Arroz sobrando na geladeira? Não é desperdício, é ingrediente escondido.
Já fiz essa torta três vezes só porque esqueci de guardar o arroz direito. A primeira vez foi acidente. A segunda, tentativa de não jogar nada fora. A terceira? Fiquei olhando pro prato e pensei: isso aqui é melhor que muita coisa que compro fora.
Ao invés de ver o arroz como fim de linha, vejo ele como base. O segredo é bater bem no liquidificador, não só misturar, mas transformar. O leite e o óleo dão maciez, o presunto e o queijo fazem o contraste que você não espera, e o fermento? Ele não só faz crescer, ele faz você se esquecer que começou com sobra.
Eu não sou perfeito na cozinha. Mas sei que quando o cheiro de queijo derretido sai do forno, a casa muda. A Daiane chegou, provou em silêncio, e só falou: “faz de novo”.
Se você tem arroz, tem tempo, e um pouco de coragem, o passo a passo está logo abaixo. E se já fez alguma versão estranha com sobras? Me conta nos comentários.
Tudo que você tem na geladeira. O arroz é o que sobrou, o presunto é o que não acabou, o queijo é o que estava prestes a vencer. E mesmo assim, vira algo que ninguém espera. Já fiz com arroz integral uma vez. Ficou mais grosso, mas ainda assim, bom. Aí a Daiane falou: “não muda o jeito, só o nome”.
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Informação Nutricional
Porção: 150g (1/8 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
25.8g
9%
Fibra Dietética
0.8g
3%
Açúcares
3.2g
6%
Proteínas
12.5g
25%
Gorduras Totais
15.2g
28%
Saturadas
5.8g
26%
Trans
0g
0%
Colesterol
85mg
28%
Sódio
620mg
27%
Cálcio
280mg
22%
Ferro
1.2mg
7%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Contém Ovos e Laticínios: Não é vegetariana estrita
Contém Glúten: Farinha de trigo na composição
Fonte de Cálcio: Rico em laticínios
Boa Proteína: Combina ovos, queijos e presunto
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – Não adequado para celíacos
Contém lactose – Queijos e leite na receita
Sódio moderado – Presunto e queijos contribuem
Insight: Para versão mais leve, reduza queijos e use presunto sem nitritos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Coloque o arroz cozido, o leite, o óleo, os ovos e a pitada de sal no liquidificador. Bata por 2 minutos, até virar uma massa lisa, sem grumos. Não pare antes, o arroz precisa desmanchar direito.
Despeje em uma tigela grande. Adicione a farinha de trigo e o fermento em pó. Mexa com uma colher de pau, só até misturar. Não bata, não mexa demais. Se fizer isso, a torta vira pão.
Montagem:
Unte uma forma de bolo redonda ou quadrada com óleo e polvilhe um pouco de farinha. Não exagere. Só o suficiente pra não grudar.
Despeje metade da massa na forma, espalhando com uma espátula. Não precisa ser perfeito.
Sobre a massa, espalhe o presunto ralado, depois o queijo muçarela e por cima, o orégano. Se quiser, jogue um pouco mais de orégano. Não tem erro.
Cubra com o restante da massa, bem devagar, pra não misturar com os recheios.
Polvilhe generosamente o queijo parmesão por cima. Ele vai dourar e formar uma crosta que parece feita só pra você.
Assar e servir:
Leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 30 minutos. Não abra a porta antes disso. Se fizer, a torta desce.
Verifique com um palito: se sair limpo, está pronta. Se tiver massa grudada, deixe mais 5 minutos.
Retire e deixe descansar 10 minutos. Não corte quente. A massa ainda está se assentando.
Corte em quadrados e sirva morno. Não precisa de acompanhamento. Só um copo d’água, se quiser.
Fiz essa torta pela primeira vez porque o arroz estava grudado no fundo da panela. Pensei: “vou tentar”. Não esperava nada. Mas quando o cheiro saiu do forno, a Daiane apareceu na cozinha sem pedir. Só olhou, provou, e voltou pro sofá. Depois disse: “isso aqui é o que eu queria que você fizesse quando eu pedi pizza”.
Não é uma receita de luxo. É de sobra. Mas é de carinho. Se você tem arroz, tem um pouco de tempo, e não quer jogar nada fora, vale a pena. E se já fez alguma versão estranha, com ervilha, com milho, com frango desfiado, me conta. Eu quero saber qual foi a combinação mais louca que você inventou.
