Transforme aqueles três ingredientes esquecidos na despensa no chocolate mais comentado da sua semana.
Quando comecei a explorar a culinária vegana, descobri que fazer chocolate caseiro era mais simples do que imaginava. O segredo está no óleo de coco sólido, que dá a textura perfeita sem precisar de leite. Depois de testar várias proporções, cheguei nessa combinação que usa cacau de boa qualidade e açúcar mascavo para um sabor equilibrado.
Aprendi em meus estudos de confeitaria que a temperatura do óleo de coco faz toda diferença. Se estiver muito quente, o chocolate não firma direito. Se estiver frio demais, não incorpora com os outros ingredientes. Essa receita elimina esse problema com o banho maria controlado.
Vou te mostrar o passo a passo abaixo para você criar chocolates que impressionam até quem não é vegano. Depois me conta como ficou!
Tabela de conteúdo:
Receita de Chocolate vegano de óleo de coco fácil e rápido: saiba como fazer
Ingredientes
As medidas são todas iguais, então fica fácil de lembrar. Só três ingredientes principais e mais dois opcionais, bem simples mesmo.
Informação Nutricional
Porção: 15g (1 unidade)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 60 kcal | 3% |
| Carboidratos Totais | 6.5g | 2% |
| Açúcares | 5.8g | 12% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Gorduras Totais | 4.2g | 5% |
| Saturadas | 3.5g | 18% |
| Trans | 0g | 0% |
| Proteínas | 0.8g | 2% |
| Colesterol | 0mg | 0% |
| Sódio | 2mg | 0% |
| Potássio | 85mg | 2% |
| Ferro | 0.6mg | 3% |
| Magnésio | 25mg | 6% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, derreta o óleo de coco em banho-maria. Não precisa ficar super quente, só até ficar completamente líquido. Eu já tentei no micro-ondas uma vez e não deu tão certo, então prefiro no fogão mesmo.
- Transfira o óleo derretido pra uma tigela com bico, aquelas de medir são ótimas pra isso. Faz diferença na hora de despejar depois, acredita.
- Adicione o cacau e o açúcar mascavo. Mexe bem até ficar tudo incorporado. Se o açúcar estiver com muitos grumos, pode peneirar antes, mas não é obrigatório.
- Coloque a baunilha e mexe de novo. Essa parte é rápida, mas importante pro sabor final.
- Agora é a hora de ser criativo. Se for usar frutas secas ou castanhas, coloque um pedacinho em cada espaço da forma de bombom antes de despejar o chocolate.
- Leva pra geladeira por pelo menos 2 horas. Eu costumo deixar a noite toda quando faço, mas 2 horas já resolve. E pronto, tá aí seu chocolate vegano!
Uma dica: se o chocolate não firmar, pode ser que o óleo de coco estava muito quente na hora de misturar. Na próxima vez, deixa esfriar um pouquinho antes de colocar na forma. Já aconteceu comigo e aprendi na prática.
Fazer chocolate vegano caseiro é mais simples do que parece, né? Essa receita é daquelas que salvam quando bate aquela vontade de doce mas não tem nada pronto em casa. O melhor é que você controla o açúcar e pode customizar com o que tiver na despensa.
E aí, já experimentou fazer chocolate em casa? Conta pra mim como ficou o seu, se usou algum recheio diferente ou se descobriu algum truque no processo. Adoro saber as variações que cada um cria!
Quanto engorda? (e outras verdades dolorosas)
Cada chocolatinho tem cerca de 60 calorias - menos que um biscoito recheado! Mas cuidado: o perigo mora em comer todos de uma vez (já aconteceu aqui, não julgo). Se quiser reduzir, troque o açúcar mascavo por eritritol e economize 20 calorias por unidade. Confira a tabela nutricional completa após a lista de ingredientes para mais detalhes sobre valores e substituições inteligentes.
Armazenamento: não vai derreter no seu armário
Essa beleza dura até 15 dias na geladeira (se ninguém descobrir antes). Dica de ouro: guarde num pote hermético com papel toalha embaixo pra absorver umidade. Se quiser congelar, aguenta 2 meses - mas sério, quem consegue esperar tanto?
