Você já comprou haddock pensando que ia fazer um jantar especial, e acabou com um pedaço de peixe seco e sem graça? Eu já. Foi naquela noite em que acho que o limão me odiava.
O segredo não é só escolher o peixe certo. É respeitar o tempo. Deixar ele descansar com o sal e o limão antes de tocar na frigideira. A manteiga não é para fritar, é para abraçar. E as batatas? Elas não são acompanhamento. São o que dão peso à leveza do peixe. Sem elas, é só um filete com cara de festa que ninguém lembra.
Essa receita de peixe haddock não é de chef. É de quem já queimou a manteiga, esqueceu o alecrim e ainda assim, no fim, descobriu que o sabor fica melhor quando a gente não tenta impressionar. Só queria que alguém sentasse à mesa comigo.
Se você já tentou fazer haddock e achou que era difícil, tente de novo. Mas dessa vez, deixe o peixe respirar. E se sobrar molho? Não tem problema. A gente lava a louça depois. Ou não. Já fiz as duas coisas. Me conta qual foi a sua versão.
Comprei o haddock no mercado da Vila Madalena, não é o mais barato, mas segura bem o tempero. As batatas foram da feira daqui perto. Nada de especial, só frescas. Gastei uns R$35 no total, e sobrou para o jantar do outro dia.
Porção: 400g (1/2 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 42.5g | 14% |
| Fibra Dietética | 4.8g | 17% |
| Açúcares | 3.2g | 6% |
| Proteínas | 35.8g | 72% |
| Gorduras Totais | 18.6g | 24% |
| Saturadas | 7.8g | 35% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 95mg | 32% |
| Sódio | 850mg | 37% |
| Potássio | 1,420mg | 30% |
| Cálcio | 45mg | 4% |
| Ferro | 2.8mg | 16% |
| Vitamina C | 28mg | 31% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Essa receita não é complicada, mas exige atenção. O haddock é um peixe delicado. Ele não pede gritaria, não precisa de molho complicado. Só quer respeito: não cozinhar demais, não espremer com a espátula, não ignorar o limão na hora certa. Faça isso, e ele retribui com uma textura que desmancha na língua sem virar água.
Aqui em casa, a Daiane só pede pra eu repetir quando sobra molho pra molhar o pão. O Titan espera ao lado, como se entendesse que peixe é coisa séria. Já tentei fazer mais rápido, mais barato, mais "fit". Nunca ficou melhor que essa versão simples. Se você fizer, me conta: o seu haddock também virou motivo pra ficar quieto à mesa?
Essa receita é melhor consumida na hora, mas se sobrar (difícil, eu sei), guarde o peixe e as batatas separados em potes herméticos na geladeira por até 2 dias. Na hora de reaquecer, joga um fio de azeite por cima e mete no forno baixo por uns 10 minutinhos. Microndas? Só em último caso, senão o peixe fica borrachudo.
Cada porção tem aproximadamente 485 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Quer reduzir? Troca a manteiga por azeite na hora de refogar as batatas e usa menos batata, mais peixe. Proteína pura!
Esse peixe é meio chato de achar no Brasil. Pode substituir por:
- Pescada branca (a mais parecida)
- Badejo (mais firme)
- Até tilápia funciona, mas aí aumenta um pouco o tempo de cozimento
Obs: Se for usar bacalhau, lembra de dessalgar antes!
1. Fritar o peixe em azeite muito quente - ele queima por fora e fica cru por dentro. O segredo é fogo médio.
2. Cozinhar demais as batatas - vira purê sem querer. Espeta com garfo pra testar o ponto.
3. Colocar o limão junto com a manteiga - o ácido pode talhar. Deixa pro final, sério!
Quer deixar as batatas mais saborosas? Depois de cozidas, esmaga levemente com um garfo antes de levar na manteiga. Aumenta a superfície de contato com o tempero - fica tão bom que dá até vontade de lamber o prato.
- Sem lactose: troca a manteiga por azeite ou manteiga clarificada
- Low carb: usa nabo ou mandioquinha no lugar da batata
- Vegano: substitui o peixe por banana-da-terra grelhada (sim, fica bom!)
