Calda de Ameixa: Doce Segredo para Sobremesas

Caldas e cremes simples para fazer hoje mesmo.
Calda de Ameixa: Doce Segredo para Sobremesas
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Calda de açúcar é bonita. Mas calda de ameixa? Ela não só cobre a sobremesa, ela a transforma.

Receita de calda de ameixa não é só doce. É um contraponto. A fruta traz um ácido sutil que faz o leite condensado parecer mais rico, o coco mais profundo. Eu já usei ameixa em conserva, depois ameixa seca, depois fresca. A versão certa? A que você cozinhar até o açúcar virar um fio grosso, e a fruta quase desmanchar na panela. Se você cozinhar rápido, fica amargo. Se deixar demais, vira tinta.

Aqui não tem segredo. Apenas paciência. O açúcar precisa derreter devagar, sem mexer até começar a dourar. A água entra aos poucos, não é para apagar o fogo, é para acordar o caramelo. E as ameixas? Não são só ingredientes. São o que dá alma. Elas soltam um cheiro que lembra o quintal da minha infância, mas sem romantizar. Só porque é verdade.

Fiz essa calda ontem. Coloquei por cima de um manjar. A Daiane provou, ficou em silêncio. Depois disse: “Isso aqui não é sobremesa. É memória.” Eu não respondi. Só peguei outra colher. Se você fizer, me conta: qual foi a primeira vez que você provou algo que parecia simples, mas não saiu da sua cabeça?

Receita de calda de ameixa - Manjar branco de coco: Saiba como fazer

Rendimento
serve até 8 pessoas
Preparação
20 min (+ 6 h na geladeira)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Manjar:

Calda:

Tudo que você precisa está no supermercado do bairro. O mais difícil é encontrar ameixas secas sem conservantes. Se não achar, use as com açúcar – mas espere o sabor mudar. Eu já usei as duas. A sem açúcar vence. Gastei R$22,80 aqui em SP, tudo junto.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 180g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 58.2g 19%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 48.5g 97%
Proteínas 7.8g 16%
Gorduras Totais 14.3g 26%
   Saturadas 9.8g 44%
   Trans 0g 0%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 150mg 6%
Cálcio 280mg 22%
Ferro 0.8mg 4%
Potássio 420mg 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Rico em Cálcio: Boa fonte para ossos
  • Com Fibras: Ameixas contribuem com fibras

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 48g por porção (quase 100% VD)
  • Gorduras saturadas – 44% do VD em uma porção
  • Contém lactose (leite condensado, creme de leite, leite)
  • Insight: Para versão light: use leite condensado light e reduza açúcar da calda pela metade

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Manjar:

  1. Em uma panela, misture o leite com o amido de milho. Mexa bem até o amido dissolver por completo – se tiver grumos, passe a peneira. A textura tem que ficar lisa, como leite de vaca.
  2. Adicione o leite de coco, o coco ralado, o creme de leite e o leite condensado. Mexa com colher de pau, sem pressa. A mistura vai parecer estranha, mas é normal.
  3. Leve ao fogo baixo e continue mexendo, sempre. Não deixe de mexer nem por um segundo. Se parar, o fundo queima, e aí não tem jeito. Vai virar um lodo.
  4. Cozinhe até engrossar, como uma papa de bebê. Não espere ferver. Só quando a mistura começar a subir pelas bordas e soltar da panela, desligue o fogo.
  5. Despeje numa forma de pudim, previamente untada com um pouquinho de óleo – só o suficiente pra não grudar. Cubra com plástico filme encostado na superfície. Isso evita a película. Leve à geladeira por 6 horas, no mínimo.

Calda:

  1. Em outra panela, coloque o açúcar. Não mexa. Deixe derreter no fogo médio. Vai começar a dourar pelas bordas. Quando virar um caramelo âmbar, é hora da água.
  2. Adicione a água aos poucos, cuidado com os respingos. A mistura vai borbulhar feito vulcão. Continue mexendo até o açúcar voltar a ficar líquido e homogêneo.
  3. Acrescente as ameixas. Ajuste o fogo para baixo e deixe cozinhar por 4 minutos. Não precisa desmanchar, só amolecer. O ponto é quando você levanta a colher e a calda cai em fio grosso, lento. Se cair em gota solta, cozinhe mais 30 segundos.
  4. Desligue o fogo e deixe esfriar. Não precisa colocar na geladeira. A calda precisa estar fria, mas não gelada. Se estiver quente, derrete o manjar.

