15 Receitas de Abacaxi Assado E Inúmeras Alternativas Saborosas Com Essa Fruta Tropical

Na churrasqueira, no forno ou na air fryer, não importa onde seja feita, esses preparos vão te deixar com água na boca.  
15 Receitas de Abacaxi Assado E Inúmeras Alternativas Saborosas Com Essa Fruta Tropical
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Se você já assou abacaxi e saiu com uma fruta que parecia carvão com mel, eu te entendo.

Fiz isso na primeira vez. Achei que mais açúcar seria melhor. Errei. A canela queimou, o abacaxi soltou água e virou uma papinha adocicada. A segunda tentativa? Deixei no forno até a cozinha cheirar a fumaça. A terceira? Só coloquei um pouquinho de açúcar, um toque de canela, e deixei o fogo baixo. Foi aí que entendi: o abacaxi não quer ser doce. Ele quer ser caramelado por dentro, com um toque de fogo que faz a acidez dançar com o doce. É isso que transforma uma fruta em algo que você não para de comer.

O segredo não é a quantidade de açúcar. É o tempo. E o fogo baixo. Se você apressa, ele vira doce. Se você espera, ele vira experiência. E quando o mel escorre por cima, é só o final de uma história que começou com um pedaço de fruta e um pouco de paciência.

Já tentou fazer assim? Ou ainda acha que assar abacaxi é só jogar no forno e esperar milagre? Me conta nos comentários: qual foi seu maior erro, e qual foi o momento em que finalmente deu certo?

Receita de abacaxi assado com canela: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 3 pessoas
Preparação
15 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Tudo que você precisa está na despensa. Em São Paulo, comprei um abacaxi por menos de R$8, e ainda sobrou para o lanche da tarde. Se o abacaxi for muito ácido, o açúcar equilibra. Se for doce demais, a canela dá profundidade. Não precisa de mais nada.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (2-3 rodelas)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 160 kcal 8%
Carboidratos Totais 41.2g 14%
   Fibra Dietética 2.4g 10%
   Açúcares 35.8g 72%
Proteínas 1.2g 2%
Gorduras Totais 0.2g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2mg 0%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 36mg 4%
Vitamina C 48mg 53%
Magnésio 32mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Gordura: Praticamente zero gordura
  • Baixo Sódio: Ideal para hipertensos
  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Rico em Vitamina C: 53% da necessidade diária

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Cuidado para diabéticos
  • Insight: A bromelina do abacaxi ajuda na digestão - a "sobremesa que se digere sozinha"
  • Versão mais saudável: reduza o açúcar pela metade ou use adoçantes

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo do abacaxi:

  1. Descasque o abacaxi com cuidado, comece cortando a base e a coroa, depois vá removendo as cascas em espiral, tirando todos os olhos. Não adianta pular essa parte. Um pedaço de casca esquecido e você acaba mordendo madeira.
  2. Recorte em rodelas de cerca de um dedo de espessura. Não muito finas, senão secam. Não muito grossas, senão ficam cruas no meio. O ponto é esse: firme, mas com um pouco de resistência.

Tempero e assamento:

  1. Misture o açúcar e a canela em um prato raso. Passe cada rodela nos dois lados, com as mãos, como se estivesse acariciando a fruta. Não esfregue com força. Só deixe o tempero grudar, o calor vai fazer o resto.
  2. Aqueça uma frigideira pesada, sem óleo. Só a panela. Quando estiver bem quente, e eu digo bem quente, tipo que quando você joga uma gota de água ela dança e some, coloque as rodelas. Não as empurre. Deixe elas assar sozinhas.
  3. Espera uns 3 minutos. Não mexa. Não olhe. Se você tentar virar cedo, o açúcar não carameliza. Ele só queima. Quando virar, a cor vai mudar: de amarelo claro para dourado escuro, quase âmbar. Aí vira. Do outro lado, só mais 2 minutos. O segredo é o fogo baixo e a paciência.

Finalização:

  1. Retire do fogo. Deixe descansar uns 2 minutos. O calor residual termina de cozinhar. Se quiser, regue com um fio de mel, só um, pra dar brilho, não pra virar doce de leite. Eu uso só quando a fruta tá mais ácida. Às vezes, nem precisa.
  2. Sirva morno. Não frio. Não quente demais. Morno. É nesse ponto que o doce e o ácido se encontram, e você entende por que essa fruta, que parece tão simples, pode ser tão boa.

