Relish de pepino que não vira uma sopa? Tem jeito. Só não é óbvio.
Já fiz um lote que ficou tão aguado que parecia um molho de salada. Daiane provou, olhou pra mim e disse: “Isso aqui é pepino em vinagre, não relish.” E eu não pude negar.
O segredo não está no açúcar, nem no vinagre. É na desidratação. Se você pular esse passo, o pepino solta água e estraga tudo. Não adianta colocar mais sal. Não adianta deixar mais tempo na geladeira. Tem que tirar o excesso antes. É simples. Mas ninguém fala disso.
Use pepino japonês. Ele é mais crocante, menos aquoso. Os pimentões precisam ser bem finos. E o molho? Deve estar morno, não quente. Se ferver demais, o açúcar queima e vira amargo. Eu aprendi isso errando. Agora faço assim: corta, salga, escorre, faz o molho, espera, monta. E só depois de 24 horas é que você sabe se acertou.
Se já tentou e o relish virou líquido, você não está sozinho. Dá uma olhada no passo a passo abaixo. E me conta: qual foi o seu pior relish da vida?
Receita de relish de pepino com pimentões: Saiba como fazer
Rendimento
1 porção
Preparação
50 min + 24h
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 8 marcados
Tudo isso cabe num pote de vidro de 500ml. Mas o que importa não é a quantidade. É o tempo. Se você pular o escorrendo, o relish vira sopa. Já fiz isso. Foi feio.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 50g (2 colheres de sopa)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
85 kcal
4%
Carboidratos Totais
21.2g
7%
Fibra Dietética
0.8g
3%
Açúcares
20.1g
40%
Proteínas
0.4g
1%
Gorduras Totais
0.1g
0%
Saturadas
0g
0%
Trans
0g
0%
Colesterol
0mg
0%
Sódio
195mg
8%
Potássio
85mg
2%
Vitamina C
12mg
20%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegano: Sem ingredientes de origem animal
Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
Baixa Gordura: Praticamente zero gordura
Rico em Vitamina C: Dos pimentões coloridos
Alertas & Alérgenos
Alto teor de açúcar – 250g na receita representa risco para diabéticos
Insight: Reduza o açúcar pela metade que o relish ainda fica saboroso
Vinagre ajuda na conservação natural - dura até 2 meses na geladeira
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Passe o pepino japonês para a tábua e corte em rodelas bem finas, de uns 3mm. Depois, coloque em um refratário e cubra com metade da colher de sal.
Para a cebola e os pimentões, corte em tiras finas, quase em fios. Coloque em outro refratário e cubra com o restante do sal.
Deixe os dois em peneiras por uma hora. Enquanto isso, vá limpando a cozinha. Não adianta correr. O sal vai puxar a água. Se você tentar pular esse passo, o relish vira molho. Eu já fiz. Não repita.
Prepare o molho:
Enquanto os vegetais descansam, aqueça uma panela pequena. Adicione o vinagre e o açúcar. Mexa com uma colher de pau até o açúcar começar a derreter.
Deixe ferver em fogo médio por 4 minutos. Não deixe ferver mais que isso. Se ferver demais, o açúcar queima e fica amargo. Já aconteceu comigo. Foi um desastre.
Desligue o fogo. Deixe o molho amornar por 15 minutos. Ele precisa estar morno, não quente. Se estiver quente, o pepino perde a crocância.
Monte e conserve:
Lave os vegetais sob água corrente para tirar o sal. Escorra bem, mas não esprema. A crocância está aí.
Coloque tudo num pote de vidro limpo: pepino, cebola, pimentões. Despeje o molho morno por cima, até cobrir tudo.
Feche bem. Deixe na geladeira por 24 horas. Não adianta abrir antes. Não adianta tentar acelerar. É o tempo que faz o sabor entrar, e a textura se manter.
Depois disso, prova. Se estiver crocante, azedinho, com um toque doce, você acertou. Se estiver mole, voltou para o início.
Se você já tentou fazer relish e virou sopa, eu te entendo. Eu já fiz. E foi pior que um bolo que desmoronou. Daiane só sorriu, me passou um pano e disse: “Vamos tentar de novo.” E foi assim que aprendi.
