Nhoque de Batata Doce Fit Low Carb (Fitness)

É a sua chance de comer uma bela massa sem precisar brigar com a balança, uma versão leve que reduz bastante as calorias!
Nhoque de Batata Doce Fit Low Carb (Fitness)
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Quem disse que comer bem na dieta tem que ser sem graça? Eu mesmo já caí nessa armadilha, até criar meu nhoque de batata doce fit que virou febre aqui em casa. A Daiane, que é bem sincera, confessou que preferia esse à versão tradicional, e olha que ela é durona pra elogiar coisa light.

Depois de testar umas cinco vezes, descobri que o segredo tá em duas coisas: bater a batata ainda bem quente e dosar a farinha com paciência de monge. Uma técnica que aprendi num workshop de culinária fitness é amassar com as mãos mesmo, sem medo de ficar grudento. Só cuidado pra não exagerar na farinha, senão vira pedra, falo por experiência própria, minha primeira leva parecia bolinha de gude.

O resultado é uma massa leve que até o Titan fica olhando com cara de pidão, mas sem chance porque tem que manter a forma. Essa receita de três ingredientes prova que simplicidade pode ser sofisticada. Bora testar e depois me conta nos comentários se conseguiu enganar alguém dizendo que é light?

Receita de Nhoque de Batata Doce: Saiba Como Fazer

Porções
3
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 3 marcados

Testa a batata com um garfo antes de começar. Se espetar sem dificuldade, ta no ponto certo. Batata dura não amassa direito e a massa fica com gruminhos.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Começa amassando bem as batatas-doces ainda quentes. Quanto mais lisinha ficar, melhor. Vai adicionando a farinha integral aos poucos, misturando bem a cada adição.
  2. Joga o ovo na mistura e mexe tudo de novo. Aqui a massa fica meio grudenta, é normal. Continua colocando farinha devagar até chegar no ponto que da pra moldar sem grudar nos dedos.
  3. Pega porções da massa e faz rolinhos compridos na bancada. Corta em pedacinhos quadradinhos, mais ou menos do mesmo tamanho. Espalha tudo numa assadeira pra dar uma secadinha, uns 10 minutos já ajuda.

Cozimento:

  1. Põe água numa panela e deixa ferver bem. Joga o nhoque e espera cozinhar. Quando subir pra superfície, ta no ponto. Tira com escumadeira e ta pronto pra servir.

Ideias de molho:

  1. Molho ao sugo é sempre uma boa, tradicional mesmo. Se quiser incrementar, joga um pouco de manjericão fresco por cima.
  2. Molho branco light fica ótimo também. Faço com leite desnatado e uma colher de maisena pra engrossar, fica cremoso sem muita caloria.
  3. Já experimentei com molho de tomate batizado com pimenta calabresa e ficou surpreendente. Ou então um simples azeite com alho frito e salsinha.

Se curtiu essa versão fit, da uma olhada no nhoque de batata à bolonhesa tradicional que também é bem gostoso.

Esse nhoque de batata doce virou meu queridinho nos dias de dieta. A textura fica diferente do tradicional, mas é bem gostoso. O segredo mesmo é não exagerar na farinha, senão fica com cara de pão.

Qual molho você costuma usar no nhoque? Tem alguma combinação diferente que descobriu? Conta aqui nos comentários, adoro testar variações novas!

Quer deixar seu nhoque imbatível? Dá uma olhada nessas dicas que vão transformar sua experiência na cozinha!

Quanto tempo dura e como guardar direito

Essa é a pergunta que mais recebo, então vou direto ao ponto. Na geladeira, o nhoque cozido dura até 2 dias, mas tem um truque: eu guardo numa vasilha de vidro com tampa e uma camada de papel toalha em cima, absorve a umidade e evita que fique melado.

Agora, se você é daqueles que gosta de adiantar como eu, pode congelar a massa crua. Aprendi isso depois de fazer uma quantidade absurda pra uma visita que cancelou em cima da hora. Espalho os nhoquinhos numa assadeira com farinha, levo ao freezer por 2 horas até ficarem durinhos, e depois transfiro pra um saquinho de congelar. Dura até 3 meses!

