Se você acha que temperar peixe é só jogar sal e pronto, você não está sozinho. Eu também pensei isso. Até queimar três filés seguidos.
Tempero não é mistura de pó. É equilíbrio. O sal precisa ser o fundo, não o protagonista. O lemon pepper dá acidez sem vinagre, o gengibre levanta o sabor sem picância, e o orégano? Ele não é só cheiro, ele segura o peixe na boca, como se dissesse “ainda não acabou”.
Usei esse mix por anos, sem nome, sem receita escrita. Aprendi na prática: peixe fresco exige menos, mas melhor. Se o peixe é bom, o tempero não precisa gritar. Só precisa estar lá, quieto, fazendo o seu trabalho. E quando você acerta? O peixe parece que foi feito por alguém que realmente o conhece.
Minha esposa, que não gosta de peixe, provou uma vez e ficou em silêncio. Depois só disse: “Faz de novo.” Não foi elogio. Foi ordem.
Dá uma olhada no passo a passo abaixo. Não precisa ser perfeito. Mas se fizer com calma, vai ver que o peixe agradece.
Tudo isso cabe num pote de vidro pequeno, e dura semanas na geladeira. Já usei esse tempero em tilápia, salmão, cação, até em peixe de caixa, quando não tinha escolha. O segredo não é o peixe, é o jeito de aplicar.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 5g (1 colher de chá)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
5 kcal
0%
Carboidratos Totais
1.2g
0%
Fibra Dietética
0.4g
2%
Açúcares
0.1g
0%
Proteínas
0.3g
1%
Gorduras Totais
0.1g
0%
Saturadas
0g
0%
Trans
0g
0%
Colesterol
0mg
0%
Sódio
1,850mg
80%
Potássio
45mg
1%
Ferro
0.4mg
2%
Cálcio
25mg
2%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Low-Carb: Apenas 1.2g de carboidratos por porção
Gluten-Free: Ingredientes naturalmente sem glúten
Vegano: Composto apenas por ervas e especiarias
Baixa Caloria: Apenas 5 kcal por porção
Alertas & Alérgenos
Alto teor de sódio – 80% do VD em uma colher de chá
Verificar lemon pepper comercial pode conter traços de soja ou glúten
Insight: Gengibre possui propriedades anti-inflamatórias naturais
Reduzir sal pela metade para hipertensos ou usar sal light
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Junte todos os ingredientes secos, sal, salsa, orégano, louro, gengibre, cebola, alho e lemon pepper, numa tigela pequena.
Misture com uma colher de pau ou espátula, bem devagar, como se estivesse acariciando. Não queremos que o orégano vire poeira.
Prove um pouquinho na ponta do dedo, não é pra comer, é pra sentir. Se o sabor não subir, é porque falta algo. Talvez um pouco mais de lemon pepper.
Guarde em um pote fechado, longe da luz. A gente não quer que o gengibre perca o fôlego.
Aplicação no peixe:
Se for assar, unte a assadeira com um fio de azeite, só um, nem pense em derramar.
Coloque os filés de peixe, sem sequer secar a água da superfície. A umidade ajuda o tempero a grudar.
Polvilhe o tempero por cima, com a mão aberta. Não use colher. Quer que caia como chuva leve, não como neve de sal.
Deixe repousar por 10 minutos antes de levar ao forno. Isso não é só descanso, é conversa.
Asse em forno pré-aquecido a 200°C por 12 a 15 minutos, até a pele soltar com facilidade. Se o peixe parecer que está pedindo socorro, está quase pronto.
Eu já usei esse tempero em peixe que comprei no mercado da esquina, aquele que tá na geladeira desde quarta. E mesmo assim, deu certo. Não foi gourmet, mas foi respeitoso. O peixe não é um inimigo pra ser escondido com molho. É um parceiro. E quando você o trata assim, ele responde.
Daiane, que nunca gostou de peixe, provou uma vez sem saber o que era. Depois só falou: “Isso não é peixe. É outra coisa.” Não falei nada. Só fui pra cozinha e fiz de novo.
Se você tentar, me conta: o que você achou do equilíbrio? Ficou muito salgado? Muito suave?
Eu já fiz errado. E ainda faço. Mas quando acerta… é como se o peixe sussurrasse obrigado.
Quanto tempo dura? Guarda onde?
