Se você curtiu o bacalhau tradicional, espera só até conhecer essas versões incríveis
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. À portuguesa como fazem lá na terra
Autor: Sabores de Portugal
Os portugueses realmente sabem o que fazem quando o assunto é bacalhau. Essa receita tradicional tem aquele jeito caseiro que lembra as tascas de Lisboa, com azeite de qualidade e ingredientes simples que se transformam em algo especial. Eu sempre brinco que é a receita mais honesta que existe, não esconde nada, só entrega sabor.
Uma coisa que aprendi: o segredo tá em dessalgar direito o bacalhau. Já errei feio uma vez com pressa e quase arruinei o prato todo. Agora começo pelo menos 24 horas antes, trocando a água umas 3 ou 4 vezes. Diferença absurda no resultado final.
3º. Cremoso que derrete na boca
Autor: Receitas Cremosas
Essa versão cremosa é daquelas que conquista até quem tem resistência com peixe. O creme envolve o bacalhau de um jeito que suaviza o sabor sem perder a personalidade. Eu gosto de usar nata fresca, mas já testei com creme de leite comum e fica bom também, só que menos autêntico.
Dica importante: não deixa ferver depois de adicionar o creme, senão talha. Eu mantenho em fogo bem baixinho só pra aquecer. E sempre finalizo com salsinha picada na hora, o contraste de cores fica lindo e o sabor agradece.
Se você é do time que adora comida bem temperada, essa aqui é pra você. A cebola e o pimentão refogados lentamente criam uma base de sabor que eleva o bacalhau pra outro nível. Eu sempre faço o dobro do refogado porque uso como acompanhamento para outros pratos durante a semana.
Um truque que descobri: refoga a cebola primeiro, só quando estiver bem douradinha você coloca o pimentão. Se jogar tudo junto, o pimentão solta água e a cebola não fica no ponto certo. Pequenos detalhes que fazem diferença enorme.
O brócolis realmente combina surpreendentemente bem com bacalhau. Ele absorve os sabores do peixe e do azeite, ficando com um gosto especial que até quem não é fã de vegetais acaba gostando. Eu gosto de deixar o brócolis al dente, com uma certa firmeza ainda.
Só toma cuidado para não cozinhar demais o brócolis antes de levar ao forno, senão vira papa. Umas 3 minutinhos na água fervente já são suficientes. Depois é só escorrer bem e misturar com os outros ingredientes.
Essa versão com purê de batata realmente lembra um escondidinho, mas mais sofisticado. O purê forma uma camada protetora que mantém o bacalhau úmido e suculento. Eu gosto de fazer o purê bem cremoso, com bastante manteiga e um pouco do leite do cozimento das batatas.
Para gratinar, misturo queijo parmesão com mussarella ralada na hora. Fica com aquela crosta dourada que todo mundo adora. É um daqueles pratos que parece complicado mas é bem simples de fazer.
Desfiar o bacalhau realmente é a solução perfeita para servir para crianças ou idosos. Elimina a preocupação com espinhos e ainda distribui melhor o sabor por todo o prato. Eu costumo desfiar ainda morno, fica mais fácil.
Uma vantagem que descobri: o bacalhau desfiado rende mais, porque você consegue espalhar melhor. E sobre os espinhos, realmente são grandes e fáceis de ver, mas sempre aparece algum menor que pode passar despercebido. Melhor prevenir, né?
O bacon realmente dá um toque especial ao bacalhau, com seu sabor defumado que combina incrivelmente bem. Mas é verdade que precisa de moderação, não é pra exagerar mesmo. Eu gosto de fritar bem o bacon primeiro e usar a gordura que solta para refogar as cebolas.
Dessa forma você aproveita todo o sabor sem precisar adicionar mais gordura. E o bacon fica crocante por cima, dando aquela textura diferente que quebra a suavidade do peixe.
Quem diria que broa de milho com bacalhau daria tão certo, né? A broa amarelinha dá uma crocância e um sabor levemente adocicado que contrasta perfeitamente com o salgado do peixe. É uma daquelas combinações que parece estranha no papel mas funciona na prática.
Eu gosto de esfarelar a broa não muito fina, para manter alguma textura. E sempre uso broa caseira quando possível, a industrializada tem um sabor diferente. Se não encontrar, pão amanhecido também funciona bem.
O leite de coco realmente suaviza o sabor do bacalhau de um jeito especial, tornando-o mais acessível para quem não está acostumado. E os benefícios que você mencionou são reais mesmo, é uma gordura mais saudável que ajuda na absorção dos nutrientes.
Uma dica: não usa leite de coco light, ele tem menos gordura e pode talhar com mais facilidade. O integral tem melhor textura e sabor. E sempre meço o sal depois de adicionar o leite de coco, porque ele pode mascarar um pouco o tempero.
Essa cebolada realmente é para quem não tem medo de sabor intenso. As cebolas caramelizadas lentamente criam um doce natural que combina incrivelmente bem com o bacalhau. E sobre o "bafinho", realmente escovar os dentes resolve, mas eu sempre deixo uns raminhos de hortelã ou salsa para mastigar depois.
O segredo tá em cozinhar as cebolas em fogo baixo por bastante tempo, não adianta ter pressa. Quando elas ficam transparentes e começam a derreter, é sinal que estão no ponto. Paciência é a chave aqui.
Inserir legumes no bacalhau realmente é uma estratégia inteligente para fazer as crianças comerem vegetais sem perceber. Os sabores se misturam de um jeito que até os pequenos mais resistentes acabam experimentando. Eu costumo picar bem fininho para disfarçar melhor.
Abobrinha, cenoura e ervilha funcionam especialmente bem. Cozinho até ficarem bem macios, quase desmanchando. E sempre sirvo com arroz branco, que é um "porto seguro" para as crianças mais seletivas.
Essa fusão portuguesa-francesa realmente eleva o bacalhau a outro patamar. O molho branco bem feito (ou bechamel, como preferir) envolve o peixe com uma cremosidade que lembra pratos de restaurante. E é mais simples do que parece, só não pode ter pressa.
Eu sempre cozinho a farinha no mínimo por 2 minutos antes de adicionar o leite, para tirar o sabor cru. E vou acrescentando o leite aos poucos, mexendo sempre para não empelotar. Com prática, fica perfeito toda vez.
As batatas ao murro realmente são uma tradição portuguesa linda, o nome vem do gesto de "bater" levemente nas batatas depois de cozidas para abrirem. Elas ficam com uma textura única, cremosa por dentro e com as bordas crocantes depois de assadas.
Use batatas de boa qualidade, preferencialmente as mais firmes. E não tenha medo de temperar bem com azeite, alho e alecrim antes de levar ao forno. O resultado é tão bom que as vezes faço só as batatas como acompanhamento para outros pratos.
A batata doce realmente é uma alternativa interessante para quem busca uma versão mais fit. Ela tem um índice glicêmico mais baixo que a batata inglesa e realmente é rica em nutrientes importantes. O sabor adocicado combina surpreendentemente bem com o bacalhau.
Eu gosto de assar as batatas doces em cubos com um fio de azeite antes de misturar com o peixe. Ficam com as bordas caramelizadas e o interior cremoso. E sim, é uma ótima opção para quem precisa repor ferro, principalmente as mulheres.
E aí, qual dessas versões mais te interessou? Eu tenho um carinho especial pela à portuguesa, mas a com broa de milho sempre surpreende meus convidados. Caso prepare alguma, volta aqui pra contar como foi, adoro saber das adaptações que cada um faz nas receitas!
Adicionar comentário