Importante: na hora de cozinhar o nhoque congelado, joga direto na água fervente sem descongelar. Sério, não pule essa etapa, senão vira uma pasta grudenta.

Os 3 erros que quase todo mundo comete (e como evitar)

Já errei tanto que até a Daiane riu de mim uma vez. O primeiro grande erro é usar batata fria. A massa simplesmente não liga direito. Tem que amassar a batata ainda quente, quase saindo fumaça, mas cuidado para não queimar os dedos, né?

O segundo erro é o exagero na farinha. A gente fica com medo da massa grudar e vai colocando farinha sem parar. Resultado? Nhoque de pedra. Vai colocando aos poucos até chegar no ponto que dá pra moldar sem grudar muito, mas ainda um pouquinho úmido.

Terceiro erro: cozinhar em pouca água. Os nhoques precisam de espaço para nadar, senão grudam uns nos outros e vira um mingau. Use uma panela grande com água bem salgada fervendo.

Versões para todo mundo, de low carb a sem glúten

Se você quer reduzir ainda mais os carboidratos, testa trocar a farinha integral por farinha de amêndoas. Fica uma textura diferente, mas ainda sim bem gostosa. Use cerca de ⅓ a menos porque a farinha de amêndoas é mais "seca".

Para versão sem glúten, a farinha de arroz funciona bem, mas precisa de um pouquinho mais de paciência na hora de ajustar o ponto. E se quiser veganizar, substitua o ovo por uma "semente de chia gelada", 1 colher de chia hidratada em 3 colheres de água.

Já fiz para uns amigos que seguem dieta low carb mais restrita e usei só a batata doce com queijo parmesão ralado fino para dar liga. Ficou surpreendentemente bom, mas tem que comer na hora porque esfria endurece.

Trocas inteligentes quando falta ingrediente

Acabou a farinha integral? Sem drama. Já usei farinha de aveia batida no liquidificador e ficou ótimo. A textura fica um pouquinho mais densa, mas ainda assim muito boa.

Se não tiver batata doce, a abóbora cabotiã cozida funciona maravilhosamente bem. Fica com sabor mais suave e cor laranjinha bonita. A abóbora moranga também serve, mas solta mais água, tem que escorrer bem antes de amassar.

Uma vez a Daiane trouxe um queijo cottage pra experimentar no lugar de parte da farinha. Ficou incrível! Usei ⅓ de cottage para ⅔ de farinha. A massa fica mais proteica e cremosa por dentro.

O ponto da massa: onde a mágica (ou o desastre) acontece

Esse é o momento que mais dá medo nos iniciantes, mas vou te contar um segredo: é mais fácil do que parece. A massa ideal é aquela que gruda levemente nos dedos, mas não fica totalmente colada.

Faço assim: vou adicionando farinha até conseguir fazer uma bolinha que mantém o formato, mas se apertar muito ainda gruda um pouco. Parece contraditório, mas é isso mesmo. Se a massa não gruda nada, já passou do ponto.

Outra dica valiosa: deixa a massa descansar 10 minutos depois de pronta, antes de modelar. A farinha hidrata melhor e você vai precisar de menos farinha no final.

5 variações malucas que valem a pena testar

Já enjoou do básico? Tenta adicionar 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado na massa, fica com sabor incrível e douradinho quando cozinha.

Para um toque diferente, mistura 1 colher de chá de curry em pó na massa. Fica com cor amarelinha e sabor que combina demais com molho de coco.

Minha variação favorita: nhoque de batata doce com espinafre. Bate o espinafre no liquidificador com o ovo antes de misturar. Fica verde lindo e mais nutritivo.

Já testei com aipim cozido junto com a batata doce, metade e metade. A textura fica mais elástica, parecida com o nhoque tradicional.