Esse tempero é tipo aquela amizade que não acaba: dura até 6 meses se você armazenar num pote hermético, de preferência de vidro, e deixar longe da umidade e do sol. Se aparecer umidade ou cheiro estranho antes disso, jogue fora sem dó. A Daiane uma vez esqueceu o nosso aberto no armário por meses e... bem, digamos que virou um experimento científico.
Hack do Mix Perfeito
Pega essa dica que eu roubei de um chef: em vez de misturar no refratário, jogue tudo num potinho com tampa e chacoalhe como se fosse um shaker de drinks. Distribui melhor os ingredientes e ainda serve como exercício físico (brincadeira, mas ajuda mesmo).
Sem um ingrediente? Sem stress!
- Lemon pepper caro? Rala a casca de 1 limão siciliano e mistura com pimenta do reino moída na hora - Alho/cebola em pó virou pó de verdade? Refoga alho e cebola picados até secar, bate no liquidificador e peneira
- Louro em pó não tem? Amassa 2 folhas de louro seco na mão antes de misturar (só tira depois de temperar o peixe)
Para todo mundo comer
- Low carb: já é, mas pode reforçar com páprica defumada - Sem glúten: naturalmente não tem, só cuidado com marcas de temperos que às vezes adicionam
- Vegano: perfeito como está - Hipertensos: reduz o sal pela metade e completa com mais ervas
Modo Chef Michelin
Quer impressionar? Junta: - Raspas de limão tahiti fresco
- Um pitado de açafrão-da-terra (vai dar um gold vibe) - 1/2 colher de pó de shiitake desidratado (vende em lojas de produtos asiáticos)
Parece coisa de reality show, mas faz diferença!
Pega-Ratões Clássicos
1. Exagerar no gengibre: ele domina fácil o sabor, começa com meia colher 2. Usar ervas velhas: tempero desidratado também vence, gente! Cheira antes
3. Salgar o peixe antes de por esse mix: ele JÁ tem sal, espere assar pra ajustar 4. Guardar na porta da geladeira: umidade é o inimigo
Versão "Tá com Pressa"
Mistura só sal, alho em pó e lemon pepper. 3 ingredientes, 30 segundos. Não é a mesma coisa, mas salva quando o tempo tá curto. Já fiz assim numa sexta-feira exausto e ficou decente - a Daiane até elogiou (e ela não elogia à toa).
Combinações Que Valem Ouro
- Arroz de alho poró com um fio de azeite - Purê de mandioquinha bem cremoso
- Vinho branco seco (ou suco de maracujá gelado pra quem não bebe) - Salada de rúcula com manga palito
O Segredo do Peixe Perfeito
A hora de aplicar: passe uma fina camada de azeite no peixe ANTES de salpicar o tempero. Assim gruda melhor e não cai tudo na assadeira. E por favor, não vira o peixe 50 vezes! Coloca a pele pra baixo primeiro e só vira uma vez.
Sobrou? Reaproveita!
- Mistura com manteiga derretida pra passar na pipoca - Junta com farinha de rosca e faz empanado de frango
- Dilui em azeite e vira molho pra pão - Coloca um pouco na água do cozimento do arroz
Sabia Que...
O gengibre em pó não é só sabor: ajuda a quebrar aquela "gordura" do peixe que às vezes deixa gosto forte. E o lemon pepper? Inventado nos anos 50 por uma dona de casa americana que cansou de espremer limão! História boa, né?
Perguntas Que Me Fazem
Pode congelar? Melhor não, os temperos desidratados ficam com textura esquisita Vale pra peixe de água doce? Sim, especialmente pra tirar o "barro" do tambaqui Funciona em frango? Funciona, mas aí dobra a quantidade de orégano Posso fazer em grande quantidade? Pode, mas divide em potes pequenos pra não ficar abrindo o mesmo toda vez
De Onde Veio Essa Mistura?
Juntei influências: o lemon pepper da culinária americana, o gengibre que os japoneses usam com peixe cru, e nossas queridas ervas mediterrâneas. Não tem um avó italiana por trás, é invenção moderna mesmo - mas que funciona!
O Que Mais Combina?
- Camarão grelhado (usa metade da quantidade) - Legumes assados (berinjela e abobrinha amam)
- Pipoca (sim, sério!) - Torradas com cream cheese (mistura um pouco no queijo)
Se Tudo Der Errado...
Exagerou no sal? Junta mais pó de shiitake ou farinha de mandioca pra balancear. Tempero ficou sem graça? Acrescenta umas gotas de molho inglês na hora de usar. Queimou o peixe? Raspa a parte preta e finge que é "defumado". Já passei por tudo isso!
