- Primeiro, esquece a pressa. Coloca a canjica numa tigela grande e cobre com bastante água fria. Deixa de molho por pelo menos 2 horas, de preferência mais. Se deixar de um dia pro outro na geladeira, melhor ainda. Ela incha e cozinha muito mais rápido. Escorra a água antes de usar.
Já tentei pular essa etapa e me arrependi. O milho ficou duro por dentro mesmo depois de quase uma hora na pressão. Não vale a pena, acredite.
- Pega a canjica escorrida e coloca na panela de pressão. Cobre com água limpa de novo, até uns dois dedos acima dos grãos. Tampaa e leva ao fogo alto. Quando pegar pressão, abaixa o fogo para médio e deixa cozinhar por 25 minutos. Desliga e espera a pressão sair sozinha.
- Abre a panela e prova uns grãos. Eles precisam estar bem macios, quase desmanchando. Se ainda estiverem com um "toco" no meio, volta ao fogo por mais 5 ou 10 minutos (sem pressão, só com a tampa normal). É melhor garantir agora.
- Agora vem a parte boa. Despeja o milho cozido, com a água que sobrou (ela tem amido, ajuda a engrossar), numa panela grande e funda. Adiciona o leite, o leite condensado, o coco ralado, a canela em pau e os cravos. Mexe pra misturar.
O leite de coco? Deixa ele de lado ainda. É importante. Se jogar agora, o ácido do leite e o calor podem fazer ele talhar, separar. A gente adiciona no final, é o segredo.
- Liga o fogo médio-baixo. Deixa cozinhar, mexendo de vez em quando com uma colher de pau para não grudar no fundo. Vai ficar parecendo um mingau que não quer engrossar. Paciência. Deixa a mistura ferver baixinho por uns 20 a 25 minutos. Você vai ver ela começar a mudar, ficar mais pesada na colher e o líquido reduzir.
- Chegou na hora do leite de coco. Despeja os 200ml e mexe bem. Cozinha por mais 5 minutos, só pra integrar o sabor.
- Agora prova. Está doce o suficiente? Se achar que precisa, adiciona o açúcar aos poucos, mexendo e provando até ficar do jeito que você gosta. Lembra que ainda vai o creme de leite, que também é doce.
- Por último, desliga o fogo. Adiciona a caixinha de creme de leite e mexa com delicadeza até ficar totalmente incorporado. Isso dá o acabamento cremoso e aveludado.
- Tira os pedaços de canela e os cravos que conseguir encontrar. Deixa a canjica descansar por uns 15 minutos antes de servir. Ela vai engrossar um pouco mais, ficando no ponto perfeito para colher.
O segredo de uma canjica que gruda na colher, daquelas de deixar o cheiro de cravo e canela na cozinha por dois dias, não é mistério. É paciência, e um truque simples com o leite de coco.
Eu aprendi isso depois de umas tentativas que ficaram mais para mingau ralo. Um amigo que é do Nordeste me deu a dica de ouro: o leite de coco vai só no final, pra não talhar. E a canela em pau, junto com o cravo, precisa perfumar o leite desde o começo do cozimento. Essa receita que vou te mostrar é o resultado de ajustar isso tudo, buscando um ponto cremoso mas não pesado, que lembra mesmo as festas de São João.
Se você quer acertar na textura e no sabor da sua receita de canjica doce, é só seguir o passo a passo lá embaixo. É mais fácil do que parece, e a recompensa é uma panela daquele doce que aquece qualquer noite, nem que seja só pela lembrança boa.
Tabela de conteúdo:
Receita de Canjica branca doce tradicional: como fazer
Ingredientes
Essa lista é básica, mas cada item tem sua função. Dá pra fazer uma panela gigante com menos de R$ 30, fácil. E rende um monte. Se for fazer para muitas pessoas, dobra tudo, mas aí vai precisar de uma panela bem grande, hein?
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 385 kcal | 19% |
| Carboidratos Totais | 58.2g | 19% |
| Fibra Dietética | 3.8g | 15% |
| Açúcares | 32.5g | 65% |
| Proteínas | 8.7g | 17% |
| Gorduras Totais | 13.4g | 24% |
| Saturadas | 8.9g | 41% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 45mg | 15% |
| Sódio | 180mg | 8% |
| Cálcio | 220mg | 22% |
| Ferro | 1.2mg | 9% |
| Potássio | 380mg | 8% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
E é isso. A canjica cremosa é mais sobre respeito ao processo do que habilidade. Deixar de molho, cozinhar bem o milho, e a paciência de mexer naquela panela até chegar no ponto certo. A recompensa é uma sobremesa que é praticamente um abraço, perfeita para dividir.
