14 Receitas Pierogi Autêntico + Diversas Variações Desse Mesmo Cozido

Esse é um pastel cozido muito saboroso, típico da Polônia e Ucrânia.
14 Receitas Pierogi Autêntico + Diversas Variações Desse Mesmo Cozido
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Eu achava que fazer pierogi era coisa de restaurante especializado, até tentar pela primeira vez e descobrir que a massa é mais simples do que parece.

Minha experiência com culinária italiana (apesar dessa receita ser polonesa) me ensinou que massas caseiras seguem uma lógica parecida, independente da origem. A diferença aqui está na técnica de fechamento e no cozimento em água fervente. A primeira leva que fiz ficou com as bordas abertas, confesso.

O segredo está em não exagerar no recheio e pressionar bem as bordas com os dedos. Quando os pierogis sobem na panela, é um sinal visual que não tem erro. A combinação de batata com requeijão cria um creme que contrasta perfeitamente com a massa macia.

Essa receita de pierogi virou uma opção versátil aqui em casa, tanto para jantares especiais quanto para congelar e ter sempre à mão. Quer aprender o passo a passo? É mais acessível do que imagina.

Receita de pierogi tradicional de batata com molho: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 porções
Preparo
60 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Copo de 190ml

Ingredientes

0 de 14 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Para os molhos:

A lista parece grande, mas a maioria são temperos que você já tem em casa. Comprei as batatas e o requeijão no mercado da esquina mesmo, não precisa gastar muito pra fazer essa receita dar certo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 2 pierogis (aproximadamente 180g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 58.2g 19%
   Fibra Dietética 3.5g 14%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 11.8g 24%
Gorduras Totais 12.4g 16%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.3g -
Colesterol 45mg 15%
Sódio 480mg 21%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 3.2mg 18%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Versão com ricota não contém carne
  • Energético: Alto teor de carboidratos para energia
  • Com Fibras: Batata e farinha contribuem com fibras
  • Fonte de Ferro: Contribui para prevenção de anemia

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Alta gordura saturada – Atenção cardiovascular
  • Calorias moderadas – Controle porções em dietas
  • Insight: Versão com ricota reduz calorias; molho de nata é mais leve que bacon

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Coloque a farinha numa bacia grande. Adicione o ovo e a margarina, misturando bem com uma colher. Vai ficar meio esfarelado, normal.
  2. Vá colocando a água aos poucos, mexendo sempre. Quando a massa começar a formar uma liga e grudar menos na bacia, abandona a colher e mete a mão mesmo. Se precisar de mais água, vai colocando aos pouquinhos.
  3. Tenta fazer uma bola com a massa. Se ela ficar redinha por uns segundos sem desmanchar, tá no ponto. Pega ela e leva pra uma superfície enfarinhada. Sova bem até ficar lisinha e parar de grudar nos dedos. Demora uns 5 minutinhos, mas faz diferença.
  4. Coloca num saco plástico ou enrola em filme e deixa descansar. O ideal é de um dia pro outro na geladeira, mas se tiver com pressa, 45 minutos já ajuda.

Recheio:

  1. Pega uma bacia menor e amassa as batatas cozidas com o requeijão (ou ricota) usando um garfo. Fica bem cremoso, gosto desse jeito.
  2. Adiciona a salsinha e cebolinha picadas e mistura tudo. Prova pra ver se tá bom de sal, eu sempre esqueço na primeira vez.

Montagem:

  1. Tira a massa da geladeira e abre numa superfície enfarinhada. Usa um rolo de macarrão pra deixar bem fina, com uns 2-3 milímetros. Quanto mais fina, melhor fica depois.
  2. Usa uma caneca ou forma redonda pra cortar discos da massa. Coloca meia colher de recheio no centro de cada disco, cuidado pra não exagerar senão abre na hora de fechar.
  3. Dobra cada disco ao meio, em formato de meia lua, e pressiona bem as bordas com os dedos. Eu faço uma pressãozinha extra com o garfo pra garantir que não abre no cozimento.

