que parecia o macaron da infância. Eu não disse que nunca tinha comido um na infância. Só falei: “é isso que eu queria”.

Não precisa ser caro pra ser bom. Precisa ser certo.

8º. De Coco

Essa versão de coco? É a que eu faço quando quero que o doce pareça um abraço. O coco ralado no recheio? Não pode ser seco. Tem que ser úmido. E a essência? Ela tem que ser natural. Se for artificial, vira cheiro de sabão. Já fiz assim. Foi triste. Aí descobri: use coco ralado fresco, misturado com creme de leite e um pouquinho de açúcar de confeiteiro. E se quiser que fique mais crocante por fora? Passe um fio de leite de coco na massa antes de assar. Só um fio. Aí o aroma vira memória. A Daiane disse que lembrava o verão na casa da tia. Eu não disse que nunca tive tia. Só falei: “é isso mesmo”.

Às vezes, o mais simples é o que mais nos leva pra casa.

9º. De Chocolate

Chocolate no macaron parece óbvio. Mas o erro comum? Usar chocolate em barra derretida. Ele fica pesado. E o recheio vira uma massa. Aí descobri: use chocolate em pó, peneirado, misturado com manteiga derretida. E se quiser que fique mais leve? Adicione uma colher de chá de cacau em pó de alta qualidade. Não é o comum. É o que tem sabor de fruta. E se você quiser que não fique tão doce? Use chocolate amargo 70%. Aí o contraste com a casquinha fica perfeito. A Daiane disse que parecia um livro que você lê em uma tarde de chuva. Eu não disse que não tinha lido nenhum. Só falei: “é isso mesmo”.

Chocolate não precisa ser pesado. Só precisa ser real.

10º. Com Decoração de Melancia

Essa versão de melancia? É a que eu faço quando quero que alguém sorria. Mas o segredo? As pintinhas pretas não são feitas com chocolate. São feitas com um pincel e um pouco de pasta de cacau. E se você tentar com caneta comestível? Ela desbota. Já fiz. Ficou feio. Aí aprendi: use a própria massa de chocolate preto, colocada com um saco de confeitar bem fino. E o recheio de chocolate branco? Ele tem que ser firme. Se for mole, vira um lago. A Daiane disse que parecia um picolé. Eu não disse que tinha comido um picolé de melancia quando era criança. Só falei: “tenta aí”.

Às vezes, o doce mais bonito é o que mais nos lembra da infância.

11º. De Morango

Brigadeiro de morango no recheio? Eu achei que era loucura. Até que tentei. O problema? O morango solta água. E o brigadeiro vira líquido. Foi um desastre. Aí descobri: use morango desidratado, moído em pó. Misture com chocolate meio amargo e um pouquinho de manteiga. Aí o sabor fica intenso, sem umidade. E se quiser que fique mais rosado? Use corante vermelho em gel. Só um pouquinho. A Daiane disse que parecia um beijo de verão. Eu não disse que tinha tentado cinco vezes antes. Só falei: “é isso”.

Fruta não precisa ser fresca pra ser boa. Só precisa ser certa.

12º. De Natal

Essa técnica suíça? Ela é mais lenta. Mas o resultado? É mais fino. As casquinhas não racham. E o sabor? É mais limpo. Aí descobri: o açúcar tem que ser dissolvido na clara, não só batido. E se você não tiver termômetro? Use a regra do dedo: quando a clara levantar uma pontinha suave, é hora de parar. Aí você tem um macaron que parece feito na França. A Daiane disse que parecia o Natal da infância. Eu não disse que nunca tive Natal. Só falei: “é isso mesmo”.

Às vezes, o que parece complicado, é só um jeito diferente de cuidar.

13º. De Unicórnio

Essa versão de unicórnio? É a que eu faço quando quero que alguém acredite em magia. Mas o segredo? Não é o desenho. É a massa. Ela tem que ser bem firme. Se for mole, desmancha. E se você tentar desenhar com o saco de confeitar? Vai ficar feio. Aí aprendi: use papel manteiga com o desenho por baixo. Passe a massa por cima. Aí ela fica perfeita. E os confeitos? Use os de açúcar, não os de chocolate. Eles não derretem. A Daiane disse que parecia um conto de fadas. Eu não disse que nunca acreditei em unicórnios. Só falei: “você merece”.

Às vezes, o doce mais bonito é o que mais nos lembra que ainda podemos sonhar.

14º. Low Carb

Low carb? Eu achei que era impossível. Até que tentei com xilitol. O problema? Ele não cristaliza como o açúcar. E as casquinhas não formam a crosta. Ficaram moles. Aí descobri: misture o xilitol com um pouquinho de eritritol. Aí o efeito é parecido. E se quiser que fique mais crocante? Polvilhe um pouco de farinha de amêndoa na superfície antes de assar. Não é tradicional. Mas funciona. A Daiane disse que parecia o doce da infância. Eu não disse que ela nunca comeu um macaron. Só falei: “é isso mesmo”.

Não precisa ser doce pra ser bom. Só precisa ser verdadeiro.

E aí, qual receita vai ser a pioneira aí na sua cozinha? Não precisa ser a mais bonita. Às vezes, é a mais simples que vira a favorita. Quando fizer alguma delas, me conta aqui nos comentários: as casquinhas subiram? O recheio vazou? Ou você também já teve um macaron que parecia uma moeda de chocolate?

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Camila
0 Camila
Fiz e congelei sem rechear. Posso rechear depois?
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Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
Pode sim! Congele os conchas separadas em potes herméticos. Na hora, descongele e recheie.
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