Você tem algum truque diferente para a canjica? Usa algum outro tempero? Me conta aqui nos comentários como costuma fazer na sua casa. Adoro descobrir essas variações que cada família tem.
Quanto tempo dura essa canjica? (e como guardar sem estragar)
Essa belezinha aguenta 3 dias na geladeira, mas sério: vai sumir antes! Se quiser prolongar, congela por até 1 mês. Dica da Daiane: separa em potinhos individuais antes de congelar. Quando esquentar, coloca um fio de leite pra ficar cremosa de novo. Ah, e nunca deixa em temperatura ambiente por mais de 2 horas - leite condensado é chato com bactérias.
Tá afim de saber quantas calorias tem?
Cada porção (uns 200g) tem aproximadamente 385 calorias, segundo nossa tabela nutricional completa. Mas quem conta calorias numa canjica, né? Se quiser reduzir, troca o leite condensado comum pelo light (vai uns 280 calorias) ou usa menos açúcar. Mas aí é sacrilégio, na minha opinião.
Sem leite? Vegano? Sem problemas!
• Troca o leite comum por leite de amêndoa
• Leite condensado vegano (tem várias marcas boas)
• Creme de leite de soja ou até aqueles de coco
• Açúcar mascavo no lugar do refinado fica top
Já testei a versão vegana e fica surpreendentemente boa - até a Daiane que é carniceira aprovou!
3 erros que vão arruinar sua canjica (e como evitar)
1. Não deixar de molho: A canjica fica dura que nem pedra. Sério, já errei isso e tive que jogar tudo fora.
2. Cozinhar pouco na pressão: Se abrir a panela e ainda estiver dura, volta pro fogo SEM VERGONHA.
3. Colocar o creme de leite fervendo: Espera esfriar um pouco ou ele talha. Já aconteceu aqui e ficou com uns grumos estranhos.
Hack secreto da canjica cremosa
Depois que a canjica estiver pronta, bota 1/3 dela no liquidificador com um pouco do caldo e bate. Quando voltar pra panela, fica com textura de nuvem! A Daiane me ensinou esse e mudou minha vida - fica entre o cremoso e o encorpado, perfeição.
Canjica gourmet? Bora inovar!
• Canjica brûlée: Coloca em ramequins, polvilha açúcar e queima com maçarico
• Versão proteica: Adiciona whey protein baunilha no final (sim, funciona!)
• Tropical: Acrescenta pedacinhos de abacaxi grelhado por cima
• Chocólatra: Coloca chocolate 70% ralado na hora de servir
O que serve junto? Criamos combos!
• Clássico: Café preto forte pra cortar o doce
• Festa: Shot de licor de amaretto (combina demais)
• Inverno: Chá de gengibre com limão
• Café da manhã: Torrada integral com manteiga (contraste de texturas incrível)
De festa junina a jantar chique
Essa receita é camaleoa: numa festa junina, serve em copinhos descartáveis com canudinho. Num jantar gourmet, coloca em taças de sobremesa com raspas de limão siciliano. Já levei pra um potluck no trabalho em marmitinhas individuais e foi o maior sucesso!
Modo economia ativado!
• Usa leite em pó reconstituído no lugar do leite líquido
• Compra o milho branco a granel (geralmente mais barato)
• Faz sem leite de coco (fica bom também)
• Usa canela em pó se a em pau estiver cara
Já fiz assim quando tava apertado e ninguém percebeu a diferença!
O ponto da canjica: não erre isso!
O segredo tá em cozinhar até ficar al dente - macia mas ainda com personalidade. Testa pegando um grão e apertando entre os dedos: deve amassar fácil, mas não virar pasta. Se duvidar, tira uns 3 grãos e prova! Melhor que arriscar.
Se tudo der errado, salva assim:
• Queimou o fundo? Transfere pra outra panela sem mexer o fundo e finge que nada aconteceu
• Ficou aguada? Dissolve 1 colher de maisena em leite frio e mistura
• Esqueceu o leite condensado? Faz uma calda rápida de açúcar mascavo
Já usei todas essas táticas em momentos de desespero. Funciona!
