- Coloque as postas de bacalhau em uma panela com água fria suficiente para cobrir. Acrescente 2 dentes de alho e 1 folha de louro. Leve ao fogo médio e, assim que ferver, cozinhe por 10 a 12 minutos – não mais, senão o peixe desfia demais.
- Desligue, escorra, mas **reserve 1 xícara do caldo**. Deixe o bacalhau esfriar um pouco, depois desfie com as mãos, removendo peles e espinhas. Reserve.
- Numa tigela, coloque os cubos de pão e umedeça com o caldo reservado até ficarem macios, mas não desmanchados. Escorra o excesso e reserve.
- Em uma panela grande, aqueça o azeite em fogo médio. Refogue a cebola picada por 3 a 4 minutos, até murchar. Junte os 2 dentes de alho restantes e mexa por 30 segundos.
- Acrescente o bacalhau desfiado e a cenoura ralada. Cozinhe por 5 minutos, mexendo de vez em quando – a cenoura deve amolecer levemente e soltar sua doçura.
- Junte o pão umedecido e misture bem. Cozinhe por mais 2 minutos para integrar os sabores.
- Adicione as natas, tempere com pimenta, noz-moscada e, se necessário, um toque de sal (lembre-se: o bacalhau já é salgado). Cozinhe em fogo baixo por 5 minutos, mexendo suavemente.
- Desligue, incorpore metade do coentro picado e transfira a mistura para um refratário grande (25x35 cm).
- Espalhe o molho bechamel por cima, cubra com mussarela e finalize com parmesão ralado.
- Leve ao forno preaquecido a 180°C por 20 minutos, ou até o queijo dourar e borbulhar levemente nas bordas. Se quiser mais crocância, ligue o grill nos últimos 2 minutos – mas fique de olho!
- Retire do forno, espalhe o restante do coentro fresco e deixe repousar por 5 minutos antes de servir. Aqui em casa, a Daiane disse que “parece ceia de Natal, mas é terça-feira”. Titan, como sempre, só observou de longe – peixe não é com ele.
Eu nunca entendi direito o nome bacalhau espiritual, até a primeira vez que experimentei numa ceia de família. Não tem nada de sobrenatural, mas o sabor realmente toca a alma. A minha esposa, que normalmente é bem pé no chão na cozinha, ficou impressionada com como um prato pode ser ao mesmo tempo tão rico e tão delicado.
Depois de estudar técnicas portuguesas em um curso especializado, descobri que a magia tá nos contrastes: o bacalhau dessalgado na medida certa, a cremosidade das natas que abraçam o peixe, e aquela crosta dourada do queijo gratinado. A textura do pão amolecido no caldo do bacalhau é algo que eu nunca tinha experimentado antes.
O que mais me conquistou nessa receita foi como ela transforma ingredientes simples numa experiência memorável. Cada garfada traz uma surpresa - o sabor terroso da cenoura, o toque fresco do coentro, a complexidade do molho bechamel. É daqueles pratos que fazem todo mundo à mesa fazer silêncio por uns segundos.
Se você quer impressionar sem complicação, vem comigo que te mostro todos os detalhes. Essa versão que desenvolti depois de vários testes tá simplesmente fantástica.
Tabela de conteúdo:
Receita de bacalhau espiritual com natas: Saiba como fazer
Ingredientes
Ingredientes acessíveis, mas com peso no bolso – gastei cerca de R$65 em São Paulo (bacalhau é o vilão do orçamento). Dica prática: o caldo do cozimento do bacalhau é ouro líquido. Use-o para umedecer o pão – dá profundidade de sabor que água comum não entrega.