Troca-troca de ingredientes
Sem óleo de coco em casa? Bora de manteiga de cacau (fica mais profissional) ou até azeite de oliva extravirgem (sim, fica bom!). Açúcar mascavo pode virar demerara, de coco ou zero-caloria. E se o cacau em pó acabar, chocolate 70% derretido salva - só ajusta o açúcar.
Hacks que até minha avó aprovaria
1) Óleo de coco teimoso pra derreter? 15 segundos no microondas resolve. 2) Sem forma de bombom? Use forminhas de gelo ou até colheres! 3) Quer brilho profissional? Passe uma camada fina de óleo de coco depois de desenformar.
Os 3 pecados capitais do chocolate vegano
1) Não mexer o suficiente e ficar com açúcar no fundo (parece areia, credo). 2) Colocar na geladeira antes de esfriar um pouco - cria aquela camada branca feia. 3) Usar óleo de coco velho (fica com gosto de sabão, trust me).
Para todo mundo comer
Low carb: troca o açúcar por eritritol + stevia. Sem glúten: já é! (só confira os ingredientes). Proteico: acrescenta 1 colher de proteína vegetal em pó. Diabéticos: adoçante próprio forno e fogão. E pra quem não é vegano: pode usar mel no lugar do açúcar.
O que tomar com isso?
Café espresso (o amargo combina divino). Chá de hibisco gelado (contraste sensacional). E pra quem bebe: um licor de laranja faz a festa. Já experimentei com chá matchá e virou meu preferido - a Daiane achou estranho, mas ela não entende nada de combinações ousadas.
7 variações pra não enjoar nunca
1) Com pimenta rosa (arrisque!). 2) Com raspas de laranja (clássico que nunca falha). 3) Com flor de sal (gourmetização fácil). 4) Com gengibre cristalizado picado (pra dar um tranco). 5) Com café solúvel (acordou o monstro). 6) Com nibs de cacau (crocrante viciante). 7) Com... o que você tiver na despensa!
Sobrou? Não joga fora!
Chocolate derretido vira: cobertura de bolo, recheio de panqueca ou até fondue vegana. Se cristalizar, esquenta de novo em banho-maria e recomeça. E as raspas do fundo da panela? Junta com aveia e leite vegetal - vira um cereal improvisado!
Modo chef Michelin
Pulveriza ouro comestível (custa R$15 em loja de doces). Usa essência de rosas no lugar da baunilha. Coloca em forminhas de silicone premium. Decora com folhas de ouro e... posta no Instagram marcando @sabornamesaoficial (brincadeira... ou não).
O ponto crítico: derreter sem desastre
Banho-maria é chato mas necessário. Fogo baixo, paciência alta. Se a água ferver, o chocolate pode "quebrar". E nunca - NUNCA - deixe cair água na mistura (vira uma grudenta tragédia). Dica bônus: tigela de vidro é melhor que metal pra controlar visualmente.
2 segredos que ninguém conta
1) Faz de noite: o chocolate cristaliza melhor no frio natural. 2) Teste de qualidade: se depois de pronto derreter rápido na sua mão, o óleo de coco era de má qualidade. Ah! E chocolate vegano é afrodisíaco sim - mas isso é história pra outro dia...
Perguntas que sempre me fazem
"Pode microondas?" Pode, mas cuidado com superaquecimento. "Por que meu chocolate não endurece?" Óleo de coco impuro ou geladeira fraca. "Dá pra fazer sem açúcar?" Dá, mas fica bem amargo - compensa com frutas doces dentro. "Por que minha versão fica granulada?" Provavelmente não misturou o suficiente ou o açúcar estava úmido.
De onde veio essa ideia?
Receitas veganas de chocolate surgiram na década de 70 com a onda hippie, mas óleo de coco só virou moda recentemente. Curiosidade: o açúcar mascavo não é vegano pra alguns (usa ossos animais no processo). E adivinha? Cacau era moeda de troca entre astecas - seu chocolate vale ouro!
Agora é sua vez!
Já fez essa receita? Inventou alguma variação maluca? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência - prometo responder todo mundo! E se tiver foto, marca no Instagram com #ChocolateDoRafa (sim, criei essa hashtag só agora).
