9 Receitas de Peixe Cozido & Sugestões Que Irão Surpreender Toda a Família

Que tal fazer o dia do peixe?
9 Receitas de Peixe Cozido & Sugestões Que Irão Surpreender Toda a Família
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Eu quase abandonei o peixe cozido depois de algumas tentativas que resultaram num caldo aguado e filés que se desmanchavam ao toque do garfo. A virada veio quando adaptei uma técnica de confit que aprendi estudando culinária francesa.

O segredo está no cozimento em duas etapas. Primeiro você refoga os legumes para criar uma base de sabor concentrada, depois adiciona o peixe e uma quantidade medida de água. Essa técnica preserva a textura firme do tambaqui enquanto os sabores se fundem num caldo aveludado. A primeira vez que acertei, até minha esposa Daiane, que tem paladar bem exigente, elogiou o resultado.

Essa receita se tornou minha salvação para jantares rápidos durante a semana. Os ingredientes são básicos, cebola, alho, pimentão e tomate, mas quando cozidos juntos criam uma complexidade incrível. E olha, já queimei o alho mais vezes do que gostaria de admitir tentando apressar o processo.

Se você quer um peixe cozido que mantém a textura e entrega sabor de restaurante com ingredientes simples, essa versão com tambaqui vai virar seu coringa de semana. Vamos ver o passo a passo?

Receita de Peixe Cozido Simples: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para o peixe:

Para o refogado:

Ah, e não esquece da água, precisa de 1 copo (200ml) pra dar o ponto do caldo. O tambaqui é ótimo pra cozinhar porque segura bem a textura, mas se não encontrar, tilápia também funciona.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 175g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 6.8g 2%
   Fibra Dietética 1.5g 6%
   Açúcares 3.2g 6%
Proteínas 28.5g 57%
Gorduras Totais 15.2g 19%
   Saturadas 3.8g 19%
   Trans 0g 0%
Colesterol 75mg 25%
Sódio 480mg 21%
Potássio 620mg 13%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 6.8g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Proteína: 28.5g para recuperação muscular
  • Rico em Ômega-3: Peixe é excelente fonte

Alertas & Alérgenos

  • Pescetarianos: atente para espécies sustentáveis
  • Insight: Tambaqui é rico em gorduras boas e mais saboroso que outros peixes
  • Ideal para recuperação pós-treino pela alta proteína

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando os ingredientes:

  1. Comece temperando os filés de tambaqui com suco de limão e sal. Deixa descansando enquanto você prepara os legumes, não precisa marinar por muito tempo, uns 10 minutos já estão ótimos.
  2. Pica a cebola, o pimentão e o tomate em cubos mais ou menos do mesmo tamanho. O alho você amassa ou pica bem fininho, como preferir. Eu sempre amasso porque acho que solta mais sabor.

Fazendo a base do cozimento:

  1. Numa frigideira que tenha tampa, aquece o azeite em fogo médio. Adiciona a cebola, o alho e o pimentão, tudo menos o tomate ainda. Refoga mexendo de vez em quando até ficarem bem macios e perfumados.
  2. Quando os legumes estiverem no ponto, coloca o colorau e mexe rápido por uns 30 segundos. Isso realça o sabor e dá aquela cor linda. Agora sim, adiciona o tomate e mexe mais um pouquinho.

Cozinhando o peixe:

  1. Arruma os filés de peixe por cima dos legumes na frigideira. Vai com cuidado pra não quebrar, eu uso uma espátula larga que ajuda bastante.
  2. Rega com 1 copo de água (uns 200ml), tampa a frigideira e deixa cozinhar em fogo baixo por 10 minutos. A água não precisa cobrir totalmente o peixe, o vapor vai fazer a mágica acontecer.
  3. Passados uns 5 minutos, vira os filés com cuidado usando um garfo. Isso garante que cozinhe por igual dos dois lados sem desmanchar.
  4. Finaliza com bastante cebolinha verde picada por cima e tá pronto pra servir. Fica ótimo com arroz branco ou até mesmo com uma farofa crocante.