- Sem glúten: essa já é naturalmente safe!
- Um vinho branco seco (Chardonnay combina perfeitamente)
- Uma saladinha verde bem simples com limão e azeite
- Se quiser inovar, tenta um chutney de maçã verde (corta a gordura do peixe)
- Pãozinho crocante pra aproveitar o molho que sobrar no prato
Bota um twist brasileiro: substitui o alecrim por coentro fresco, acrescenta pimenta dedo-de-moça e finaliza com farofa de bacon crocante por cima. Minha esposa Daiane fez assim uma vez e virou nossa versão preferida!
O ponto do peixe é o segredo. Ele deve estar opaco e se desfazer levemente com o garfo, mas sem ficar seco. Dica: quando achar que está quase pronto, desliga o fogo e deixa terminar de cozinhar no calor residual. Errou e ficou cru? Volta pro fogo rapidinho. Passou do ponto? Joga um caldo de peixe quente por cima pra hidratar.
- Faz um bolinho: desfia o peixe, mistura com as batatas amassadas, forma bolinhos e frita
- Vira omelete: refoga cebola, joga os restos picados e bota os ovos batidos por cima
- Creme de peixe: bate tudo no liquidificador com um pouco de leite e requeijão
Quer impressionar? Na hora de servir, rala um pouco de casca de limão siciliano por cima e decora com microfolhas (tem de rúcula ou rabanete no mercado). Parece coisa de restaurante 5 estrelas e custa quase nada.
Posso congelar? Só o peixe cru. Depois de pronto, não fica bom.
Sem limão siciliano? Usa tahiti, mas coloca menos (é mais ácido).
O peixe tá grudando? Frigideira não tá bem quente ou falta azeite.
Posso assar no forno? Pode! 180°C por 15-20 minutos.
1. O haddock é parente do bacalhau, mas menos salgado - por isso funciona tão bem com sabores cítricos.
2. Na Escócia (de onde vem a receita original), eles costumam servir com uma cerveja escura. Testei e combina estranhamente bem!
Essa receita é clássica da culinária britânica, onde o haddock é bem popular. O interessante é que originalmente o peixe era defumado (daí o sabor característico), mas aqui no Brasil adaptamos para a versão fresca. Se quiser experimentar o autêntico, procura em peixarias especializadas a versão defumada - mas aviso que o sabor é bem mais intenso!
O haddock tem um sabor suave que pede:
- Ácidos: limão, vinagrete, capers
- Ervas frescas: endro, salsa, cebolinha
- Sabores terrosos: batata (óbvio), cogumelos, nabo
Evite molhos muito pesados ou doces - eles anulam o peixe.
Queimou o peixe? Tira as partes ruins e desfia o resto pra virar recheio de panqueca.
As batatas viraram papa? Congela e usa como base de sopa depois.
Esqueceu o tempero? Faz um molho rápido de iogurte com alho e ervas pra salvar.
Já aconteceu tudo isso comigo em dias de distração, e sobrevivemos!
O nome "haddock" vem do francês antigo "hadoc", mas os portugueses chamam de "peixe-rei". No nordeste brasileiro, às vezes vendem como "bacalhau jovem". E o limão siciliano não é a toa na receita - o ácido ajuda a quebrar as proteínas do peixe, deixando mais macio. Ciência na cozinha, né?
Quer impressionar na próxima refeição ou simplesmente variar o cardápio? Essa combinação com haddock vai transformar sua mesa num verdadeiro festival de sabores. A gente testou, aprovou e agora divide com você!
Pastel de leite ninho (veja a receita no link) - Sim, é doce como entrada! Essa combinação inusitada de crocância com cremosidade vai surpreender seu paladar. A Daiane adora servir quando temos visitas, sempre rende elogios.
Nabo - Subestimado mas poderoso! Quando bem preparado, fica com textura perfeita para contrastar com a suculência do peixe. Dica: asse com um fio de mel e alecrim.
Mousse de chocolate simples - Clássico que nunca falha! Essa versão é tão fácil que até eu (que sou um desastre na cozinha) consigo fazer. Cuidado que desaparece rápido da geladeira!