Combinações que vão fazer seu jantar virar um banquete (e o chocolate vegano ser a cereja do bolo!)
Depois dessa sobremesa incrível, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que combinam perfeitamente com o doce, equilibrando sabores e texturas. Aqui em casa testamos todas as combinações - a Dai até brinca que virou minha cobaia oficial!
Para começar com o pé direito
Pão de brioche incrível: Macio e levemente doce, perfeito para abrir o apetite sem competir com a sobremesa.
Broa de milho que surpreende: Esse clássico caseiro tem um toque rústico que a gente adora, principalmente ainda quentinho.
Ceviche: A acidez refrescante prepara o paladar para o doce que vem depois. Nosso segredo? Servir em taças pequenas.
Bolinho de legumes: Uma versão vegana fica incrível, especialmente se incluir cenoura e beterraba para um toque naturalmente adocicado.
Prato principal: hora do show!
Ragu de carne (aqui): Esse molho encorpado é um clássico que nunca falha. Combinamos com massa al dente e... olha, melhor não contar quantos pratos repetimos!
Ragu de linguiça (link aqui): Para quem gosta de um sabor mais marcante. A linguiça defumada dá um contraste interessante com a sobremesa.
Farfalle simples: Massa leve que não pesa antes do doce. Dai sempre pede para fazer com alho e óleo bem temperado.
Abóbora assada com ervas: Opção vegetariana que fica divina com um fio de azeite. A doçura natural conversa bem com o chocolate.
Acompanhamentos que fazem diferença
Suflê de chuchu: Leve e aerado, quase desaparece no prato (no bom sentido!).
Salada de chuchu incrível: Crocante e refrescante, ótima para limpar o paladar entre uma garfada e outra.
Palmito pupunha: Textura única e sabor neutro que não rouba a cena. Adoro servir levemente grelhado.
Chips de batata-doce: Crocância com um toque doce que antecipa a sobremesa sem entregar o jogo.
Bebidas que transformam o seu cardápio
Caldo de mandioquinha (descubra como preparar): Cremoso e reconfortante, especialmente em dias mais frios. A Dai diz que é seu "abraço líquido".
Caldo de frango: Versátil e sempre bem-vindo. Fazemos em grande quantidade e congelamos porções.
Caldo de feijão (aprenda a fazer): Aproveita aquele caldinho que sobra do feijão. Dica: adicione uma folha de louro para aromatizar.
Chá de erva-doce gelado: Preparado na hora e servido com gelo, equilibra perfeitamente a refeição.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa o ragu de carne com suflê de chuchu é campeão, mas adoraríamos saber suas experiências! Comenta aí qual foi seu menu favorito e se descobriu alguma combinação inusitada que ficou incrível.
Agora que você já pegou o jeito do básico, que tal explorar algumas variações que vão surpreender?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando a saudade do chocolate branco bate
Te confesso que demorei pra acreditar que dava pra fazer chocolate branco sem leite. A textura sempre me parecia impossível, até testar essa versão com óleo de coco e leite de amêndoas. Fica surpreendentemente cremoso, nem parece vegano.
O truque está em mexer sem parar enquanto esfria, já deixei descansando uma vez e criou aquela camada branca feia em cima. Agora fico de olho até firmar direitinho. Funciona bem para cobrir bolos também, fica liso igual ao tradicional.
3º. Para quem treina e não abre mão do chocolate
Autor: Cozinha sem misterio
Essa receita resolve uma questão que sempre me incomodou: como ter um chocolate proteico que não tenha gosto de suplemento. A proteína de ervilha aqui é praticamente imperceptível, sério. Misturada com o cacau e um pouco de xilitol, vira uma barra honesta que mata a vontade doce pós-treino.
Já testei com whey por engano uma vez, não recomendo, o sabor fica artificial. A versão vegana é mais suave mesmo. E dura bem na geladeira, fiz um lote que aprovei por duas semanas sem estranhar o gosto.
4º. Para quem conta carboidratos mas ama chocolate
Autor: Receitas da Josi
Sabe quando você quer algo rápido sem precisar pesar ingredientes? Essa de dois componentes é minha salvação nos dias preguiçosos. Cacau em pó sem açúcar e óleo de coco, é basicamente isso. A proporção certa faz milagre.