E se ainda não fez? Bora tentar. A geladeira tá te esperando.
Quanto tempo dura essa delícia?
Essa torta de arroz fica top por até 3 dias na geladeira, mas eu recomendo comer nos primeiros 2 dias porque o arroz resseca um pouco. Se quiser guardar por mais tempo, pode congelar por até 1 mês - só embrulhar bem em filme plástico e descongelar na geladeira antes de esquentar. Dica bônus: esquenta no forno com um fio de azeite por cima pra ficar crocante de novo!
Será que engorda?
Cada fatia generosa tem cerca de 285 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Não é exatamente light devido aos queijos e óleo, mas dá pra equilibrar com uma salada fresca do lado. Se tá de dieta, veja as dicas de ajustes na seção de alertas acima!
Tá sem ingrediente? Bora improvisar!
• Presunto pode virar peito de peru ou até frango desfiado • Muçarela? Qualquer queijo derretível serve - prato, provolone...
• Leite integral pode ser trocado por leite vegetal (mas a textura fica um pouco diferente) • Farinha de trigo rola substituir por farinha de arroz pra versão sem glúten
• Óleo vegetal pode ser azeite pra um sabor mais marcante
Os 3 pecados capitais da torta de arroz
1. Bater a massa demais no liquidificador - deixa a torta pesada. Só misture até homogeneizar. 2. Esquecer de untar E enfarinhar a forma - credo, já tive que raspar torta colada com colher... 3. Abrir o forno antes da hora - a torta murcha! Resista à tentação pelos primeiros 20 minutos.
Truque secreto da vovó
Adicione 1 colher de sopa de maisena junto com a farinha de trigo. Faz a torta ficar mais fofinha e segura melhor o recheio. Outra dica: se o arroz estiver muito seco, coloque 1/4 xícara a mais de leite na massa.
Versões para todo mundo
Sem glúten: Troque a farinha de trigo por farinha de arroz + 1/2 colher de goma xantana Low carb: Substitua o arroz por couve-flor processada bem sequinha Vegetariana: Tira o presunto e coloca espinafre refogado ou tomate seco Proteica: Adiciona 2 colheres de whey protein sabor neutro na massa
O que servir com essa belezinha?
• Molho de iogurte com ervas (fica show!) • Uma saladinha caprichada de rúcula com tomate cereja
• Para beber: suco verde ou até uma cervejinha bem gelada • Se for café da manhã: um café coado na hora e frutas frescas
Tá afim de inovar?
Tropical: Coloca cubinhos de abacaxi e pedaços de peito de peru Caipira: Milho verde e frango desfiado no recheio Italiana: Manjericão fresco e mussarela de búfala Apimentada: Pimenta calabresa na massa e recheio de calabresa
Sobrou? Transforma!
• Fatias podem virar sanduíche na chapinha (queijo derretido entre duas fatias, hmm) • Cubos viram croutons para sopa se torrar no forno
• Mistura com ovos batidos vira uma farofa diferente • Processa com um pouco de leite pra virar base de bolinho frito
A parte mais chatinha
Espalhar a massa na forma pode ser trabalhoso porque é grudenta. Dica: molhe uma colher ou as mãos com água fria que ajuda a espalhar sem ficar tudo colado. Outro truque: usa papel manteiga no fundo da forma, aí depois é só puxar!
Você sabia?
Essa receita surgiu como forma de reaproveitar arroz cozido que sobrou do almoço. E tem mais: o orégano não é só pra dar sabor - ele ajuda na digestão dos queijos gordurosos. Natureza sábia, né?
De onde veio essa ideia?
A torta de arroz tem cara de receita de vó porque é! Surgiu no interior de São Paulo nos anos 70, quando as cozinheiras precisavam criar pratos substanciosos com poucos ingredientes. Hoje é clássico em lanchonetes de bairro - quem nunca viu aquela torta gigante no balcão?
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar? Pode sim, mas sem o parmesão por cima (ele fica borrachudo) Arroz integral funciona? Funciona, mas a massa fica mais densa Dá pra fazer sem liquidificador? Dá! Amassa o arroz com garfo e mistura tudo na mão Por que minha torta ficou úmida embaixo? Forno fraco ou forma muito funda - próxima vez usa forma mais larga
Já errei pra caramba...
