Inspire-se com essas outras opções deliciosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com Lombo suíno
Autor: Churrasqueadas
Abacaxi com lombo? Parece coisa de restaurante caro, mas é só questão de timing. O que ninguém conta é que você não coloca o abacaxi junto com a carne desde o começo. Ele vai pra grelha só nos últimos dez minutos, o suficiente pra pegar aquele toque de fumaça sem virar papinha. A acidez dele corta a gordura do lombo como se fosse feito pra isso. Já tentei colocar antes… o resultado foi uma fruta desfeita e um lombo com gosto de doce. Errei. Aprendi. E agora, todo churrasco que faço tem ele ali, no final, quase como um gesto de respeito.
Se quiser ir além, pincele com um fio de mel antes de colocar. Mas não exagere. O abacaxi já tem doçura. Só quer companhia, não dominação.
3º. Com canela na churrasqueira
Autor: Tv Churrasco
Canela em pau, na churrasqueira, com abacaxi? É o tipo de coisa que parece truque de mágico. Mas não é. É só calor lento. O autor coloca os pedaços de canela em cima da fruta, não mistura. E isso faz toda a diferença: o aroma sobe, não afoga. O abacaxi não fica com gosto de bolo de aniversário, fica com gosto de verão. E o segredo? Ele não usa açúcar. Nenhum. A canela e o fogo fazem o trabalho. Já experimentei com açúcar… e perdi a essência. Agora, só assim.
Se você tem medo de queimar, use folha de bananeira para envolver. Não é comum, mas funciona. E o cheiro? É como se a churrasqueira tivesse virado um jardim.
Air fryer pra abacaxi? Eu pensei que fosse exagero. Até que uma noite, sem forno, sem churrasqueira, e a Daiane pedindo sobremesa… eu tentei. Um pedaço, uma pitada de canela, 12 minutos em 180°C. Resultado? Crocante por fora, quase caramelado por dentro. E o melhor? Não solta água. Não escorre. Não vira papinha. É o abacaxi que eu sempre quis, mas nunca achei que pudesse fazer em casa sem fogo de verdade. Agora, é minha sobremesa de emergência. Quando o dia está ruim, o abacaxi na air fryer é o que me salva.
Dica: não cubra. Deixe o ar circular. Se cobrir, vira vapor. E não queremos vapor. Queremos fogo.
Tender com abacaxi assado no Natal? É um clássico que nunca me convenceu… até ver esse vídeo. O segredo não é o tempero. É o tempo. Eles deixam o tender marinando com abacaxi picado por 12 horas, não o assado, o cru. A enzima dele amacia a carne como nenhum outro ingrediente. Depois, assam o tender separado, e o abacaxi, por último, só pra aquecer. O resultado? A carne fica macia como manteiga, e o abacaxi, doce e ácido, como se tivesse sido feito pra estar ali. Ninguém adivinha. Mas todos lembram.
Se quiser, jogue um pouquinho de noz-moscada no abacaxi. Mas só um pouquinho. É como um suspiro.
Picanha e abacaxi gratinado? Parece contrassenso. Mas o que o autor faz é simples: ele assa o abacaxi com um pouco de açúcar e canela, mas não no fogo direto. Ele coloca em uma panela de ferro, sobre a grelha, longe da chama. Só o calor do ar quente. E quando a picanha tá pronta, ele põe o abacaxi por cima, só pra derreter um pouquinho. É como se a fruta estivesse abraçando a carne. O contraste? Ácido e salgado. Doce e gordo. É o que faz a picanha parecer nova. Já comi isso em um churrasco de domingo… e esqueci que tinha comido carne. Só me lembro do abacaxi.
Se quiser, use mel em vez de açúcar. Mas não esqueça: o abacaxi não quer ser doce. Quer ser equilibrado.
Frango com abacaxi espremido por cima? Isso não é receita. É ato de fé. A Mary não usa molho. Ela usa o próprio suco da fruta. Depois de assado, ela espreme uma rodela direto no filé. O suco escorre, mistura com o sal, com o curry, com o chimichurri, e vira um molho natural. Nada de liquidificador. Nada de panela. Só fruta e fogo. O resultado? Um sabor que você não consegue explicar. É como se o abacaxi tivesse se transformado em um tempero. E não o contrário.
Se quiser, jogue um pouco de limão depois. Mas não antes. O abacaxi já é ácido. Não precisa de ajuda.
Leite condensado no abacaxi assado? Eu achava que era coisa de criança. Até que um dia, depois de um churrasco em casa, a Daiane colocou uma colherzinha por cima. Só uma. E eu fiquei em silêncio. Porque o condensado não cobre o abacaxi. Ele o envolve. Como uma nuvem quente. O abacaxi continua ácido, o condensado continua doce, e eles se encontram no meio. É como se a fruta tivesse feito um pacto com o açúcar. E não foi um pacto de dominação. Foi de respeito. Agora, é minha sobremesa preferida. Mesmo que pareça exagero.
Dica: use o condensado quente. Se estiver frio, ele endurece. E não queremos isso. Queremos que ele se dissolva, como um abraço.