Uma vez usei gengibre fresco ralado em vez do pó... nunca mais. O sabor fica forte demais e ainda deixa pedacinhos. Outra: comprei salsa desidratada barata que parecia palha de aço moída. Moral da história? Invista em bons temperos, faz diferença!
De Churrasco a Jantar Fino
- Churrasco: passa no peixe antes de por na grelha - Jantar romântico: usa no salmão com crosta de amêndoas
- Almoço de domingo: mistura com farinha de trigo e faz peixe frito - Festa infantil: diminui o gengibre e faz palitinho de peixe assado
Versão Econômica
Corta o lemon pepper e o gengibre (são os mais caros), dobra a cebola e alho em pó, e põe umas pitadas de pimenta calabresa. Fica diferente, mas ainda bom. Em último caso, compra aqueles sachês de tempero pronto pra peixe e mistura com seu sal - não conte pra ninguém que eu sugeri isso!
Quer Vender?
Embrulha em saquinhos transparentes com rótulo bonito, chama de "Tempero do Pescador" e vende em feirinhas. Dica extra: faz uma versão com pimenta rosa pra vender mais caro como "gourmet". Já vi gente fazendo isso na Liberdade e dando certo!
Última Curiosidade
O sal nessa proporção não é só pra temperar - ele ajuda a conservar os outros ingredientes secos. Química básica que nossas avós já sabiam! E o louro em pó? Dizem que afasta as moscas da cozinha... não sei se é verdade, mas aqui em casa nunca testei porque não tenho coragem de deixar comida exposta.
Mais peixe pra ninguém botar defeito!
Continuando nossa maré de receitas que deixam qualquer um com água na boca, bora falar de outros jeitos incríveis de preparar peixe? Porque só tempero não basta - tem que botar na prática, né? E olha, se tem um clássico que nunca falha é o peixe frito crocante. Daqueles que a casca faz aquele barulhinho perfeito e a carne fica tão suave que quase derrete. Lá em casa é disputa pra ver quem pega o último pedaço!
Agora, se você quer dar uma variada, que tal um peixe meca bem temperado? Ou quem sabe um porquinho bem frito - que, apesar do nome, é puro peixe e pura delícia. E não dá pra esquecer do peixe prego, que é praticamente um segredo dos chefs pra quem gosta de sabores marcantes.
Ah, e pra fechar com chave de ouro, se ainda não experimentou receitas com peixe pintado, está perdendo um prato que é pura cremosidade. Jurava que não gostava até provar na casa de um amigo - e hoje é pedido fixo nos meus almoços de domingo!
Cardápio Pescado com Personalidade: Quando o Tempero é o Astro Principal
Quem disse que pratos com peixe precisam ser sem graça? Montei uma seleção que vai fazer seu almoço ou jantar brilhar - e olha que nem precisei chamar o Gordon Ramsay pra ajudar. A Daiane já testou algumas dessas combinações aqui em casa e aprovou com aquele "hummm" clássico dela!
Pra começar com o pé direito (ou melhor, com a mão direita)
Bolinho de peixe (veja como é fácil preparar) - Crocante por fora, macio por dentro e com aquele gostinho que lembra praia. Aqui em casa virou tradição de sexta-feira, acompanhado daquela cervejinha... ops, refrigerante gelado! (Brincadeira, nós não bebemos, mas você pode servir como preferir).
Os parceiros perfeitos do prato principal
Cuscuz de microondas (confira o passo a passo) - Prático que só ele e combina com TUDO. No domingo passado fizemos com um fio de azeite e ficou divino. A Daiane sempre coloca umas azeitonas picadas por cima, fica a dica.
Arroz branco soltinho- Sem link porque todo mundo tem sua receita secreta, né? O meu truque é refogar um alho sem queimar (quase impossível, eu sei) e usar água fervente.
Salada de folhas verdes com limão siciliano- Quando queremos algo mais leve, essa é nossa aposta. O ácido do limão corta perfeitamente o sabor do peixe.
Doce final (ou por que esperar o final?)
Mousse de maracujá- Aquele clássico que nunca falha. A textura aerada é o contraste perfeito depois da refeição.
Banana assada com canela- Quando a preguiça bate mas queremos algo caseiro. 5 minutinhos no forno e parece que vovó veio visitar.
Limoada gelada- Meu xodó no verão paulistano. Dou uma incrementada com hortelã e gengibre ralado.