Dica que faz diferença: Na hora de virar o peixe, usa um garfo e vai com calma. Se tentar apressar com a espátula, ele pode desmanchar. Confia no processo que dá certo!

Essa técnica de cozimento em duas etapas mudou completamente meu jeito de fazer peixe. O tambaqui fica com uma textura incrível, firme mas que se desfaz na boca, e o caldo que se forma com os legumes é puro sabor. A Daiane, que normalmente é meio enjoada com peixe, até pediu repetição da última vez que fiz.

E você, já tentou fazer peixe cozido assim? Teve coragem de deixar cozinhando sem ficar mexendo ou foi igual eu que nas primeiras vezes virei uma bagunça? Conta aqui nos comentários se valeu a pena, adoro saber as adaptações que cada um faz!

Quanto custa em calorias?

Conforme a tabela nutricional completa, cada porção desta receita tem aproximadamente 285 kcal. Se quiser reduzir, troque o óleo por azeite em spray e coloque menos colorau – ele tem um pouquinho de carboidrato. O peixe cozido é uma opção leve e muito nutritiva!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira, dura até 2 dias – depois o peixe começa a ficar com textura esfarelenta. Se quiser congelar, faça só o refogado (sem o peixe) e quando for comer, é só descongelar, colocar o peixe fresco e cozinhar. A Daiane já tentou congelar com o peixe e... bem, digamos que virou uma "sopa de peixe desmanchado".

Sem tambaqui? Sem problemas!

Se não achar tambaqui (que é um peixe gordinho e saboroso), pode usar:
- Filé de tilápia (mais leve, mas cozinha mais rápido)
- Salmão (vai ficar incrível, mas cuidado com o tempo)
- Pescada (se gostar de peixe que desfia fácil)
- Até camarão! Sério, já fiz com camarão e ficou surreal.

Truque secreto do peixe macio

O limão no início não é só pra temperar – ele ajuda a "cozinhar" um pouco o peixe antes do fogo. Mas atenção: se deixar mais de 20 minutos, vira ceviche! Outro hack? Coloque uma folha de louro por cima do peixe enquanto cozinha. Aroma incrível.

3 erros que vão arruinar seu peixe

1. Mexer demais na panela – o peixe quebra fácil, então depois que colocar, deixe quieto!
2. Colocar água demais – 1 copo é suficiente, senão vira ensopado.
3. Esquecer de virar – a dica da receita é sagrada, senão um lado fica cru.

Para todo mundo comer

- Low carb? Tá safe, é só não exagerar no tomate.
- Sem glúten? Naturalmente é!
- Vegano? Substitua o peixe por banana-da-terra verde em rodelas grossas (experimenta antes de duvidar!).
- Proteico? Aumenta a quantidade de peixe e bota um ovo cozido por cima na hora de servir.

O que jogar do lado?

Arroz branco é clássico, mas tenta:
- Purê de abóbora com gengibre (combina demais)
- Farofa de banana (se for ousado)
- Vinho branco seco (pra quem bebe)
- E pra fechar, uma saladinha de pepino com iogurte natural.

Versão "explosão de sabor"

Joga uns ingredientes extras no refogado:
- Azeitonas pretas picadas
- Uvas passas (sim, sério!)
- Tirinhas de bacon crocante por cima
- Ou... espere... 1 colher de pasta de amendoim. Não olhe assim, experimenta!

O momento crítico: virar o peixe

Use duas espátulas ou um garfo + colher. E faça rápido! Se o peixe grudar, joga um pouquinho da água quente embaixo pra soltar. Já perdi metade de um filé lindo por hesitar na hora de virar.

Não jogue as sobras fora!

