Se você curtiu a técnica do forno, espere só até ver essas outras formas de brincar com o linguado.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O jeito mais rápido: linguado grelhado na frigideira
autor: Nutra Foods
Já aconteceu de você chegar em casa morto de fome e querer algo bom em menos de 20 minutos? Essa receita é a solução. O pulo do gato aqui, que o vídeo mostra bem, é selar bem o filé numa frigideira bem quente antes de baixar o fogo e finalizar com a manteiga e o limão. Fica úmido por dentro e com aquele dourado bonito de restaurante. É meu coringa para dias de semana, sério. Serve com um purê de batata que a Daiane faz, meio sem jeito, mas sempre dá certo.
3º. Frescura e acidez no ceviche
autor: Eletrizzante TV
Confesso que demorei a experimentar ceviche, achava que peixe cru era só em sushi. Que erro. Essa versão é um espetáculo de frescor, perfeita para um dia quente ou para abrir um jantar. A cebola roxa deixa tudo bonito, e o segredo, pra mim, está no tempo de marinada: não pode ser pouco, senão não "cozinha" no limão, nem muito, senão fica borrachudo. Deixo uns 15 a 20 minutos, no máximo. O legal é que é um prato que praticamente não suja louça, você só corta e mistura. Já fiz para visitas e sempre rende elogios, parece muito mais trabalhoso do que é.
Se você tem medo do peixe ficar seco, essa receita é um abraço. O leite de coco cria uma proteção que mantém a carne absurdamente úmida e dá um toque levemente adocicado que neutraliza qualquer cheiro mais forte. É quase infalível. Usei essa técnica uma vez que comprei um peixe que não estava no seu melhor dia, sabe? O leite de coco salvou completamente o prato. Fica ótimo com um arroz branco soltinho.
Domingo de churrasco é só picanha e linguiça? Tenta inovar com um peixe inteiro. A pele fica crocante, a carne perto da espinha ganha um sabor intenso, e o fato de ser assado inteiro deixa tudo mais suculento. A dica de ouro aqui é fazer cortes diagonais na pele antes de temperar, assim o tempero penetra e o calor distribui melhor. Só cuidado para não virar muito na grelha, senão desmonta. É impressionante, parece que você está na beira da praia.
Essa aqui é para quando você quer fazer bonito. Aniversário, data especial, ou só porque sim. Enrolar o filé com o recheio parece complicado, mas é só usar um filé bem fresco e não encher demais. O camarão dá uma doçura e uma textura que combinam perfeitamente com a leveza do linguado. Uma vez fiz e deixei o molho muito encorpado, quase um strogonoff, e ficou pesado. Aprendi que o molho deve ser leve, só para unir, pra não roubar a cena da combinação principal.
Moqueca é daquelas receitas que assustam pela lista de ingredientes, mas o processo é terapêutico. O truque é a paciência nas camadas, como mostra o vídeo. Colocar os ingredientes na ordem certa faz o peixe cozinhar no vapor dos legumes e não ficar borrachudo. O dendê é essencial, não pule. E o leite de coco vai por último, só para aquecer, senão talha. Essa panela indo para a mesa é uma festa. Combina absurdamente bem com aquele arroz soltinho que todo mundo gosta.
Acha que peixe à milanesa vai ficar mole? Essa receita quebra esse mito. O segredo é uma boa farinha de rosca e um óleo na temperatura certa — nem fumegando, nem morno. Eu gosto de dar uma passadinha rápida na farinha de trigo, no ovo batido e depois na rosca, e deixo a peça “descansar” na geladeira por 10 minutos antes de fritar. A crosta fica mais firme. É perigoso porque você começa e não quer parar, parece um snack. Perfeito com um limãozinho espremido na hora.
Maracujá com peixe? Pode parecer estranho, mas jura que funciona. A acidez corta a gordura e o doce equilibra. A chave, como o autor fala, é reduzir bem o suco até ficar quase um xarope, senão fica aguado e azedo demais. Fica um molho lindo, amarelo, que transforma um simples filé grelhado em algo de restaurante. Experimentei num jantar e todo mundo ficou perguntando o que era. Dica: se achar muito forte, um fio de mel na redução ajuda a balancear.
Alcaparras são esses ingredientes mágicos que você compra um pote e dura uma eternidade. Elas dão um salgado e um aroma que não tem igual. Nessa receita, o importante é adicioná-las no final, junto com um pouco da água do vidro, para não cozinharem muito e perderem o sabor. O azeite de boa qualidade faz toda diferença aqui. Fica um prato leve, sofisticado, mas que você faz em uma frigideira só. Minha sugestão de legumes no vapor cai como uma luva.
