Variações criativas de lasanha para você se aventurar
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Molho branco caseiro: a base que faz diferença
Autor: Receitas
O molho branco bem feito é meio caminho andado para uma lasanha memorável. Demorei um tempo até aprender que a manteiga não pode ficar muito quente quando você adiciona a farinha, senão fica aquele gosto de queimado leve que estraga tudo. A noz moscada que ele menciona é realmente essencial, mas eu uso bem pouquinho, só pra dar um toque.
Uma dica que ninguém conta: se o molho engrossar demais, não jogue fora. Adiciona um pouco mais de leite morno e mexe até voltar ao ponto. Já salvei várias panelas assim, principalmente quando fico distraído mexendo em outras coisas na cozinha.
3º. Requeijão para cremosidade extra
Autor: Delícias da Eleni
O requeijão realmente transforma a textura da lasanha, deixa tudo mais úmido e cremoso. Só tomo cuidado com a quantidade porque pode ficar enjoativo se exagerar. Prefiro espalhar camadas finas entre o molho bolonhesa em vez de fazer uma camada só de requeijão.
Aliás, você é do time que gosta da lasanha mais sequinha ou mais molhadinha? Eu vario conforme o dia, mas confesso que quando sobra do almoço e fica na geladeira, até prefiro que fique um pouco mais úmida porque a massa absorve bem os sabores.
Confesso que fiquei com um pé atrás quando vi lasanha no micro-ondas pela primeira vez, mas em dias corridos é uma salvação. O segredo é ir parando a cada minuto para mexer, senão cozinha desigualmente. Para a carne, funciona melhor se você já tiver ela pré-cozida e só for esquentar e finalizar o molho.
Não espere o mesmo resultado de uma lasanha de forno tradicional, mas para uma refeição rápida entre uma reunião e outra, quebra um galho. Já usei esse método quando cheguei em casa tarde e precisava de algo rápido, e até que surpreendeu.
Essa da frigideira é genial para quando você quer lasanha mas não precisa fazer um refratário inteiro. Usei uma frigideira antiaderente funda e deu certo, mas se for das rasas talvez precise reduzir ainda mais as camadas. A massa pré-cozida funciona melhor nesse caso porque cozinha mais rápido.
Uma vez tentei fazer direto na frigideira sem pré-cozinhar a massa e ficou crua por dentro, aprendi na prática que não dá para pular essa etapa. Mas para duas pessoas é perfeito, principalmente se não quiserem comer a mesma coisa por três dias seguidos.
O espinafre na lasanha é uma forma inteligente de adicionar vegetais sem mudar muito o sabor tradicional. Gosto de refogar rapidamente antes de colocar entre as camadas, só para murchar e tirar o excesso de água. Se colocar cru, solta muita água durante o cozimento e pode deixar a lasanha aguada.
O papel alumínio que ele menciona nos primeiros 20 minutos é importante mesmo, evita que o queijo queime antes da massa cozinhar completamente. Depois tiro para dourar por uns 5 minutinhos. Já esqueci o alumínio uma vez e o queijo não gratinou, ficou uma pena.
A ricota tem uma vantagem enorme sobre outros queijos: é mais leve e não fica oleosa quando derrete. A mistura com ovo que ele mostra no vídeo é importante para dar liga, senão pode desmanchar. Já experimentei sem ovo e não deu certo, ficou esfarelado.
Uma variação que faço às vezes é acrescentar um pouco de noz-moscada ralada na hora na mistura da ricota, dá um sabor mais complexo. E a salsinha realmente faz diferença, fresca de preferência.
Essa combinação é praticamente um patrimônio nacional, né? Cresci comendo lasanha assim e até hoje tem um lugar especial. O presunto eu prefiro em fatias finas em vez de cubos, espalha melhor pelo prato. E sobre o tempo de forno, 20 minutos pode ser pouco dependendo da sua massa, sempre faço o teste do garfo antes de servir.
Se for usar massa sem pré-cozimento, aumenta para uns 40 minutos com o refratário coberto. Já tirei lasanha crua do forno por não conferir antes, foi um desastre que poderia ter sido evitado com um garfinho de teste.
A berinjela como substituta da massa é uma das melhores invenções para quem quer reduzir carboidratos. O segredo está em cortar as fatias com cerca de 1cm de espessura e salgar antes para tirar o amargor e a água excessiva. Deixo descansando por 30 minutos no sal e depois enxáguo bem.
Para três pessoas realmente rende bem, especialmente se servir com uma salada junto. A textura fica diferente da massa tradicional, mas é gostoso do seu jeito. Demorei para me acostumar, agora prefiro até em alguns dias.