E as sobras? Não joga fora!
• Vira recheio de bolo (experimenta em bolo de milho)
• Faz sorvete: bate com um pouco de leite e congela
• Creme para panquecas: esquenta e rega por cima
• Bolo de canjica: mistura com farinha e ovos e assa
Aqui em casa a gente até já usou como calda para waffle. Criatividade é tudo!
De onde veio essa delícia?
A canjica tem DNA indígena, mas foi adotada pelos portugueses que adicionaram os laticínios. Virou estrela nas festas juninas, mas em alguns lugares do Nordeste chamam de "mingau de milho branco". Curiosidade: no México tem algo parecido chamado atole, mas é salgado. Quem diria, né?
2 coisas que ninguém te conta sobre canjica
1. Pode ser petisco: Tira o açúcar e os doces, colora com colorau e fica um acompanhamento incrível para carnes
2. É parente da cerveja: Ambos usam grãos de cereal como base. Se fermentasse a canjica, quem sabe não viraria uma breja doce?
Perguntas que sempre me fazem
"Posso fazer sem panela de pressão?" Pode, mas vai levar UMAS 3 HORAS. Melhor não.
"Congela bem?" Demais! Só descongela na geladeira antes de esquentar.
"Posso trocar o milho branco por outro?" Até pode, mas a textura muda completamente.
Combinações que vão explodir seu paladar
• Canjica + pimenta rosa (sério, experimenta!)
• Canjica + bacon crocante por cima (doce e salgado perfeito)
• Canjica + café solúvel em pó polvilhado (parece tiramisu)
Já testei todas e a Daiane quase me expulsou de casa quando viram o bacon na canjica. Mas depois experimentaram e pediram bis!
Sabia que...
No século 19, a canjica era considerada comida de pobre. Hoje tem versão em restaurante estrelado! Em São Paulo, o chef Jefferson Rueda (@jeffersonrueda) faz uma versão com leite de castanhas que é absurda. E tem gente que usa canjica até em cocktail - já vi com cachaça envelhecida!
Agora é sua vez!
Já fez canjica alguma vez? Qual seu truque secreto? Conta aqui nos comentários se já passou por algum desastre culinário com essa receita (eu já, vários!). E se testar alguma das variações, marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver sua criação!
Combinações que vão fazer sua canjica brilhar ainda mais
Depois dessa sobremesa cremosa que é puro aconchego, que tal montar uma refeição completa que harmonize perfeitamente? Selecionamos aqui opções que vão desde entradas leves até pratos principais que combinam com o doce da canjica. A Dai já testou várias dessas combinações aqui em casa e aprova todas!
Para começar com o pé direito
Torta de legumes salgada simples e fácil: Crocante por fora e cremosa por dentro, essa torta é perfeita para abrir o apetite sem pesar.
Sufle de legumes: Leve e aerado, esse sufle é aquela entrada que todo mundo pede bis. Cuidado que desaparece rápido!
Bolinho de queijo: Clássico que nunca falha, ótimo para servir quentinho enquanto o prato principal fica pronto.
Pratos que roubam a cena
Carne maminha: Macia e saborosa, essa carne fica perfeita assada lentamente e combina demais com o doce da sobremesa.
Arroz de pato: Um clássico sofisticado que traz um contraste interessante com a simplicidade da canjica.
Frango assado com alecrim: Suculento e aromático, sempre cai bem em refeições familiares aos domingos.
Acompanhamentos que fazem a diferença
Feijão tropeiro simples: Esse aqui é daqueles que dá vontade de comer só ele de tão gostoso que fica!
Farofa de ovo simples e fácil: Crocante e saborosa, perfeita para dar aquele toque especial no prato.
Arroz integral na panela de pressão: Saudável e prático, fica ótimo com qualquer proteína.
Purê de batata-doce: Doce natural que conversa bem com a sobremesa, além de ser super cremoso.
Para refrescar
Suco de maracujá natural: A acidez corta o doce da canjica na medida certa.
Chá mate gelado: Tradicional e refrescante, sempre cai bem depois de uma refeição mais encorpada.
Água de coco: Leve e hidratante, perfeita para quem prefere algo mais natural.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente adora fazer a carne maminha com o feijão tropeiro e depois se deliciar com a canjica. Conta pra gente nos comentários se você experimentou alguma dessas sugestões ou se tem outra combinação favorita!
