Agora veja mais 10 receitas maravilhosas para expandir seu livro de delícias!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Na panela de pressão
autor: Receitas Dona Dirce
Se tempo é o que falta, essa versão na panela de pressão é um salva-vidas. Em menos de meia hora você tem um doce com cara de domingo, mas feito numa terça-feira corrida. A maçã mantém a forma, mas amolece na medida certa, e a calda fica com aquele tom avermelhado que dá até vontade de fotografar.
A dica que aprendi depois de errar algumas vezes: não abra a panela na hora que o vídeo manda. Deixe despressurizar naturalmente por uns 10 minutos, senão a calda espalha e o doce perde brilho. Ah, e se quiser um toque extra, acrescente um pedaço pequeno de gengibre junto com a canela. Fica surpreendente.
3º. Em calda
autor: digite ponto.com
Essa é daquelas receitas que parece que não tem segredo, mas tem. O equilíbrio entre o açúcar, o limão e as especiarias faz toda a diferença. Já fiz com maçã fuji e com gala, a fuji segura melhor a forma, mas a gala dissolve um pouco mais e deixa a calda mais aromática.
Se for servir gelado, espere esfriar totalmente antes de levar à geladeira. Assim, a calda engrossa sem ficar turva. E se sobrar (raro), use como recheio de panquecas no fim de semana. Sério, vira outra receita.
Aqui o foco é no caramelo, não na calda. As maçãs ficam quase sequinhas, com uma crosta doce por fora e maciez por dentro. Ideal pra quem quer um doce mais concentrado, tipo sobremesa de restaurante. Já usei essa versão como topping pra iogurte natural, combina demais.
Pra não queimar o açúcar, mexa devagar no início e só aumente o fogo quando tudo estiver dissolvido. E se quiser um contraste, finalize com uma pitada de flor de sal. Não exagere, hein? Só o suficiente pra sentir no fundo.
Todo mundo ama aquela maçã quentinha com canela do Outback, né? Essa versão caseira chega perto, e em alguns dias, até supera. O truque tá na manteiga derretida com açúcar mascavo e canela, que envolve as maçãs como um abraço.
Uma vez servi com uma bola de sorvete de creme e a Daiane disse que parecia sobremesa de hotel bom. Não sei se foi elogio ou provocação, mas repetiu o prato. Se for fazer, use maçãs firmes e corte em gomos grossos, senão viram purê antes da hora.
Gelatina em doce de fruta? Pode parecer estranho, mas aqui ela não deixa gosto, só dá brilho e ajuda a fixar a cor vermelha da calda. É uma jogada antiga de quituteiras que querem um visual mais vibrante sem corante.
O segredo é dissolver a gelatina em um pouquinho de água quente antes de juntar às maçãs. E não cozinhe mais que o necessário: três minutos é o suficiente. Depois, deixe esfriar em temperatura ambiente, a gelatina precisa de tempo pra agir. Fica com uma textura meio “molhadinho, mas firme”, sabe?
Nada se perde quando se cozinha com respeito. Essa receita usa só as cascas, aquelas que você normalmente joga fora, e transforma em um doce leve, com fibras e sabor suave. Ideal pra quem quer aproveitar tudo e ainda cuidar do corpo.
Eu faço isso sempre que descasco maçã pra outra receita. Junto as cascas num pote na geladeira e, quando tenho umas quatro ou cinco, jogo na panela com um pouco de açúcar e limão. Cozinha rápido e rende um potinho pra passar no pão integral. Não é exatamente o mesmo doce, mas é afeto na forma de aproveitamento.
Essa versão é quase um patê doce, espalha fácil, gruda no pão e não escorre. A maçã ralada cozinha até virar uma pasta homogênea, com pedacinhos quase imperceptíveis. Perfeita pra quem gosta de textura, mas não quer mastigar muito.
Se quiser um toque mais sofisticado, troque metade do açúcar por mel no final do cozimento. Só não faça isso no início, porque o mel queima fácil. E se for guardar, use um pote esterilizado, dura uns dez dias na geladeira sem problemas.
Vinho tinto com maçã é um casamento que funciona melhor do que muitos relacionamentos. O álcool evapora, mas o tanino e a acidez do vinho dão profundidade ao doce, tirando aquela sensação de “açúcar puro”. Fica elegante, mas sem frescura.
Já testei com vinho de mesa barato e com um tinto mais encorpado. O barato funcionou, mas o encorpado trouxe notas de frutas secas que combinaram demais com a canela. Se for servir com sorvete, espere a calda esfriar um pouco, senão derrete tudo na hora. E sim, vale usar o vinho que sobrou da taça do jantar.
Essa é pra quem quer doçura sem culpa. A maçã cozinha no próprio suco, concentrando o açúcar natural dela mesma. O resultado é um doce mais suave, quase como uma compota leve. Não espere o mesmo brilho ou espessura das versões com açúcar, aqui o foco é no sabor puro da fruta.
Se achar muito sem graça, acrescente uma colher de chá de extrato de baunilha ou um pau de canela durante o cozimento. E não cozinhe em fogo alto: o segredo é ir devagar, pra não secar. Dá pra comer com iogurte, aveia ou até sozinho, de colher.
A laranja traz acidez e frescor que cortam a doçura da maçã, e o cheiro que sobe da panela é de outro mundo. Parece Natal, mas pode ser qualquer dia da semana. Já fiz isso num domingo chuvoso e o Titan ficou rondando a cozinha o tempo todo, achando que era festa.
Use a casca da laranja também, só não exagere, ela é amarga se for em excesso. Rale fininho e jogue junto com o suco. E se quiser um toque cítrico mais intenso, substitua metade da água por suco de laranja natural. Fica mais vivo, mais interessante. Experimenta e depois me conta se não virou favorito.
Qual dessas versões você tá mais curioso pra testar? Tem desde a clássica até a inusitada com vinho, tem pra todo gosto e ocasião. Quando fizer alguma dessa receitas, volta aqui e comenta como foi. Adoro saber como as receitas ganham vida na sua casa!
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