O radicchio é daqueles ingredientes que divide opiniões. Eu mesmo, na primeira vez que provei, achei o amargo intenso demais. Mas e se eu te disser que existe um jeito simples de transformar essa característica numa vantagem incrível? Foi o que aprendi com um chef italiano especializado em verduras, que me mostrou como o amargo do radicchio, quando equilibrado, cria camadas de sabor que nenhuma outra folha tem.
A grande sacada está no molho. Um bom azeite e o suco de limão siciliano são essenciais, mas o segredo mesmo é raspar um pouco da casca do limão junto. Os óleos essenciais da casca cortam o amargo do radicchio de um jeito que você nem imagina. Juntando com a textura crocante do pepino japonês e a maciez dos cogumelos Paris, fica um contraste sensacional.
Essa receita com radicchio virou minha salada preferida para acompanhar massas e carnes. Até a Daiane, que sempre torce o nariz pra coisas muito amargas, acabou se rendendo. Ela disse que fica "equilibrado, não é aquele amargo que machuca".
Se você quer dar uma chance pro radicchio ou já é fã e busca uma preparação que valorize seu sabor único, vem ver como é simples criar essa experiência gastronômica aí na sua cozinha. Aproveita e me conta nos comentários se conseguiu converter mais alguém pro time do radicchio!
Receita com radicchio de salada deliciosa e crocante: saiba como fazer
Rendimento
3 porções
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 11 marcados
Para o molho:
Essa salada é rápida, mas cheia de camadas. O radicchio pode parecer desafiador, mas com o limão e o azeite certo, vira o centro de uma combinação equilibrada. Gastei menos de R$10 num sacolão de SP – e rende bem como acompanhamento.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 180g (1/3 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
185 kcal
9%
Carboidratos Totais
12.5g
4%
Fibra Dietética
4.2g
15%
Açúcares
3.8g
4%
Proteínas
4.8g
10%
Gorduras Totais
15.3g
19%
Saturadas
2.1g
11%
Trans
0g
0%
Colesterol
0mg
0%
Sódio
150mg
7%
Potássio
480mg
10%
Ferro
1.8mg
10%
Vitamina C
45mg
50%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Low-Carb: Apenas 12.5g de carboidratos líquidos
Vegano: 100% à base de plantas
Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
Alto em Fibras: 4.2g por porção
Rico em Vitamina C: 50% da necessidade diária
Alertas & Alérgenos
Contém amêndoas - evitar para alérgicos a frutas secas
Insight: O radicchio e alface roxa oferecem antioxidantes únicos para saúde intestinal
Dica: Para versão mais proteica, adicione grão-de-bico ou tofu
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Lave e seque bem todas as folhas – use um centrifugador ou papel-toalha. Rasgue o radicchio, a alface roxa, a frisée e a rúcula com as mãos; cortar com faca pode oxidar e amargar ainda mais.
Fatie os cogumelos Paris com uma faca afiada – evite amassar. Corte o pepino japonês em rodelas finas, com casca (ela dá cor e crocância).
Disponha tudo numa tigela grande, mas não misture ainda. Deixe as amêndoas por último – elas perdem crocância se entrarem em contato com o molho cedo demais.
Molho: onde a mágica acontece
Esprema os limões sicilianos – deve render uns 60 ml de suco. Rale finamente um pouco da casca (só a parte amarela, cerca de ½ colher de chá).
Num potinho pequeno, junte o suco, a casca ralada, o alho espremido, o azeite e uma pitada generosa de sal. Bata com um garfo até emulsificar – não precisa de liquidificador.
Prove e ajuste: se achar o radicchio muito amargo, acrescente mais um fio de azeite. O equilíbrio tá na gordura boa do azeite contra o amargor da folha.
Montagem final
Despeje o molho sobre as folhas e os cogumelos. Misture com as mãos ou com duas colheres grandes – com cuidado pra não amassar.
Só então jogue as amêndoas por cima. Sirva imediatamente. Essa salada não espera – ela é feita pra ser comida fresca, crocante, viva.