Papel alumínio pra abacaxi? Parece trapaça. Mas o André usa pra algo que ninguém pensa: ele envolve o abacaxi inteiro, com canela e um fio de mel, e assa por 40 minutos. O vapor dentro do pacote amacia a fruta por dentro, sem queimar por fora. E quando você abre? O cheiro é de um abacaxi que nunca viu fogo. E o sabor? É como se a fruta tivesse sido curada. Não assada. Curada. Eu já fiz sem papel. Ficou bom. Mas com papel? Ficou… sagrado.
Se quiser, jogue um pouco de cravo dentro do pacote. Mas só um. Demais e vira perfume de igreja.
Cravo e canela no forno? Isso não é sobremesa. É memória. O autor coloca os pedaços de abacaxi em uma assadeira, com cravos inteiros e canela em pau, não em pó. E deixa no forno baixo por uma hora. O cravo não queima. Ele solta óleo. E o óleo entra na fruta. O resultado? Um sabor que lembra infância, mas que você nunca comeu. É como se a fruta tivesse sido feita pela sua avó… mas você nunca teve uma avó que fazia isso. É um sabor que você inventa ao comer. E aí, você se pergunta: será que isso existe mesmo?
Se quiser, jogue um pouquinho de rum na assadeira. Mas não misture. Deixe escorrer. O álcool evapora. O sabor fica.
Mel no grill? É o tipo de ideia que parece óbvia… até você tentar. O Ritex não pinta o abacaxi. Ele põe uma colher de mel por cima, e deixa o calor do grill fazer o resto. O mel não derrete. Ele se transforma. Vira uma película fina, quase cristalina, que quebra ao morder. E o abacaxi? Continua ácido. Continua suculento. E o mel? Não é doce. É um contraponto. Como um violino em uma música de rock. Não combina. Mas funciona. Já tentei com açúcar. Ficou comum. Com mel? Ficou poesia.
Dica: use mel de flor de laranjeira. Ele tem um toque cítrico que combina com o abacaxi como se fossem irmãos.
Micro-ondas pra abacaxi? Eu ri. Até que uma noite, cansado, sem forno, sem churrasqueira, e a Daiane com fome… eu tentei. Um pedaço, uma pitada de canela, 4 minutos em potência média. Resultado? A fruta ficou macia, quente, com um cheiro que lembra cozinha de domingo. Não é caramelizado. Não é crocante. Mas é… reconfortante. É o abacaxi que você quer quando não tem tempo, mas precisa de um abraço. E o melhor? Não vira água. Não escorre. Não desmancha. É o que eu chamo de sobremesa de emergência.
Se quiser, jogue um fio de mel por cima depois. Mas não antes. O micro-ondas não quer açúcar. Ele quer fruta.
Sorvete com abacaxi assado? É o tipo de combinação que parece feita pra ser feita. Mas ninguém faz. O autor coloca o abacaxi quente por cima do sorvete de creme. E o contraste? É um choque. O frio. O quente. O ácido. O doce. O cremoso. O suculento. É como se o céu e a terra tivessem se encontrado na sua boca. E o mais bonito? Ele não usa açúcar. O abacaxi já é doce. O sorvete já é doce. Eles não precisam de mais nada. Só de tempo. E de coragem.
Se quiser, use casca de abacaxi pra fazer um chá. Só ferver, deixar esfriar. É como um suspiro depois da sobremesa.
Camarão com abacaxi? Parece coisa de restaurante caro. Mas o Rafael faz em 15 minutos. Ele assa o abacaxi com um pouco de curry, e depois mistura com camarão grelhado, leite de coco e uma pitada de pimenta. O abacaxi não é sobremesa. É tempero. Ele corta o gosto do mar, equilibra o coco, e dá um toque que você não consegue identificar. É como se a fruta tivesse sido feita pra ser salgada. E não doce. Já comi isso numa noite de verão… e esqueci que estava comendo camarão. Só me lembrei do abacaxi.
Se quiser, use limão. Mas não. O abacaxi já é ácido. Não precisa de ajuda.
Molho de rum no abacaxi? Não é para crianças. É para quem já sabe que a vida é curta. O Kikinha põe um fio de rum sobre o abacaxi assado, e acende. A chama some. O álcool evapora. E o que sobra? Um sabor que você não consegue explicar. É como se o abacaxi tivesse sido beijado pelo fogo e pela bebida. Não é doce. Não é amargo. É… profundo. Já fiz isso numa noite de aniversário. Sem dizer o que tinha. Só entreguei. A pessoa que provou ficou em silêncio por três minutos. Depois, só disse: “isso não é sobremesa. É lembrança.”
Se quiser, use rum escuro. Mas não exagere. Uma colher de chá é o suficiente. O abacaxi não quer ser bebida. Ele quer ser poesia.
E aí, qual dessas receitas vai ser a primeira? Algumas parecem loucura. Mas são só formas diferentes de ouvir o abacaxi. Ele não quer ser doce. Ele quer ser lembrado. Caso experimente alguma, me conta: qual te fez parar no meio da mordida? E qual você vai repetir até o verão acabar?
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