Essa é clássica. O vinho branco seco, ao reduzir, cria uma base de sabor incrível, doce e ácida ao mesmo tempo, que impregna no peixe. Use um vinho que você beberia, nada daqueles de cozinha ruins. A técnica de cozinhar o peixe no líquido, quase como um leve escaldado, deixa a carne incrivelmente macia. É um método que evita totalmente o erro de ressecar o filé na frigideira. Parece chique, mas é só seguir o passo a passo com calma.
Outra combinação clássica que nunca falha. O que gosto nessa receita é que o molho de tomate não é homogeneizado, fica com pedacinhos, uma textura mais interessante. O camarão cozinha rápido, então a ordem é fazer o molho primeiro e só no final acrescentar os frutos do mar e o peixe para aquecer. Se você deixar cozinhar muito, o camarão fica borrachudo e o linguado desmancha. É rápido, saboroso e cai bem em qualquer dia.
De vez em quando, a gente só quer o gosto do peixe, né? Sem firula. Essa receita entrega exatamente isso. A manteiga, quando esquenta, nozes, e o peixe grelhado pega aquele sabor. Só cuidado para não queimar a manteiga, senão fica amargo. Fogo médio é seu amigo. É o tipo de prato que prova que ingrediente bom, bem preparado, não precisa de muito. Faço muito quando estou sozinho e não quero pensar muito.
Molho branco, ou bechamel, parece coisa de chef, mas é só misturar direito pra não empelotar. Essa versão com páprica é um show à parte, dá um calorzinho e uma cor linda. A dica que aprendi errando: esquente o leite antes de juntar à farinha com manteiga, assim evita os gruminhos. Montar o prato em camadas, com batata no fundo, é genial porque tudo embebe o sabor. É um prato reconfortante, daqueles para um domingo chuvoso.
Quer impressionar sem muito trabalho? A crosta de amêndoas é a resposta. Ela gruda no peixe e forma uma casquinha dourada e cheirosa no forno. Usei amêndoas laminadas uma vez para ficar com uma textura mais interessante, e ficou ótimo. Só não coloque uma camada muito grossa, senão não cozinha uniforme. Fica com uma apresentação linda, parece de revista. É uma ótima pedida para quando você quer fugir do tradicional empanado.
Essa técnica do papillote é a melhor amiga de quem tem medo de errar. O peixe cozinha no próprio vapor, então é praticamente impossível ficar seco. Você pode colocar legumes fininhos junto, tipo abobrinha e cenoura em palito, e tudo cozinha junto. A brincadeira é na hora de abrir na mesa, o vapor que sai é puro aroma. Feche bem o papel alumínio, fazendo uma trouxinha, para o vapor não escapar. Zero stress.
Peixe dentro de peixe parece exagero, mas a combinação de sabores é interessante. O bacalhau dessalgado dá um toque salgado e a textura desfiada contrasta com a maciez do linguado. É um prato mais para ocasião mesmo, dá um pouco mais de trabalho. Dica: não exagere no recheio, senão fica salgado demais e o linguado pode rachar ao assar. Fica bonito e é uma conversa garantida na mesa.
Limão é o clássico que nunca falha. Nessa receita, eles ensinam a fazer rolinhos, o que deixa a apresentação bem legal e ajuda a manter a suculência. O molho cremoso com limão é viciante, eu sempre acabo passando um pouco mais de pão para aproveitar. Só uma coisa: use o limão siciliano se puder, é menos ácido e mais aromático. É uma ótima forma de dar uma agitada no cardápio sem complicação.
Para fechar, nada como o conforto de um molho de tomate caseiro. Essa receita é honesta, direta e funciona sempre. A dica que eu dou é refogar bem a cebola e o alho até ficarem bem douradinhos antes de colocar o tomate, isso tira a acidez e doça o molho naturalmente. O peixe cozinha rapidinho nesse molho, então fica perfeito para um jantar de última hora. Simples, mas com um gosto de comida feita com cuidado.
Uau, opção boa não falta. O legal do linguado é justamente essa versatilidade. Conta pra mim, qual você achou mais interessante? Se fizer alguma, volta aqui para me contar como foi a experiência na sua cozinha. Adoro trocar ideias sobre isso.
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