Cozimento:

  1. Enche uma panela grande com água, deixa uns 3 dedos de espaço na borda. Leva ao fogo médio até ferver e adiciona uma pitada de sal e uma colher de óleo.
  2. Coloca os pierogis na água fervente, sem amontoar. Quando eles subirem pra superfície, deixa cozinhar por mais 2 minutinhos e tá pronto! Retira com uma escumadeira.

Molhos:

  1. Para o molho de nata: mistura a nata e cebolinha numa frigideira em fogo baixo até a nata derreter e ficar cremoso. Despeja sobre metade dos pierogis.
  2. Para o molho de bacon: frita o bacon picado na manteiga até ficar crocante. Joga sobre a outra metade dos pierogis. Os dois molhos ficam bons, difícil escolher qual é melhor.
  3. É isso, pode servir! A Daiane sempre come os de nata primeiro, diz que é mais leve. Eu prefiro os de bacon, claro.

Essa receita de pierogi virou coringa aqui em casa pra quando vem visita. Na primeira vez que arrisquei fazer, exagerei no recheio e metade abriu na panela, aprendi na prática que menos é mais. Agora sempre congelo uma parte crua, aí é só jogar na água fervente quando dá vontade.

E aí, topou o desafio de fazer massa caseira? Conta aqui nos comentários como ficou seu pierogi, se abriu algum na panela igual aconteceu comigo no começo. Quero saber qual molho você preferiu!

Quanto tempo dura essa delícia?

Pierogi é daqueles alimentos que até melhoram no dia seguinte! Na geladeira, dura até 3 dias. Se quiser congelar (cru ou cozido), pode ficar até 2 meses tranquilo. Dica: congele em porções individuais pra não virar um bloco de gelo. Já aconteceu comigo de querer só dois e ter que descongelar 15... a Daiane quase me mata!

Tá de dieta? Vamos às contas

Cada porção de 2 pierogis tem em média 385 calorias (valor calculado com base na tabela nutricional completa). A versão com molho de nata é um pouco mais leve, enquanto o bacon aumenta o valor energético. Para quem está controlando as calorias, a dica é moderar nas porções e preferir a versão com ricota no recheio!

Sem trigo? Sem lactose? Sem problemas!

• Farinha sem glúten: mistura pronta ou farinha de arroz + polvilho
• Margarina: use banha ou óleo de coco pra versão vegana
• Requeijão: tofu amassado com limão fica incrível
• Nata: iogurte natural coado ou leite de coco reduzido

Truque de mestre que ninguém te conta

Usa um garfo pra selar as bordas do pierogi em vez dos dedos. Fica mais firme e bonito! Outra: coloca uma colher de sopa de vinagre na água do cozimento - os pierogis não grudam e ficam mais elásticos.

Os 3 pecados capitais do pierogi

1. Massa muito grossa: vira um tijolo. Tem que ficar fina igual a orelha de bebê (sério, é essa a medida tradicional!)
2. Recheio muito molhado: escorre e abre na água. Se tiver líquido, coe ou acrescente farinha de rosca
3. Cozinhar muitos de uma vez: eles grudam e viram uma massa só. Faz em lotes pequenos!

O momento crítico: selar a massa

Esse é o passo que mais dá medo! Se a massa não fechar direito, vira um desastre na panela. Minha dica: umedece levemente as bordas com água antes de fechar. E não coloque muito recheio - meia colher é o ideal, mesmo que você tenha vontade de encher igual sanduíche de lanchonete.

Quer inovar? Essas combinações são bombas

• Doce: recheio de doce de leite com banana
• Fit: frango desfiado com cream cheese light
• Brasileiríssimo: carne seca com requeijão
• Gourmet: cogumelos shitake e gorgonzola

O que servir com isso?

• Bebida: cerveja gelada (clássico) ou kefir pra versão mais leve
• Acompanhamento: salada de repolho roxo com vinagrete
• Molho extra: creme de ervas (salsinha, cebolinha, iogurte e azeite)
• Pra chique: caviar de berinjela caseiro

Fazendo em dobro gastando menos

• Substitua a nata por creme de leite comum
• Use bacon em cubos em vez de fatias - rende mais
• Faça sua própria farinha: compre trigo em grão e moa no liquidificador (custa metade do preço!)
• Recheio pode levar batata-doce no lugar da batata inglesa

Modo restaurante 3 estrelas

Finaliza com flores comestíveis e redução de balsâmico. Ou... faça como eu quando quero impressionar: douro os pierogis na manteiga com alecrim depois de cozidos. Fica com cara de prato que custa R$80 no cardápio!