E a mais ousada: nhoque doce. Reduz a farinha pela metade e adiciona canela. Sirvo com iogurte grego e mel, a Daiane ama no café da manhã.

Não é só molho: combinações que elevam seu nhoque

Claro que o molho vermelho tradicional é sempre uma boa pedida, mas já experimentou com molho de cogumelos? Fica sofisticado e combina com o sabor terroso da batata doce.

Para dias quentes, gosto de servir o nhoque frio com pesto de manjericão e tomates cereja cortados ao meio. Vira uma salada diferente e refrescante.

Se quiser algo mais proteico, um frango grelhado desfiado por cima fica perfeito. Ou então ovos pochê, quando o yolk escorre sobre o nhoque... nossa, é outra dimensão!

E não esquece do clássico nhoque caseiro simples que sempre funciona quando você está com pressa.

Como impressionar visitas sem complicação

Depois que o nhoque estiver cozido, refoga rapidinho na manteiga com sálvia. Fica crocante por fora e cremoso por dentro, parece de restaurante chique.

Outro truque: finaliza com azeite trufado e lascas de parmesão. Usa um descascador de legumes para fazer as lascas fininhas de queijo.

Para servir, usa uma tigela funda e coloca o molho no fundo, depois o nhoque por cima e finaliza com as ervas. Parece bobo, mas a apresentação faz diferença.

Fazendo render sem gastar fortunas

Compra batata doce quando estiver em promoção, geralmente dura bem se guardar em lugar fresco e escuro. E não joga fora a casca! Lava bem, tempera com azeite e sal e leva ao forno até ficar crocante. Vira um chips delicioso.

Se sobrar nhoque cozido, no dia seguinte frita na airfryer com um fio de azeite. Fica crocante por fora e vira uma espécie de snack. Ou então refoga com ovos mexidos no café da manhã.

Usa a água do cozimento da batata para regar as plantas ou para fazer sopas. É cheia de nutrientes!

2 coisas que ninguém te conta sobre nhoque de batata doce

Primeiro: o nhoque de batata doce muda de sabor dependendo do tipo de batata que você usa. A batata doce rosa é mais úmida e doce, a branca é mais seca e menos doce. Já a roxa... nossa, essa fica linda e tem sabor mais intenso.

Segundo: a batata doce cozida no vapor em vez de na água fica com menos umidade, então você vai usar menos farinha. A massa fica mais pura e o sabor da batata aparece mais. Demora um pouquinho mais, mas vale a pena.

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer sem ovo? Pode sim! Já testei com 1 colher de sopa de linhaça moída hidratada em 3 colheres de água. Funciona, mas a massa fica um pouco mais frágil, tem que ter cuidado na hora de cozinhar.

Por que meu nhoque desmancha na água? Geralmente é falta de farinha ou massa muito úmida. Ou então você colocou na água antes de ferver completamente.

Posso assar em vez de cozinhar? Pode! Espalha numa assadeira untada, rega com azeite e vai a 200°C por uns 20 minutos, virando na metade. Fica com textura diferente, mais firme por fora.

Se curtiu essa versão fit, dá uma olhada no nhoque de batata à bolonhesa que também é bem gostoso.

De onde veio essa ideia de nhoque fitness?

O nhoque tradicional italiano é feito com batata e farinha branca, mas com a febre da batata doce no mundo fitness, alguém (não sei quem, mas devia ser um gênio) pensou em juntar o útil ao agradável.

A batata doce tem menor índice glicêmico que a batata inglesa e mais fibras, então faz sentido para quem está de dieta. Mas confesso: no começo eu era cético. Achava que não daria certo, até testar e me surpreender.

Hoje prefiro até ao tradicional, e olha que isso é quase uma heresia para um amante de massas como eu.

E aí, se arriscou na receita? Conte aqui nos comentários como ficou seu nhoque, que molho usou, se inventou alguma variação diferente. Adoro trocar ideias com vocês e sempre aprendo coisas novas com as experiências de quem testa as receitas!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Silvana
0 Silvana
Gostaria de receber receitas fits
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