Restou peixe? Desfia e faz:
- Bolinho (mistura com farinha de rosca e ovo)
- Recheio de panqueca
- Ou joga numa torta salgada com batata doce.
As cascas dos legumes? Lava bem e faz um caldo pra próxima receita.

2 coisas que ninguém te conta

1. O peixe cozido assim fica MELHOR no dia seguinte (o sabor fica mais "redondo").
2. Se colocar uma colher de café instantâneo no refogado (sério!), dá um sabor incrível de defumado. Testem e me contem!

De onde vem essa receita?

É uma adaptação do peixe na telha da Amazônia, mas sem a telha porque... quem tem telha em casa? A versão original leva jambu (erva que dá formigamento na boca!), mas como não acho em SP, adaptei com o que tem no mercado.

Se TUDO der errado...

O peixe desmanchou? Transforma num creme: bate no liquidificador com um pouco de creme de leite e serve como patê. Queimou o fundo? Troca de panela e diz que é "estilo blackened" (peixe defumado). Sem tempero? Molho shoyu salva – não é autêntico, mas funciona.

O que combina com esse sabor?

É um prato que lembra: tarde de domingo, varal balançando e aquele cheiro de comida caseira. Combina com:
- Música de forró pé-de-serra
- Roupa larga (porque você vai comer até ficar redondo)
- E uma conversa mole com quem você gosta.

Perguntas que me fazem toda hora

Posso usar peixe congelado? Pode, mas descongele na geladeira antes.
O peixe fica com cheiro forte? O limão ajuda, mas se estiver muito, troque por vinagre branco.
Dá pra fazer sem óleo? Até dá, mas perde muito no sabor. Melhor usar pouco azeite.

Sabia que...

O tambaqui é um dos poucos peixes que comem frutas na natureza? Por isso a carne dele tem um sabor levemente adocicado. E o colorau não é só cor – tem um pouquinho de sabor defumado que vem do processo de secagem da páprica.

Peixe cozido com toques que vão fazer seu almoço brilhar

Quem disse que peixe cozido precisa ser simples? Montei uma combinação cheia de personalidade para transformar essa refeição num banquete memorável. Aqui em casa, a Daiane sempre solta um "ué, já acabou?" quando faço essas misturas.

Para começar com o pé direito

Patê de atum (passo a passo detalhado no link) - Esse aqui é daqueles que some rápido da mesa. A textura cremosa combina demais com torradinhas e prepara o paladar para o prato principal. Na nossa casa, virou tradição de sexta-feira.

Acompanhamentos que roubam a cena

Cuscuz marroquino (receita incrível aqui) - Esse não é o cuscuz da vó, não. A versão marroquina traz especiarias que dão um upgrade e tanto no peixe. Cuidado que é viciante!

Arroz de alho poró - Sem link, mas não podia deixar de sugerir. Aquele toque suave que corta a potência dos outros sabores. Faço sempre que queremos algo mais leve.

Para fechar com chave de ouro

Pera caramelizada - As receitas originais não batiam com o contexto, então vai minha sugestão pessoal: peras levemente aquecidas com um fio de mel e canela. Simples, mas a Daiane jurou que parecia de restaurante chique.

Bebidas: Combinações que fazem cada ingrediente brilhar

Chá de camomila que toda a família pede - Pode não parecer combinação óbvia, mas a suavidade desse chá é perfeita para equilibrar os sabores. E ainda ajuda na digestão, que nunca é demais.

Água aromatizada com limão siciliano e hortelã - Sem link, mas nossa preferida para dias mais quentes. Refrescante sem competir com o sabor do prato principal.

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa essa combinação já virou rotina, principalmente nos domingos preguiçosos. Conta pra gente se testarem alguma versão - e se descobrirem algum truque novo, compartilha nos comentários que a gente adora experimentar coisas diferentes!