Socorro! Deu tudo errado

Massa quebradiça? Adicione 1 colher de óleo e um pouco de água quente. Recheio vazou? Transforme em "nhoque de pierogi" - amasse tudo, forme bolinhas e refogue na manteiga. Massa grudou? Vira lasanha - corte em tiras e intercale com recheio. Nada se perde!

Da Europa pra sua mesa

Pierogi é prato nacional na Polônia, mas tem versões em vários países do Leste Europeu. Curiosidade: no século 13, um santo polonês dizia que pierogi salvou a cidade da fome durante invasões tártaras. E olha que ele nem experimentou com bacon...

2 fatos que vão te surpreender

1. Existe um festival de pierogi na Polônia onde competem quem come mais em 8 minutos (o recorde é 121 unidades!)
2. Na Ucrânia, colocam uma moeda no recheio de um pierogi da ceia de Natal - quem achar terá sorte no ano novo

Harmonização secreta

O ácido da cebolinha corta a gordura do bacon, enquanto a batata equilibra o salgado. Por isso essa combinação é tão viciante! Pro paladar brasileiro, um toque de pimenta calabresa no recheio dá um upgrade sensacional.

Minhas maiores gafes

• Uma vez usei fermento na massa sem querer... virou pierogi inflável
• Exagerei no sal e só percebi depois de pronto. Solução? Mergulhei rapidamente em água sem sal e salvei!
• Esqueci de untar a superfície e a massa grudou tudo. Teve que virar "nhoque de pierogi" (que aliás ficou ótimo)

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar cru? Pode! Só coloque em single layer antes de levar ao freezer, depois pode juntar num saco.
Por que minha massa rasga? Provavelmente falta sovar ou descansar. Massa precisa de paciência!
Posso fritar em vez de cozinhar? Pode, mas aí vira "pierogi à Kiev" - fica crocante por fora e cremoso por dentro.

Sabia que...

O maior pierogi do mundo foi feito no Canadá em 2010 - media 6m de comprimento! E tem um restaurante em Nova York que serve apenas pierogis, com mais de 50 sabores diferentes. Quem topa abrir um assim no Brasil? Chama no @sabornamesaoficial pra gente fazer sociedade!

Pierogi com toque caseiro: um banquete que vai conquistar seu domingo

Quer montar um menu completo em torno desse clássico da culinária polonesa? Aqui vai uma seleção que equilibra sabores marcantes com texturas variadas - perfeito pra quando você quer impressionar ou simplesmente curtir uma refeição memorável.

Para começar com o pé direito

Nada como uma entrada leve que prepare o paladar sem roubar a cena do prato principal:

Salada de beterraba fácil e rápido - Doce, terroso e com aquele contraste de texturas que a Daiane adora nos nossos jantares.

Couve de Bruxelas assada - Crocante por fora, macia por dentro. Fica divina com um fio de mel.

Acompanhamentos que complementam sem competir

Farofa de cenoura (veja a receita no link) - Um clássico brasileiro que traz um contraste delicioso com a massa macia.

Lasanha de abobrinha rápido - Pra quem quer algo mais substancioso sem pesar. Essa versão light é nossa preferida.

Repolho roxo refogado - Tradição polonesa que não pode faltar! Dica: acrescente maçã pra um toque especial.

Doces finais que deixam saudade

Bolo de mel - Caseiro, úmido e com aquele sabor que lembra infância. Aqui em casa nunca dura 2 dias.

Panqueca de banana com aveia - Pra quando bate aquela vontade de algo doce mas sem exageros. Fica perfeita com canela.

Para refrescar

Suco de pera com gengibre- Basta bater no liquidificador com gelo. O picante do gengibre corta a gordura dos pierogis.

Chá de ervas gelado- Camomila com hortelã é nossa combinação preferida para digestão.

E ai, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou dizer qual pra não influenciar!), mas adoraríamos saber qual versão vocês fizeram. Conta nos comentários se resistiram até a sobremesa ou se já capotaram nos acompanhamentos!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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