Uma vez coloquei fermento químico em vez de fermento em pó (sim, são diferentes!) e minha torta ficou com gosto amargo. Outra vez a Daiane (minha esposa) resolveu "inovar" colocando requeijão no recheio - virou uma sopa grudenta. Moral da história: as vezes o tradicional é melhor!
A massa ficou aguada? Junta mais farinha aos poucos até engrossar. Queimou embaixo mas tá crua em cima? Cobre com papel alumínio e baixa o fogo.
Colou tudo na forma? Corta ainda quente e serve como "torta desconstruída". Esqueceu o sal? Salpica por cima depois de assada e serve com molhos.
Modo econômico ativado
• Usa só um tipo de queijo (o mais barato que derreter) • Substitui o presunto por salsicha picada (juro que fica bom)
• Faz com arroz de ontem que tá na geladeira • Usa óleo de soja em vez de azeite
• Polvilha com farinha de rosca em vez de parmesão
• Adiciona trufas raladas na massa (sonho, né?) • Usa queijos finos como gorgonzola ou brie
• Finaliza com azeite trufado e flores comestíveis • Faz em forminhas individuais de cerâmica
• Serve com geleia de pimenta artesanal
Pra impressionar os amigos
Na Itália existe uma versão chamada "Torta di Riso", mas eles usam arroz arbóreo e açafrão. No Brasil, a receita ganhou queijo e personalidade própria! Outro fato: a torta de arroz fica ainda mais gostosa no dia seguinte porque os sabores se incorporam.
Continuando nossa farofa de delícias com arroz...
Se tem um ingrediente que nunca me decepciona na cozinha, é o arroz. Desde criança, lá em casa era aquela loucura: se faltasse, o almoço virava um caos. Mas o bom é que ele vai muito além do básico - e essa torta de arroz aí já provou que dá pra fazer mágica com o que sobrou na panela, né?
Falando nisso, você já experimentou fazer um arroz diferente? Não tô falando daquele branquinho de sempre (que também é ótimo), mas de versões como o marroquino, que parece uma festa de cores no prato, ou o paraense, que é pura cultura amazônica em cada garfada.
Ah, e não podia deixar de mencionar o clássico dos clássicos: tem guia mais completo que esse sobre todos os tipos de arroz? Desde como deixar ele soltinho até aquelas dicas que salvam quando a gente erra a mão na água... é o tipo de conteúdo que todo cozinheiro de final de semana (como eu) precisa ter na manga!
Completa a Torta de Arroz com Esses Acompanhamentos Perfeitos
Depois de preparar aquela torta de arroz que já está com cara de sucesso, que tal montar um menu completo? Aqui vão nossas sugestões favoritas para criar uma refeição que vai desde a entrada até a sobremesa, tudo combinando direitinho com o sabor suave e versátil da torta.
Para Deixar a Refeição Redonda
Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha: Um clássico que nunca falha, ainda mais quando o molho é bem temperado. Combina demais com a torta de arroz e deixa o prato mais substancial.
Risoto de legumes: Se você quer manter o tema dos carboidratos mas com um toque mais leve, um risoto de legumes é uma ótima pedida. A textura cremosa contrasta bem com a torta.
Frango grelhado com ervas: Simples, rápido e sempre saboroso. O frango grelhado é coringa para qualquer refeição e aqui não seria diferente.
Acompanhamentos que Fazem a Diferença
Salada de folhas verdes com limão siciliano: Fresca e crocante, essa salada dá um toque de leveza ao prato principal.
Legumes assados com alecrim: Cenoura, abobrinha e berinjela assadas ficam divinas e são fáceis de preparar.
Purê de batata-doce: Doce e salgado sempre funcionam, e esse purê é um luxo que a gente merece.
Para Finalizar com Charme
Brigadeiro de abacate fit: Doce, mas sem exageros. Esse brigadeiro diferente é uma surpresa agradável.
Bolacha de mel (nossa receita favorita): Crocante e levemente adocicada, perfeita para acompanhar um cafezinho.
Mousse de maracujá: A acidez do maracujá corta a gordura da refeição e refresca o paladar.
Vitamina de abacate (confira os ingredientes): Cremosa e nutritiva, essa vitamina é quase uma sobremesa líquida.
Chá gelado de pêssego: Doce e aromático, é refrescante sem competir com os sabores da refeição.
Água aromatizada com limão e hortelã: Simples, mas sempre bem-vinda para limpar o paladar entre uma garfada e outra.