Bolo de laranja fit - Para quando quiser algo mais leve mas sem perder o sabor. Fica perfeito com aquele cafezinho da tarde.
Torta de frango cremosa simples - Sim, sobremesa salgada! Essa é pra quem, como nós, adora um contraste de sabores. Serve bem quentinha ou fria no dia seguinte.
Suco de maracujá gelado- Nada como o azedinho pra equilibrar a refeição. A gente sempre bate com umas folhinhas de hortelã, fica show!
Água com gás e limão- Nosso coringão do dia a dia. Refrescante, simples e combina com tudo. Se quiser incrementar, coloque umas fatias de gengibre.
E aí, qual combo te fisgou? Conta pra gente nos comentários se testou alguma dessas combinações - e não esquece de avisar se sobrou mousse de chocolate, porque aqui nunca sobra!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Autor: Luciana Couto
Já precisei preparar um jantar especial em tempo recorde, e foi aí que descobri essa combinação de pimentão assado com avelãs. O contraste entre a textura crocante das avelãs e a doçura do pimentão assado cria um molho que transforma completamente o haddock. Uma dica que aprendi: asse os pimentões por mais tempo do que você acha necessário, até ficarem bem caramelizados. Isso faz toda diferença no sabor final.
O que mais gosto nessa receita é que ela resolve aquele problema de ter um prato sofisticado sem passar horas na cozinha. Na última vez que fiz, servi com uma saladinha simples de rúcula e ficou perfeito. Se você tentar, me conta nos comentários se seus convidados perguntaram onde você aprendeu a cozinhar assim!
Autor: Receitas
Confesso que tinha certo preconceito com confit de peixe, achava que ia ficar oleoso. Mas essa receita me mostrou como o azeite em temperatura baixa pode deixar o haddock incrivelmente macio. A maçã verde é o toque genial, cortando a gordura do azeite com sua acidez. Uma coisa que faço diferente: acrescento um ramo de alecrim fresco no azeite enquanto aquece, dá um perfume que invade a cozinha toda.
O erro que quase cometi na primeira vez foi usar azeite demais. Você não precisa cobrir completamente o peixe, só garantir que esteja bem envolvido. Essa técnica é perfeita para quando você quer garantir que o peixe não vai ressecar nem queimar, já me salvou várias vezes.
Se você comprou haddock fresco e está com coragem de experimentar algo diferente, essa é para você. A primeira vez que fiz sashimi em casa estava com medo de errar, mas a textura firme do haddock ajuda bastante. O segredo está na faca bem afiada, fatias limpas fazem toda diferença na experiência.
Uma adaptação que descobri por acaso: se não tiver shoyu tradicional, misture shoyu light com um pouco de raspas de gengibre e suco de limão siciliano. Fica incrível. É daquelas receitas que parecem sofisticadas mas são mais simples do que aparentam, sabe?
Endro era uma erva que eu praticamente ignorava até testar essa receita. Agora sempre tenho um pé em casa, ou pelo menos tentamos ter, porque o Titan uma vez decidiu que era sua plantinha particular. O azeite aromatizado com endro e limão é um daqueles coringas que você descobre e passa a usar em tudo: em saladas, em outros peixes, até em pães.
Aprendi que o haddock congelado realmente facilita na hora de fatiar, mas se você tiver fresco, coloque no freezer por 30 minutos antes de cortar. Fatias finas e uniformes fazem o azeite penetrar melhor. Essa técnica de azeite aromatizado é tão versátil que virou padrão na minha cozinha.
Peixe defumado com peras parece estranho até você experimentar. A doçura suave das peras refogadas na manteiga cria um contraste surpreendente com o sabor defumado do haddock. Na primeira vez que fiz, a Daiane ficou desconfiada, mas depois admitiu que era uma das melhores combinações que já experimentamos.
Um erro que evito agora: não refogue as peras por muito tempo, elas precisam manter um pouco da textura. Essa receita é perfeita para um jantar a dois, parece fancy mas é mais simples do que parece. Já servimos com um arroz basmati simples e ficou divino.