A canjica é um prato cheio de possibilidades. Olha só essas versões que testei e adorei, cada uma com seu jeito especial.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. A clássica amarela, pura memória afetiva
autor: Delícias da Dandinha
Não tem como, essa versão amarelinha é a primeira imagem que vem na cabeça quando penso em São João. O cheiro de canela e cravo que gruda nas paredes da cozinha, sabe? É mais que uma receita, é uma viagem no tempo.
O ponto certo aqui é quando o grão fica macio, mas ainda tem uma leve resistência, não vira uma pasta. Eu sempre erro a mão no açúcar, coloco um pouco a menos no cozimento e vou ajustando no final, porque doce demais cansa. Essa da Dandinha tem esse equilíbrio bom.
3º. Amendoim: a crocância que faltava
autor: Alessandro dutra do nascimento
Você já percebeu que a canjica tradicional tem só texturas cremosas? Adicionar amendoim torrado e picado, não muito fino, resolve isso na hora. Ele dá uma quebrada no paladar, uma crocância que faz você querer a próxima colherada só para sentir aquele contraste de novo.
A dica é colocar por cima na hora de servir, assim ele não amolece. É uma adaptação tão simples, mas que muda completamente a experiência. Perfeita para quem acha o doce tradicional um pouco monótono.
4º. Doce de leite: a fusão mineira
Eu era cético. Achava que doce de leite ia dominar o sabor do milho. Que besteira. O que acontece é uma harmonia, o doce de leite acrescenta uma camada de sabor tostado, caramelado, que conversa super bem com a canela. Fica mais rico, mais adulto, se é que isso faz sentido.
Não precisa colocar muito, viu? Umas boas colheres no final do cozimento já fazem a mágica. O efeito que ela causa invariavelmente é um "nossa, o que você botou nisso?" seguido de um silêncio concentrado de quem está saboreando.
5º. Milho verde, ou o curau que engana
Longe do que a maioria imagina, a canjica de milho verde — ou curau, como é chamado em muitas regiões — é a versão mais fresca e leve de todas. O sabor do milho verde é protagonista, doce e herbáceo.
O segredo está em bater o milho muito bem e coar num pano fino. A textura fica sedosa, um veludo. É a opção ideal para o verão, serve bem geladinha. Parece sofisticado, mas é das mais simples de fazer.
6º. A ousadia salgada que funciona
Canjica salgada parece estranho até você experimentar. Ela brilha como um prato principal num almoço de inverno, tipo um risoto de milho. A cremosidade do grão cozido no caldo de carne abraça os sabores do bacon e da calabresa de um jeito reconfortante.
O erro comum é tratar como uma canjica doce e só tirar o açúcar. Não. Você tem que pensar nela como um prato salgado desde o início, refogando bem os temperos. Uma descoberta que virou coringa aqui em casa para os dias mais frios.
7º. Paçoca: a combinação que é pura festa junina
Se tem um sabor que é a cara das festas de São João, é a paçoca. Misturar ela na canjica é tipo juntar dois melhores amigos. O amendoim torrado e aquele toque de sal da paçoca cortam a doçura de um jeito viciante.
Eu gosto de esfarelar a paçoca por cima na hora de servir, assim uma parte dissolve e impregna, e outra parte fica com um pouquinho de textura. É a minha favorita também, pra ser sincero. Não tem erro.
8º. Leite de coco: o toque que não é só para alérgicos
Muita gente acha que leite de coco é só para quem tem intolerância. Que nada. Ele dá uma cremosidade diferente, mais aveludada, e um sabor leve e tropical que alivia a pesada do leite condensado. Fica menos enjoativo.
A dica não óbvia que aprendi: se for usar só leite de coco, adicione uma pitadinha de sal. Sério. Realça a doçura e o sabor do coco de um jeito incrível. É um upgrade que vale a pena em qualquer receita.
9º. A opção fit que não te deixa com sensação de perda
Fazer dieta e ver todo mundo comendo canjica é um pouco cruel, né? Essa versão resolve isso. Trocar o leite condensado por adoçante e usar leites desnatados funciona, mas o que salva mesmo é caprichar nos aromas.