E aí, curtiu nossas sugestões? Aqui em casa a gente adora testar combinações novas, e essa aqui é uma das nossas favoritas. Conta pra gente nos comentários se você experimentou alguma dessas ideias ou se tem outra combinação secreta que sempre funciona aí na sua casa!
Agora veja mais 12 opções maravilhosas para ampliar ainda mais as suas possibilidades!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Sem farinha
Autor: Me Chamem de Nanda Mel
Se você evita glúten, sabe que o problema não é a falta de sabor, é a textura. Muitas versões sem farinha viram massa de pão de queijo sem graça. Mas essa? Ela usa o arroz como base, e o liquidificador como alquimista. O que me surpreendeu foi o frango desfiado e os legumes refogados: eles dão corpo sem pesar. Não é só “sem glúten”, é “com personalidade”. E se você não tem frango, use cogumelos. Acho que o segredo é não deixar o recheio úmido demais, senão vira ensopado. Já tentei com espinafre e quase perdi a fé. Mas com abobrinha? Perfeito.
3º. De liquidificador
Autor: Jack Dicas e Receitas
Com certeza essa é a que eu costumo fazer quando chego em casa cansado e o arroz tá lá, esperando. Mas atenção: não bata o arroz como se fosse um purê. Bata só o suficiente pra quebrar os grãos, não pra virar pasta. O que faz a diferença? O óleo. Se você usar pouco, a torta fica seca. Se usar muito, vira fritura. Acho que 50ml é o ponto exato. E o fermento? Deve ser fresco. Já usei um que estava aberto desde o ano passado... e a torta não cresceu. Ficou tipo um bolo de arroz que desistiu da vida. Não faça isso. E se quiser uma versão ainda mais fácil, dá pra usar o mesmo liquidificador pra bater a massa e depois refogar o recheio na mesma panela. Menos louça. Sempre bom.
Frango com arroz parece óbvio, mas aqui não é só mistura, é transformação. O segredo? O frango tem que ser desfiado e temperado antes de entrar na massa. Se você colocar o frango cozido direto da panela, ele solta água e a torta vira um ensopado. E o queijo? Não use o ralado em saquinho. Use o tipo mussarela, cortado em cubinhos. Derrete de um jeito que o ralado industrial não faz. Fiz uma vez com frango grelhado e queijo parmesão... e aí sim, virou coisa de restaurante. Não foi acidente. Foi intenção.
Essa é a versão que eu chamo de “torta que não pede desculpas”. Legumes refogados no azeite, não cozidos. Isso é o que faz a diferença. Pimentão, cebola, ervilha, todos precisam de um pouco de cor e crocância. Se você cozinhar tudo junto, perde o contraste. E o segredo que ninguém conta? Use um pouco de caldo de legumes no refogado. Não é sal, é sabor. E se quiser, coloque um fio de azeite por cima depois de assada. Só um fio. É como se a torta respirasse. Já tentei com brócolis... e arrependi. Não é o tipo de legume que combina. Acho que o abobrinha é a melhor parceira.
Cremosa não é sinônimo de pesada. Aqui, a maionese é usada com moderação, e não como substituta de queijo. É o contraste. O frango desfiado, a maionese, o queijo... é como se cada camada tivesse uma função. Mas atenção: se você usar maionese light, a textura muda. Vira um pouco borrachenta. E se quiser algo ainda mais suave, troque por requeijão cremoso. Mas não use o tipo “fresco”, ele é muito aquoso. O que eu faço? Deixo a torta na geladeira por 20 minutos antes de cortar. Assim, ela não desmancha. Já tentei servir quente... e virou um desastre. Paciência é parte da receita.
Essa é a versão que eu faço quando o forno tá ocupado ou quando só quero comer uma fatia. Mas o segredo? A frigideira tem que ser antiaderente e bem quente. Se você colocar a massa e a frigideira não estiver quente o suficiente, ela gruda. E o queijo? Tem que ser o tipo que derrete rápido. Mozzarella, provolone, até o requeijão cremoso. Não use queijo prato. Ele não derrete, ele se dissolve. Fiz uma vez com queijo prato... e fiquei olhando pra torta como se fosse um mistério. Acho que o segredo é virar com uma espátula de silicone. E se quiser, pode fazer em dois lados. Fica tipo uma panqueca de arroz. Surpreendente.
