16 Receitas de Bacalhau Com Natas MAIS Opções de Outro Mundo Para Sua Cozinha

Aprenda uma receita de alta gastronomia preparada no conforto de sua casa e por suas próprias mãos.
16 Receitas de Bacalhau Com Natas MAIS Opções de Outro Mundo Para Sua Cozinha
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Alguns pratos têm o poder de silenciar uma mesa cheia de gente, sabe? É só colocar na mesa e o paparo para, só se ouve o som dos talheres. O nosso bacalhau com natas é assim, um daqueles clássicos que transformam um domingo qualquer em algo memorável.

Eu demorei a fazer as pazes com ele, admito. Achava trabalhoso, que ia ficar encardido. A virada veio quando resolvi aplicar uma técnica que descobri em um curso de confeitaria, de tudo lugares: tratar o molho bechamel como um creme inglês, adicionando a gema e o suco de limão siciliano no final, fora do fogo. O resultado é um molho sedoso, que gruda no garfo sem ser pesado, equilibrando perfeitamente o sabor marcante do peixe. Use o leite que cozinhou o bacalhau, ele é ouro líquido para dar profundidade.

É uma receita que pede calma, mas cada etapa é uma terapia. Ver a cebola ficando translúcida, desfiar o bacalhau ainda quente com as mãos, sentir o cheiro do alecrim e do queijo gratinando no forno. A experiência completa é uma das coisas mais gostosas que você pode fazer por si e por quem você ama. Bora colocar a mão na massa? O passo a passo está logo abaixo, é sucesso garantido.

Receita de bacalhau com natas e batatas cozidas: Como Fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
1h 50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 18 marcados

Para o Bacalhau e Base:

Para o Molho Bechamel Especial:

Para a Finalização:

Essa é uma receita de investimento, tanto de tempo quanto de ingredientes. Mas cada centavo e minuto valem a pena. O bacalhau dessalgado de qualidade é fundamental, e o leite integral faz o molho ficar infinitamente mais rico.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 250g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 12.8g 26%
Proteínas 35.8g 72%
Gorduras Totais 24.3g 31%
   Saturadas 11.2g 56%
   Trans 0.3g -
Colesterol 95mg 32%
Sódio 1,850mg 80%
Potássio 980mg 21%
Cálcio 320mg 32%
Ferro 2.1mg 12%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Proteína: Excelente para recuperação muscular
  • Rico em Cálcio: Dos laticínios e bacalhau
  • Pescetariano: Ideal para esta dieta
  • Pode ser Gluten-Free: Substitua a farinha

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Bacalhau salgado aumenta significativamente
  • Gorduras saturadas – Natas, manteiga e queijo contribuem
  • Contém glúten (farinha de trigo), lactose e ovos
  • Insight: Rico em proteína completa e cálcio, mas cuidado com o sódio para hipertensos

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, vamos cuidar da batata e do bacalhau:

  1. Preaqueça o forno a 180°C. Enquanto isso, tempere os pedaços de batata com um fio de azeite e sal, espalhe numa assadeira e leve para assar. Elas vão ficar lá por uns 40 minutos, até ficarem macias e douradas. Mexa lá pela metade do tempo pra dourar por igual.
  2. Enquanto a batata assa, pegue uma panela grande. Coloque o leite, o alho, as folhas de louro e um pouco de sal. Leve ao fogo médio até começar a ferver.
  3. Quando o leite ferver, abaixe o fogo e coloque o bacalhau com a pele para cima. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, com a panela tampada. O bacalhau vai ficar perfeito, soltando lascas fácil. Retire o peixe com cuidado e reserve. Não jogue o leite! Passe por uma peneira e guarde esse líquido precioso.
  4. Deixe o bacalhau esfriar só o suficiente para você conseguir mexer. Aí, com as mãos mesmo, desfie em lascas, tirando qualquer espinho que aparecer. É um processo meio terapêutico, pra ser sincero.
  5. Agora pegue uma frigideira grande, coloque um bom fio de azeite e refogue as cebolas em fogo baixo. A ideia não é dourar, é deixá-las bem macias e translúcidas, quase derretendo. Isso leva tempo, então tenha paciência.
  6. Junte o bacalhau desfiado às cebolas, misture bem. Acrescente as batatas já assadas e tempere com pimenta-do-reino. Prove e veja se precisa de mais sal (dificilmente vai precisar). Misture tudo com carinho e reserve.

A água do bacalhau tem muito sabor, mas se ainda estiver muito salgada depois do cozimento, use metade do leite coado e complete com leite fresco pro molho.