O segredo não é o vinagre. Nem o açúcar. É a paciência. Deixar o sal fazer o trabalho. Deixar o molho esfriar. Deixar o tempo agir. Se você quer só um tempero rápido, não faça. Faça se quiser um acompanhamento que vira vício. Que você coloca em hambúrguer, em carne assada, até no ovo cozido.
Se já fez dessa forma, me conta: o que mudou? Se nunca fez, bora tentar. E não se esqueça: 24 horas não são muitas. É só o tempo que o sabor precisa para dizer “eu estou aqui”.
Quanto tempo dura? Guardar do jeito certo!
Esse relish é daqueles que melhoram com o tempo - mas até certo ponto, né? Na geladeira, dura até 3 semanas se o vidro estiver bem fechado. Eu sempre anoto a data com um marcador na tampa pra não esquecer. Uma vez a Daiane achou um pote escondido atrás da geleia com quase 2 meses... Melhor não arriscar, hein?
De olho nas calorias (pra quem se importa)
Por porção (uns 2 colheres de sopa), fica em torno de 85 calorias conforme nossa tabela nutricional completa. O açúcar é o vilão, mas dá pra reduzir sem dó - falo disso mais abaixo. Se for usar em lanches leves, nem esquenta!
Trocas inteligentes: do vegano ao econômico
• Sem açúcar? Troca por eritritol ou xylitol na mesma medida • Vinagre de maçã caro? Branco comum resolve (mas perde um toque adocicado)
• Pepino japonês sumiu? Pepino comum descascado e sem sementes funciona • Quer um kick a mais? Junta 1 colher de sopa de gengibre ralado no molho
Hack que ninguém te conta: o segredo do crocante
Passe os vegetais rapidinho em água gelada depois de desidratar. Parece maluquice, mas esse choque térmico mantém a textura firme por mais tempo. Aprendi com uma tia que faz picles desde os anos 80 - funciona que é uma beleza!
"Poxa, deu errado!" - Os 3 pecados capitais
1. Salgar demais: na dúvida, use menos sal na desidratação 2. Fervor excessivo: 4 minutos no molho é sagrado, mais que isso vira xarope 3. Pressa na cura: as 24h na geladeira não são sugestão, são lei!
Para todo mundo comer: versões especiais
• Low carb: troca o açúcar por 1/2 xícara de eritritol + 1 col. de chá de stévia • Sem glúten: já é naturalmente safe, só conferir os vinagres • Dieta low FODMAP: substitui a cebola por talos de cebolinha picados
O que servir com isso? Ideias além do óbvio
Claro que fica bom em hambúrguer, mas experimenta: - Sobre torradas com cream cheese no café da manhã
- Misturado no recheio de um wrap de frango - Como topping em tacos de peixe branco
- Junto com queijos numa tábua de petiscos (combina surpreendentemente com brie!)
Mudou o jogo: relish de abobrinha com limão
Trocando o pepino por abobrinha em cubos e adicionando raspas de 1 limão siciliano no molho, você tem uma versão mais suave e cítrica. Perfeito para peixes grelhados. A Daiane prefere assim - diz que lembra umas conservas que a avó dela fazia.
O ponto crítico: dominando a desidratação
Aquele passo de deixar os vegetais escorrendo por 1 hora parece simples, mas é onde mais vejo gente errar. Cortes irregulares = desidratação desigual. Dica: use um mandolin (com MUITO cuidado) ou faça cortes bem consistentes. E não pule a lavagem depois - tira o excesso de sal que pode deixar amargo.
Modo economia: relish gourmet sem gastar fortunas
• Compra pimentões quando tiver em promoção (congela pra usar depois) • Açúcar cristal no lugar do refinado - mais barato e dissolve igual
• Usa só 2 cores de pimentão (verde + vermelho) em vez das 3 • Faz em maior quantidade - os ingredientes rendem mais em bulk
Up chique: versão para impressionar
Substitua 100ml do vinagre por vinho branco seco, acrescente 1 colher de chá de grãos de pimenta rosa e use açúcar demerara. Envasa em potes de vidro pequenos com tampa de madeira - perfeito pra presentear! (Já salvei um jantar inesperado da sogra com esse truque.)