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 385 kcal | 19% |
| Carboidratos Totais | 18.5g | 6% |
| Fibra Dietética | 2.8g | 11% |
| Açúcares | 6.2g | 12% |
| Proteínas | 22.4g | 45% |
| Gorduras Totais | 25.8g | 32% |
| Saturadas | 12.3g | 62% |
| Trans | 0.3g | 2% |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 980mg | 43% |
| Potássio | 420mg | 9% |
| Cálcio | 280mg | 28% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
| Vitamina A | 650µg | 72% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
Já fiz essa receita em dias comuns e em ocasiões especiais – o efeito é sempre o mesmo: silêncio à mesa por uns bons segundos, seguido de “poxa, como isso é bom?”. O bacalhau espiritual não é complicado, mas pede atenção nos detalhes: dessalgar direito, não cozinhar demais, usar o caldo do peixe. São esses pequenos cuidados que transformam um prato simples numa experiência que realmente toca a alma.
Se você testou, me conta: usou bechamel caseiro? Trocou o coentro? Fez pra uma ocasião especial? Comenta aqui embaixo – adoro ver como cada um dá seu toque pessoal a essa receita clássica. Cozinhar é isso: respeitar a tradição, mas deixar espaço pra sua história.
Quanto tempo dura e como guardar essa delícia?
Essa receita rende bem, então se sobrar (o que é difícil), guarde na geladeira por até 3 dias em pote fechado. Se quiser congelar, dura até 1 mês - mas o gratinado perde um pouco a graça. Dica da Daiane: congela em porções individuais pra facilitar!
E as calorias, hein?
Conforme nossa tabela nutricional completa, cada porção tem cerca de 385 kcal. Não é light, mas é daquelas que valem cada caloria. Se quiser reduzir, troque as natas por iogurte natural e use menos queijo - mas sério, faz isso só se for extremamente necessário!
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem bacalhau? Use frango desfiado (mas aí já vira outra receita, né?)
• Pão velho pode virar farinha de rosca
• Nata dá pra substituir por creme de leite fresco
• Bechamel caseiro cansa? Use pronto mesmo, ninguém vai notar
Os 3 pecados capitais do bacalhau espiritual
1. Não dessalgar o bacalhau o suficiente - fica intragável
2. Exagerar no pão e ficar com textura de mingau
3. Colocar pouco queijo no gratinado - aí não dá né?
Truque secreto que aprendi com uma avó portuguesa
Adicione 1 colher de sopa de mostarda no refogado do bacalhau. Parece estranho, mas dá um UP no sabor que você nem imagina! E se o pão estiver muito seco, um fio de lete ajuda a umedecer sem ficar encharcado.
O que servir junto?
• Uma saladinha verde bem ácida corta a gordura
• Vinho branco seco combina perfeitamente
• Para os fãs de cerveja, uma pilsen gelada
• Na dúvida, pãozinho crocante pra limpar o prato!
Versões para todo mundo comer
Sem lactose: Troque natas por leite de coco e queijo por versão vegana
Low carb: Substitua o pão por couve-flor cozida e espremida
Proteico: Acrescente ovos cozidos picados na mistura
A parte mais chata (mas importante)
Dessalgar o bacalhau direito é essencial! Já errei feio uma vez e quase arruinei o jantar. Minha dica: depois de ferver, prove um pedacinho. Se ainda estiver salgado, troque a água e ferva de novo por 5 minutinhos.
Quer inovar? Tenta essas versões
• Apimentada: Acrescente pimenta calabresa na mistura
• Tropical: Coloque pedacinhos de manga seca
• Crunchy: Finalize com farofa crocante por cima
Modo chef estrela Michelin
Raspe um pouco de trufa por cima antes de servir. Ou, se quiser algo mais acessível, use azeite trufado. Já fiz numa ceia especial e todo mundo achou que eu tinha gastado uma fortuna!
Fazendo nas coxas (mas ficando bom)
• Usa bacalhau mais barato (pescadinha salgada funciona)
• Queijo prato no lugar da mussarela
• Molho branco caseiro em vez de bechamel
• Pão do dia anterior que tá quase indo pro lixo
Sobrou? Transforma!
• Vira recheio de panqueca no dia seguinte
• Mistura com ovo batido e faz bolinhos fritos
• Coloca em tortinhas individuais com massa folhada
• Já experimentei até como recheio de esfiha - ficou surpreendentemente bom!