A primeira vez que fiz isso, pensei que era só um abacaxi assado. Depois, virou um ritual. Não por causa da técnica, mas por causa do silêncio. Enquanto as rodelas assam, a cozinha cheira diferente. Não é doce. Não é cítrico. É… mais. Como se a fruta estivesse contando uma história.

Você já tentou sem mel? Eu fiz uma vez só com canela e açúcar, e foi melhor. O abacaxi falou mais alto. Se você ainda acha que é só jogar no forno e esperar, talvez esteja na hora de tentar de novo. Só com fruta, fogo e tempo. Me conta: qual foi o seu erro? E qual foi o momento em que você entendeu que não precisava de nada além disso?

Quanto engorda? (e outras verdades nutricionais)

Cada porção de abacaxi assado (2-3 rodelas) tem cerca de 160 calorias - você pode conferir a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. Mas relaxa, abacaxi é cheio de bromelina - enzima que ajuda na digestão. A Daiane sempre brinca que é a sobremesa que "se digere sozinha".

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira dura 2 dias, mas sério... quem é que deixa sobrar? Se quiser congelar, coloca as rodelas já temperadas num saco hermético e tira o máximo de ar. Dura até 1 mês! Na hora de usar, joga direto na frigideira (sem descongelar antes).

Sem açúcar? Sem canela? Sem problemas!

• Troca o açúcar por adoçante culinário ou melado
• Canela em pau funciona também - só esquentar junto na frigideira
• Abacaxi muito verde? Joga uma colher de mel junto na hora de assar
• Experimentei com gengibre ralado uma vez... ficou BOM DEMAIS

O truque secreto que ninguém conta

Esquenta a frigideira BEM antes de colocar o abacaxi. Testa jogando uma gotinha de água - se estourar e evaporar na hora, tá no ponto. Isso faz caramelizar melhor sem ficar encharcado. Aprendi isso depois de duas tentativas de abacaxi "melequentos".

3 erros que quase todo mundo comete

1. Cortar fatias muito finas - vira uma papa na frigideira
2. Mexer demais - deixa dourar de um lado antes de virar
3. Usar abacaxi enlatado - fica doce demais e não carameliza direito

Modo chef Michelin (ou quase)

Na última rodada de virar, flamba com rum ou cachaça. Cuidado com o fogaréu! Depois finaliza com raspas de limão siciliano. Já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha feito curso de culinária francesa.

Combinações que elevam o abacaxi à loucura

• Sorvete de coco (o contraste quente/frio é divino)
• Queijo coalho grelhado (doce e salgado maravilhoso)
• Um shot de espresso forte (parece estranho mas funciona)
• Iogurte natural com granola (café da manhã dos deuses)

Abacaxi mutante: 4 versões inusitadas

1. Churrasqueira - assa direto na grelha do churrasco
2. Abacaxi "brûlée" - finaliza com açúcar queimado com maçarico
3. Versão picante - pimenta dedo-de-moça junto com a canela
4. Abacaxi pizza - cobre com ricota e mel depois de assado

De jantar romântico a festa infantil

• Jantar a dois: serve em taças com chantilly e hortelã
• Festa kids: espetinha de abacaxi com marshmallow
• Brunch: junto com waffles e bacon crocante
• Churrasco: lado da carne como acompanhamento doce

Fazendo render (até com abacaxi feio)

Pega aqueles abacaxis machucados que tão mais baratos na feira - como vai cortar e assar, não tem problema. Aproveita a casca pra fazer chá (ferve 10min com gengibre) ou vinagre caseiro. O miolo duro? Pica e bota no liquidificador com água pra um suco superdoce sem custo extra.

SOS: salvando o abacaxi desastre

Queimou? Rala um pouco de queijo parmesão por cima e finge que era proposital.
Ficou ácido? Regenera com uma caldinha de mel e água na frigideira.
Amoleceu demais? Transforma em purê e usa como recheio de panqueca.

O ponto exato do dourado perfeito

Aqui é onde a maioria erra! Espera formar aquela crostinha marrom-claro (cerca de 2-3min por lado em fogo médio). Se começar a sair um líquido muito escuro, já passou do ponto. Dica: a primeira rodela sempre é a "cobaia" - ajusta o tempo e temperatura depois dela.

Sabia que...

Os indígenas já assavam abacaxi na brasa muito antes da colonização? E a canela veio parar aqui nas caravelas portuguesas. Essa combinação é basicamente um encontro histórico de sabores! Tem um estudo da Unicamp que mostra que assar o abacaxi aumenta a concentração de alguns antioxidantes. Ou seja, sobremesa saudável (quase).