Sobrou? Não joga fora!
O líquido da conserva vira um ótimo tempero pra saladas ou marinadas. E se os vegetais ficarem muito moles depois de um tempo, bata no processador com um pouco de azeite e vira um patê vegetal surpreendente. Zero desperdício!
Perguntas que sempre me fazem
"Pode congelar?" Até pode, mas a textura fica meio esponjosa depois - não recomendo. "Por que meu relish ficou aguado?" Provavelmente não deixou escorrer o suficiente ou lavou os vegetais com pouca pressão. "Dá pra fazer sem açúcar?" Dá, mas perde o equilíbrio de sabores - melhor reduzir pela metade que tirar totalmente.
De onde vem essa mistura?
O relish tem DNA britânico (chutney) e americano (pickles), mas essa versão colorida com pimentões é mais contemporânea. Curiosidade: originalmente, conservas assim eram feitas pra preservar vegetais no inverno - hoje a gente faz pelo sabor, né?
2 usos malucos que ninguém conta
1. Drink mixer 2. Sanduíche de mortadela gourmet: Pão italiano, mortadela de qualidade e esse relish elevam o lanche mais simples a outro nível. Testem e me digam!
SOS: salvando o relish desastre
• Muito doce? Balanceia com um pouco de vinagre balsâmico na hora de servir • Vegetais muito moles? Escorre bem e refoga rapidinho numa frigideira pra dar textura • Sem tempo pra 24h? Ferva os vegetais no molho por 2 minutos (perde crocância, mas salva o sabor)
Harmonização além do prato
• Vinhos: Riesling semidoce ou Sauvignon Blanc fresco • Cervejas: Weiss ou Pilsen bem gelada • Chás: Preto com notas cítricas (Earl Grey fica show) • Playlist: Algo meio anos 60 - The Beatles ou bossa nova instrumental caem bem enquanto prepara.
Confissões de quem já errou feio
Na primeira vez, usei vinagre branco puro sem diluir - resultado: relish tão ácido que fez a Daiane fazer careta! Outra vez exagerei no sal e tive que lavar tudo de novo. Moral da história: medir os ingredientes não é frescura, gente.
Por que isso funciona?
O sal inicial "chupa" a água dos vegetais, deixando eles mais firmes e receptivos ao molho. O açúcar não é só pra doce - equilibra a acidez e ajuda na conservação. E as 24h? Tempo pro vinagre penetrar e os sabores se casarem direito. Ciência gostosa!
Continuando nossa maratona de sabores refrescantes...
Se tem um ingrediente que nunca decepciona no quesito crocância e versatilidade, é o pepino! Depois de fazer aquele relish de pepino que fica bom até de colher direto do pote (já aconteceu com você?), que tal explorar outras formas de transformar esse coringa da cozinha? Aqui em casa, por exemplo, adoro testar receitas que deixam o pepino ainda mais especial.
Ah, e pra quem (como eu) é fã de conservas, duas joias: o pepino em conserva caseiro que dura semanas na geladeira (se não acabar antes) e os picles de pepino crocantes que são meu segredo pra dar um upgrade em hambúrgueres. Dica extra: faça em quantidade, porque some rápido!
Combinações que vão fazer seu relish de pepino brilhar!
Depois de preparar aquele relish de pepino fresquinho (que aqui em casa a Daia sempre pede pra fazer em dobro), vem a dúvida: o que servir com ele? Separamos sugestões que vão desde um almoço de domingo até aquela janta rápida entre semana - tudo que testamos e aprovamos na cozinha!
Torta salgada simples: Coringa pra quando precisamos de algo rápido. O relish corta a gordura da massa perfeitamente.
Omelete de forno (veja a receita aqui): Nosso segredo? Colocar o relish direto na massa antes de assar. Fica com um toque ácido que nem precisa de molho.
Bolinho de queijo: Dica bônus! Aquele clássico de festa que fica ainda melhor quando mergulhado no relish. Se for do time que gosta, claro!
Pratos principais que combinam perfeitamente
Frango à passarinho que nunca falha: Aqui em casa chamamos de "dupla dinâmica". O crocante da carne com o frescor do relish é combinação certa pra quem gosta de sabores marcantes.