Aqui em casa, virou acompanhamento fixo de massas simples ou de um bom bife grelhado. Até a Daiane, que costuma evitar amargos, pediu bis na última vez.
Já tentou radicchio e achou “forte demais”? Dá uma chance com esse molho – ele muda tudo. E se você já é fã, me conta nos comentários: qual é a sua combinação favorita com essa folha? Eu já testei com laranja, com parmesão, até com mel… mas essa versão com limão siciliano e pepino ainda é a que mais me surpreende.
Quanto custa em calorias?
Essa salada inteira tem aproximadamente 185 kcal por porção - conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. A maior parte vem das amêndoas (que valem cada caloria, trust me) e do azeite. Se quiser reduzir, dá pra diminuir um pouco o azeite do molho, mas não exagere ou perde a graça.
Sem radicchio? Sem problemas!
Radicchio é maravilhoso mas não é sempre fácil de achar. Se não tiver, bora de endívia ou até repolho roxo bem fininho. Fica diferente? Fica. Mas ainda fica bom pra caramba. A Daiane uma vez substituiu por agrião e ficou surpreendentemente bom - com um toque mais picante.
O segredo que ninguém conta
Pepino japonês com casca é vida! Mas se quiser deixar ele menos amargo (e mais digerível), corte as pontinhas e esfregue uma contra a outra até sair aquela espuminha branca. Parece mágica, mas é pura química básica - e faz diferença no resultado final.
Onde quase todo mundo erra
Misturar o molho com a salada na hora errada é pecado mortal! Se fizer muito antes, as folhas murcham. O ideal é regar só na hora de servir - e mesmo assim, coloca pouco a pouco pra não encharcar. Outro erro? Cortar as folhas com faca. Rasga com as mãos que fica mais bonito e não oxida tanto.
Versão chefe de cozinha
Quer impressionar? Tosta levemente as amêndoas numa frigideira seca antes de colocar. E no molho, troca o sal comum por flor de sal na hora de servir - aqueles cristais que estouram na boca. A diferença é absurda. Já fiz assim quando uns amigos vieram jantar e todo mundo achou que eu tinha comprado em restaurante chique.
Low carb? Vegano? Sem stress!
Essa receita já nasceu low carb e vegana, mas dá pra adaptar mais: quer aumentar as proteínas? Joga uns grãos de edamame ou cubinhos de tofu grelhado. Se não curtir alho cru (que pesa pra alguns), assa ele antes ou usa alho negro que é mais suave. E pra quem não come oleaginosas, sementes de girassol torradas salvam.
O que beber com isso?
Um vinho branco seco cai que nem luva - tipo um Sauvignon Blanc. Mas se for dia de refrigerante, um Schweppes citrus combina estranhamente bem. Já pra harmonizar com a refeição, sugro um risoto de funghi ou até um filé de peixe grelhado. A salada rouba o show de qualquer jeito!
Guarda como?
Salada feita não dura - tem que comer na hora. MAS as folhas lavadas e secas duram até 3 dias na geladeira se guardar num pote hermético com papel toalha embaixo. O molho separado aguenta 2 dias fácil. Cogumelo fresco é melhor cortar na hora, mas se já cortou, usa no mesmo dia senão escurece e fica meio esquisito.
Quer dar uma variada?
Já testei umas loucuras que deram certo: colocar manga palito no lugar do pepino (fica doce e ácido), usar shimeji no lugar do paris (mais textura) ou até acrescentar umas fatias bem finas de pêra. A última vez que fiz assim, a Daiane olhou torto mas depois admitiu que ficou incrível. Vale a pena o risco!
Não joga fora!
Os talos do radicchio e as pontas do pepino podem virar picles rápido: esquenta vinagre com água, sal e açúcar, despeja quente e espera esfriar. Fica ótimo pra colocar em outros pratos. E as cascas do limão? Rala e congela pra usar depois em bolos ou temperos. Zero desperdício!
A parte mais chata
Lavar e secar as folhas direito é um saco, mas faz toda diferença. O segredo é lavar em água gelada (fecha os poros das folhas), centrifugador de salada ou enxugar bem com papel toalha. Folha molhada não pega molho direito - fica escorrendo e sem graça. Confia, vale o trabalho extra.