2 fatos que vão te surpreender

1. O abacaxi assado é ótimo pra aliviar dor de garganta - a bromelina tem ação anti-inflamatória
2. Na Tailândia usam como base pra curry doce, misturando com leite de coco e pimenta

Perguntas que me fazem toda vez

Pode no forno? Pode! 180°C por 15-20min, virando na metade
Descasca como? Corta as extremidades, apoia em uma base e desce com a faca
Por que meu abacaxi solta muita água? Ou tá muito maduro ou a frigideira não estava quente o suficiente
Congela cru ou assado? Melhor cru já temperado, como falei lá em cima

O que mais casa com esse sabor?

Experimenta combinar com: baunilha, coco, hortelã, gengibre, pimenta rosa, cardamomo, alecrim (sim, alecrim!) ou até um queijo brie derretido por cima. Juro que não tô inventando - essas combinações bizarras funcionam.

Minha maior vergonha alheia

Uma vez tentei impressionar a Daiane fazendo abacaxi assado "gourmet"... esqueci no fogo enquanto arrumava a mesa. Resultado: torradeira caribenha. Ela ri até hoje quando lembra do meu "crème brûlée de abacaxi carbonizado". Moral da história: não deixe a vaidade superar o timer do fogão.

Combinações que vão fazer seu abacaxi assado brilhar ainda mais

Depois de preparar essa sobremesa que é puro carinho (e cheiro de canela tomando conta da cozinha), que tal montar uma refeição completa? Selecionamos pratos que combinam perfeitamente com o doce do abacaxi assado, equilibrando sabores e texturas. Aqui em casa a gente adora essas combinações!

Para começar com o pé direito

Talharim simples: macarrão al dente com um fio de azeite, perfeito para abrir o apetite sem competir com a sobremesa.

Escondidinho de batata: cremoso e aconchegante, esse clássico é sempre sucesso antes do prato principal.

Escondidinho de camarão (aprenda como fazer): um toque mais sofisticado que a Dai adora fazer quando temos visitas.

Pão de alho caseiro: feito na hora, ainda quentinho... cuidado que é viciante! (E combina com tudo)

Pratos principais que harmonizam

Frango grelhado com ervas: simples mas cheio de sabor, deixa espaço para a estrela da noite - o abacaxi assado!

Peixe assado com limão: leve e suave, não sobrecarrega o paladar antes da sobremesa.

Risoto de abobrinha: cremoso e vegetariano, ótima opção para quem quer algo diferente.

Acompanhamentos que completam

Arroz branco soltinho: básico que nunca falha, principalmente se temperado com um pouquinho de alho.

Purê de batata-doce: doce natural que faz ponte com a sobremesa sem exageros.

Salada verde crocante: contraste perfeito com a maciez do abacaxi assado.

Para refrescar

Suco de couve com laranja (confira os ingredientes): saudável e refrescante, corta a doçura na medida certa.

Suco de couve com limão: mais cítrico e digestivo, ótimo para depois da refeição.

Água aromatizada com hortelã e limão: simples, mas super elegante e refrescante.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já testamos todas (algumas várias vezes!) e cada uma tem seu momento especial. Conta pra gente nos comentários se você experimentou alguma dessas sugestões - ou se tem outra combinação secreta que fica incrível com abacaxi assado!

Inspire-se com essas outras opções deliciosas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com Lombo suíno

Autor: Churrasqueadas

Abacaxi com lombo? Parece coisa de restaurante caro, mas é só questão de timing. O que ninguém conta é que você não coloca o abacaxi junto com a carne desde o começo. Ele vai pra grelha só nos últimos dez minutos, o suficiente pra pegar aquele toque de fumaça sem virar papinha. A acidez dele corta a gordura do lombo como se fosse feito pra isso. Já tentei colocar antes… o resultado foi uma fruta desfeita e um lombo com gosto de doce. Errei. Aprendi. E agora, todo churrasco que faço tem ele ali, no final, quase como um gesto de respeito.

Se quiser ir além, pincele com um fio de mel antes de colocar. Mas não exagere. O abacaxi já tem doçura. Só quer companhia, não dominação.

3º. Com canela na churrasqueira

Autor: Tv Churrasco

Canela em pau, na churrasqueira, com abacaxi? É o tipo de coisa que parece truque de mágico. Mas não é. É só calor lento. O autor coloca os pedaços de canela em cima da fruta, não mistura. E isso faz toda a diferença: o aroma sobe, não afoga. O abacaxi não fica com gosto de bolo de aniversário, fica com gosto de verão. E o segredo? Ele não usa açúcar. Nenhum. A canela e o fogo fazem o trabalho. Já experimentei com açúcar… e perdi a essência. Agora, só assim.

