Doce de laranja tem mil caras: veja essas variações que testamos em casa
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Para quem tá sem grana: só 3 ingredientes
Autor: Cleo Alves
Essa aqui é minha salvação quando a fruteira tem só duas laranjas esquecidas e nada mais. Com amido de milho e açúcar você faz uma espécie de bala de fruta que derrete na boca. Parece mágica, mas funciona.
Já fiz umas cinco vezes, talvez seis. Uma vez deixei cozinhar demais e virou uma pedra, então fica de olho no ponto. Mas quando dá certo, as crianças aqui em casa brigam pelos pedacinhos que grudam na panela. É bom demais.
3º. Cristalizado: a casca vira estrela
Autor: Receitas da Valdemara
Eu sempre jogava as cascas de laranja fora até descobrir essa receita. É genial como algo que iria pro lixo vira um doce tão especial. O segredo tá em ferver bem as cascas antes, senão fica com aquele amargor que ninguém merece.
Faço sempre no final de semana pra tomar com café. Fica crocante por fora e macio por dentro, uma delícia. E ainda evita desperdício, que é algo que me incomoda bastante na cozinha.
Essa da Bahia é prática demais justamente por não ter semente. Uma vez tentei fazer doce com laranja cheia de caroço e quase surtei tirando um por um. Com essa variedade, o trabalho diminui pela metade.
E tem um truque que aprendi com essa receita: quando a casca tá com aquelas manchinhas marrons, quer dizer que a fruta tá no ponto perfeito de doçura. Já testei umas três vezes e sempre dá certo, é incrível.
O cravo tem um poder transformador nessa geleia. Na primeira vez que fiz, o cheiro tomou conta da cozinha inteira e até o Titan, meu bulldog, veio correndo pra ver o que era. Fica um aroma quente, aconchegante, daqueles que lembra casa de vó.
Dá pra sentir o gosto do cravo sem ele dominar completamente a laranja. Equilíbrio é tudo nessa vida, né? E essa receita acertou em cheio nisso.
Essa é daquelas receitas que parece que demora uma eternidade, mas na verdade é só esperar a calda pegar o ponto certo. Já queimei uma panela tentando apressar o processo, então aprendi na marra a ter paciência.
O lado bom é que rende bastante e dura na geladeira por um tempão. Semana passada ainda tínhamos um pote da última leva, ficou perfeito sobre um queijo minas. Combinação clássica que nunca falha.
Nunca imaginei que coco e laranja combinassem tão bem até testar essa receita. O coco ralado dá uma quebrada na textura lisa do doce, criando uma experiência diferente a cada colherada. É crocante, é cremoso, é doce na medida.
Faço sempre quando vou receber visita porque impressiona sem dar trabalho. E sempre perguntam qual é o segredo, como se fosse algo super elaborado. A verdade é que é mais simples do que parece.
Esse manjar é daqueles doces que engana pela simplicidade. Parece coisa de restaurante chique mas qualquer um faz em casa. A parte do pudim é bem cremosa, e a calda de laranja caramelizada... nossa, é outro nível.
Uma dica: deixa esfriar completamente antes de desenformar, senão vira uma bagunça. Já cometi esse erro e tivemos que comer de vasilha mesmo. Ainda assim tava gostoso, mas perdeu a graça da apresentação.
Demorei pra encontrar kinkan aqui em São Paulo, mas valeu a pena a caçada. Essa frutinha é uma graça, pequenininha e com a casca docinha. O doce fica com um equilíbrio incrível entre doce e azedo.
E o melhor é que nem precisa descascar, vai tudo pra panela. Rende menos que as outras receitas, mas o sabor é tão único que compensa. Pra quem quer impressionar ou simplesmente experimentar algo diferente.
Canela, cravo, zimbro e anis estrelado transformam a laranja em algo completamente diferente. Parece aqueles doces importados que pagamos caro em loja especializada. O cheiro na cozinha fica incrível, lembra aquelas feiras de rua na Europa.
Confesso que tive que fazer duas vezes pra acertar a mão nas especiarias. Na primeira, exagerei no cravo e ficou forte demais. Mas quando encontra o equilíbrio, é mágico. Dá até vontade de embalar de presente.
Eu nem sou de fazer dieta, mas testei essa por curiosidade e me surpreendi. A canela e o cravo dão uma doçura natural que engana bem o paladar. Claro que não é a mesma coisa do doce tradicional, mas mata a vontade sem culpa.
Uso adoçante para forno e fogão que aguenta temperatura alta, senão fica com gosto amargo. Já errei isso numa outra receita e foi triste. Mas com o ingrediente certo, funciona que é uma maravilha.
Essa é a receita mais cremosa de todas, quase um brigadeiro de laranja. O creme de leite dá uma textura aveludada que derrete na boca. Perigoso demais, porque é daqueles que você come uma colher e já quer outra.
Faço mais no inverno, quando a gente não tá tão preocupado com calorias. E sempre em quantidade pequena, senão acabo comendo tudo em dois dias. É bom, mas tudo com moderação, né?
Laranja com chocolate é uma daquelas combinações que nunca falham, mas nesse mousse a coisa fica séria. O azedinho da fruta corta a doçura do chocolate de um jeito incrível. Parece sobremesa de restaurante fino.
Já fiz tanto com chocolate em pó quanto derretido, e os dois funcionam. O derretido fica mais intenso, o em pó mais suave. Depende do seu humor no dia. Eu gosto dos dois, pra ser sincero.
Essa é para quem gosta de sabores intensos. A laranja amarga entrega uma complexidade que as doces não têm, mas exige cuidado. Tem que ferver bem as cascas pra tirar o amargor excessivo, senão fica impossível de comer.
Na primeira vez que tentei, não fervi o suficiente e ficou intragável. Mas quando dá certo, é daqueles doces que você lembra por dias. Complexo, adulto, nada óbvio.
A laranja pêra é minha escolha para o dia a dia. É doce, suculenta e fácil de encontrar em qualquer época do ano. O doce fica consistentemente bom, sem surpresas. E é econômico, que é algo que todo mundo precisa hoje em dia.
Essa receita é minha base, a que mais faço no mês. Às vezes vario colocando um pouco de canela ou cravo, mas no geral sigo a versão tradicional. Nunca falha, sempre agrada. E ainda dizem que faz bem pra visão, mas confesso que faço mais pelo sabor mesmo.
E aí, qual dessas vai para sua panela primeiro? Tem opção para todos os gostos, desde as mais simples até as mais ousadas. Quando fizer alguma dessa receitas, volta aqui para me contar como foi sua experiência, adoro trocar ideias sobre essas receitas!
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