Suco de abacaxi com hortelã- Combina surpreendentemente bem com peixe e ainda ajuda na digestão. Bônus: deixa a cozinha com cheiro de spa.
E aí, qual combo te deixou com água na boca? Se testar alguma combinação, conta pra gente nos comentários - prometo que a Daiane vai ler todos enquanto saboreia mais um bolinho de peixe!
E fazer um peixe delicioso nunca ficou tão fácil! Aposte nessas receitas!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Assado no forno
Autor: Adilson Figueira
Assar peixe no forno parece fácil, mas eu já queimei dois filés tentando fazer isso “no olhômetro”. O vídeo do Adilson me mostrou algo que nunca pensei: colocar o peixe sobre uma folha de papel-manteiga, com um fio de azeite por baixo, e depois cobrir com outra folha. É como se o peixe estivesse sendo cozido no seu próprio vapor, e ainda assim fica crocante por cima. A dica? Não tempere antes de assar. Espere até a metade do tempo. O sal atrai a água, e o peixe vira borracha. Se você quiser um toque de fumaça, coloque um ramo de alecrim na assadeira. Só um. Aí você sente o cheiro antes de abrir o forno.
Essa é a escolha eu faço quando quero algo que pareça gourmet, mas sem sujar três panelas. E se você não tem forno? Use a frigideira fechada. Funciona. Não é igual, mas é bom.
3º. Frito no óleo
Autor: Cleia Souza Barbosa #VEMCOMIGO
Frito no óleo? Eu sempre achei que o segredo era a temperatura. Mas o vídeo da Cleia me mostrou que é a seca. Antes de fritar, enxugue o peixe com papel toalha, e não só por fora. Pressione levemente por baixo. Se o peixe estiver molhado, o óleo vai explodir. Literalmente. Já queimei a coifa. Aí ela coloca o tempero seco, direto na farinha de trigo, não no peixe. Aí o peixe passa na farinha, e a crocância fica uniforme. Nada de sal grosso por fora. Isso só faz o peixe ficar salgado por fora e cru por dentro. E se você quiser algo mais leve? Troque a farinha por fubá. Fica com um gosto de milho tostado. Surpreendente.
Com certeza essa é a minha escolha quando quero algo que a gente coma com as mãos. E se sobrar? Ainda dá pra esquentar no forno. Não fica mole. Fica como um biscoito de peixe.
Cozido? Eu pensava que era só para peixes baratos. Mas o vídeo me convenceu. O segredo não é o tempo, é o líquido. Água com limão e uma folha de louro? Normal. Mas se você usar leite de coco e um pouco de curry em pó? Vira um caldo que você quer beber com colher. O peixe não perde o sabor, ele absorve. E o mais louco? O leite de coco não deixa o peixe com gosto de doce. Ele só suaviza. Já tentei com água e sal… ficou como um peixe de restaurante barato. Mas esse? É como se a cozinha tivesse virado um abraço.
Se você não tem leite de coco, use água de coco. Mesmo assim. E se quiser um toque de cor, coloque uma pitada de cúrcuma. Só uma. Aí você entende por que às vezes, o que parece simples, é só uma escolha certa.
Grelhar peixe na frigideira parece fácil, até você tentar. Eu já tirei o peixe da frigideira e ele ficou colado. O vídeo da dê Lola me ensinou algo que ninguém conta: deixe a frigideira quente, mas não fumegante. Aí, coloque o óleo e espere ele dançar. Só então coloque o peixe. E não mexa. Nem por um segundo. Se você tentar virar antes de 4 minutos, ele desmancha. A dica é usar uma espátula de madeira. A de metal arranca a pele. Se quiser um pouco de fumaça? Passe um fio de óleo de gergelim na frigideira depois de virar. Só um fio. Aí você sente o cheiro antes de morder.
Essa é a versão que eu faço quando quero algo rápido, mas que parece que eu passei a tarde inteiro na cozinha. E se a Daiane estiver em casa? Ela sempre pede para eu fazer de novo. Só não diz por quê.
Tilápia é o peixe que todo mundo tem medo de cozinhar. Porque parece que não tem sabor. Mas o vídeo do “Receitas de Pai” me mostrou que é só uma questão de paciência. Ele não usa farinha. Usa fubá e um pouco de pimenta-do-reino. E o segredo? Deixar o peixe marinar com limão e sal por 20 minutos, e depois secar bem. Aí ele fica com uma casquinha que parece de peixe frito de restaurante. E o mais louco? Ele não usa óleo de soja. Usa óleo de canola. Diz que o sabor é mais neutro. Achei que era só conversa… mas ele tinha razão. O peixe não fica com gosto de fritura. Só com gosto de peixe.