Já errei tentando fazer doce demais, acabou amargando. Agora vou de 3 partes de óleo para 1 de cacau, mais uma pitada de sal marinho que realça o sabor. Derrete rápido na boca, zero culpa.
5º. Para quem precisa controlar o açúcar
Minha sogra é diabética e sempre reclamava que não podia comer nada gostoso. Até eu descobrir que stevia em pó funciona bem em chocolate, o segredo é usar bem pouco e balancear com cacau de qualidade. Ela adorou essa receita, pede sempre que visita.
O problema do adoçante é que pode deixar residual amargo se exagerar. Uso metade do que usaria de açúcar e completo com essência de baunilha, disfarça qualquer sabor artificial. Fica tão bom que até quem não é diabético come sem perceber a diferença.
6º. Para quem busca textura profissional
A manteiga de cacau é game changer para chocolates veganos. Dá aquela quebra perfeita que lembra chocolate belga, sabe? É mais carinha que óleo de coco, mas para ocasiões especiais vale cada centavo.
Comprei uma vez manteiga de cacau com cheiro forte, quase estragou o lote todo. Agora testo sempre um pedacinho antes. Quando está boa, tem aroma suave de chocolate mesmo antes de adicionar o cacau. Derrete na mão fácil, sinal de qualidade.
7º. Para presentear com variedade
Já usei essa seleção múltipla para montar lembrancinhas de aniversário da Daiane, todo mundo amou, ninguém acreditou que era vegano. O chocolate com laranja cristalizada foi o campeão, a acidez corta a gordura do coco perfeitamente.
Minha dica: faz uma base neutra e divide em partes para diferentes sabores. Assim se errar um, não perde tudo. E compra forminhas bonitas, presentation é tudo com chocolate caseiro.
8º. Para os saudosistas do prestígio
Essa receita de chocolate com coco me lembra aqueles bombons que minha avó comprava na padaria. O coco ralado na massa dá textura, não é só recheio. Fica úmido mesmo depois de gelado, não vira pedra como alguns chocolates veganos.
Uso coco seco mesmo, não o fresco, absorve menos óleo e não deixa água na receita. E tosto levemente antes de adicionar, realça o sabor. Cuidado com o erythritol, pode esfriar demais a boca se usar em excesso.
9º. Para os puristas do cacau
Chocolate amargo vegano é onde o cacau brilha de verdade. Sem manteiga láctea para mascarar sabores, você percebe nuances que nem sabia que existiam. Já usei cacau de diferentes origens e a diferença é absurda, o peruano é mais frutado, o brasileiro mais terroso.
Invista num cacau em pó de boa procedência, não aquele de bebida. A cor é mais escura e o sabor mais intenso, então precisa de menos quantidade. E peneira sempre, elimina aqueles gruminhos que insistem em aparecer.
10º. Para quem tem restrição ao cacau
Alfarroba foi descoberta recente pra mim, não é cacau, mas engana bem. Tem sabor adocicado natural, então precisa de menos açúcar. A textura é diferente, mais arenosa, mas quando acostuma vicia.
Dica importante: não substitui na mesma proporção que cacau. Use cerca de 30% a mais porque é menos intenso. E peneira duas vezes, tem tendência a empelotar. Funciona bem em receitas que levam nozes ou passas.
11º. Para quem detesta textura de óleo de coco
O creme de coco é minha salvação para dias quentes, não derrete tão fácil nas mãos quanto o óleo puro. Fica mais estável em temperatura ambiente, então dá para deixar fora da geladeira por algumas horas sem virar bagunça.
Escolhe um creme de coco sem gosto forte, alguns têm sabor muito marcante que compete com o cacau. E bate bem antes de usar, homogeniza a gordura com a parte líquida. A textura final lembra aqueles chocolates suíços cremosos.
Qual delas você vai chamar para a sua lista de experimentos? Tem opção para todos os gostos e necessidades, né? Se fizer alguma, volta aqui para contar qual foi sua favorita, adoro trocar figurinhas sobre essas descobertas veganas!






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