2 coisas que ninguém te conta
1. O nome "espiritual" vem da textura aerada que o pão umedecido dá ao prato - parece que "levita" no paladar!
2. Em Portugal, algumas versões levam passas - polêmico, mas funciona se você gostar do contraste doce-salgado.
De onde veio essa maravilha?
É uma adaptação portuguesa de pratos mais antigos, criada pra aproveitar sobras de pão e bacalhau. Os portugueses são mestres em transformar ingredientes simples em pratos divinos - e essa receita é a prova viva disso!
Perguntas que todo mundo faz
Posso fazer sem forno? Dá, mas perde o charme do gratinado. Se for o caso, finaliza numa frigideira com tampa.
Congela bem? A massa sim, mas o gratinado fica melhor fresco.
Por que meu prato ficou aguado? Provavelmente exagerou no líquido ou não cozinhou o suficiente pra evaporar.
Se TUDO der errado...
• Ficou salgado? Acrescente batata cozida picada pra absorver
• Virou sopa? Deixa no fogo baixo pra secar ou junta mais pão
• Queimou embaixo? Raspa o fundo e disfarça com mais queijo por cima
Já passei por todas essas situações - acredite, tem conserto!
Sabia que...
Em algumas regiões de Portugal, esse prato é tradicional na Sexta-Feira Santa. E o segredo do pão molhado vem dos tempos em que não se desperdiçava nada - até as migalhas viravam banquete!
Cardápio Espiritual: Acompanhamentos e Sobremesas para Elevar seu Bacalhau
Quemando aquele bacalhau espiritual, nada melhor do que montar um menu completo que combine com essa delícia portuguesa. Aqui vão sugestões testadas e aprovadas na nossa cozinha - a Daiane sempre pede repetição!
Para começar com o pé direito
Pãozinho caseiro quentinho: perfeito para mergulhar no azeite enquanto espera o prato principal. A gente sempre faz um pouco a mais porque... bem, você sabe como é.
O time dos acompanhamentos
Farofa de bacon (clique aqui para o passo a passo): crocância e sabor que combinam demais com bacalhau. Cuidado que é viciante!
Receita de Farofa de cenoura fácil: leve, colorida e com um toque adocicado que quebra o salgado na medida certa.
Bolo de batata doce: sim, bolo! Essa versão salgada surpreende e equilibra o prato principal.
Doçuras para fechar com chave de ouro
Mousse de maracujá com tang: refrescante, leve e azedinha - perfeito depois de uma refeição mais encorpada.
Receita de Pudim de geladeira bem simples: clássico que nunca falha, principalmente quando aquele caramelo escorre...
Brigadeiro de leite ninho que parece de restaurante: nossa fraqueza! Melhor fazer em dobro porque some rápido.
Para acompanhar
Limonada gelada: o contraste ácido corta a riqueza do prato principal. Na nossa casa, sempre tem jarra cheia.
Água com gás e rodelas de limão: para quem prefere algo mais neutro, mas ainda assim refrescante.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu à tentação de repetir o prato principal antes de chegar na sobremesa!
Agora, conheça mais 10 versões desse clássico para você apaixonar!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. Com batata cozida
autor: RECEITAS DA BENELGA
Trocar o pão por batata cozida no bacalhau espiritual é uma daquelas adaptações que fazem todo sentido. A batata absorve o caldo do peixe e do molho com uma delicadeza que o pão às vezes não consegue, e ainda deixa o prato mais encorpado.
Já fiz assim num almoço de domingo em que a padaria tava fechada. Resultado? Ninguém sentiu falta do pão. Pelo contrário: minha esposa até pediu pra repetir a versão com batata na semana seguinte.
3º. Com espinafres
autor: Mãe 5 anilta
Espinafre traz um frescor que equilibra a riqueza do bacalhau e do creme. Não é só cor, é sabor e leveza. A dica é incorporar as folhas no final, pra não murchar demais e manter aquele verde vivo.