Montagem:

  1. Quando o manjar estiver firme, desenforme com cuidado. Passe uma faca nas bordas, se precisar.
  2. Coloque em um prato de servir e despeje a calda por cima. Não espere por muito tempo. A calda fria no manjar gelado é o momento certo.
  3. Sirva logo. Se deixar muito tempo, o manjar absorve a calda e vira um mingau. E não é isso que queremos.

A primeira vez que fiz essa calda, pensei que tinha errado. O açúcar escureceu demais, as ameixas pareciam pedras. Fiquei com medo de jogar fora. Mas a Daiane, sem dizer nada, colocou uma colher na boca, fechou os olhos e só soltou: “Isso aqui é o que eu queria.” Não falei nada. Só peguei outra colher. A gente não precisa de palavras quando o sabor já diz tudo.

Se você tentar, me conta: qual foi a sobremesa que você achou simples, mas depois não conseguiu esquecer? Foi o doce da vovó? Um pudim que alguém fez numa festa? Ou foi só uma calda que você provou sem esperar? Escreve aí. E se fizer, não esqueça de deixar um pedaço pro Titan. Ele não pode comer, mas fica olhando como se tivesse direito a voto. A gente sabe que não tem. Mas a gente deixa mesmo assim.

Quanto tempo dura essa delícia?

O manjar branco com calda de ameixa aguenta até 3 dias na geladeira, mas sério... aqui em casa nunca durou mais de 1 dia. A Daiane adora e sempre inventa um motivo pra "precisar" comer mais uma porção. Dica: cubra bem com filme plástico pra não pegar cheiro de geladeira.

Vamos falar de números (as calorias, claro)

Cada porção tem aproximadamente 385 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. Mas olha, vale cada caloria! Se quiser reduzir, dá pra trocar o leite condensado comum pela versão light e usar creme de leite light também. Aí cai pra uns 280 kcal por porção. Outra dica: reduzir o açúcar da calda pela metade já faz uma diferença significativa no valor calórico final.

Sem leite de coco? Sem problemas!

Se não tiver leite de coco, pode usar leite comum mesmo. Fica diferente, mas ainda gostoso. Outra opção é usar aqueles sachês de creme de coco dissolvidos em água quente. Já testei e funciona!

Os 3 pecados capitais do manjar

1) Parar de mexer - sério, vira uma cola branca se grudar no fundo da panela. 2) Usar fogo alto - vai queimar por baixo e ficar cru por cima. 3) Tirar antes da hora da geladeira - vai virar uma sopa de coco. Paciência é virtude!

Truque secreto pra desenformar

Depois das 6h na geladeira, passa uma faca bem fina nas bordas e mergulha rapidinho a forma em água quente. Conta até 5, vira e... ploft! Sai perfeito. A primeira vez que tentei sem isso foi tragédia, o manjar virou abstract art na mesa.

Manjar maluco (no bom sentido)

Que tal uma versão com calda de goiabada? Ou misturar raspas de limão na massa? Já fiz com pitada de canela e ficou incrível. Minha ousadia favorita: substituir metade do coco ralado por chocolate em pó. Fica um marrom lindo e sabor surpresa!

Combinações que elevam o jogo

Um cafézinho coado na hora é clássico. Mas experimenta com chá de erva-doce gelado - combinação divina! Se quiser inovar, sirva com bolinhas de sorvete de creme ou uma colher de chantilly extra. Deu água na boca aqui...

O ponto da calda - não entre em pânico!

Quando o açúcar começar a derreter, não mexa até as bordas ficarem douradas. Aí sim, você mexe. E na hora de colocar a água, vai chiar e solumar fumaça - normal! Só continua mexendo que dá certo. Primeira vez que fiz achei que tinha estragado tudo, mas é assim mesmo.