Picanha assada (veja aqui): Domingo sem picanha não é domingo, né? E o relish corta a gordura da carne como ninguém. Juro que você vai querer colocar até no arroz!
Sashimi de salmão (aprenda aqui): Para os dias de calor, nada como um peixe fresco com aquele toque ácido do acompanhamento. Parece de restaurante chique, mas é mais fácil do que parece.
Hambúrguer artesanal: Plus da Dai! Quando fazemos em casa, ela sempre insiste em colocar o relish direto no pão. Confesso que roubei a ideia e nunca mais voltei atrás.
Para fechar com chave de ouro
Torta de morango: O doce da fruta depois daquele toque ácido do relish? Perfeição em forma de sobremesa.
Bolo de maçã (a receita): Humilde mas sempre presente aqui em casa. Fica ainda melhor com uma xícara de chá enquanto a gente relembra o almoço.
Alfajor simples: Para os dias de preguiça (que todo mundo tem, né?). Doce o suficiente pra equilibrar a refeição sem pesar.
Bebidas: O melhor gole para acompanhar cada momento
Chá gelado de pêssego: Nossa invenção de verão! Fazemos com saquinhos de chá comum e pedaços da fruta. Refrescante e combina com tudo.
Suco verde de abacaxi: Dica detox pós-exagero. O abacaxi dá um toque doce que não compete com os outros sabores.
Água aromatizada: Simples mas infalível. Nossa versão leva rodelas de pepino (olha a temática aí!) e folhas de hortelã. Parece bobo, mas faz diferença.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!
Depois de um relish clássico, separei para você outros sabores para testar:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Agridoce com gergelim e pimenta, o toque que ninguém espera
Autor: Receitas do Noca
Esse aqui é o relish que eu faço quando quero surpreender. O gergelim tostado dá um aroma de noz, e a pimenta-do-reino? Não é para dar calor. É para dar profundidade. Mas atenção: coloque só depois que o molho estiver morno. Se jogar quente, ela perde o corpo e vira só cheiro. Já fiz isso. Ficou como se tivesse esquecido de colocar tempero. E o segredo? Use pepino japonês, ele não solta água, mesmo sem salgar. Acho que foi a única vez que não precisei escorrer.
3º. Pepino e cenoura com erva-doce, o relish que parece saído de um mercado europeu
Autor: A Cozinha Sincera. Porque cozinhar é uma aventura
Essa combinação é tão simples que parece mentira. Cenoura ralada fina, pepino cortado em tiras, e um fio de erva-doce. Nada de cozimento. Só desidratação. Mas o segredo está no vidro: use um de boca larga. Deixe os legumes cobertos pelo vinagre por dois dias, mas não mexa. Se mexer, o sabor se perde. Já tentei acelerar. Ficou sem alma. E a erva-doce? É como um sussurro. Não domina. Só completa.
Esse aqui é o relish que eu faço na hora, sem espera. Ralo o pepino bem fino, salgo, escorro por 15 minutos, e só então jogo o vinagre de cerveja. Não é só acidez. É um aroma de malte, de cerveja artesanal. Misturo com um pouco de água, só pra equilibrar. E se quiser, coloque uma folha de louro. Só uma. Não precisa de mais. Funciona com saladas, com frango grelhado, até com ovo cozido. Já usei em um almoço de quinta e a minha vizinha perguntou se tinha comprado em uma loja de importação.
Eu não sou contra açúcar. Mas se você quer evitar, o xilitol é a melhor opção. Ele não amarga, não deixa gosto químico. Mas cuidado: não use em excesso. Um pouco mais que o açúcar normal e o relish fica com gosto de medicamento. Já fiz isso. Foi feio. E o demerara? Ele tem um sabor mais terroso, mais profundo. Mas exige mais tempo para dissolver. Se for usar, aqueça o vinagre primeiro. Só um pouco. Só o suficiente pra derreter. Nada de ferver. Se ferver, o sabor some.