Se você tem medo de queimar, use folha de bananeira para envolver. Não é comum, mas funciona. E o cheiro? É como se a churrasqueira tivesse virado um jardim.

4º. Na Air Fryer

Air fryer pra abacaxi? Eu pensei que fosse exagero. Até que uma noite, sem forno, sem churrasqueira, e a Daiane pedindo sobremesa… eu tentei. Um pedaço, uma pitada de canela, 12 minutos em 180°C. Resultado? Crocante por fora, quase caramelado por dentro. E o melhor? Não solta água. Não escorre. Não vira papinha. É o abacaxi que eu sempre quis, mas nunca achei que pudesse fazer em casa sem fogo de verdade. Agora, é minha sobremesa de emergência. Quando o dia está ruim, o abacaxi na air fryer é o que me salva.

Dica: não cubra. Deixe o ar circular. Se cobrir, vira vapor. E não queremos vapor. Queremos fogo.

5º. Com Tender

Tender com abacaxi assado no Natal? É um clássico que nunca me convenceu… até ver esse vídeo. O segredo não é o tempero. É o tempo. Eles deixam o tender marinando com abacaxi picado por 12 horas, não o assado, o cru. A enzima dele amacia a carne como nenhum outro ingrediente. Depois, assam o tender separado, e o abacaxi, por último, só pra aquecer. O resultado? A carne fica macia como manteiga, e o abacaxi, doce e ácido, como se tivesse sido feito pra estar ali. Ninguém adivinha. Mas todos lembram.

Se quiser, jogue um pouquinho de noz-moscada no abacaxi. Mas só um pouquinho. É como um suspiro.

6º. Com Picanha

Picanha e abacaxi gratinado? Parece contrassenso. Mas o que o autor faz é simples: ele assa o abacaxi com um pouco de açúcar e canela, mas não no fogo direto. Ele coloca em uma panela de ferro, sobre a grelha, longe da chama. Só o calor do ar quente. E quando a picanha tá pronta, ele põe o abacaxi por cima, só pra derreter um pouquinho. É como se a fruta estivesse abraçando a carne. O contraste? Ácido e salgado. Doce e gordo. É o que faz a picanha parecer nova. Já comi isso em um churrasco de domingo… e esqueci que tinha comido carne. Só me lembro do abacaxi.

Se quiser, use mel em vez de açúcar. Mas não esqueça: o abacaxi não quer ser doce. Quer ser equilibrado.

7º. Com Frango

Frango com abacaxi espremido por cima? Isso não é receita. É ato de fé. A Mary não usa molho. Ela usa o próprio suco da fruta. Depois de assado, ela espreme uma rodela direto no filé. O suco escorre, mistura com o sal, com o curry, com o chimichurri, e vira um molho natural. Nada de liquidificador. Nada de panela. Só fruta e fogo. O resultado? Um sabor que você não consegue explicar. É como se o abacaxi tivesse se transformado em um tempero. E não o contrário.

Se quiser, jogue um pouco de limão depois. Mas não antes. O abacaxi já é ácido. Não precisa de ajuda.

8º. Com leite condensado

Leite condensado no abacaxi assado? Eu achava que era coisa de criança. Até que um dia, depois de um churrasco em casa, a Daiane colocou uma colherzinha por cima. Só uma. E eu fiquei em silêncio. Porque o condensado não cobre o abacaxi. Ele o envolve. Como uma nuvem quente. O abacaxi continua ácido, o condensado continua doce, e eles se encontram no meio. É como se a fruta tivesse feito um pacto com o açúcar. E não foi um pacto de dominação. Foi de respeito. Agora, é minha sobremesa preferida. Mesmo que pareça exagero.

Dica: use o condensado quente. Se estiver frio, ele endurece. E não queremos isso. Queremos que ele se dissolva, como um abraço.

9º. Com papel alumínio

Papel alumínio pra abacaxi? Parece trapaça. Mas o André usa pra algo que ninguém pensa: ele envolve o abacaxi inteiro, com canela e um fio de mel, e assa por 40 minutos. O vapor dentro do pacote amacia a fruta por dentro, sem queimar por fora. E quando você abre? O cheiro é de um abacaxi que nunca viu fogo. E o sabor? É como se a fruta tivesse sido curada. Não assada. Curada. Eu já fiz sem papel. Ficou bom. Mas com papel? Ficou… sagrado.

Se quiser, jogue um pouco de cravo dentro do pacote. Mas só um. Demais e vira perfume de igreja.

