Agora que você já sabe fazer a minha versão, dá uma olhada nessas outras 12 ideias. Tem opção pra todo mundo, de verdade.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A versão que é um socorro para quem precisa de fibras
Autor: Pensandoaocontrario
Te contar um segredo? Essa receita com aveia foi a primeira alternativa vegana que eu tentei, muito antes de acertar a de coco. Na época, eu tava querendo algo mais "nutritivo" e caí nesse vídeo. O que salva mesmo é a pitada de sal, ela tira aquele doce plano e chato, dá um tchan. A textura fica bem interessante, sabe? Mais encorpada. Pra mim, é a opção mais honesta quando você quer um doce, mas precisa de uma ajudinha extra de fibras no dia. Já fiz um brigadeiro com ela uma vez e ficou bem consistente, perfeito pra enrolar.
3º. Quando a grana tá curta, mas a vontade de doce não
Autor: Larica Vegana
Na contramão da opinião popular, fazer coisa vegana não precisa ser caro. Essa receita de arroz é a prova maior disso. É daquelas que você olha e pensa "sério que vai dar certo?". E dá, viu? O arroz cozido só com água, batido no liquidificador, vira uma base super lisa e branca. Aprendi com ela que o segredo é paciência na hora de cozinhar o arroz até ficar bem bem mole. O vídeo ainda ensina a fazer brigadeiro e beijinho, que é ótimo porque você já vê a aplicação prática. É economia pura e um resultado que surpreende.
Tem dia que a vontade de um doce bate forte, mas a paciência para ficar meia hora no fogão evaporando líquido some. Foi num desses que encontrei essa de soja. Ela é rápida mesmo, porque a base já é mais espessa. O negócio é que, enquanto esfria, ele engrossa naturalmente — então não precisa desesperar se parecer líquido ainda na panela. A dica de ouro que peguei aqui é deixar esfriar completamente na geladeira antes de julgar a consistência. O brigadeiro de colher que ela faz junto é a definição de perigo: risco de comer a tigela inteira num seriado à noite.
Essa aqui é pura técnica. A versão de leite de coco é a que mais se aproxima do sabor e textura que a gente idealiza, mas é fácil errar o ponto. O vídeo é uma aula sobre o que é "saber condensar". Acho que foi vendo esse canal que entendi que fogo alto serve só pra ferver, depois é abaixar e ter disciplina pra mexer. O doguinho que aparece é um charme a parte, né? Confesso que assisti algumas vezes só por ele. Mas falando sério, se você quer um leite condensado vegano branquinho, brilhante e com aquele gostinho de coco que não é overpower, esse é o caminho.
Castanha de caju é daqueles ingredientes que transformam tudo em gourmet. Essa receita não é a mais barata, claro, mas é a que entrega um sabor mais rico e complexo. A textura fica um pouquinho mais grossa, mas num nível que é gostoso, sabe? Não é pedregoso. É uma boa pra impressionar visitas ou pra fazer aquele docinho especial em um aniversário diferente. Aprendi que dá pra usar a castanha inteira mesmo, não precisa comprar o leite pronto. Só lembra de deixar de molho bem antes, senão o liquidificador sofre um pouco.
Inhame? Pois é, eu também levantei a sobrancelha quando vi. Mas a Gabi tem um jeito de explicar que convence. A grande sacada dessa receita é a durabilidade, ela dura bastante na geladeira. E o sabor é super neutro, o que é ótimo porque não compete com outros sabores no doce final. Se você vai fazer um bolo ou um recheio que já tem personalidade, essa base de inhame é perfeita. Ela ensina a fazer o leite de inhame em outro vídeo, que vale a pena ver antes. Dica: o tipo de açúcar muda a cor drasticamente. Com açúcar de coco, fica com um tom caramelo lindo.
Essa aqui é golpe baixo de gostosa. Se você fecha os olhos e experimenta, jura que é um doce de leite com amendoim, ou o recheio daquela paçoca caseira. O amendoim cru com casca dá um sabor profundo, e depois de coar fica lisinho, sem pedacinhos. É impressionante. É uma das minhas indicações preferidas para quem tá começando no veganismo e sente saudade de sabores mais "tradicionais", por assim dizer. Rende um potinho pequeno, mas é bem concentrado. Imagina num bolo de brigadeiro? Nossa, já deu água na boca.
Essa é mais um conceito do que uma receita comum. Sem açúcar e low carb, usando leite em pó vegetal. Pra ser sincero, exige um investimento inicial maior nos ingredientes, que você acha em loja de produtos naturais. Mas resolve a vida de quem tem restrição séria e quer participar de uma festa ou comemorar com um docinho. A textura fica boa, e o sabor vai depender muito da marca do adoçante em pó que você usar. É uma daquelas receitas que você guarda no fundo do baú, esperando a ocasião certa para usar. Quando precisa, é uma mão na roda.
Amêndoas. Só a palavra já soa chique. Essa versão é linda, brilhante e tem uma cor marfim perfeita. O segredo, claro, é o tempo de hidratação. Oito horas é o mínimo, não tenta cortar caminho. E usar a batedeira, como ela mostra, faz uma diferença absurda na aerificação e na textura final, fica super fofinho. É a receita que eu escolheria se estivesse fazendo docinhos finos para vender, ou para uma ocasião mais formal. O custo é mais alto, mas o resultado justifica. Dá um trabalho a mais, mas ver a reação das pessoas ao provar algo tão bonito e gostoso não tem preço.
Banana verde, na forma da biomassa. Essa é para quem tem acesso à biomassa pronta ou gosta de fazer em casa. A grande vantagem, além de ser super sustentável, é que não vai ao fogo. Você só mistura os ingredientes. O sabor é bem mais suave, e a doçura é contida. Perfeito pra mim, que às vezes acho o leite condensado tradicional enjoativo. A consistência fica leve, quase aerada. É uma experiência diferente de todas as outras. Se você tem filhos e quer introduzir um doce menos agressivo, ou se você mesmo prefere coisas menos doces, vale muito a experiência.
Esse vídeo é um espetáculo de criatividade. Com uma xícara de semente de girassol, ela faz leite vegetal, usa esse leite para o condensado e ainda aproveita a "pasta" que sobra no coador para um patê salgado. É o conceito de zero desperdício na prática. O leite condensado de girassol fica com um sabor unique, terroso, gostoso. Não é neutro, então combine com sabores que conversem bem, como cacau ou café. Para quem gosta de cozinhar de forma consciente e curte descobrir novos sabores, essa é uma joia. Me fez repensar como uso todos os ingredientes na cozinha.
Goma xantana. Soa como química, mas é natural, vindo da fermentação. E cara, que diferença ela faz. Essa receita é para o pessoal que é perfeccionista e quer um resultado idêntico ao original em textura e aparência. A goma dá aquelea estrutura, aquele "corpo" que algumas versões líquidas não têm. É um ingrediente mágico para confeitaria vegana. Encontra fácil na internet. Se você já tentou outras receitas e achou que ficou muito líquido ou não firmou, dê uma chance para essa com a goma. É o detalhe que transforma um "acho que deu certo" em um "nossa, ficou perfeito".
Nossa, quanta coisa boa, hein? Difícil escolher só uma pra testar. Me conta nos comentários qual dessas chamou mais sua atenção ou se já conta com uma favorita. E se fizer, volta aqui pra dar o veredito — adoro saber como ficou na cozinha de vocês!
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