Algo que ninguém te conta
O radicchio fica menos amargo se você mergulhar as folhas em água gelada por 10 minutos antes de usar. E os cogumelos? Nunca lave sob a torneira - limpa com um pincel de culinária ou papel toalha úmido. Eles são como esponjas e absorvem água fácil, perdendo textura.
De onde veio essa mistura?
Radicchio é clássico da culinária italiana, especialmente da região do Veneto. Mas essa combinação com cogumelos e pepino japonês é mais contemporânea - parece coisa de restaurante fusion. O molho de limão siciliano com azeite lembra temperos mediterrâneos, mas as amêndoas dão um toque meio árabe. Uma salada sem fronteiras!
Perguntas que me fazem sempre
Pode congelar? Nem pensar! Folhas viram uma tragédia descongeladas. Dá pra usar limão tahiti? Dá, mas fica mais ácido - compensa com um pouco de mel no molho. Sem cogumelos? Tenta com palmito pupunha em rodelas ou até corações de alcachofra.
O que mais casa com esses sabores?
O amarguinho do radicchio pede algo doce pra balancear - que tal uns tomates secos picadinhos? E pra textura, uns croutons de pão integral torrado caem bem. Já experimentei colocar um pouco de gengibre ralado no molho uma vez - ficou com um kick surpreendente que todo mundo amou.
Se tudo der errado...
Salada ficou muito ácida? Joga um pouco de mel ou açúcar mascavo no molho e mistura de novo. Folhas murcharam? Banho de gelo por 5 minutos revive elas parcialmente. Exagerou no sal? Acrescenta mais folhas verdes sem tempero pra diluir. Já aconteceu tudo isso comigo em momentos diferentes - e sempre tem conserto!
Sabia que...
O radicchio era considerado afrodisíaco na Roma Antiga? E que o limão siciliano tem menos acidez que o comum por causa do solo vulcânico da região? Outra curiosidade: as amêndoas em lâmina torram mais rápido que as inteiras - por isso a dica de só tostar se for comer na hora. Detalhes que fazem diferença!
Combinações que vão fazer seu radicchio brilhar
Depois de preparar aquele radicchio fresquinho, vem aquela dúvida: o que servir pra transformar isso numa refeição completa? A gente separou sugestões que casam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. Dai adora quando montamos esse tipo de menu em casa!
Para começar com o pé direito
Torta de legumes: Leve e saborosa, prepara o paladar sem roubar a cena do prato principal.
Bruschetta de tomate seco: Pedida extra porque o azeite e o tomate fazem uma ponte linda pro prato principal (e é facílimo de preparar).
Pratos principais que vão além do básico
Medalhão de filé mignon (veja a receita aqui): Carne nobre que pede um acompanhamento especial como o radicchio - aqui em casa é combinação certa pra data especial.
Frango à passarinho (cliquei aqui): Crocante por fora, suave por dentro e perfeito pra equilibrar sabores.
Filé de peixe empanado (veja aqui): Textura que contrasta bem e não sobrecarrega - ideal pra refeição leve mas satisfatória.
Risoto de funghi: Sugestão bônus porque o terroso dos cogumelos conversa lindamente com o acompanhamento (mesmo sem link, vale a pena pesquisar a receita!).
Doces finais que merecem standing ovation
Fondue de chocolate (saiba mais): Contrasta o amargo do radicchio com doçura intensa - cuidado que é viciante!
Mini pudim (aprenda aqui): Clássico que nunca falha e tem o tamanho ideal pra não exagerar.
Bebidas: Escolha a bebida que melhor combina com seu prato
Suco de morango (cliquei aqui): Doce natural que complementa sem competir com os sabores da refeição.
Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Nossa pedida bônus pra quem quer algo mega refrescante e sem calorias extras.
Chá gelado de pêssego: Doce suave que fecha a refeição com elegância - perfeito pra dias quentes.