10º. No forno com cravo e canela

Cravo e canela no forno? Isso não é sobremesa. É memória. O autor coloca os pedaços de abacaxi em uma assadeira, com cravos inteiros e canela em pau, não em pó. E deixa no forno baixo por uma hora. O cravo não queima. Ele solta óleo. E o óleo entra na fruta. O resultado? Um sabor que lembra infância, mas que você nunca comeu. É como se a fruta tivesse sido feita pela sua avó… mas você nunca teve uma avó que fazia isso. É um sabor que você inventa ao comer. E aí, você se pergunta: será que isso existe mesmo?

Se quiser, jogue um pouquinho de rum na assadeira. Mas não misture. Deixe escorrer. O álcool evapora. O sabor fica.

11º. Com mel no grill

Mel no grill? É o tipo de ideia que parece óbvia… até você tentar. O Ritex não pinta o abacaxi. Ele põe uma colher de mel por cima, e deixa o calor do grill fazer o resto. O mel não derrete. Ele se transforma. Vira uma película fina, quase cristalina, que quebra ao morder. E o abacaxi? Continua ácido. Continua suculento. E o mel? Não é doce. É um contraponto. Como um violino em uma música de rock. Não combina. Mas funciona. Já tentei com açúcar. Ficou comum. Com mel? Ficou poesia.

Dica: use mel de flor de laranjeira. Ele tem um toque cítrico que combina com o abacaxi como se fossem irmãos.

12º. No micro-ondas

Micro-ondas pra abacaxi? Eu ri. Até que uma noite, cansado, sem forno, sem churrasqueira, e a Daiane com fome… eu tentei. Um pedaço, uma pitada de canela, 4 minutos em potência média. Resultado? A fruta ficou macia, quente, com um cheiro que lembra cozinha de domingo. Não é caramelizado. Não é crocante. Mas é… reconfortante. É o abacaxi que você quer quando não tem tempo, mas precisa de um abraço. E o melhor? Não vira água. Não escorre. Não desmancha. É o que eu chamo de sobremesa de emergência.

Se quiser, jogue um fio de mel por cima depois. Mas não antes. O micro-ondas não quer açúcar. Ele quer fruta.

13º. Com sorvete

Sorvete com abacaxi assado? É o tipo de combinação que parece feita pra ser feita. Mas ninguém faz. O autor coloca o abacaxi quente por cima do sorvete de creme. E o contraste? É um choque. O frio. O quente. O ácido. O doce. O cremoso. O suculento. É como se o céu e a terra tivessem se encontrado na sua boca. E o mais bonito? Ele não usa açúcar. O abacaxi já é doce. O sorvete já é doce. Eles não precisam de mais nada. Só de tempo. E de coragem.

Se quiser, use casca de abacaxi pra fazer um chá. Só ferver, deixar esfriar. É como um suspiro depois da sobremesa.

14º. Com camarão

Camarão com abacaxi? Parece coisa de restaurante caro. Mas o Rafael faz em 15 minutos. Ele assa o abacaxi com um pouco de curry, e depois mistura com camarão grelhado, leite de coco e uma pitada de pimenta. O abacaxi não é sobremesa. É tempero. Ele corta o gosto do mar, equilibra o coco, e dá um toque que você não consegue identificar. É como se a fruta tivesse sido feita pra ser salgada. E não doce. Já comi isso numa noite de verão… e esqueci que estava comendo camarão. Só me lembrei do abacaxi.

Se quiser, use limão. Mas não. O abacaxi já é ácido. Não precisa de ajuda.

15º. Com molho de Rum

Molho de rum no abacaxi? Não é para crianças. É para quem já sabe que a vida é curta. O Kikinha põe um fio de rum sobre o abacaxi assado, e acende. A chama some. O álcool evapora. E o que sobra? Um sabor que você não consegue explicar. É como se o abacaxi tivesse sido beijado pelo fogo e pela bebida. Não é doce. Não é amargo. É… profundo. Já fiz isso numa noite de aniversário. Sem dizer o que tinha. Só entreguei. A pessoa que provou ficou em silêncio por três minutos. Depois, só disse: “isso não é sobremesa. É lembrança.”

Se quiser, use rum escuro. Mas não exagere. Uma colher de chá é o suficiente. O abacaxi não quer ser bebida. Ele quer ser poesia.

E aí, qual dessas receitas vai ser a primeira? Algumas parecem loucura. Mas são só formas diferentes de ouvir o abacaxi. Ele não quer ser doce. Ele quer ser lembrado. Caso experimente alguma, me conta: qual te fez parar no meio da mordida? E qual você vai repetir até o verão acabar?

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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