Essa é a escolha eu faço quando quero algo mais robusto. Os grãos de mostarda não são só para sabor. Eles são para textura. Eles estalam na boca. Mas não cozinhe o pepino. Só o molho. Coloque os grãos no vinagre morno e deixe repousar por 10 minutos. Depois, jogue no pepino. Aí sim. Se cozinhar o pepino, ele vira purê. Já tentei. Ficou como se tivesse feito uma sopa de legumes por engano. E se quiser, acrescente uma pitada de cominho. Só uma. É como um segredo.
Esse aqui é o relish que eu guardo na geladeira pra usar na hora. O molho de mostarda é a base, mas não use o industrializado. Escolha um que tenha grãos visíveis. Misture com um pouquinho de mel, só para equilibrar. E o pepino? Corte em cubinhos bem pequenos. Se for grande, fica estranho. Já fiz com pepino em tiras. Ficou como se tivesse colocado picles por cima. Não é isso que queremos. Queremos que o molho abrace o pepino. Não que o pepino fuja.
Se você já provou um repolho fermentado, sabe o que é um sabor que muda. Esse relish fermentado é assim. Não é só conserva. É vida. Use sal marinho, não refinado. E deixe em temperatura ambiente por 5 dias. Não na geladeira. Não na cozinha quente. Em um canto escuro. E espere. O sabor começa suave, depois fica ácido, depois… fica complexo. Acho que não é só fermentação. É paciência. E se você quiser, coloque uma folha de carvalho. Ela ajuda a manter a crocância. Eu não sabia disso. Descobri por acaso.
Com certeza essa é a minha escolha quando alguém bate na porta e pergunta: “Tem o que comer?” Corte o pepino em rodelas finas, jogue um pouquinho de sal, deixe escorrer por 10 minutos. Enquanto isso, pique azeitonas, um pouco de cebolinha, e misture com vinagre, um fio de óleo e um pouco de água. Não precisa de açúcar. Não precisa de espera. É rápido. É fresco. E se você tiver uma pimenta doce por perto, adicione. Só para dar cor. Acho que foi nessa versão que a minha vizinha me pediu a receita. Sem nem provar. Só pelo cheiro.
Esse aqui é o que eu faço quando quero algo diferente. O iogurte grego dá cremosidade, as uvas passas dão doce, as nozes dão crocância. Mas o pepino? Ele não é o protagonista. Ele é o contraste. Corte bem pequeno. E misture tudo só na hora. Se fizer antes, o iogurte solta água e vira sopa. Já fiz isso. Ficou como se tivesse feito uma salada de frutas com pepino. Não é isso. É um patê. E se quiser, acrescente um fio de mel. Só um fio. Para equilibrar. Não para doçar.
Essa é a versão que eu faço quando quero algo que pareça saído de um restaurante de saúde. O suco da laranja-lima substitui o açúcar. E a cúrcuma? Não é só cor. É sabor. É terra. Mas use em pó, e só uma pitada. Se colocar demais, fica com gosto de remédio. Já fiz isso. Ficou como se tivesse acidentalmente colocado canela e turmeric juntos. Não foi bom. E o pepino? Use japonês. Ele segura o suco. E se quiser, deixe na geladeira por 24 horas. O sabor fica mais redondo. Como se tivesse amadurecido.
Esse aqui é o que eu faço quando quero que alguém diga “isso é perigoso”. O alho é bem picado. A pimenta? Corte em rodelas finas, sem sementes. Se quiser mais calor, deixe as sementes. Mas não exagere. Já fiz com três pimentas. Ficou como se tivesse comido um pimentão em conserva. Não é isso. É um equilíbrio. E o segredo? Deixe o alho marinando no vinagre por 30 minutos antes de misturar. Assim, ele perde a agressividade. Só fica com o sabor. E se sua família não gosta de pimenta? Troque por pimentão vermelho. Fica doce. Fica bonito. E ainda assim, funciona.
Qual dessas vai para a panela primeiro? Alguma já virou tradição na sua casa? Ou você tem uma versão que ninguém acredita que funciona? Deixa nos comentários, eu quero saber. Porque o relish não é só um acompanhamento. É o momento em que a comida deixa de ser só comida. E vira um gesto. Um sabor que lembra alguém. Um pedaço de dia que você não quer esquecer.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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