Modo econômico ativado

Dá pra fazer com leite em pó reconstituído (usa 1/3 xícara de leite em pó pra 1L de água). E as ameixas? Se estiver caro, usa metade da quantidade e bate no liquidificador com a calda depois de pronta. Ninguém vai notar a diferença!

Elevando o nível

Raspa um pouco de coco fresco por cima na hora de servir. Ou decora com folhinhas de hortelã. Se quiser impressionar mesmo, faz uma calda extra com rum - esquenta um pouco da calda pronta com uma colher de rum e flamba rapidinho. Show!

Sobrou? Transforma!

Manjar velho (2+ dias) fica ótimo como recheio de bolo. Basta esfarelar e misturar com um pouco de leite. Ou congela em potinhos pra um sorvete caseiro improvisado. A Daiane já usou até como base de smoothie - ficou estranho, mas comestível!

De onde vem essa receita?

O manjar branco tem raízes portuguesas, mas a versão com coco é bem brasileira mesmo. A calda de ameixa parece ser uma invenção mais recente - tradicionalmente usava-se calda de ameixa seca, mas essa com ameixa fresca é muito melhor na minha opinião.

2 fatos que ninguém conta

1) O manjar era considerado afrodisíaco na Idade Média - coco tinha essa fama! 2) Se bater a mistura crua no liquidificador por 1 minuto antes de levar ao fogo, fica ainda mais liso e cremoso. Testado e aprovado aqui em casa.

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas só o manjar sem calda. Descongela na geladeira por 6h.
Por que meu manjar ficou cheio de furinhos? Ou mexeu demais depois de pronto, ou deixou formar bolhas ao despejar na forma.
Posso usar ameixa seca? Pode, mas hidrate antes em água quente por 15 minutos.

Sabia que...

O amido de milho era usado como goma para engomar roupas antes de virar ingrediente culinário? Pois é! E no manjar, ele é o responsável por dar aquela textura perfeita - nem muito mole, nem muito firme. Ciência na cozinha, né?

E aí, bora fazer?

Conta pra gente nos comentários como ficou seu manjar! Inventou alguma variação? Teve algum desastre épico (como o meu primeiro manjar que virou cola branca)? Compartilha aí - prometo que não vou rir... muito!

Leve sua criatividade na cozinha além

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Para pudim

Autor: Nicia Trufas & Balas Geladas

É a que eu faço se quero algo que pareça simples, mas que faça todo mundo parar. O pudim é doce, suave, quase neutro. A ameixa? Ela tem um ácido que acorda o leite condensado, como se o pudim tivesse acordado depois de um sono profundo. Mas cuidado: se a calda for muito grossa, ela afoga. Se for muito líquida, vira um molho. O segredo? Cozinhe as ameixas até quase desmanchar, mas não coe. Deixe um pouquinho de fibra. Aí você tem textura. E se desejar um toque de profundidade? Uma pitada de canela na hora de cozinhar. Só uma. Acho que isso faz a diferença entre uma sobremesa e uma lembrança.

3º. Para bolo

Autor: Cantinho Da Nicia

Essa aqui é a que eu uso quando o bolo está seco. Sim, acontece. A gente assa, esquece o tempo, e aí o bolo vira um pedaço de pão. A calda de ameixa não é só para sabor, é para salvar. Mas não jogue por cima. Pincele com pincel de cozinha, enquanto o bolo ainda está quente. Aí ela entra. E não escorre. E se você quiser que ela dure mais? Misture um pouco de suco de laranja. Só um fio. Aí o ácido da fruta e o da ameixa conversam. Já fiz isso numa sexta-feira, depois de um dia corrido. E o bolo virou o centro da mesa. Sem ninguém pedir. Só porque tinha sabor.