Hora do molho bechamel que faz diferença:

  1. Numa panela média, derreta a manteiga em fogo médio. Adicione a farinha de trigo e mexa sem parar por uns 2 minutos, até formar uma pastinha clara. Isso é o roux, a base do molho.
  2. Agora, comece a adicionar o leite que você reservou, bem devagar, mexendo vigorosamente com um fouet ou colher de pau pra não formar gruminhos. Vai ficando mais líquido. Continue mexendo até o molho começar a engrossar e levantar fervura. Cozinhe por mais uns 2 minutinhos, mexendo sempre.
  3. Tempere o molho com a mostarda, uma raspada generosa de noz-moscada e sal, se achar necessário. Misture bem.
  4. Desligue o fogo. Agora vem o toque especial: misture a nata. Em seguida, em um copinho, bata a gema com o suco de limão. Adicione essa mistura ao molho, fora do fogo, mexendo rápido para incorporar. O molho vai ficar com um brilho e uma textura incrivelmente sedosa.

Montagem e forno final:

  1. Pegue um refratário grande e bonito. Transfira toda a mistura de bacalhau, batata e cebola, espalhando bem.
  2. Despeje o molho bechamel por cima, cobrindo tudo uniformemente. Finalize com uma camada generosa de queijo parmesão ralado e os raminhos de alecrim.
  3. Leve ao forno (ainda a 180°C) por uns 20 minutos, ou até o queijo derreter, dourar e o molho borbulhar nas bordas.

Deixe o prato descansar por uns 5 a 10 minutos depois de tirar do forno. Isso ajuda o molho a firmar um pouco e evita que você queime a língua, porque a tentação de comer na hora é grande.

É isso. Quando você tirar do forno e ver aquele gratinado dourado, o cheiro de queijo e alecrim tomando a cozinha, vai entender porque é uma receita de domingo. Serve uma mesa cheia, rende sobras maravilhosas e aquele silêncio no primeiro garfo é a maior recompensa. A Daiane sempre brinca que é o único prato que faz o Titan, nosso cachorro, parar de latir e ficar só olhando fixo pra mesa, esperando um milagre.

E aí, topa o desafio? Parece passo a passo, mas cada um é simples. Se fizer, volta aqui pra me contar como ficou o seu molho, se o limão fez sentido pra você. Adoro ouvir as experiências de vocês!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Essa receita rende bastante, né? Se sobrar (o que eu duvido), guarde na geladeira por até 3 dias em potes herméticos. Eu costumo congelar porções individuais - dura até 2 meses! Só esquenta no forno com um fio de azeite pra voltar ao esplendor. Atenção: o molho pode separar um pouco no congelamento, mas umas mexidas resolvem.

De olho nas calorias (mas sem neuras)

Porção generosa de 250g tem cerca de 485 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Quer reduzir? Troque o leite integral por desnatado, use menos queijo e nata light. Mas sério, é um prato pra ocasião especial - a Daiane sempre me lembra disso quando fico contando calorias de receita portuguesa!

Sem bacalhau? Sem problemas!

Se o bacalhau estiver caro ou você precisar de opção mais rápida:

  • Frango desfiado (cozido no caldo de legumes)
  • Palmito pupunha para versão vegetariana
  • Salmão fresco (mas cozinhe só 8 minutos no leite)

3 erros que quase estragaram meu bacalhau

1. Não dessalgar o bacalhau direito - Mergulhe em água gelada por 24h, trocando a água 3x. Já comi um "salgadinho" que parecia mar Morto.
2. Ferver o leite demais - Quando ele começar a subir, abaixe o fogo. Leite queimado estraga tudo.
3. Misturar as batatas com força - Elas devem ficar inteirinhas, não virar purê! Use espátula de silicone.

Hack que aprendi com vovó portuguesa

Coloque 1 batata crua descascada na água do dessalgue. Se ela ficar muito salgada rápido, significa que o bacalhau ainda precisa de mais tempo. Simples e genial!

Para todo mundo comer

Sem glúten: Troque a farinha por amido de milho (metade da quantidade)
Low carb: Substitua batatas por couve-flor cozida
Lactose free: Use leite e nata sem lactose, queijo vegano

O ponto crítico: o molho bechamel

Aqui que mora o perigo! Mexa sem parar quando adicionar o leite, e mantenha fogo médio-baixo. Se formar grumos, bata com mixer de mão rapidinho. E olha só: adicione o leite gradativamente, não tudo de uma vez - aprendi isso na marra depois de fazer um "bechamel pedregulho".

Quer surpreender? Faça assim:

Versão brasileira: Acrescente cubos de manga no final (combina incrivelmente!)
Para crianças: Faça camadas em potinhos individuais com batata-doce
Gourmet: Finalize com lascas de trufa negra (sim, já fiz e é divino)

O que servir junto?