Pra ser sincero, eu achava que ia ficar estranho. Mas experimentei e agora repito sempre que quero um toque mais leve, especialmente depois de umas ceias mais pesadas. Combinação improvável, mas funciona.
4º. Com camarão
Camarão e bacalhau juntos? Sim, e com harmonia. O camarão traz um doce suave que contrasta com a intensidade salgada do bacalhau, criando camadas de sabor que surpreendem. A Pescanova mostra como integrar os dois sem um ofuscar o outro.
Dica prática: cozinhe o camarão separado e só junte no final. Assim ele não encolhe demais nem solta água no molho. Já cometi esse erro, e o prato virou sopa. Aprendi na marra.
5º. Tradicional
Se você quer entender a alma do bacalhau espiritual, comece pela versão tradicional. Pão amanhecido, bacalhau bem dessalgado, natas frescas e queijo ralado por cima. Nada de firulas, só técnica e respeito pelos ingredientes.
O segredo tá no equilíbrio: nem muito líquido, nem muito seco. A Tuga ensina exatamente como atingir esse ponto. Já tentei outras receitas antes, mas essa foi a primeira que me fez sentir que estava comendo em Lisboa.
6º. Com requeijão
Requeijão no lugar de parte das natas? Genial. Ele dá uma cremosidade diferente, mais untuosa, com um toque ácido que corta a gordura do bacalhau. O resultado é um molho que gruda no pão de um jeito quase afetivo.
Aqui em casa, virou minha versão preferida nos dias mais frios. Só cuidado: use um requeijão de boa qualidade. Os muito industrializados deixam gosto de conservante. Já aprendi isso da pior forma.
7º. Com azeitona preta
Azeitona preta picada por cima ou misturada ao molho dá um salgado profundo que realça o bacalhau sem competir com ele. É um toque pequeno, mas que muda totalmente a experiência sensorial.
Eu costumo usar azeitonas sem caroço e escorridas bem, pra não deixar o prato oleoso. Funciona especialmente bem em ceias, quando todo mundo tá com o paladar mais atento. Já virou tradição aqui.
8º. Sem pão
Essa versão é pra quem quer focar 100% no sabor do peixe e do molho, sem distrações. Sem pão, o bacalhau espiritual vira quase um gratinado rico, quase uma torta salgada desmontada.
Funciona bem como prato principal acompanhado de uma salada verde simples. Já fiz assim pra um amigo que evita carboidratos, e ele repetiu duas vezes. Sinal de que o sabor segura sozinho.
9º. Bacalhau espiritual saudável
“Saudável” e “bacalhau espiritual” parecem contraditórios, mas não são. A Joana mostra como reduzir a gordura sem perder a cremosidade, usando leite desnatado, menos queijo e pão integral.
O segredo tá no tempero: coentro fresco, noz-moscada ralada na hora e um fio de azeite no final. Fica leve, mas com personalidade. Ideal pra quem quer manter o ritual sem pesar na consciência.
10º. Com batata cozida na bimby
Se você tem uma Bimby (ou qualquer processador potente), essa versão facilita muito o trabalho. A máquina tritura, mistura e até cozinha partes do prato, deixando tudo homogêneo sem esforço.
Não tenho Bimby, mas testei com um processador comum e adaptei os tempos. Deu certo. O importante é não deixar a batata virar purê, ela precisa manter um pouco de textura. Senão vira sopa de novo.
11º. Com bolacha cream cracker
Bolacha cream cracker no lugar do pão é daquelas soluções de emergência que viram favoritas. Ela amolece no molho, mas mantém uma leve crocância por baixo, quase como uma base de torta salgada.
Já salvei um almoço de Páscoa com isso, quando esqueci de comprar pão. Até o Titan ficou de olho na travessa. Se até um cachorro aprova, imagina gente. Experimenta e me conta se não vira seu plano B preferido.
E aí, qual dessas alternativas vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu momento, seu clima. Se testar alguma, me conta depois como ficou, adoro saber como essas receitas ganham vida na sua mesa.






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