Testou alguma combinação? Conta pra gente nos comentários qual foi a preferida da sua família! Aqui em casa já sabemos que o medalhão com fondue vai direto pro hall da fama das refeições de fim de semana.
Agora que você já conhece essa forma de preparar, explore novas versões deliciosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Salada de radicchio com maçã e vinagrete cítrico
autor: LifeLoverbyDani
Maçã e radicchio são uma daquelas combinações que parecem improváveis, mas funcionam como um relógio. A doçura crocante da fruta abraça o amargo elegante da verdura, e o vinagre balsâmico dá o toque final que equilibra tudo. Já tentei com maçã fuji e com verde, a verde ganha por um fio, por causa da acidez extra.
Se for montar essa salada, corte a maçã só na hora de servir pra não oxidar. E um fio de azeite de boa qualidade faz mais diferença do que você imagina.
3º. Nhoque com radicchio salteado
Autor: Silvana Tinelli
Nhoque é bom sozinho, mas com radicchio salteado em azeite e alho vira outra história. O calor suaviza o amargor da folha e deixa tudo com um sabor quase defumado. Uma vez, fiz isso pra acompanhar um molho de tomate caseiro e a combinação foi tão boa que repeti no jantar seguinte, sem culpa nenhuma.
Dica prática: salteie o radicchio por último, bem rápido, pra manter um pouco da crocância. E não tenha medo de temperar com uma pitada de pimenta calabresa.
Purê de beterraba tem uma doçura terrosa que combina surpreendentemente bem com o amargo do radicchio. O segredo tá em assar a beterraba antes de bater, isso intensifica o sabor e evita aquele gosto “cru” que às vezes incomoda. Eu costumo adicionar um fio de iogurte natural no purê pra dar leveza.
Serve bem como entrada ou até como acompanhamento de peixes mais densos, tipo salmão grelhado. Visualmente, é um espetáculo: vermelho profundo com roxo intenso.
Risoto exige paciência, mas o radicchio entra quase no final, então não complica muito. Ele derrete um pouco na cremosidade do arroz, deixando um toque amargo que corta a riqueza do queijo parmesão. Pra ser sincero, foi essa receita que me fez repensar o radicchio, antes eu só usava em saladas.
Use arroz arbóreo de verdade e não pule o passo do vinho branco. Mesmo que cozinhe rápido, o álcool evapora e o sabor fica. Ah, e mexa com carinho, né?
Gorgonzola e radicchio? Sim. O queijo forte e cremoso abraça o amargor da folha como se fossem feitos um pro outro. Esse risoto é daqueles que pedem um bom vinho tinto e silêncio à mesa, porque ninguém vai querer falar, só comer. Já testei com gorgonzola dolce e piccante; o dolce é mais amigável pra quem tá começando.
Adicione o queijo só no final, fora do fogo, pra não talhar. E se quiser um toque extra, finalize com nozes levemente tostadas.
Essa salada é um equilíbrio perfeito entre crocância, acidez e amargor. A noz pecã tostada dá um sabor quase caramelado que suaviza o radicchio, e a maçã verde mantém tudo fresco. Uma vez, preparei isso pra acompanhar um frango assado e virou hit aqui em casa.
O molho ideal? Azeite, suco de limão, uma colher de mel e uma pitada de sal. Simples, mas transforma tudo. E se quiser, acrescente queijo de cabra por cima, fica incrível.
Bacon e radicchio parecem opostos, mas se completam. O salgado defumado do bacon neutraliza o amargo da folha, e o resultado é um risoto com camadas de sabor que surpreendem. Já fiz essa versão num jantar informal e, honestamente, sumiu antes do pão acabar.
Frite o bacon separado e use a gordura pra refogar a cebola do risoto, isso já dá um boost de sabor desde o começo. Depois, espalhe os pedaços crocantes por cima na hora de servir.
E aí, qual dessas combinações te deu mais vontade de experimentar? Talvez você já tenha evitado o radicchio por causa do amargor, mas agora tem sete jeitos diferentes de transformar isso em vantagem. Se testar essas opções, volta e me diz o que achou, amo saber o que saiu da sua cozinha.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Adicionar comentário