• Vinho branco seco (Alvarinho é perfeito)
• Salada verde bem ácida pra cortar a gordura
• Pão italiano pra limpar o prato (crime deixar molho!)
• Azeitonas pretas como petisco durante o preparo

Elevando o nível

Use bacalhau do Porto (mais carnudo) e substitua 1/3 do leite por creme de leite fresco. Na finalização, salpique pão ralado com ervas por cima antes de gratinar - fica crocante que é uma beleza!

Tudo deu errado? Salve assim:

• Molho muito grosso? Adicione leite morno aos poucos
• Molho muito líquido? Dissolva 1 colher de maisena em água fria e misture
• Bacalhau salgado demais? Acrescente batatas cruas raladas - absorvem o sal

Modo econômico sem perder o sabor

Compre bacalhau em pedaços (sai mais barato que lombo), use requeijão cremoso no lugar de parte da nata, e queijo prato ralado na hora em vez de parmesão. Fica ótimo também!

De onde vem essa delícia?

Receita portuguesa clássica, criada pra aproveitar sobras de bacalhau cozido. Curiosidade: originalmente não levava batata! Ela foi adicionada no Brasil, onde o tubérculo era mais acessível. Falando nisso, você prefere com mais ou menos batata? Conta aqui nos comentários!

2 segredos que ninguém conta

1. O limão siciliano não é frescura - seu baixo pH impede que a gema coagule no molho quente
2. Deixar o bacalhau em temperatura ambiente antes de cozinhar evita que ele "encolha" demais

O que fazer enquanto assa?

Aproveite esses 20 minutos pra: lavar a louça (sim, eu sei), preparar a salada, ou - meu preferido - saborear um cálice daquele vinho que vai servir com o prato. A Daiane sempre brinca que é meu "salário emocional" pela cozinha!

Harmonização além do óbvio

Experimente servir com geleia de pimenta ou compota de laranja amarga - o doce contrastante fica incrível! E para beber, uma cerveja belga tipo Witbier também funciona surpreendentemente bem.

Sabia que...

O bacalhau era considerado "comida de pobre" em Portugal até o século XIX? A nobreza só passou a consumir quando perceberam que a salga conservava o peixe nas longas viagens marítimas. Hoje é um dos pratos mais sofisticados da culinária lusitana!

E aí, bora cozinhar?

Essa receita parece trabalhosa, mas acredite: vale cada minuto. Quando servir, veja os olhos das pessoas brilhando - é a melhor recompensa! Depois volta aqui pra me contar como ficou, quais adaptações você fez, ou até quais foram os perrengues. Todo mundo tem uma história com bacalhau, qual é a sua?

Um banquete lusitano: cardápio completo para acompanhar seu bacalhau com natas

Quem aí também fica perdido na hora de montar o menu completo? Aqui em casa, a Daiane sempre me cobra variedade, então criei essa seleção especial para inspirar seu almoço de domingo ou aquela reunião familiar.

Para começar com o pé direito

Donuts americanos recheados - Sim, salgado antes do doce! Essa versão mini como entrada vai surpreender, especialmente se rechear com queijos suaves.

Tarteletes de queijo - Crocantes e elegantes, perfeitos para quando a visita é mais chique (ou quando queremos fingir que somos).

Acompanhamentos que roubam a cena

Purê de abóbora que toda a família pede - Doce natural que combina perfeitamente com o salgado do prato principal. A Daiane adora fazer extra para congelar.

Sufle de couve-flor que vai surpreender você - Leve e aerado, ótima opção para quem quer algo diferente do tradicional.

Receita de Aspargos grelhados fácil - Aquele toque sofisticado que deixa o prato fotogênico (e saboroso, claro).

Arroz de natal (cliquei aqui) - Não só no Natal! Esse arroz frutado combina surpreendentemente bem com peixes.

Para terminar com chave de ouro

Pudim de pão velho - Nostalgia pura! Lembra a casa da vó e ainda aproveita aquele pão esquecido na cozinha.

Bolo de laranja com casca (modo de preparo no link) - Úmido e perfumado, ideal para acompanhar um café no final da refeição.

Pudim de geladeira tradicional - Prático e refrescante, salvador dos dias mais quentes em São Paulo.

Bebidas que fazem cada garfada valer a pena

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim- Nosso preferido em casa, simples e sofisticado.

Suco de maracujá natural- A acidez corta perfeitamente a riqueza do prato principal.

Chá gelado de pêssego- Para quem quer algo diferente, combina surpreendentemente bem.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nosso favorito (dica: envolve o purê de abóbora e o pudim de pão), mas adoraríamos saber suas experiências! Conta nos comentários se resistiu até a sobremesa ou se já atacou os donuts de entrada.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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