4º. Cobertura

Doce de leite com doce de ameixa? Parece óbvio. Mas se você colocar um por cima do outro, vira uma camada de geléia. Já fiz assim. Ficou parecido com um bolo de aniversário que alguém tentou decorar com pincel. O segredo? Misture os dois enquanto ainda estão quentes. Aí eles viram um creme. E não espere que fique liso. Deixe com pequenos pedacinhos de ameixa. Aí você tem o doce, o ácido e o crocante. É como se a sobremesa tivesse um coração. E se quiser vender? Use potes de vidro pequenos. Porque isso aqui não é para comer com colher. É para sentir com a boca inteira.

5º. Com doce de leite

Essa é a que eu costumo fazer quando quero impressionar sem esforço. Mas atenção: o doce de leite precisa ser bem cremoso. Se for grosso, ele afoga a ameixa. Se for líquido, vira um molho. Aí eu descobri: use o doce de leite feito em casa, ou o que vem em pote de vidro. Não o de caixinha. Ele tem conservante. E o sabor? Fica artificial. A ameixa precisa ser a estrela. Se quiser um pouco de complexidade? Uma pitada de sal no final. Só um pouquinho. Aí o doce de leite parece mais rico. A ameixa, mais viva. E se você fizer? Me conta se o sal fez diferença. Eu acho que sim.

6º. Com vinho

Essa é a que eu tento quando quero algo que pareça sofisticado. Mas vinho? Tem álcool. E se você cozinhar pouco, ele fica com gosto de uva. Se cozinhar demais, vira vinagre. Já fiz assim. Ficou parecido com um molho de tomate que fugiu da panela. O segredo? Use vinho tinto seco. E deixe ferver por 10 minutos. Aí o álcool some. E aí você coloca a ameixa. Ela absorve o sabor. E se desejar um pouco de madeira? Uma canela em pau, que você tira antes de servir. Aí você tem o fruto, o vinho e o calor. É como se a sobremesa tivesse uma história. E se você fizer? Me conta se o vinho foi o segredo. Eu acho que sim.

7º. Com coco

Essa é a minha receita de quando quero algo que lembre verão. Mas leite de coco? É pesado. Se você usar muito, a calda vira uma pasta. Já fiz assim. Ficou parecido com um pudim que se recusou a ser pudim. O segredo? Use leite de coco light. E misture com um pouco de água. Só o suficiente para equilibrar. Aí você tem o cremoso, o ácido e o fresco. E se precisar de um pouco de crocância? Espalhe coco ralado torrado por cima. Só um pouco. Aí você tem o quente, o frio e o crocante. É como se a sobremesa tivesse um mar. E se você fizer? Me conta se o coco ralado fez diferença. Eu acho que sim.

8º. Com abacaxi

Essa é a que eu tento quando quero algo que pareça leve. Mas abacaxi? É água. E se você usar fresco, ele solta líquido e afoga a calda. Já fiz assim. Ficou parecido com um doce que virou sopa. O segredo? Use abacaxi em calda. E escorra bem. Aí você tem o ácido, mas sem a água. E se quiser um toque de complexidade? Uma pitada de pimenta-do-reino. Só um pouquinho. Aí o abacaxi parece mais profundo. E a ameixa, mais intensa. É como se a sobremesa tivesse um pulso. E se você fizer? Me conta se a pimenta fez diferença. Eu acho que sim.

9º. Com canela

Essa é minha opção certeira quando quero algo que pareça familiar. Mas canela? É um tempero que esconde. Se você usar demais, ela mata a ameixa. Se usar pouco, vira um cheiro de bolo de aniversário. Já fiz assim. Ficou parecido com um doce de festa que ninguém come. O segredo? Use canela em pau. Deixe na panela enquanto a calda ferve. Depois, tire. Aí você tem o aroma, sem o sabor dominante. E se quiser um pouco de calor? Uma pitada de cravo. Só um. Aí você tem o doce, o ácido e o quente. É como se a sobremesa tivesse um abraço. E se você fizer? Me conta se a canela em pau fez diferença. Eu acho que sim.

Qual dessas você vai tentar primeiro? E se fizer? Me conta: qual foi a primeira vez que você provou algo que parecia simples, mas não saiu da sua cabeça? Porque eu acho que não é só sobre calda. É sobre memória. E se der errado? Tudo bem. A cozinha não é lugar de perfeição. É lugar de tentar de novo.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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