Arroz integral não é só saudável, é mais interessante. Mas ele é mais duro. E se você bater direto no liquidificador, vira um grãozinho que não se integra. O truque? Cozinhe o arroz integral com um pouco mais de água e deixe repousar por 10 minutos antes de usar. Assim, ele amolece sem virar papinha. E o queijo? Use um tipo mais forte. O queijo parmesão ralado, por exemplo. Ele dá o contraste que o arroz integral precisa. Fiz uma vez com cenoura ralada e ficou com um cheiro de terra. Não foi ruim. Foi... diferente. Talvez tenha sido sorte. Mas acho que o segredo é não exagerar nos legumes. O arroz já tem personalidade. Não precisa de muito mais.
Sardinha com arroz? Parece coisa de avó. Mas funciona. O que ninguém conta é que a sardinha tem que estar bem escorrida. Se tiver óleo, a massa vira uma bagunça. E o tomate? Não pode ser fresco. Tem que ser em conserva. O ácido dele equilibra o salgado da sardinha. Azeitonas, cheiro-verde, cebola... tudo bem picado. Fiz uma vez com milho e ervilha... e achei que tinha virado uma sopa. Não. O segredo é não exagerar. A sardinha é o protagonista. O resto é só apoio. E se quiser, coloque um fio de limão por cima depois de assada. Só um fio. É como se o mar tivesse sussurrado.
Calabresa é o tipo de ingrediente que você pensa que vai dominar tudo. Mas aqui? Ela só complementa. O segredo? Corte em cubinhos e doure um pouco na frigideira antes de colocar na massa. Se você colocar crua, ela solta gordura e a torta vira uma fritura. E o queijo? Não use o tipo “fino”. Use o que derrete bem. E se quiser, jogue um pouquinho de orégano por cima antes de levar ao forno. Não é tradicional, mas dá um cheiro que faz a casa parecer mais antiga. Já tentei com calabresa picante... e quase não comi. Foi demais. Acho que o equilíbrio é tudo.
Vegana não é sinônimo de sem gosto. Aqui, o cuscuz substitui o ovo, e funciona. Mas não é só isso. O que faz essa versão brilhar é o palmito. Ele dá uma textura que o tofu não dá. E o milho? Não pode ser congelado. Tem que ser fresco, ou em lata, escorrido. Fiz uma vez com farinha de linhaça e água... e a massa não cresceu. Ficou tipo um bolo de arroz que desistiu. O segredo é o cuscuz. Ele é leve. E se quiser, use um pouco de leite vegetal. Acho que o coco dá mais sabor. Mas não exagere. O arroz já é forte. Não precisa de muito mais.
Essa é a escolha eu faço quando quero um lanche que não exige esforço. Mas o segredo? O presunto tem que ser de boa qualidade. Se for o tipo barato, ele é salgado demais e deixa um gosto metálico. E o queijo? Não use o ralado em saquinho. Use o tipo muçarela, cortado em tiras. Assim, ele derrete em fios. Fiz uma vez com presunto de pernil e queijo prato... e foi como comer um sanduíche que virou torta. Não foi ruim. Só não foi a mesma coisa. Acho que o equilíbrio está no ponto certo entre o salgado e o suave. E se quiser, passe um fio de azeite por cima depois de assada. Só um fio. É como se a comida tivesse sido feita com carinho.
Carne moída com arroz é como um abraço de infância. Mas aqui, ela não é só recheio, é parte da massa. O segredo? Refogue a carne com cebola e alho até secar. Se você deixar ela molhada, a torta não assa direito. E o queijo? Use o tipo que derrete rápido. E se quiser, adicione uma pitada de pimenta-do-reino. Não é óbvio, mas ela acorda o sabor. Fiz uma vez com carne moída de frango... e achei que tinha virado um risoto. Não foi ruim. Só não foi o que eu esperava. Acho que o segredo é não exagerar. A carne tem que ser o contraponto, não o protagonista. E se quiser, deixe a torta na geladeira por uma hora antes de cortar. Assim, ela não desmancha. Acho que o tempo é o verdadeiro tempero.
E aí, qual delas você vai preparar primeiro? A de frigideira, pra fazer só uma fatia? A vegana, pra surpreender alguém? Ou a de sardinha, pra lembrar daquele cheiro de infância? Se fizer, me conta aqui nos comentários, se deu certo, se deu errado, ou se o Titan apareceu na cozinha de novo. Porque, no fim, a torta não é sobre arroz. É sobre o que a gente faz com o que sobrou. E às vezes, o que sobra é mais valioso que o que sobrou.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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