Essa receita é para quando você tem um pouco mais de tempo e quer fazer algo completo. O molho branco aqui não é aquele básico, os cogumelos refogados dão uma profundidade incrível. Já queimei o fundo do molho branco mais vezes do que gostaria de admitir, então aprendi a lição: fogo baixo e paciência são essenciais.
Se você quer explorar mais opções de molhos, tem um que salvou minhas tentativas iniciais. Essa versão com caponata e purê é trabalhosa, mas a reação das pessoas quando experimentam vale cada minuto. É daquelas receitas que fazem todo mundo parar de conversar à mesa.
Essa técnica de cozinhar o haddock no leite quente parece mágica, transforma a textura completamente. O peixe fica tão macio que quase desmancha. Os aspargos são o acompanhamento perfeito porque não competem com o sabor suave do peixe.
Dica importante: não deixe o leite ferver, só aquecer até começar a formar aquelas bolhinhas na borda. Já deixei ferver uma vez e o leite talhou, resultado: comecei tudo de novo. Essa receita é minha escolha para quando quero algo leve mas que parece extremamente elaborado.
Às vezes as receitas mais simples são as que mais impressionam, e essa é a prova. Deixar o haddock de molho no leite antes de cobrir com manteiga dourada faz uma diferença absurda na textura. A manteiga não é só gordura, quando doura, desenvolve um sabor que eu descreveria como... amêndoas tostadas?
Se você está começando com haddock, essa receita e outras são ótimos pontos de partida. É quase impossível errar, e o resultado sempre parece que você se esforçou muito mais do que realmente se esforçou. Já fiz para visitas de última hora várias vezes.
Essas cestinhas de massa filo são daquelas receitas que fazem todo mundo tirar foto antes de comer. A combinação de texturas, crocante da massa, cremoso da coalhada, firme do haddock, é fantástica. Na primeira vez que fiz, queimei a ponta dos dedos tentando moldar a massa filo ainda quente, então aprendi: espere esfriar um pouco.
A vantagem é que você pode preparar as cestinhas com antecedência e montar na hora. Substituí o caviar por ovas de lump uma vez e ficou ótimo também. É perfeito para iniciar um jantar especial, e sempre rende elogios.
Chutney de manga soa exótico, mas é mais acessível do que parece. A doçura acídula da manga combina surpreendentemente bem com o haddock. Uma coisa que descobri: mangas mais maduras funcionam melhor, mas se estiverem muito doces, compenso com mais vinagre.
Essa receita resolve aquele problema de ter um peixe simples que precisa ganhar personalidade. O chutney pode ser feito antes e dura na geladeira por dias. Já usei sobras em sanduíches e ficou incrível. É uma daquelas descobertas que faz você se sentir um gênio na cozinha sem muito trabalho.
Carpaccio sempre me assustou um pouco, fatias tão finas, tanto espaço para erro. Mas o haddock é mais forgiving do que outras carnes. O vinagrete de limão e mostarda escura é o segredo aqui, cortando o sabor do peixe sem dominá-lo.
Os camarões cozidos em especiarias são um extra que vale a pena, eu uso os que sobraram para fazer um risoto no dia seguinte. Essa receita é perfeita para dias quentes quando você não quer ligar o forno, e parece tão profissional que até eu me impressiono quando termino de montar.
Às vezes só queremos um peixe crocante, né? Essa receita entrega exatamente isso, com o molho lemon pepper dando um toque moderno. O truque do leite para hidratar o peixe antes de empanar funciona tão bem que agora uso em outros peixes também.
Se você gosta de peixe frito, tem que complementam bem essa técnica. O que mais gosto é que funciona tanto como prato principal quanto em porções menores para petiscar com amigos. Já servimos com cerveja gelada e foi sucesso total.
Qual dessas vai abrir o apetite aí na sua casa? Todas possuem uma identidade única, mas todas compartilham essa coisa mágica de transformar um ingrediente simples em algo especial. Assim que experimentar alguma, volta aqui para contar os detalhes, gosto de ter uma boa conversa sobre essas experiências culinárias!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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