Coloco canela em pau, cravo e uma baunilha boa para compensar. A textura fica um pouco menos encorpada, mas o sabor ainda é muito gratificante. Te tira da vontade sem sair do plano.
10º. Coco ralado: para quem ama textura
O coco ralado, principalmente se for aquele mais grosso, dá uma personalidade completamente nova para a canjica. Em cada colherada você sente aqueles fiapos, é uma experiência mais interessante.
Particularmente detesto quando o coco ralado é muito fino e úmido, some no meio. Prefiro o seco e dourado um pouco na frigideira antes de misturar. Dá um sabor tostado que combina demais.
11º. Creme de leite: a cremosidade extra que todo mundo busca
Essa é para aqueles dias que você quer uma canjica que seja quase um abraço. A cremosidade fica intensa, aveludada. O creme de leite, quer dizer, o *creme de leite fresco* se possível, acrescenta uma riqueza que o leite de vaca sozinho não consegue.
Só tem um cuidado: junte no final, com o fogo já desligado, para não correr risco de talhar. É o toque final que transforma uma canjica boa em uma excepcional.
12º. Leite Ninho: o truque da cremosidade garantida
Usar Leite Ninho é quase uma trapaça, porque o resultado é sempre cremoso e com um sabor adocicado característico que as crianças adoram. Ele ajuda a engrossar o caldo de um jeito muito uniforme.
A dica é dissolver bem o leite em pó num pouco de leite líquido morno antes de jogar na panela, senão formam aqueles gruminhos chatos. É a receita coringa para quando você não pode errar.
13º. A versão vegana que não pede desculpas
Achar que canjica vegana é sem graça é um grande equívoco. A combinação de leite de coco com outro leite vegetal, como o de amêndoas, cria uma complexidade de sabores nova e muito gostosa. O de amêndoas dá um toque levemente amendoado, né, que fica incrível.
É uma adaptação inteligente que descobri até para quem não é vegano, só quer experimentar algo diferente. O melado de cana pode ser um ótimo substituto para o açúcar refinado também.
14º. Doce de leite E amendoim: a sobrecarga de sabor que vale a pena
Juntar doce de leite e amendoim é colocar os dois grandes sucessos das festas juninas no mesmo prato. Parece exagero, mas funciona porque um é cremoso e profundo, o outro é crocante e salgadinho. O contraste é perfeito.
Essa é a receita que você faz para impressionar, para aquele almoço de domingo prolongado. Ela tem tudo. Dificilmente sobra, mas se sobrar, fica ainda melhor no dia seguinte, o amendoim amolece um pouco e o sabor se incorpora todo.
15º. Sem leite condensado: para um doce mais suave
Às vezes o leite condensado domina muito o sabor, deixa a canjica pesada. Essa versão só com leite integral e açúcar revela mais o sabor do milho e da canela. Fica um doce mais clean, menos grudento.
O amido de milho é um bom truque para dar corpo se achar que ficou rala demais. É a prova de que dá para fazer uma sobremesa reconfortante sem depender da lata. Uma versão que minha esposa prefere, ela acha menos enjoativa.
16º. As versões gourmet para quando você quer brilhar
Gourmet aqui não é sinônimo de complicado, mas de capricho. São três ideias que transformam a canjica em pequenas sobremesas individuais, com camadas, texturas e apresentação impecável. Uma ocasião onde ela brilha de verdade, tipo um jantar especial.
Você pega a base tradicional e só muda a forma de servir, com um crumble por cima, uma calda, uma fruta. Mostra como um prato simples pode ser versátil. Inspirei-me muito nesse vídeo para uma festa que fizemos aqui em casa.
17º. 4 leites: a busca pela cremosidade máxima
Leite condensado, creme de leite, leite de coco e leite líquido. Soa como exagero, mas o resultado é uma cremosidade que é quase um mousse, derrete na boca de um jeito absurdamente bom. É a versão "indulgente", para quando a dieta pode esperar.
O segredo é a ordem: os mais densos no final, para não interferir no cozimento do milho. Essa canjica não precisa de elogios, ela se vende sozinha na primeira colherada. Faça e comprove.
E então, qual dessas vai tentar primeiro? A clássica amarela para matar a saudade, ou vai se aventurar na salgada? Conta pra mim qual combina mais com seu momento, e se tiver uma dica secreta de canjica aí na sua família, compartilha nos comentários! Adoro descobrir novos truques.






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