A abobrinha tem uma vantagem sobre a berinjela: é mais suave no sabor e algumas pessoas acham mais fácil de aceitar. Cortar no comprimento com a faca ou mandolin funciona melhor que em rodelas, fica mais parecido com as camadas de massa. E sobre a espessura, realmente não pode ser muito fina senão vira papa, nem muito grossa que não cozinha.
Assim como a berinjela, salgo antes para tirar o excesso de água. Se pular essa etapa, a lasanha fica com uma poça no fundo do refratário. Já cometi esse erro e tive que escorrer no meio do forno, uma trabalheira.
O palmito como substituto da massa foi uma surpresa positiva, tem uma firmeza que segura bem as camadas. Uso o palmito pupunha em fatias não muito finas, e escorro bem o líquido da conserva antes de montar. O molho bolonhesa mais leve que ele menciona eu faço com carne moída magra e mais legumes ralados, como cenoura e abobrinha.
Não espere o mesmo sabor de uma lasanha tradicional, mas como opção leve é bem interessante. A primeira vez que fiz, estranhei a acidez do palmito, mas agora gosto. Você já experimentou essa versão?
O molho branco vegano com leite de castanha é mais simples do que parece, só precisa deixar as castanhas de molho por algumas horas antes de bater. A manteiga de coco funciona, mas se não tiver, o azeite resolve também, só fica com sabor diferente. Para a "carne", uso lentilha ou proteína de soja texturizada.
O que mais gosto nessa versão é que mesmo quem não é vegano pode curtir, o sabor é interessante por si só. Já serviu para amigos que comem de tudo e aprovaram, nem perceberam a diferença no início.
A muçarela de búfala tem um sabor mais complexo que a tradicional e derrete de forma diferente, fica mais cremosa que fibrosa. Não exagero na quantidade porque o sabor é mais pronunciado, então algumas bolinhas entre as camadas já fazem efeito. E realmente, salpicar por cima na hora de assar é essencial para aquela casquinha dourada.
Para ocasiões especiais vale o investimento, mas confesso que no dia a dia uso a muçarela comum mesmo. A diferença de preço é significativa, então reservo para quando quero impressionar visitas.
Essa da massa de pastel foi a que mais me surpreendeu, fica crocante por fora e macia por dentro, uma textura completamente diferente. Usei a massa fresca comprada na feira em vez da congelada, acho que fica melhor. Só tomo cuidado para não encher muito o recheio senão fica difícil de cortar depois.
Não é uma lasanha no sentido tradicional, mas como prato inspirado na lasanha funciona muito bem. Servi uma vez em um jantar informal e foi o maior sucesso, todo mundo quis a receita depois.
As panquecas como substitutas da massa salvam quando você esquece de comprar as massas tradicionais, já me aconteceu algumas vezes. A massa da panqueca não pode ficar muito grossa, senão fica pesado. E deixo um pouco mais líquida que o normal para as panquecas ficarem fininhas.
Montar é mais trabalhoso porque tem que fazer as panquecas antes, mas o resultado é bem gostoso, fica tipo caneloni de panqueca. Uma vez a Daiane fez essa versão quando tínhamos visitas de última hora e ninguém percebeu que não era massa tradicional.
A combinação de boi e porco no ragú é tradicional na Itália e faz toda diferença, o porco dá uma suculência que só com boi não consegue. A canela que ele menciona parece estranha mas funciona, só não pode exagerar. Uso uma lasca pequena e tiro antes de montar a lasanha.
Essa versão leva mais tempo mas vale a pena para ocasiões especiais. O vinho no molho é opcional, mas se for usar, evita os muito adocicados. Já usei um vinho ruim uma vez e arruinou o molho todo, aprendi do jeito difícil.
Usar macarrão no lugar da massa para lasanha é daquelas ideias que parecem estranhas mas funcionam melhor do que deveriam. Prefiro os penne ou rigatoni porque seguram bem o molho, mas qualquer massa curta serve. Cozinho o macarrão um minuto a menos do que o indicado na embalagem porque vai ainda ao forno.
É uma ótima maneira de reaproveitar sobras de macarrão, já usei várias vezes. Monto tudo ainda quente e levo para gratinar por uns 15 minutos apenas. Não fica com a apresentação tradicional de lasanha, mas o sabor compensa.
E então, qual dessas vai para seu forno primeiro? Cada uma tem sua personalidade, né? Se fizer alguma, volta aqui para contar como foi, adoro saber das adaptações que vocês fazem nas receitas. E se tiver sua própria variação de lasanha, compartilha nos comentários também!
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