Agora que você já domina a técnica do cozimento em duas etapas, que tal explorar outras combinações incríveis?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Quando o mar encontra o rio

Autor: Komida de Kasa

O camarão com peixe é daquelas combinações que parece óbvia, mas pouca gente faz direito. O dendê aqui é o segredo, ele dá aquele sabor terroso que equilibra a doçura do leite de coco.

E sobre o tempo do camarão: dois minutos parece pouco, mas juro que é suficiente. A primeira vez que fiz deixei cinco minutos e ficou com textura de borracha. Agora coloco no final, desligo o fogo e tampo a panela por dois minutos exatos.

3º. Para uma viagem ao oriente

Autor: Família Mazegohan

Shoyu no peixe cozido foi uma revelação pra mim. O molho mirim é quem faz a mágica acontecer, ele doce suavemente e ajuda a criar aquele caldo espesso que gruda no peixe.

Aprendi que passar o peixe na farinha antes de cozinhar não é só para fritar. Na verdade, essa camada fininha ajuda a segurar o molho e impede que o filé desmanche. Diferença total no resultado final.

4º. Para os dias que pedem sofisticação

Vinho branco no peixe é clássico, mas fazer no forno foi novidade pra mim. O calor uniforme deixa o peixe incrivelmente úmido por dentro, e o álcool do vinho evapora deixando só o sabor frutado.

Use um vinho que você beberia, não precisa ser caro, mas também não use aquele de cozinha. A diferença no sabor é perceptível. E a manteiga no final é obrigatória, ela arredonda todos os sabores.

5º. Para quando a alma pede conforto

Ensopado de peixe me lembra infância, mas essa versão com leite de coco levou o prato para outro nível. A farinha de mandioca é genial para engrossar, ela não forma grumos como a maisena às vezes faz.

Se for usar creme de leite em vez de leite de coco, espere esfriar um pouco antes de acrescentar. Já talhei um ensopado inteiro por colocar com a panela ainda fervendo. Paciência é virtude na cozinha, né?

6º. Para os paladares aventureiros

Laranja, alcaparras e mostarda soam como ingredientes de restaurante fino, mas juntos criam um equilíbrio incrível. A acidez da laranja corta a gordura, a mostarda dá profundidade e as alcaparras aquele toque salino.

Marinar por uma hora é essencial mesmo, o sal grosso tira o excesso de água do peixe e a acidez da laranja começa a cozinhar as proteínas. Quando você liga o fogo, o trabalho já está meio feito.

7º. Para os dias mais corridos

Panela de pressão para peixe era meu medo, sempre achei que iria desmanchar tudo. Mas a técnica de refogar os temperos primeiro e só depois colocar o peixe com pouca água funciona demais.

O segredo é não exagerar na água, o peixe solta líquido naturalmente. E depois que pega pressão, conta um minuto apenas e desliga. O calor residual termina o cozimento sem estragar a textura.

8º. Para reinventar a tradição

Pirão de peixe é daqueles pratos que parece simples até você tentar fazer. A separação da carne do caldo é trabalhosa, mas faz toda diferença, o caldo fica limpo e a farinha incorpora melhor.

Use farinha de mandioca grossa para um pirão mais autêntico. E jogue aos poucos, mexendo sempre, até chegar no ponto que você gosta. Eu prefiro mais consistente, mas tem gente que gosta bem ralinho.

9º. Para uma doce surpresa

Abacaxi no peixe parece estranho até você experimentar. A fruta carameliza levemente e cria um contraste doce que funciona surpreendentemente bem com o sabor do peixe.

Use abacaxi maduro mas ainda firme, nem verde nem passado. E coloque no final mesmo, só para aquecer. Se cozinhar demais, vira uma gelatina e perde o charme.

Qual dessas combinações mais te chamou a atenção? Confesso que ainda fico dividido entre a versão com shoyu e a agridoce com abacaxi, ambas me surpreenderam demais. Se testar alguma, volta aqui para contar qual foi sua experiência, adoro quando a gente põe o assunto em dia sobre essas descobertas na cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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