Essa é a escolha eu faço quando quero algo que as crianças comam sem reclamar. Caso queira uma pitada de acidez? Esprema um limão siciliano por cima depois de frito. Só um pouquinho. Aí você entende por que às vezes, o que parece sem graça, é só porque ninguém te ensinou a ouvir.
Assar peixe na brasa parece coisa de churrasco, mas o vídeo me mostrou que é coisa de respeito. O peixe não pode tocar a chama. Tem que estar na lateral, com o fogo baixo. E o tempero? Só sal e um fio de azeite. Nada mais. Porque o fogo traz o sabor. O peixe não precisa de mais. A dica que eu nunca ouvi: coloque um ramo de alecrim sobre as brasas. Só um. O cheiro sobe, e o peixe absorve como se fosse um perfume. Já tentei com pimenta… ficou amargo. Mas esse? É como se o peixe tivesse sido assado por alguém que o conhece de verdade.
Com certeza essa é a que eu costumo fazer quando quero algo que lembre férias, mesmo que seja em novembro em São Paulo. E se você não tem brasa? Use a churrasqueira a gás. Ainda assim. Funciona.
Assar na churrasqueira parece a mesma coisa que na brasa. Mas não é. O vídeo da Júlia mostra como usar uma folha de alumínio, dobrada em forma de caixinha, com o peixe dentro. E dentro dessa caixinha? Um pouco de vinho branco, um ramo de tomilho e uma fatia de limão. O peixe cozinha no vapor, e o álcool evapora. Sobra só o aroma. E o segredo? Não tampar a churrasqueira. Deixar o fogo abrir. O peixe fica com uma casquinha leve, e o interior, úmido. Já tentei tampar… ficou com gosto de fumaça. Não era bom. Mas esse? É como se o peixe tivesse sido feito por alguém que ama o que faz.
Essa é a versão que eu faço quando quero algo que pareça festa, mesmo que seja só eu e a Daiane. E se você quiser um toque de doçura? Coloque uma colher de mel na caixinha. Só uma. Aí você entende por que às vezes, o que parece simples, é só porque ninguém te ensinou a sentir.
Moqueca é o peixe que não precisa de tempero. Precisa de tempo. O vídeo da Isamara me ensinou algo que eu nunca pensei: não adicione o leite de coco logo. Espere o peixe dourar com o azeite e o dendê. Só então coloque o leite. E o segredo? Não mexa. Nada. Deixe o peixe repousar. Se você mexer, ele desmancha. E o caldo? Ele não é molho. É uma memória. Achei que era só comida. Mas quando a Daiane provou, ela ficou em silêncio. Depois só disse: “Isso aqui… é como se a Bahia tivesse entrado na cozinha.” Não era elogio. Era reverência.
Se você não tem dendê, use óleo de palma. Mesmo assim. E se quiser um pouco de acidez? Coloque um pouco de pimenta dedo-de-moça picada. Só um pouquinho. Aí você entende por que às vezes, o que parece complicado, é só porque ninguém te ensinou a esperar.
Pacu? Eu nunca comi. Nunca pensei em cozinhar. Mas o vídeo me convenceu. Ele é mais denso, mais carneso. E o tempero? Só sal e um fio de limão. Nada mais. Porque o peixe tem sabor próprio. O vídeo mostra como cortar em filés grossos, e assar devagar. Se você tentar grelhar rápido, ele fica seco. A dica? Deixe ele na geladeira por 30 minutos antes de cozinhar. Isso ajuda a manter a umidade. Já tentei sem isso… ficou como um pedaço de borracha. Mas esse? É como se o rio tivesse entrado na minha cozinha. E se você quiser algo mais leve? Sirva com uma salada de repolho e cenoura ralada. Só isso. Aí você entende por que às vezes, o que parece pesado, é só porque ninguém te ensinou a respeitar.
Essa é a escolha eu faço quando quero algo que pareça uma aventura. E se você não encontrar pacu? Use pescada. Mesmo assim. Funciona. Não é igual. Mas é bom.
E aí, qual receita você vai testar inicialmente? Eu já fiz quase todas, algumas deram errado, outras viraram rotina. Se alguma for a escolhida, me conta aqui: qual foi a que mais te surpreendeu? Ou… qual você achou que não ia dar certo, mas deu?
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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